VII Reunião Científica sobre Trabalho Escravo Contemporâneo e Questões Correlatas 12 a 14 de novembro de 2014 Campus Monte Alegre da PUC-SP Rua Ministro Godoy, 969 - Auditório 239 Começou, na manhã de 12/11/14, a VII Reunião Científica Trabalho Escravo e Questões Correlatas. O evento foi realizado pelo GPTEC/UFRJ e pela ONG Repórter Brasil e PUC – SP, em São Paulo. Na mesa de abertura, ao centro, Leonardo Sakamoto, a sua esquerda Ricardo Rezende Figueira e a sua direita, Luís Antônio Camargo de Melo. Luís Antônio Camargo de Melo, procurador geral do Trabalho, agradece o convite para abrir o evento, saúda os presentes e deseja que a discussão seja muito profícua. Ao seu lado, Leonardo Sakamoto da ONG Repórter Brasil Bloco I – Definição e Conceito. Na mesa mediada pelo professor e coordenador do GPTEC, Ricardo Rezende Figueira, do seu lado direito estão Caio Humberto Ferreira Dória de Souza e Pilar Guadalupe da Universidad Pablo de Olavid de Sevilla. Do seu lado esquerdo, a psicóloga Jacqueline Gomes de Jesus, Flavia Moura e Fagno da Silva Soares. A professora Pilar Guadalupe da Universidad Pablo de Olavid de Sevilla apresentou um estudo sobre o trabalho doméstico que deriva em trabalho escravo no contexto das sociedades Ibero americanas. Estudo produzido com o professor David Rubio Sanchez. Caio Humberto Ferreira Dória de Souza, mestrando em DH, pela Universidade Tiradentes, falou sobre Escravidão e Órgãos Humanos. O trabalho foi realizado em conjunto com Waldimeiry Corrêa da Silva, professora doutora de direito e relações internacionais da Universidad Loyola Andalucia, Espanha. Fagno da Silva Soares, doutorando em Geografia, pela USP, apresentou o tema: Escravizados do Carvão. Flávia Moura, mestre em ciências sociais pela UFMA e doutoranda em comunicação pela PUCRS, falou sobre Representação do Trabalho Escravo: Uma Proposta de Estudo de Recepção junto a Trabalhadores Rurais Maranhenses. Jaqueline Gomes de Jesus, psicóloga da UnB, apresentou com a comunicação: Ser Cidadão ou Escravo: Repercussões Psicossociais da Cidadania Bloco II - Estudos jurídicos e legais. Na mesa mediada pela pesquisadora Edna Galvão, do GPTEC/UFRJ, apresentaram trabalhos, da esquerda para a direita: José Claudio Monteiro de Brito Filho; Mariana Armond Dias Paes; Rayana Wara Campos de Arruda e Marina Dorileo Barros. José Claudio Monteiro de Brito Filho, professor da Universidade da Amazônia e do Programa de Pósgraduação da Universidade do Pará, apresentou o estudo: A nova redação do artigo 243 da Constituição da República e o combate ao trabalho escravo. Mariana Armond Dias Paes, Mestre em Direito pela USP, falou sobre o crime de redução à condição análoga à de escravo em dados: análise dos acórdãos do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Rayana Wara Campos de Arruda, pós-graduanda em Direito pela PUC-MG falou sobre a evolução do conceito de trabalho escravo na legislação brasileira: uma análise sob a perspectiva trabalhista e penal. Marina Dorileo Barros, mestranda em Direito na UFMT, apresentou o texto: Em busca do trabalho decente: ampliação da proteção da dignidade humana em confronto com os direitos mínimos do trabalhador. Bloco III – Análise de atores públicos e Bloco IV – Análise da atuação da sociedade civil Gilca Garcia de Oliveira, professora-doutora de economia aplicada na UFBA apresentou o texto: Gato, turmeiro, preposto – uma discussão do perfil e papel destes sujeitos no interior da Bahia. Após a sua fala houve o encerramento do primeiro dia do evento. Início do segundo dia do evento: Adonia Antunes Prado, professora-doutora da UFRJ e pesquisadora do GPTEC/UFRJ apresentou: Educar para combater e prevenir = educar para resistir. Da pedagogia da libertação ao pensamento decolonial. A mediação da mesa foi do Procurador do Trabalho Dr. Alpiniano do Prado Lopes. Bloco V – Terceirização. Mesa mediada pelo Dr. Alpiniano do Prado Lopes, tendo a sua esquerda Fabiana Galera Severo e Marcela Soares e a sua direita Adonia Antunes Prado e Vitor Araújo Filgueiras. Fabiana Galera Severo, mestranda em DH pela USP e membro da Defensoria Pública da União falou sobre a Relação entre capitalismo e escravidão contemporânea. Marcela Soares falou professora e doutora em serviço social na UFF falou sobre o país dos megaeventos e da superexploração: violação dos direitos trabalhistas e humanos. Vitor Araújo Filgueiras, pós-doutorando em economia pela Unicamp e membro do Ministério Platéia: pesquisadores, operadores do Direito, do Trabalho e Emprego, palestrou sobre procuradores do Trabalho e outros interessados no Terceirização e trabalho análogo ao escravo: tema coincidência? Bloco VI – Migração Mediado por Leonardo Sakamoto, a mesa contou ao seu lado direito com Vitor Coelho Camargo de Melo, Sávio José Dias Rodrigues, Letícia Helena Mamed e João Paulo Candia Veiga. De seu lado direito com Natalia Sayuri Suzuki. Em pé, ao lado da mesa, Marília Ramos. João Paulo Candia Veiga, professor doutor do IRIUSP, apresentou a pesquisa realizada por ele e por sua aluna Katiuscia Moreno Galhera, doutoranda em ciência política pela Unicamp: Trabalho Forçado e Gênero. As Bolivianas na Confecção do Vestuário em São Paulo. Letícia Helena Mamed, doutoranda em sociologia pela Unicamp e professora da UFAC, apresentou sua pesquisa sobre o Movimento Internacional de Trabalhadores e Exploração Laboral de Imigrantes: Uma Análise da Recente Trajetória dos Haitianos no Brasil. Natalia Sayuri Suzuki, coordenadora do programa Escravo, Nem Pensar! na Repórter Brasil e mestranda em ciência política na USP, apresentou: Bolivianos em cortiços? Onde e como vivem os imigrantes submetidos ao trabalho escravo na cidade de São Paulo Sávio José Dias Rodrigues, professor auxiliar na UFMA e doutorando em geografia pela UFC , apresentou a pesquisa: Migração e Trabalho Escravo no Maranhão: Considerações sobre vulnerabilidade e pobreza. Vitor Coelho Camargo de Melo, mestrando em direitos humanos e cidadania pela UnB, falou sobre Identidade subalterna: a produção da ilegalidade do trabalho migrante como estratégia de mercado Plateia: pesquisadores, operadores do direito, procuradores do trabalho, expositores de textos no evento e outros interessados no tema. Dia 14/11/14 - Bloco VII – Cadeias produtivas e influência econômica Mediado por Leonardo Sakamoto, a mesa contou de seu lado direito com João Sabino e Mariana Flesch. Do seu lado esquerdo, com Renan Bernardi Kalil; José Victor Juliboni Cosandey e Júlia Aparecida Soares de Paula. João Sabino, mestre em direito pela PUC-SP; Ana Elisa Segatti, procuradora-chefe da 2ª região do MPT; Christiane Nogueira, mestre em direito pela UFC; Dirce Trevisi mestre em direito pela USP; e Mariana Flesch, procuradora do MPT-Santos. José Victor Juliboni Cosandey, mestrando em geografia pela UFF falou sobre a sua pesquisa: A territorialização do trabalho escravo contemporâneo no Cerrado Brasileiro. Renan Bernardi Kalil, mestre em direito pela USP e Júlia Aparecida Soares de Paula, doutoranda em Procurador do Ministério Público do trabalho serviço social pela UFRJ, apresentou a pesquisa MPT -, apresentou dados de sua pesquisa: Construindo ruínas: a exploração da força de A extração da piaçava e o trabalho escravo trabalho na construção civil contemporâneo na região do rio Negro no Estado do Amazonas 7ª Reunião Científica sobre Trabalho Escravo Contemporâneo e Questões Correlatas PROGRAMAÇÃO Dia 1 - 12 de Novembro 9h30 Saudação Leonardo Sakamoto, conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão e professor da PUC-SP. 9h45 Mesa de abertura Luís Antônio Camargo de Melo, procurador-geral do Trabalho Ricardo Rezende Figueira, professor da UFRJ e coordenador do GPTEC 10h30 Bloco 1 – Definição e conceito O trabalho doméstico que deriva em trabalho escravo no contexto das sociedades Ibero americanas. Pilar Guadalupe, professora da Universidad Pablo de Olavid de Sevilla, texto produzido com o professor David Rubio Sanchez. Escravidão e Órgãos Humanos Caio Humberto Ferreira Dória de Souza, mestrando em direitos humanos pela Universidade Tiradentes, e Waldimeiry Corrêa da Silva, professora doutora de direito e relações internacionais da Universidad Loyola Andalucia, Espanha Escravizados do Carvão Fagno da Silva Soares, doutorando em geografia pela USP Representação do Trabalho Escravo: Uma Proposta de Estudo de Recepção junto a Trabalhadores Rurais Maranhenses Flávia Moura, mestre em ciências sociais pela UFMA e doutoranda em comunicação pela PUC-RS Ser Cidadão ou Escravo: Repercussões Psicossociais da Cidadania Jaqueline Gomes de Jesus, professora doutora de psicologia social da UnB 11h30 Café 12h00 Debate 13h Almoço 14h10 Bloco 2 – Estudos jurídicos e legais A nova redação do artigo 243 da Constituição da República e o combate ao trabalho escravo José Claudio Monteiro de Brito Filho, doutor em direito pela PUC-SP, professor titular da Unam e professor da pós-graduação em direito da UFPA O crime de "redução à condição análoga à de escravo" em dados: análise dos acórdãos do Tribunal Regional Federal da 1ª Região Mariana Armond Dias Paes, mestre em direito pela USP A evolução do conceito de trabalho escravo na legislação brasileira: uma análise sob a perspectiva trabalhista e penal Rayana Wara Campos de Arruda, pós-graduanda em direito pela PUC-MG, e Lívia Mendes Moreira Miraglia, professora-doutora em direito na UFMG Em busca do trabalho decente: ampliação da proteção da dignidade humana em confronto com os direitos mínimos do trabalhador Marina Dorileo Barros, mestranda em direito na UFMT, e Bismarck Duarte Diniz, professor-doutor de direito na UFMT 15h10 Debate 16h00 Café 16h20 Bloco 3 – Análise de atores públicos Gato, turmeiro, preposto – uma discussão do perfil e papel destes sujeitos no interior da Bahia Gilca Garcia de Oliveira, professora-doutora de economia aplicada na UFBA O Judiciário brasileiro ante o desafio do trabalho escravo contemporâneo: o caso do Estado do Pará Flávio Alves dos Reis Neto, mestrando em ciências sociais pela UFPA (ausente) 16h50 Debate 17h30 Encerramento do Dia 1 Dia 2 - 13 de Novembro 9h Café 9h30 Bloco 4 – Análise da atuação da sociedade civil Educar para combater e prevenir = educar para resistir. Da pedagogia da libertação ao pensamento decolonial Adonia Antunes Prado, professora-doutora da UFRJ e pesquisadora do GPTEC/UFRJ A sociedade civil organizada e a visibilidade do trabalho escravo rural na sociedade brasileira contemporânea Maria Nasaré Ferreira Pinto, professora da FPB e mestre em serviço social pela UERJ (ausente) 10h Debate 10h30 Café 10h50 Bloco 5 – Terceirização Relação entre capitalismo e escravidão contemporânea Fabiana Galera Severo, mestranda em direito pela USP/ Defensoria Pública da União Marcela Soares País dos megaeventos e da superexploração: violação dos direitos trabalhistas e humanos, professora doutora em serviço social na UFF Vitor Araújo Filgueiras, pós-doutorando em economia pela Unicamp e membro do Ministério do Trabalho e Emprego Terceirização e trabalho análogo ao escravo: coincidência? 11h35 Debate 12h20 Almoço 14h Bloco 6 – Migração Bad(Y) Bassitt: Local de Oportunidades ou de Exploração do Trabalhador Imigrante? André Luis dos Santos Borin, mestre em ciências sociais pela Unesp, desenvolve projeto de pesquisa na Unifeb (ausente) João Paulo Candia Veiga, professor doutor do IRI-USP Trabalho Forçado e Gênero: As Bolivianas na Confecção do Vestuário em São Paulo, e Katiuscia Moreno Galhera, doutoranda em ciência política pela Unicamp (esta última ausente) Letícia Helena Mamed, doutoranda em sociologia pela Unicamp e professora da UFAC Movimento Internacional de Trabalhadores e Exploração Laboral de Imigrantes: Uma Análise da Recente Trajetória dos Haitianos no Brasil Natalia Sayuri Suzuki, coordenadora do programa Escravo, Nem Pensar! na Repórter Brasil e mestranda em ciência política na USP Bolivianos em cortiços? Onde e como vivem os imigrantes submetidos ao trabalho escravo na cidade de São Paulo Sávio José Dias Rodrigues, professor auxiliar na UFMA e doutorando em geografia pela UFC Migração e Trabalho Escravo no Maranhão: Considerações sobre vulnerabilidade e pobreza Vitor Coelho Camargo de Melo, mestrando em direitos humanos e cidadania pela UnB Identidade subalterna: a produção da ilegalidade do trabalho migrante como estratégia de mercado 15h30 Debate 16h20 Encerramento do Dia 2 Dia 03 – 14 de Novembro 9h Café 9h30 Bloco 7 – Cadeias produtivas e influência econômica Trabalho escravo e responsabilidade na cadeia produtiva Ana Elisa Segatti, procuradora-chefe da 2ª região do MPT; Christiane Nogueira, mestre em direito pela UFC; Dirce Trevisi mestre em direito pela USP; João Sabino, mestre em direito pela PUC-SP; e Mariana Flesch, procuradora do MPT-Santos José Victor Juliboni Cosandey, mestrando em geografia pela UFF A territorialização do trabalho escravo contemporâneo no Cerrado Brasileiro Júlia Aparecida Soares de Paula, doutoranda em serviço social pela UFRJ Construindo ruínas: a exploração da força de trabalho na construção civil Renan Bernardi Kalil, mestre em direito pela USP, e procurador do trabalho do MPT A extração da piaçava e o trabalho escravo contemporâneo na região do rio Negro no Estado do Amazonas 11h Debate 11h50 Discussão sobre os próximos passos 12h50 Encerramento do evento