ESTRUTURAS DA
POPULAÇÃO
BRASILEIRA
ETÁRIA, SEXUAL E ATIVA
ESTRUTURA
ETÁRIA E SEXUAL
Países
desenvolvidos
 Base estreita
 Ápice largo
 Predomínio de
adultos
Países
subdesenvolvidos
 Base larga
 Ápice estreito
 Predomínio de
jovens
BRASIL: Fase de transição

Estreitamento da base
- diminuição % de jovens

Alargamento do ápice
- significativo aumento % de velhos

Grande alargamento intermediário
- expressivo aumento de % de adultos
RESULTAM NO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO
Jovens 0 a 14 anos
0 a 19 anos
Adultos 15 a 64 anos
20 a 59 anos
Idosos mais de 65 anos
60 anos
ATUALMENTE
APROXIMADAMENTE
190.876 milhões de
habitantes
0 a 19 anos 40%
20 a 59 anos 51%
mais de 60 anos 9%
IMPLICAÇÕES

Grande número de jovens:
fortes investimentos em educação
concorrência no mercado de trabalho

Maioria adulta:
investimentos para geração de empregos

Idosos em crescimento:
sobrecarga no sistema previdenciário
Projeções de idade por sexo
ESTRUTURA
ATIVA
População em Idade Ativa (PIA):
é
uma classificação etária que
compreende o conjunto de todas as
pessoas teoricamente aptas a exercer
uma atividade econômica. No Brasil, a
PIA é composta por toda população
com 10 ou mais anos de idade e
subdivide-se em População
Economicamente Ativa e a População
não Economicamente Ativa.
PEA – População Economicamente Ativa
População que trabalha ou procura
trabalho com mais de 16 anos

Compreende o potencial de mão-de-obra com que
pode contar o setor produtivo, isto é, a população
ocupada e a população desocupada.
População Ocupada - aquelas pessoas que, num
determinado período de referência, trabalharam ou
tinham trabalho mas não trabalharam (por exemplo,
pessoas em férias).
População Desocupada - aquelas pessoas que não
tinham trabalho, num determinado período de
referência, mas estavam dispostas a trabalhar, e
que, para isso, tomaram alguma providência efetiva
(consultando pessoas, jornais, etc.).
População não Economicamente Ativa (PNEA)
ou População Economicamente Inativa (PEI):
Crianças, idosos, inválidos, estudantes,donas-decasa e desalentados.

são as pessoas não classificadas como ocupadas
ou desocupadas, ou seja, pessoas incapacitadas
para o trabalho ou que desistiram de buscar trabalho
ou não querem mesmo trabalhar. Inclui os
incapacitados, os estudantes e as pessoas que
cuidam de afazeres domésticos. Inclui também os
"desalentados" - pessoas em idade ativa que já não
buscam trabalho, uma vez que já o fizeram e não
obtiveram sucesso. O IBGE considera desalentado
aquele que está desempregado e há mais de um mês
não busca emprego.
PEA


Em torno de 48,5% da população,
aproximadamente 52% de homens e 48% de
mulheres.
Em crescimento devido ao envelhecimento
da população e a maior participação das
mulheres no mercado de trabalho.
 A democratização da sociedade e as crises
econômicas foram fundamentais para a
maior participação das mulheres.
 Apesar dos avanços ainda há muita
discriminação contra mulheres, negros e
outros no mercado de trabalho.
IBGE - Desemprego
O
IBGE utiliza o critério de desemprego
aberto, no qual somente as pessoas
que no período de referência estavam
disponíveis para trabalhar e realmente
procuraram trabalho são consideradas
desempregadas.
DIEESE: Departamento Intersindical de
Estatísticas e Estudos Socioeconômicos

População Economicamente Ativa- PEA Corresponde à parcela da População em Idade
Ativa (PIA) que está ocupada ou
desempregada.
Principais Conceitos da Pesquisa de Emprego e
Desemprego (PED)

a definição de desemprego não se baseia
exclusivamente na combinação simultânea dos três
critérios - ausência de trabalho, procura e
disponibilidade para trabalhar:
Taxa de Desemprego


Indica a proporção da
PEA que se encontra na
situação de desemprego
total (aberto mais
oculto). A taxa de
desemprego específica
de determinado
segmento populacional
(homens, chefes de
família, etc.) é a
proporção da PEA desse
segmento que se
encontra na situação de
desemprego.
Taxa de Desemprego =
N° de desempregados
_______________________ x 100
PEA

desemprego aberto: pessoas
que procuraram trabalho de
maneira efetiva nos 30 dias
anteriores ao da entrevista e
não exerceram nenhum
trabalho nos sete últimos dias;

desemprego oculto pelo
trabalho precário: pessoas que
realizam trabalhos precários algum trabalho remunerado
ocasional de trabalho nãoremunerado em ajuda a
negócios de parentes e que
procuraram auto-ocupação - ou
pessoas que realizam mudar de
trabalho nos 30 dias anteriores
ao da entrevista ou que, não
tendo procurado neste período,
o fizeram sem êxito até 12
meses atrás;
POPULAÇÃO ATIVA E
SETORES DA ECONOMIA
Primário
relacionado às atividades
do campo, como
agricultura, pecuária e
extrativismo;
Secundário
compreende as
atividades da Indústria
e a construção civil;
Terciário
referente à prestação de
serviços, como comércio,
bancos, educação, etc.
quaternário
A partir do avanço tecnocientífico, é
possível notar a presença de um novo
setor além desses três: é o setor
quaternário, que engloba as atividades
da tecnologia de ponta da pesquisa de
alto nível, robótica, etc. Isso ocorre
principalmente em países
desenvolvidos.
Terceiro setor
Engloba atividades do
quaternário, ONGs,
filantropia, etc, que estão
inseridas no terciário
SETORES
DA
ECONMIA
PRIMÁRIO
SECUNDÁRIO
TERCIÁRIO
17,4%
15,1%
67,6%
Dados:2008
A partir dos anos de 1940:
A
industrialização acompanhada da
modernização do campo (sobretudo
pós 1950), resulta na expressiva queda
da PEA do setor primário, aumento do
secundário e grande crescimento do
terciário.
 O setor terciário grande não significa
necessariamente desenvolvimento,
pois pode estar hipertrofiado,como é o
caso do Brasil.
HIPERTROFIA OU PARASITISMO
A
baixa modernização do meio
rural leva à concentração da PEA
no setor primário dos países
subdesenvolvidos. Alguns países
periféricos enfrentam a chamada
hipertrofia do setor terciário, em
virtude da proliferação do
subemprego como meio de
sustento da classe marginalizada.
Trabalho informal
 Pessoas
que trabalham em
emprego sem carteira assinada,
num pequeno negócio por conta
própria ou vivem de bicos.
Ex: camelôs, diaristas, perueiros, etc.
 Algo
em torno da metade dos
trabalhadores brasileiros vivem na
informalidade.