Chamada para Propostas de Sessões e Atividades
Congresso ALAP/ABEP 2016
Estimados membros da ALAP e da ABEP:
As respectivas diretorias das duas associações decidiram realizar conjuntamente o VII Congresso da
Associação Latino-Americana de População (ALAP) e o XX Encontro Nacional de Estudos
Populacionais, da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP) em Foz do Iguaçu (Brasil)
de 17 a 21 de outubro de 2016. Neste formato de congresso a atuação dos moderadores das redes da
ALAP e dos coordenadores de Grupos de Trabalho (GTs) da ABEP será fundamental.
Convidamos a todos os alapianos e abepianos a formular propostas de sessões regulares e outras
atividades afins. Estas propostas devem ser discutidas no âmbito das redes da ALAP e dos GTs da
ABEP. Os moderadores das redes e coordenadores de GTs estão encarregados de reunir as sugestões
de atividades de sua área. Moderadores e coordenadores devem enviar as atividades propostas por
suas respectivas redes e GTs até 17 de agosto de 2015 para a Secretaria Extraordinária do Congresso
2016: [email protected]
Os proponentes de sessões regulares devem apresentar um título para a sessão e breve descrição de até
500 palavras contemplando as questões que desejam abordar.
As redes e GTs também são convidados a enviar propostas para a realização de outras atividades como
oficinas, cursos de curta duração, mesas redondas, reuniões de redes e GTs, apresentação de livros,
etc. As propostas de mesas redondas, oficinas e cursos de curta duração deverão ser acompanhadas do
compromisso de autofinanciamento para os participantes e de conseguir os recursos necessários para a
realização da atividade, dado que a secretaria extraordinária conformada pelos membros das diretorias
da ALAP e ABEP se compromete a oferecer a infraestrutura e o marco do congresso para sua
realização, mas não pode garantir de antemão o financiamento dos custos de transporte e hospedagem
dos participantes das atividades. Tais propostas devem conter o título da atividade, uma descrição de
até 500 palavras sobre seu conteúdo e sugestão de nomes de potenciais conferencistas especialistas no
tema.
Os alapianos e abepianos que desejam propor uma atividade que é alheia às áreas contempladas
pelas redes e GTs devem enviar suas sugestões diretamente para a Secretaria Extraordinária do
Congresso até 17 de agosto de 2015: [email protected]. Todos os proponentes de atividades
receberão a confirmação de recebimento da proposta por e-mail.
Todas as sugestões de atividades enviadas à Secretaria Extraordinária serão avaliadas pelo Comitê
Científico do congresso formado por 5 representantes da ALAP e 5 representantes da ABEP.
Representando a ALAP, participam do comitê: Brenda Yepez (Venezuela), Enrique Peláez
(Argentina), Joice Melo Vieira (Brasil), Silvia Giorguli (México) y Wanda Cabella (Uruguay).
Representando a ABEP, participam do comitê: Ana Silvia Volpi Scott, Cássio M. Turra, George
Martine, Ricardo Ojima e Wilson Fusco. O comitê se reunirá em setembro de 2015 para selecionar as
propostas de sessões regulares que serão incluídas na chamada de trabalhos.
Reiteramos que serão aceitas preferencialmente propostas submetidas por moderadores de redes e
coordenadores de GTs que devem ser os porta-vozes dos colegas que eles representam. Por outro lado,
o Comitê Científico se reserva a prerrogativa de quais sessões finalmente incorporar, atendendo à
diversidade de propostas recebidas, a relevância dos temas e a representação dos diversos países no
programa final.
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Abaixo segue a lista das redes e GTs com a indicação do e-mail de seus respectivos moderadores e
coordenadores:
Redes da ALAP
Red Latinoamericana de Estudios de Familia –
LAFAM
Sonia Frías: [email protected]
Viviana Salinas: [email protected]
Red de Demografía de los Pueblos Indígenas y
Afrodescendientes (PIAFAL)
Fabiana Del Popolo: [email protected]
John Anton Sánchez: [email protected]
Red Medio Ambiente
Eduardo Marandola: [email protected]
Ricardo Ojima: [email protected]
Red Salud Sexual y Reproductiva (SSR)
Rebeca de Souza e Silva: [email protected]
Alejandra López Gómez: [email protected]
Población y Mercados de Trabajo
Emma Liliana Navarrete: [email protected]
Adriana C. Silva: [email protected]
Viejas y Nuevas Enfermedades en América
Silvia Mendez Main: [email protected]
Red Envejecimiento
Marcela Agudelo Botero: [email protected]
Lourdes Milagros Mendoza: [email protected]
Demografía Histórica
Paulo Eduardo Teixeira: [email protected]
Isabel Barreto Messano: [email protected]
Red Formación, Comportamiento y Representaciones
de la Familia en Latinoamérica
Mónica Ghirardi: [email protected]
Ana Silvia Volpi Scott: [email protected]
Red Movilidad (internacional)
Edith Arrúa: [email protected]
Victoria Prieto: [email protected]
Ciudades y Desarrollo Territorial
Nubia Yaneth Ruiz: [email protected]
Gabriel Bidegain: [email protected]
Florencia Molinatti: [email protected]
Red de Vulnerabilidades
Eramis Bueno Sánchez: [email protected]
Leandro Gonzalez: [email protected]
Danu Fabre: [email protected]
Red Población y Derechos
Eleonora Rojas: [email protected]
María Marta Santillán: [email protected]
Jorge Martinez Pizarro: [email protected]
Red Estimaciones y Proyecciones
Guiomar Bay: [email protected]
Red Formación y Enseñanza en Demografía
Magda Ruiz: [email protected]
Silvia Giorguli: [email protected]
María Eugenia Zavala: [email protected]
GTs da ABEP
População e Gênero
Nathalie Itaboraí: [email protected]
Arlene Ricoldi: [email protected]
Demografia dos povos Indígenas no Brasil
Nilza Pereira: [email protected]
Ricardo Ventura Santos: [email protected]
População, Espaço e Ambiente
César Augusto Marques: [email protected]
Douglas Sathler: [email protected]
Fecundidade, Comportamento sexual e Reprodutivo
Tânia Di Giacomo Lago: [email protected]
Paula Miranda Ribeiro: [email protected]
População e Trabalho
Angela Borges: [email protected]
Raul Luis Assunção: [email protected]
População e Saúde
Marta Rovery: [email protected]
Pamila Sivieiro: [email protected]
População e História
Mario Rodarte: [email protected]
Maisa Faleiros: [email protected]
Migração
Alberto Jacob: [email protected]
Ricardo Rippel: [email protected]
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O espírito do congresso é que exista total sinergia entre a ALAP e a ABEP, de maneira que as
atividades sejam integradas. Contudo, é reservado aos GTs da ABEP o direito de propor com
parcimônia sessões de interesse restrito ao contexto brasileiro, nos casos nos quais a especificidade
nacional ou de regiões específicas do país assim exigir.
Congresso ALAP-ABEP
Foz do Iguaçu, Brasil, de 17 a 21 de outubro de 2016
(Tríplice fronteira Argentina, Brasil, Paraguai).
Tema central:
Unidade e diversidade dos processos demográficos:
desafios políticos para a América Latina e o Caribe em perspectiva internacional comparada
A mudança demográfica na América Latina e no Caribe tem apresentado singularidades históricas em
comparação com outras regiões em desenvolvimento. De fato, suas transições demográfica,
epidemiológica e urbana se inciaram, em alguns países da região, antes do que na África, Ásia e outras
regiões em desenvolvimento, e avançaram com rapidez, inclusive, em momentos de crises econômicas
e sociopolíticas, ainda que não tenham sido imunes a elas.
Ainda que a velocidade destas transições tenha se tornado moderada e inclusive sua notável celeridade
duante a segunda metade do século XX já não pareça tão excepcional, considerando os intensos
processos de transição demográficas experimentados em outras regiões e países em desenvolvimento,
em particular na Ásia – os níveis de fecundidade, mortalidade, morbidade e urbanização da região
ainda se sobressaem no mundo em desenvolvimento (mais baixos em fecundidade, mortalidade e
morbidade, e mais altos em urbanização).
É importante considerar que os processos de transição mencionados não foram homogêneos dentros
das Regiões, coexistindo no interior delas situações muito diversas como no caso da América Latina e
do Caribe – com países com transição avançada como Cuba, Uruguai, Argentina e Chile – com países
com transição moderada – como Guatemala, Haiti e Bolívia.
Na atualidade, as transições estão propensas a se generalizarem nas regiões em desenvolvimento, o
que gera processos de convergência de tendências e comportamentos demográficos. Porém, a história
prévia e sobretudo algumas especificidades da América Latina e do Caribe, como suas marcadas
desigualdades sociais, culturais, de gênero e diversidade étnica, configuram transições peculiares, que
apresentam traços divergentes em relação aos processos em curso em outras regiões do mundo em
desenvolvimento.
Não se trata de supor que existam contrapontos fixos e precisos entre a região latino-americana e
caribenha e os demais países em desenvolvimento, já que as desigualdades antes mencionadas não são
exclusivas da região. Se trata de chamar a atenção para as diferenças das diversas transições ocorridas
nas regiões em desenvolvimento, ainda que não sejam tão evidentes suas magnitudes e implicações.
A existência simultânea de convergências de processos demográficos entre regiões em
desenvolvimento por ação de forças comuns – que normalmente se agrupam em conceitos como
modernização, individualização, racionalização e mercantilização –, e de divergências em razão de
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especificidades históricas, socioeconômicas, culturais e políticas, resulta frutífera para efetuar a
comparação dos processos demográficos entre regiões em desenvolvimento, que incluam o exame dos
fatores que incidem em suas eventuais convergências e divergências. O mesmo entendimento pode ser
estendido especificamente para o caso brasileiro, cuja transição demográfica e seus desdobramentos
têm sido marcados por características singulares que são comuns a todo país, mas que ao mesmo
tempo, apresentam padrões heterogêneos entre diferentes subgrupos populacionais.
Por esses motivos, o objetivo principal do VII Congresso da Associação Latino-Americana de
População (ALAP) e do XX Encontro Nacional de Estudos Populacionais (ABEP) é apresentar e
debater os avanços recentes de investigação sobre processos propulacionais na região que estimulem
simultaneamente análises de tipo comparativo com outras regionais e de países em desenvolvimento.
A ênfase no cotejo de experiências e processos internacionais e na comparação entre países tem
também como propósito estreitar vínculos e estimular a cooperação acadêmica Sul-Sul e Sul-Norte.
Neste sentido se amplia nosso convite habitual à participação de especialistas em outras regiões,
particularmente de África, Ásia e outras regiões em desenvolvimento com o objetivo de avançar nos
estudos comparados sobre população e desenvolvimento. A América Latina e o Caribe têm muito a se
beneficiarem dos estudos comparativos intrarregionais e intercontinentais para compreender com
maior profundidade sua própria complexidade e os desafios compartilhados com outras regiões em
desenvolvimento.
Vale frisar que os estudos comparados, tão necessários para fazer o conhecimento científico avançar
só têm a ganhar com a data revolution. Entende-se aqui por data revolution a significativa melhora da
maneira como os dados são produzidos e utilizados, a capacitação de profissionais aptos a elaborar
análises seja a partir de small data ou big data e a construção de uma nova geração de indicadores que
retratem com exatidão as dimensões da realidade que as agendas atuais pretendem transformar.
Com este propósito, convoca-se a apresentação de propostas de sessões regulares, plenárias, mesas
regulares e posteres para a exposição de resultados de investigação sobre demografia histórica;
dinâmica demográfica; fecundidade; mortalidade; saúde e direitos sexuais e reprodutivos; nupcialidade
e famílias; gênero; cidades e urbanização; migração interna e internacional; pobreza e desigualdade;
população e desenvolvimento; povos indígenas; etnia e raça; projeções; infância, juventude e
envelhecimento; estudos de população em fronteiras; população e ambiente. Encoraja-se a
apresentação de propostas tanto com um enfoque nacional como regional e, especialmente,
comparações entre países e regiões em vias de desenvolvimento.
Realizar o congresso em Foz do Iguaçu é uma escolha de forte significado simbólico por ser a cidade
da tríplice fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai e próxima de Itaipú, maior represa hidrelétrica
da América do Sul, onde os movimentos mibratórios e pendulares, a dinâmica demográfica específica
da fronteira, os processos de urbanização, as mudanças ambientais e a utilização dos recursos naturais
e seu impacto sobre a população são situações que se vivem e se dimensionam de forma muito intensa.
Esperamos por todos vocês em Foz do Iguaçu.
Desde já, obrigada a todos por suas contribuições.
Secretaria Extraordinária do Congresso 2016.
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