UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul “O populismo na política brasileira” Francisco Weffort UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Cap. 1 -Política das massas “Façamos a revolução antes que o povo a faça” slogan de Antônio Carlos em 1930 As massas populares permanecem o parceiro-fantasma no jogo político (p 15) Elite política - 1964: Golpe Militar As massas populares não saíram em defesa do governo Goulart (p16) “...com a exclusão política das massas populares inicia-se a exclusão política de quase toda a sociedade civil” (p17) UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul 1. 2. Povo e Democracia O povo no comício O populismo brasileiro é, por certo, um fenômeno de massas (p.27) Coronelismo – Victor Nunes Leal O coronelismo é uma forma de relação de dominação que atua no reduzido cenário do governo loca;: seu habitat são os municípios do interior, o que equivale a dizer os municípios rurais (p 27) O populismo e o coronelismo (????) se assemelham num ponto: ambos incluem alguma forma de identificação pessoal na relação entre o chefe e a base O populismo é fenômeno das regiões atingidas pela intensificação do processo de urbanização (p 28) UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Populismo ≠ Coronelismo É a exaltação do poder público, é o próprio Estado colocando-se através do líder, em contato direto com os indivíduos reunidos na massa Jânio Quadros (renuncia 1961) Seis meses depois de sua posse, sua renúncia teve pouco eco UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul 3. O “Povo no governo” ISEB – Instituto Superior de Estados Brasileiros Agência ideológica do nacionalismo O nacionalismo 1962-63: greves operárias, invasões de propriedades agrárias, insubordinação nas forças armadas (p 43) A classe dominante dá a resposta: Se a democracia ameaça o poder, elimina-se a democracia UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Cap. II – Estado e massas no Brasil 1930: A Revolução é o ponto de partida de uma nova fase na história brasileira -Tentativa de liquidar o Estado Oligárquico (grande propriedade agrária voltada para o mercado externo – p 45) -Aparecem as massas populares urbanas (p 50) 1930 – 1945: Era Vargas O Estado “doará” uma legislação trabalhista para os cidadãos (p 51) O pai dos pobres UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul 1. Autoritarismo e democracia Sistema partidário - Getúlio Vargas PSD PTB -Adhemar de Barros -Jânio Quadros UDN 2. Estado: mito e compromisso PSP UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Cap. III O populismo na política brasileira manipulação das massas, mas a manipulação nunca foi absoluta (p 62) 1.A crise das oligarquias e as novas classes As oligarquias enfraquecem e os setores industriais se fortalecem pós 1930 (p 63) Burguesia industrial Tenentismo Uma certa elite procurou fazer a revolução Coluna Prestes Movimento de 1930 – de cima para baixo Ausência das classes populares no processo revolucionário (p 65) UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul 2. Estado e classes populares A exclusão das classes populares no processo político foi uma das características marcantes do regime derrubado em 1930 (p 67) Participação popular mínima no processo eleitoral Eleições de 1933: os eleitores inscritos representavam apenas 3,5% da população 1934: 6,5% da população 1950: 22% da população No período oligárquico as massas se encontram distanciadas de qualquer participação real (p 67) 1932: São Paulo – Revolução Constitucionalista UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul 3. Pressão popular e cidadania Legislação Trabalhista – “Doação” de Vargas Vargas, apoiado no controle das funções políticas, “doa” às massas urbanas uma legislação trabalhista que começa a formular-se desde os primeiros anos do Governo Provisório e que se consolida no ano de 1943 (p 72-73) 4. O Estado em crise 1945: maior presença popular 1947: ilegalidade do PC UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul II Parte Introdução Emergência política das classes populares Cap. IV Classes populares e política 1.Participação econômica e participação social 2.História e poder UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Cap. V Liberalismo e oligarquia 1. Hegemonia da burguesia agrária - Oliveira Vianna Dominação das elites agrárias e ideologia liberal - Estado Latino Americano Conteúdo oligárquico e formas democráticas (p.108) 2. As “classes médias” e a crise oligárquica No Brasil a classe média emerge antes da crise de 1929 Movimentos de 22, 24 e 26 até a Revolução de 1930 3. Crise da hegemonia oligárquica UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Cap. VI Urbanização, migrações e populismo 1.Populismo e cidade Coronelismo Populismo Fenômeno rural Fenômeno urbano Vargas era bem votado nos grandes centros (p126) 2. Populismo e “mobilização social” 3. Mobilização e classes populares Cap. VII Estrutura de classes e populismo 1.Mobilidade e comportamento político 2.Crescimento de emprego e ampliação do consumo 3.Populismo e aliança de classes UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Referências WEFFORT, Francisco. O populismo na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980