Modelo Keckscher-Ohlin (1919-24)
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2 países (A e B)
2 bens (X e Y)
2 factores de produção (K e L)
Tecnologia para cada bem idêntica nos 2 países
Gostos dos consumidores idênticos nos 2
países
• Dotações factoriais relativas diferentes nos 2
países
• Ausência de reversibilidade nas intensidades
factoriais
Abundância factorial
► É um conceito relativo
► Aplica-se a países
► 2 definições:
a) Física
b) Económica
Abundância factorial (definições)
• Definição física
(L/K)A>(L/K)B : A é L-abundante
relativamente a B (B é K-abundante
relativamente a A)
• Definição económica
(w/r)A<(w/r)B: A é L-abundante
relativamente a B (B é K-abundante
relativamente a A)
Intensidade factorial
►É um conceito relativo
► Aplica-se a bens/sectores
►(L/K)X>(L/K)Y: X é L-intensivo
relativamente a Y (Y é K-intensivo
relativamente a X)
Irreversibilidade das intensidades
factoriais
Se Kx/Lx<Ky/Ly para um dado (w/r), então
Kx/Lx<Ky/Ly para qualquer (w/r)
Teorema HO
A é L-abundante e X é L-intensivo
B é K-abundante e Y é K-intensivo
Cada país tem Vantagem Comparativa (VC) no bem que
utiliza intensivamente o factor no qual o
país é abundante
(Px/Py)A<(Px/Py)B A tem VC em X
B tem VC em Y
Efeitos da abertura ao comércio na
remuneração dos factores
Hipóteses:
País A é L-abundante; País B é K-abundante
Bem X é L-intensivo; Bem Y é K-intensivo
Logo, A tem Vantagem Comparativa em X
e B em Y (Qx↑ e Qy↓)
Efeito da remuneração dos factores no modelo HO
(teorema Stolper-Samuelson)
E se K for um factor específico?
Hip: K é factor fixo no respectivo sector
(Kx;Ky)
( A é L-abundante; B é K-abundante
X é L-intensivo; Y é K-intensivo)
K é factor específico: efeito na
remuneração dos factores
Explicação do comércio intra-ramo
(CIR)
Memo: Tipos de CIR
→Comércio intra-ramo vertical
(superior/inferior)
→ Comércio intra-ramo horizontal
Teoria da sobreposição da procuracomércio intra-ramo vertical
(Linder,1961)
Hip:
• Quanto mais elevado o rendimento de um
consumidor, mais elevada a qualidade da
variedade do bem que procura
• Os produtores preferem vender para o
mercado interno ou para um mercado
externo com procura semelhante
Teoria do Linder: nível de rendimento do consumidor e
procura/produção de variedades do bem
Modelo do Krugman (1979)comércio intra-ramo horizontal
Fontes de economias de escala
(internas à empresa)
• Ao nível do produto:
1. Indivisibilidades nos factores de produção
2. Especialização associada à divisão técnica do
trabalho
3. Processo de aprendizagem
Fontes de economias de escala
internas (cont.)
• Ao nível da empresa (com diferentes
unidades de produção):
1. Funções comuns às distintas unidades
produtivas
2. Captação de recursos para financiamento do
investimento ou noutros domínios da vida da
empresa
Geografia Económica: a “vantagem
comparativa criada” (Krugman,1991)
Externalidades da procura
Fornecedores de bens intermédios
Características distintivas do modelo de
concentração geográfica
Canais de geração de
externalidades (spillovers) do IDE
► Processo de demonstração/imitação
► Mobilidade do factor trabalho
► Concorrência
► Relações inter-sectoriais com
fornecedoras ou compradoras
Factores determinantes dos
spillovers do IDE
• Capacidade de absorção e gap
tecnológico
• Capacidade de exportação das empresas
• Dimensão mínima
• Proximidade geográfica
• País de origem (características, distância
e proximidade cultural)
• Modo de entrada
Resultados modelo de spillovers do
IDE com dimensão regional para
Portugal
► Não existem externalidades intrasectoriais à escala nacional
► Confirma-se a importância da
proximidade geográfica entre empresas
domésticas e EMN: efeito negativo a nível
intra-sectorial e positivo a nível intersectorial através de backward linkages
The location of european industry
1980/82-1994/97 (Midelfart-Knarvik
et al., 2000)
The location of european industry
1980/82-1994/97 (Midelfart-Knarvik
et al., 2000)
Teoria do ciclo do produto
(Vernon,1966)
Hip:
• Tecnologia difere entre países
• Produção no país inovador sujeita a
economias de escala (internas à empresa)
• Vantagem comparativa dinâmica (dos PD
mais desenvolvidos para outros PD e,
finalmente, para os PED)
Ciclo do produto (ex.)
• Produtos electrónicos-televisões:
EUA→Europa e Japão →Coreia do Sul e
outros produtores asiáticos
• Têxtil e vestuário
EUA e Japão→China, Taiwan, Malásia,
Singapura
• Automóveis
EUA e Europa→Japão→Coreia do Sul e
Malásia
O que a teoria do ciclo do produto não explica:
Fragmentação do processo produtivo
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