Deficiência visual gera ônus de US$ 269 bilhões de produtividade por ano Vision Impact Institute assume desafio global de alertar sobre os impactos socioeconômicos da falta da correção visual Quase 50 bilhões de dólares são investidos anualmente pelo governo norte-americano no tratamento de problemas relacionados à visão. Anualmente, US$ 269 bilhões de dólares em produtividade são declaradamente perdidos por falta de correção visual, incluindo US$ 50 bilhões na Europa, US$ 7 bilhões no Japão, e US$ 22 bilhões nos Estados Unidos mesmo existindo soluções para corrigir a maioria dos problemas de visão. Para se ter uma ideia da importância do tema, a visão quando corrigida pode aumentar a performace do trabalhador em ao menos 20%. Preocupada com esse cenário, a Essilor, líder mundial em lentes oftálmicas, lançará no dia 25/04, em São Paulo, a primeira organização latino-americana dedicada às questões socioeconômicas relacionadas à visão: o Vision Impact Institute. A região será a terceira a contar com a atuação do Instituto. Estados Unidos e França, cidades de Nova Iorque e Paris, respectivamente, foram os primeiros a lançarem o Instituto em março deste ano. Em seu desafio para conseguir uma melhor visão para todos, o Instituto atuará como um conector global de conhecimento, dados e soluções. A sua missão é aumentar a consciência sobre o impacto socioeconômico da deficiência visual (miopia, astigmatismo, hipermetropia e vista cansada, também chamada presbiopia) e fomentar a pesquisa, onde necessário, incentivando medidas no campo de visão corretiva. Além disso, trabalhará para garantir que a deficiência visual e as implicações econômicas emerjam como um desafio global. Segundo o presidente do Vision Impact Institute, Jean-Félix Biosse Duplan, este é um processo contínuo e o Instituto irá incentivar mais pesquisas para avaliar melhor os custos da deficiência visual em todas as regiões e populações. "Estamos convidando cientistas e formadores de opinião em todos os países a se envolverem no desafio global de combate à deficiência visual", diz. . O presidente da Essilor para a América Latina, Tadeu Alves, destaca que a estimativa é de que na região sejam mais de 170 milhões de pessoas que necessitam e não têm a visão corrigida, e cerca de 40 milhões no Brasil. O Instituto surgiu a partir da admissão de que dados sobre problemas de visão eram escassos e amplamente descoordenados, revelando a magnitude do problema de deficiência visual. Estudos realizados em todo o mundo foram coletados e reunidos em cooperação com o Boston Consulting Group para colocar este importante conhecimento à disposição da comunidade científica e dos decisores políticos, criando um centro de recursos online. Concebido como uma plataforma web interativa (visionimpactinstitute.org), o objetivo é unir uma comunidade de especialistas e acender um movimento mundial para aumentar a pesquisa de dados e combater a deficiência visual no mundo. O impacto econômico subestimado da deficiência visual Os problemas de visão e seus custos ainda são subestimados em países desenvolvidos e nos emergentes: 30% dos jovens no mundo, menores de 18 anos, supostamente sofrem de erros de refração e não são corrigidos, o que muitas vezes não é diagnosticado devido à falta de consciência ou ao acesso aos cuidados com a visão. De acordo com dados do Banco Mundial e do Boston Consulting Group, essa proporção sobe para 33% na força de trabalho, 37% entre os idosos e até 23% entre motoristas. No Brasil, estudo de 2010 da Universidade de Juiz de Fora-MG sobre detecção precoce de deficiência visual relacionada à eficácia escolar concluiu que crianças em idade escolar sem correção visual tem três vezes mais probabilidade de perder ao menos 1 ano escolar. O custo anual global da perda de produtividade corresponde à realização de exame de vista para metade da população mundial atual. Assim, medidas simples podem reduzir drasticamente as consequências econômicas da deficiência visual bem como as sociais, ainda que o custo, o nível de acesso a cuidados e a consciência variem conforme o país. Um Conselho Consultivo especializado e independente Para apoiar e orientar o trabalho Vision Impact Institute, especialistas internacionais independentes e renomados concordaram em se juntar ao Conselho Consultivo do Instituto. Dentre eles: - Kevin Frick, Ph.D., MA, Johns Hopkins, Bloomberg School of Public Health, em Baltimore,EUA; - Clare Gilbert, oftalmologista, professor no International Eye Health, Centro Internacional de Saúde Ocular, London School of Hygiene & Tropical Medicine, em Londres, Reino Unido; - Arun Bharat Ram, presidente da SRF Limited (Fibras Shri Ram) Nova Deli, na Índia; - Wu Jianmin, ex-embaixador na França e na Holanda, o ex-representante permanente da República Popular da China junto a Organização das Nações Unidas em Genebra. Essas personalidades eminentes orientam as ações do Instituto, divulgam o trabalho de pesquisadores e lideram esta campanha de sensibilização sobre a visão em suas respectivas áreas de influência. LOCAL: L´hotel Porto Bay Alameda campinas, 266 - Sala Lisboa - Jardim Paulistano. SP HORÁRIO: 10h Mais informações: ASSESSORIA DE IMPRENSA Alan Pereira – [email protected] Contextual Comunicação Tel: 21 2532-1575 Celular: 21 9804-3299 Carolina Queiroga – [email protected] Contextual Comunicação Tel : 21 2532-1575 Celular: 21 8298-4644 APÊNDICE: IMPACTO SOCIO-ECONÔMICO DA DEFICIÊNCIA VISUAL Perda de PIB devido à deficiência visual por região do mundo ÁREA # TRABALHADORES NÃO ESTIMATED PRODUCTIVITY LOSS CORRIGIDOS (milhões) (US$ bilhões) Worldwide 1.100 269 Europa 43 50 America do Norte 20 24 América Latina 25 9 China 320 65 Índia 205 37 Restante da Ásia 281 57 África 206 - 1. Níveis mundiais da falta de correção visual # people worldwide (Bn) % uncorrected worldwide FGM 1 Mature markets 2 CHILDREN WORKERS ELDERLY DRIVERS 2.5 3.0 0.7 1.1 30%/ ~810 Mn 33%/~1,100 Mn 37%/~300 Mn 23%/~280 Mn 29%/~760 Mn 32%/~1,000 Mn 43%/~260 Mn 32%/~180 Mn 16%/~50 Mn 15%/~100 Mn 13%/~40 Mn 15%/~100 Mn Source: Infomarché 2010 for children and elderly people, Economist Intelligence Unit (EIU) for labour force, Worldbank for drivers. 1. FGM = Fast Growing Markets 2.Mature markets = North America + Europe 2. GEOGRAPHIES % of people with uncorrected vision North America US CHILDREN (<18 years old) 14% 13 12 14% WORKERS 26 23 ELDERLY (>60 years old) 8% 5 8% 4 15% 15% Europe 17% 27 France 7% Asia DRIVERS 15% 15% 40 38 15% 40 17% 28 15% 53 1 13% 4 5% 1 13% 5 37% 507 36% 669 41% 159 36% 40 Latin America 21% 42 28% 75 45% 25 28% 43 Rest of the World 23% 146 37% 174 64% 38 37% 65 World 30% ~810 33% ~1,100 37% ~300 23% ~280 Source: Infomarché 2010 (retreated BCG) for % uncorrected and # children, EIU for workers, World Bank for drivers, WHO for number of elderly people Units: million. The percentage of poor vision shows considerable variation across the world, with significant prevalence in some developing countries. This percentage will continue to rise along with world population growth.