CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM
FÁBIO ROGÉRIO DA SILVA
JOSÉ MIGUEL MORENO RIBEIRO
LUIZ EDUARDO LEITE DA SILVA
LUIZ HENRIQUE DA SILVA CAMARGO
MÁRIS DE CÁSSIA RIBEIRO
ARTIGO GESTÃO AMBIENTAL.
LINS
SP
2007
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FÁBIO ROGÉRIO DA SILVA
JOSÉ MIGUEL MORENO RIBEIRO
LUIZ EDUARDO LEITE DA SILVA
LUIZ HENRIQUE DA SILVA CAMARGO
MÁRIS DE CÁSSIA RIBEIRO
ARTIGO CIENTÍFICO GESTÃO AMBIENTAL.
LINS
SP
2007
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RESUMO
Com a Globalização em alta, e o mercado cada vez mais competitivo as
organizações vêm buscando novos meios de se destacarem no mercado para
se diferenciarem uma das outras. Hoje muitas empresas estão adotando a
Gestão Ambiental como uma alternativa de competitividade e como fatores
positivos na conquista de valores e ideologia da sociedade e novos mercados.
Essa demanda crescente não deve se apenas por pressões impostas pelo
governo e a sociedade, mas sim por uma cadeia que abrangem, com um amplo
nível de setores de muita eficiência dentro das organizações e veremos que a
questão ambiental é abordada como uma questão de estratégia competitiva.
Palavra chave: Gestão Ambiental, Vantagens Competitivas.
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INTRODUÇÃO
O setor empresarial vem aos longos dos anos sofrendo fortes pressões.
Essas pressões começaram na década de 70, para Hoffmam 2000
Os
governos e ativistas sociais tem sido historicamente os mais preeminentes
elementos a dirigirem as praticas ambientais corporativas com o governo que
deu inicio a performance ambiental das empresas, o ambientalismo era
enxergado como restrições regula tórias imposta pelo governo. Na mesma
década ouve um movimento que foi a primeira conferencia mundial sobre o
meio ambiente que aconteceu em Estocolmo, na Suécia, onde foram
abordados os problemas ecológicos e os impactos ambientais e industriais. Já
na década de 80, surgiram os primeiros grupos ativistas ambientais que
começaram a exigir das empresas uma política ambiental mais ampla e
conservadora do ambiente. Nestes dois períodos, as mudanças de praticas
ambientais foram uma resposta da empresa a sanções legais (penalidade civil)
quanto a sociais (pressões negativas).
Na década de 90, as empresa maiores começaram a visualizar os gastos
com proteção ambiental não mais como um custo mais sim, como
investimentos, consequentemente uma vantagem competitiva. A proteção
ambiental e competitividade econômica têm-se tornadas entrelaçadas como foi
dirigido anteriormente as pressões que estavam fora do mundo dos negócios, é
agora
direcionada
por
interesses que
existem
dentro
do
ambientes
econômicos, político, social e mercadológica das empresas. Desta forma, alem
de pressões regula tórias e sociais atualmente essas podem ser imposta por
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compradores, acionista, bancos e investidores. Isso faz com que as questões
ambientais sejam vista como estratégias competitivas agrupando marketing,
finanças, relações humanas, eficiência operacional e desenvolvimento do
produto.
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1 GESTÃO AMBIENTAL
A proteção ao meio ambiente no mundo é de responsabilidade de todos, e
para isso foram criados projetados sistemas de gestão ambiental os primeiros
surgiram a partir da década de 80, para estabelecer o compromisso de garantir
o equilíbrio entre os impactos gerados pelas atividades humanas consideradas
no planejamento do desenvolvimento estratégico, e industrialização e a
capacidade de suporte da natureza. O mais famoso deles é o ISO 14001, mas
já ouve outros sistemas que também que deram sua parcela de contribuição
para o desenvolvimento dos sistemas como:
1.1 Programa de Atuação Responsável
Um programa de atuação responsável que segundo Culley (1998), é
considerado o primeiro modelo de gestão ambiental formal. Surgiu no Canadá
em 1984, através de uma iniciativa das indústrias químicas.
1.2 STEP
O programa STEP tem como principal objetivo de guiar as indústrias no
seu desempenho ambiental e foi criado em 1990.
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1.3 BS 7750
O BS 7750 é uma norma Britânica que entrou e vigor em 1994, ele é
tratado como um marco importante para gestão ambiental, pois é uma forte
referência para quase todos os sistema existentes, principalmente para o ISO
14001.
Esta
norma
exige
atendimento
às
exigências
legais
locais
e
comprometimento com a melhoria continua da gestão ambiental para garantir
um mecanismo para garantir que os efeitos de sua atividade, produtos ou
serviços estejam em conformidade com sua política ambiental.
1.4 ISO (International Standardization Organization) 14000
A principal norma de gestão ambiental da atualidade, a mais difundido no
mundo está representado pela série de normas internacionais ISO 14000,
elaboradas pelo comitê técnico TC207 da International Standardization
Organization na década de 90.
Para a implantação de um sistema de gestão ambiental (SGA), o
ISO14001 exige o comprimento de 17 requisitos normativos que devem ser
estruturados de forma a se estabelecer um sistema de melhoria continua. Os
17 requisitos são divididos em 5 grupos ou etapas de implementação: a política
ambiental; o planejamento; implementação e operação; a verificação e ação
corretiva; e analise crítica.Para a definição dos 17 requisitos o ISSO 14001 teve
uma forte colaboração dos sistemas e modelos citados anteriormente.
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2. NEGÓCIO E MEIO AMBIENTE
Hoje já está mais que provado que vale a pena as organizações
investirem no meio ambiente. As vantagens de custo podem resultar na
habilidade de uma empresa em introducir com gastos menores do que a média
do setor em que ela opera, com isso a empresa buscaria e aumentaria suas
vantagens competitivas e promoveria melhores práticas ambientais da
empresa. Como por exemplo obter certificado ISO 14001 podendo assim uma
empresa se diferenciar de seus concorrentes.
Há básicamente três razões para que as empresas tenham buscado
melhorar
sua
performance
ambiental:
primeiro
o
regime
regulatorio
internacional está mudando em direção as exigencias crescentes em relação a
proteção ambiental; segundo, o mercado está mudando (tanto de fatores
quanto de produtos); terceiro, o conhecimento está mudando, com crescentes
descobertas e publicidade sobre as causas e consequências dos danos
ambientais. Assim a gestão ambiental empresarial é atualmente condicionada
pela pressão de acionistas, investidores e bancos para que as empresas
reduzam o risco ambiental, pela pressão de consumidores e pela propria
concôrrencia.
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3. COMO TRANSMITIR ESSAS INFORMAÇÕES À SOCIEDADE.
O uso de relatórios ou balanços periódicos, para apresentar aos
acionistas clientes e investidotes, informações relativas ao desempenho
financeiros das empresas, ja é uma prática institucionalizada no meio
empresarial. Muitas empresas publicam atualmente e remetem os referidos
balanços para as partes interesadas ou tornam públicas as informações em
jornais de grande circulação.
No entanto o aumento da proporção dos problemas ambientais nos níveis
local, regional e global e a incapacidade das estruturas governamentais de,
sozinhas, encontrarem soluções para esses problemas, tem levado ao
aumento de pressões por parte de diversos segmentos da sociedade, incluindo
as entidades ambientalistas e os consumidores, dentre outros para que as
empresas assumam papeis cada vez mais pro ativos na proteção ambiental e
exerção a sua responsabilidade.
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4. SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA A GESTÃO
AMBIENTAL
As partes integrantes do sistema de informação são: subsistemas
institucional, social, organizacional, de gestão, de informação e físico,
apoiando-se nos modelos de gestão, decisão, mensuração e informação.
Ferreira (2003) sugere sua conceituação como:
a) Subsistema Institucional: são definidas as crenças e os valores da
organização. É imprescindível que a empresa creia na preservação do meio
ambiente e no desenvolvimento sustentável, mantendo a lucratividade. As
ações da empresa são subordinadas a esses valores;
b) Subsistema Social: significa que a noção de valor dos profissionais da
empresa e sua conscientização dos problemas ambientais é um fator de
influência na medida do alcance do desenvolvimento sustentável pela empresa;
c) Subsistema Organizacional: refere-se à estrutura da organização em
sua operação e divisão de responsabilidade. Na preservação do meio
ambiente, a responsabilidade pode estar centralizada em um único
departamento ou dividida para todos os departamentos da empresa;
d) Subsistema de Gestão: neste subsistema está o processo decisório da
empresa para alcançar seus objetivos. Gerir o meio ambiente significa incluí-lo
no planejamento estratégico da empresa, sendo um dos instrumentos
principais;
e) Subsistema de Informação: é a geração de informações para execução
das atividades operacionais, tornando-se um apoio para a gestão ambiental,
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como processos responsáveis pela geração de poluição, investimentos em
prevenção e recuperação, desastres possíveis e realizados, entre outros;
f) Subsistema Físico: consiste no conjunto de elementos físicooperacionais da empresa, precisando identificar de que modo o processo
operacional está causando impacto no meio ambiente.
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CONCLUSÃO
Existem várias estratégias de gestão ambiental que tem como objetivo
gerar vantagens competitivas no mercado. Essas vantagens tornam-se
fundamentais para o desenvolvimento sustentável e são introducidas na
perspectivas de competitividade. Competição é um fator fundamental para a
inovação pois estimula a empresa a inovar com o que é valorizado no mercado.
Outro conceito de vantagens competitivas que foi projetado para o meio
ambiente é o ECODESIGN. Esses sistemas respeitam os objetivos ambientais
de todos os seus ciclos de vida, de um produto ou processo tornando-os
ecoeficientes.
Que são conceitos que levam a produtividade e lucratividade,
pois eliminando os residuos e usando os recursos de forma mais coerente a
empresa ecoeficiente torna-se mais competitiva e pode aumentar a sua
participação no mercado por conta de padrões e desempenho ambiental, sem
comprometer os custos e a qualidade do produto.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA J. R.; CAVALCANTE, Y.; MELLO C. S. Gestão ambiental:
planejamento, avaliação, implantação, operação. Rio de Janeiro. Thex Ltda.,
2000.
Gestão Ambiental e Competitividade na Empresa, 30 ed.vol. 8 2002.
<www.universoambiental.com.br> acesso em 12 set. 2007
<www.artigocientifico.com.br> acesso em 10 set. 2007
Artigo Gestão Ambiental do Prof. André Ricardo Ponce dos Santos
(UNISALESIANO)
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METODOLOGIA
Este artigo científico foi realizado e desenvolvido a partir de livros, artigos
de vários autores e pela pesquisa em internet, a partir de várias reuniões do
grupo analisamos vários autores e diferentes artigo para chegarmos a uma
conclusão final.
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