UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS V SEMINÁRIO DE PESQUISA DE PROFESSORES E VI JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNUCSEH DIAS 19 A 21 DE OUTUBRO DE 2010 ECONOMIA AMBIENTAL Mayron Cesar Da Costa E Silva ADMINISTRADOR, FORMADO PELA UNIEVANGÉLICA; ALUNO DO 2ºANO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UEG-UNUCSEH Diego Horst Quijano Mateus Francisco Feitosa Danilo Vieira da Silva Souza Alunos do 2ºano de Ciências Econômicas da UEG-UnUCSEH Joana D’arc Bardella Castro Professora orientadora do Curso de Ciências Econômicas da UEG. Resumo O ser humano, de todas as espécies, possui maior facilidade em se adaptar, ou adaptar o seu habitat, pode ser encontrado no deserto mais causticante, no frio do continente antártico, nas profundezas da floresta amazônica, sob o oceano ou voando na atmosfera e além dela, para sua sobrevivência, o homem altera o ambiente natural, sem preocupações de conseqüências ambientais. Os primeiros indícios sobre a preocupação com o meio-ambiente, apareceram com os filósofos gregos, e também podem ser encontrados em documentos chineses e hindus, nos textos hebraicos, muçulmanos e cristãos mais antigos. No século XVIII, acontece uma grande transformação, a Revolução Científico-Tecnológica ou Revolução Industrial. Surgiu na Inglaterra, espalhou-se e dominou o cenário durante os séculos XIX e XX, provocando profundas alterações no meio ambiente, sem preocupação com o ecossistema. (DIAS, 2006) Somente em meados do séc. XX houve o inicio da preocupação com a degradação ambiental. A humanidade equipou-se de tecnologias suficientes para resolver alguns dos problemas ambientais, porém é clara a incapacidade das sociedades de se aproveitar desses recursos. buscando soluções, ocorreram as primeiras conferências ambientais. A taxa de desmatamento do cerrado é de 1,5% ou 3 milhões de ha/ano, as principais pressões sobre o cerrado são a expansão da fronteira agrícola, as queimadas e o crescimento não planejado das áreas urbanas. O cerrado perde cerca de 2,6 campos de futebol por minuto, essa taxa é dez vezes maior que a da Mata Atlântica. (MARGIT, 2004) http://www.unucseh.ueg.br/anais/index.htm (ISSN 2175-2605) 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS V SEMINÁRIO DE PESQUISA DE PROFESSORES E VI JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNUCSEH DIAS 19 A 21 DE OUTUBRO DE 2010 De 2002 a 2008, o índice de desmatamento foi de 6,3%, aumentando de 41,9% para 48,2% as áreas desmatadas. Nesse período, o bioma foi responsável pela emissão de 45 toneladas de carbono equivalente por hectare. (MAGELA, 2009) Entre os problemas provocados pelo desmatamento no Cerrado estão à degradação de rios importantes com o São Francisco e o Tocantins, e a destruição de hábitat que compromete a sobrevivência de milhares de espécies. Buscando soluções para a degradação ambiental De Mattos e Mattos (2005) conceituam que a econômica como ciência tem formulado várias análises do ponto de vista ecológico. Entre elas: economia de recursos naturais; economia ambiental; economia ecológica que se mostra a análise mais adequada ao desenvolvimento sustentável. As pessoas tem se conscientizado mais a respeito da preservação do meio ambiente e buscam aqueles que assim também pensam, pois empresas não vão querer perder seus espaços no mercado e farão o que for pra entrar nessa fatia de mercado, até preservar o meio ambiente. Já que grande parte dos consumidores atuais querem saber a procedência dos produtos que compram. Dessa forma surgem modelos de preservação ambiental, que estão relacionados ao desenvolvimento de atividades visando a promoção da sustentabilidade das ações humanas como: a condução, a direção e o controle pelo governo do uso dos recursos naturais, administrar o uso produtivo de um recurso renovável sem reduzir de forma significativa a produtividade e a qualidade ambiental, entre esses modelos estão, o modelo Administração da Qualidade Ambiental Total; o modelo Produção mais limpa desenvolvido pelo PNUMA e pela Organização das Nações Unidas; e o modelo de ecoeficiência. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS DIAS, R. Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2006. MATTOS, Katty Maria da Costa de; MATTOS, Arthur. Valoração Econômica do meio ambiente dentro do contexto do desenvolvimento sustentável. Revista Gestão Industrial. 2005. MAGELA, Geralda. O alerta que vem do cerrado, disponível em http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?21400/O-alerta-que-vem-do-cerrado, MARGIT, Andrea. Artigo: 2030: o ano final do Cerrado. 2004 disponível em http://ambientes.ambientebrasil.com.br/florestal/artigos/2030:_o_ano_final_do_cerrado.html http://www.unucseh.ueg.br/anais/index.htm (ISSN 2175-2605) 2