Comércio de plantas ornamentais ame açadas de e xtinção: Um estudo de caso com orquídeas em Pe rnambuco Rodrigues, Bruno Rafael Monteiro (1); Sousa, Laura Carolina Leal (1); Costa, Mirela D’arc Ferreira da (1); Silva, Carolina de Barros Machado da; Fonseca (1); Artur Fellipe de Andrade (1); Moura, Daniela Maria de Sousa (1); Vasconcelos, Simão Dias (2) - 1 – Alunos de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Pernambuco; 2 – Professor Adjunto, Depto de Zoologia, UFPE, PE, Brasil. Por seu valor ornamental, as orquídeas (Família Orchidaceae) vêm sendo intensamente exploradas, o que, juntamente com a degradação de seus habitats, tem resultado na extinção localizada de populações nativas. Atualmente, há 9 registros na lista de espécies ameaçadas do IBAMA (Cattleya schilleriana Reichenbach, Laelia fidelensis Pabst, Laelia grandis Lindley, Laelia jongheana Reichenbach, Laelia lobata Lindley, Laelia perrinii Lindley, Laelia tenebrosa Rolfe, Laelia virens Lindleye Laelia xanthina Lindley). Visando preencher a carência de informações sobre seu comércio e contribuir para a adoção de medidas conservacionistas, esse trabalho buscou analisar a situação da exploração de orquídeas em Pernambuco. No primeiro semestre de 2006, foi realizada uma pesquisa documental nos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização desta prática (IBAMA, CIPOMA, Ministério Público, CPRH). Paralelamente, foi feito um levantamento em locais de venda da Região Metropolitana do Recife e na internet. Não foram encontrados registros oficiais de extração/comercialização ilegal nos últimos 5 anos. Na pesquisa de campo, constatou-se que 70% das floriculturas comercializam orquídeas, sendo que quase a metade (48%) dos estabelecimentos não dispõe de cultivo regular, recorrendo freqüentemente a coletas em ambiente natural. Dos 270 sites visitados, 30 (11%) comercializavam exemplares de orquídeas, das quais 7 espécies são consideradas ameaçadas de extinção pelo IBAMA. A partir dos dados obtidos, conclui-se que a venda de espécies ameaçadas no estado de Pernambuco é realizada de maneira esporádica, sem um planejamento estratégico. Porém, a comercialização de exemplares silvestres, retirados das matas da região ainda é realizada, sendo necessárias medidas de conscientização do público consumidor e maior rigor na fiscalização pelos órgãos competentes. Link p/ este Trabalho na internet: http://www.57cnbot.com.br/trabalhos.asp?COD=1616 57º Congresso Nacional de Botânica - Presidente: Prof. Dr. Jorge Ernesto de Araujo Mariath UFRGS - Instituto de Biociências - Av. Bento Gonçalves, 9500 - Bl. IV - Pr. 43423 - Sala 206 - CEP: 91.501-970 Porto Alegre - RS - Brasil - Fone: Direção IB 51-3316.7753 - Fax 3316.7755 - E-mail: [email protected] Organização: Cem Cerimônia Eventos - Fone/fax 51-33622323 - E-mail: [email protected]