PORQUE QUEREMOS FAZ:ÓR TJJiII TRABALHO DE MASSAS ,AMPLAliIENl'E RADICADO NOS ESTUDA1TTES, O QUE NOS PARECE SER O tíNICO MODO DE VOLT.Ajl A FAZER DO MOVI MENTO ASSOCIATIVO EM LETRAS "8"M MOVIMENTO UNIDO E VimDAD EI F \Iv1ENI'E REPRESEN TATIVO. PARA QUE ESTE TRABALHO POSSA SER I.; fiJVADO A CABO E" PRECISO QUE CER TAS COlillIÇO].S SE VERIFIQUEM Dr:; FACTO: - QUE O lAOVIMENTO UNA OS E S'TUDAliITES NA BASE DO QUE .Ir COMUM ii TO_ DOS ELES,OU SEJA EM TORNO DOS SEUS HlTDRES S.óS JVLciIS PREIvLLNT.G S (DE ORD.EM PEDAGcJGICA, CULT}.JRAL, SOCIAL E SIJ.IDICAL). _ QUE A TODO Q lHv.c.;L DO TRABALHO SEJAM GMi.Al~ T IDAS A UNIDADE li; li D.sMOCRATICIDADE DE PROCESSOS, Q.m; TODOS OS ESTUDAliiTES POo::)AlVI PARTICIPAR NO MOVIl'IJENTO lWJ\JUl BASE DE TRABALHO l~ DI SCUSSÃO H.DEPENDENTENL2ili!T:C DAS SUAS OPINI - NIOES ID30LcJGICAS (POL1T rCAS, RELIGIO SAS 1 ET C.) • A exist.ência de um movimento associativo englobando com maior ou menor regularidade amplas camadas estudant.is,não se e.re:plica apenas pe1a vontade de um ou outro grupo de estudanteB,mas sim porque existem cond ições ca n",: cI'et:as, objectivas;, inerentes ao sistema s o cial . geFal e manifestando - se n o campo particruar do Ens'in 0 ~que 'est""ao na base material desse moyiment o .É essa base material de problemas que imediatamente une o's estudantes e os impele à n8.c.8&s,i dade' organizat_iva ~e uni-tária no sorrt.id o da luta pela resolução n o s eu interesse colectivo desses problemas. Essa luta s6 pode s er conduzida com êxito se englobar na acção grandes massas de estudantes. A experiência do Movimento associativo pr ova - o . Ora é evid ente que entre o s ostudantes existem diversos tipo s de opinião,assim como diversos graus de expe riência e consciência crítica,acerca dos problemas CJ.ue Se lhes deparam (de ordem pedagógica , cultilITal e s o cial). Essa heterogeneidade do me i o es tudantil vem implicar um tipo de terminado de r e lações entre os estudantes -c om consciências diferentos - que part,icipam nesso movimento; por isso o movimento associativo dev e engl obar todos eSSGS estudantes numa base éh:mocrática de· participação e discussão ,vi- rada para a jacção. O Mov"imento associativo como mov i mento legal e democrát ic o está , pois,aberto a todos os estudantes CJ.ue se proponham trabalhar na base do processos democráticos o que €xclui a pcss ibi1idado de alianças ou uniões com instituições por dE' finição anti-d 0 mocráticas e ligadas à r epressão das liberdades de expressão e associação -Jlibprdades fundamentais do Movi..mento asso ciaíV.iwo. A w:nidad e que propomo s é uma unidade de tFabalho CJ.u o censid e ra não poder ser restringida a actividad o do Movim emto associativo à d efesa facção ideológica mas sim CJue t enta ass egurar a libE;rdadc de actuaçãc dentro dele fim de CJ.ue as cliwergências 0xist en t ,es ontre a massa c~os estudantes S8 éll manifes- tem e possam,par meio do esclarecimen to sua~b(jrtura,ma i s mil'tu o ~ ir send o at enuadas,. Unidade de t rabalh 0 ~que na nas massas - pont o c_e partida para um corr e ct o f unci onament o do M. 1àI . c omo me- vimento uni táxi o e democrátic o l"- O nã o pr e t ende do que a e f e ct iva~ radicaç ã íV t odos o s e studant e s . Porta nt o s e c onS1:tde r am0s a UlUDADB NO M.A . e a DElvJ()CRATICI DADE NOS PROCESSOS DE TRABALHO como pr i nc í pi os ge rais e inali enáv e i s do M.A., , pen samos tambóm que, cm geral, e sobretudo rno cas o part icul ar d e Lc tras, e l es constituem tamh{m obje ctivo s imed iat os,f'undament a is pa ra a viab i lidad e prática do -nm ver da de iro trabalho de massas . Foi tendo em conta tud o o qne vimos ref e rindo e visando ultrapassar o i mpass e em que já no iníci o do an o o trabalho ass ocia tivo caía que ,na Reliill ião de Colab orad or e s, Extraor d inár i a Al a r ga da de 29/l1/71,apre s entám os a seguint e proposta:" Atend en do a que ,M . A. deve ser -iblm movimento el e massas qU 8 eng leba a gra nde mai oria dos e studantes e que une os e s-tudant e s na luta pol a r oaliz,a ção do s s ous i n t e r e ss e s r eais: l ) os seus int e r e sse s do -or dem pe da gógic a -cultural e s ocial 2) do f e sa dos interesses s indicais do s eu moviment o - es sa luta sóxx~ pode s e r conduzi da com êxito se en Gl oba r as g rando s- massas e studant i s ,pel o que ê. M. A de ve se r r epr e s ent a tivo d elas e não r e stri:ag i clo por quaisqu er critérios r_e o rd em política e r e ligi o sa , ori ent a ndo s empr e o se u tra ba lho por pr oces s e s democrát ico s a t odos c s níve i s e incl u ~ sive ~nª § ,Uª- diriLc çã D - .... - :,., 0 Q Pro põe - s e :- que a Dir6cção ela C.P.A. para 1971/1972 seja 1 d ir e cção unitária,proposta pe l e s co l aboradores c e l e ita por t odo s os e studantes ; - qu.e ess-à Dire cção se compr0met a a cumprir" ,("S t a r e fa s ma i s urg ent os elo MOi71 iment o As s o ciativo em Le tras pa r a 71/7 2 (in Bol e t im Info r mativo 25/1iZ\lnJ "a) Int ensificação do tra ba lho pe dagógic oe cultural bJ Ampl a inf ü rma ç~ o en tr e os e s tudante s s obre a actual s itaa ção elo l\L A. te, ewcla r e cimon t o s obre a razão e princ í p i os por' qu e s e r ego , a ss im c omo a Re pr es s ão qu e s e abate , nos diwer sos n ív e is, s obre o mov i ment o estuda nt il. c) A r ealização de a ctiv i dades vi sando quebra r o is ol ament o c.a Cí' mi ssã o Prn - Associaçã o( r e c epção ao s e studant e s ,Feira do Livro , In qu8rit o acs e s tudantes a c e rca da s "AALE e os e studante s ", filP1 os,c ol óqui os g e tc . ) " ' d ) Lut a pe la lib er rlad o de Informação e p ela de Reunião e ele Asso ciação (P el a Lega liza ção de C. P . Aod e Le tras:)." A -umIDADE DE: TRABALHO a pre sent áda p ela proposta tra nscr ita e CJ1il:8 tinha corno conteúdo con cre t o ,pa r a jáya r ea liza ção dos pont e s T8 conhocidos como "As Tare fas ma is urge nt e s de Mov iment o Associativ o em Letras " um grupo de c oJi abo j radores 9c om bas e numa · "Propo sta do Base s Ger a i s de Traba lho para 71-72", opô s: llIma unida de id Fol Óg ica. Centran cl.o () s eu trabaJlho num asp e ct o ide ológic o (" a crítica ao cont eú do de clas se ( -o en Sino ") e f a z enc10 - o de um modo exclusiv i sta ( propondo um crit é ri o vínic o para a d iscussã( d e s s e cent eúdo ) poem e sses cola borad or e s o movim ent o ass ocia t i v o a r ebogue de um 2. "ques ttã o ide ol ógica " (tida p o r fundamenta] para o moV'imc nt o ) CJu e a p ena s pode d i vid ir ca(~a vez ma i s os e sturdant e s e a fastá-l o s de pl a t a f c rma s c o muns de acção "Ora :i..sto e qu i val o a identificar o Movimento associativo c crn uma de t e rminada p ,c, r spcc tiva i dec l ó -' gica 9 qu obrando po rtanto a uniclac.e d o Movimen t e· asso ci at i v o a t o dos os ní- ve is (ta nt o na sua Direcção, c omo nas Comiss õe"S- do -C u r se 9 ,l U nas Se c ções) ~, seria ass:im ass o ciativo aponar o de f e ns or expre ss o de uma de t nr mi nada i dc;o l ogia e ficariam portante' Elscluído clc: st o as Gr an(l_es maseas Gs tuclantis que, embora ac e i t 'a nd o e c ompreendendo a n e c ess i dade de uma un i dade clco'mo crática de trabalho 9 não se achassem i r c ntificacla s c o m e ssa dc t e rminacla i d c~o l og ia. O r~o vimento associativo de ixaria g r adu a lmEmtc de s e r 1!1m movimento ,ele Elassas o t o rnar-se-is, c ada vez mais u m me, vime nt o ele " e lite " ( c de uma el it e "mo n o lj:~- tica"l. SERA' ESTA A"UIHDADE" QUE FOR'l'ALECERA' O MOVIl illJi:TO AS SOC I ATIVO E v RADICARA' NOS ES'l'UDANTES? Po r qu e não o pens a iho s e po r que c o nsiCh')r amos c:ue uma tal o ri enta ção situaç~c para o mo vime nt o ass o ciativo eEl Le tra s a vingar 9 d a da a a ctual de i~ lamento d o movimemto em r o l ação ao s e stuc,an t e s 9 c ons equência elE' e rr os do tra-o a lho vindos já d e a n os an t e ri or s s ( G s obre tu r,c do a n e· passado ;) ; ape:rlas agE~,-:,2_: ria a situação já de si periclitan te etc movi mento aSEioc i ativc ?_º-ªnd j}:l8:iamo -:it.::::.' - - ...... à direcção c~a Com issão Pró-Ass ociação (I,e Le tras de st e ano , cC'nsc .ientes de qlHõ' é precis o lançar bases s e guras p 2 ra um trabalho a que f oment and0 a uni d ad e e studantil a t odo s 0 S (~e s(mv o l v e r p'o ~ 8:ri C'~_. ~llc' <:. nív e i s dJ __ir..ª-Qalho assoc iatic;;o e e o s pro c e ss o s d C!ffic crátic os d e c o nduta e trab a lho,e s tamos a contribuir poil i tivament e para ajudar a que o Mo vim onto a ss c cia tiv o sej a el", novo lJM MOVIMr.;IiT,' c; DE MASSA8.~UE 08 EST UDAN'l'E S V l~ NHAM AO MOVHI::!;NTO ASSOC I 1-i.'f IVO( C-2UE .:~; O SEU MO-rI lIlliNTO E FAÇAH D ,~LE O MOV I M1~NTO QtJE TRADUZA AS SUAS ASP I RAÇÓES E Q.UE ASSIM L:F-I ? D~EM UMA NOVA FORÇA! A lista lENIDAD E 9 cand i data à DIRr.:;C ' I SliBEL VALE (4º ROMA:NICAS) CARLOS MORE IRA TERESA CALADO ( 3 9 GE.Ri\~ÂN I CAS) (4º ROIJIÂNICAS ) PAULO VARELA éJ01'tICS ERMEL I NDA FERNA~T.DE 8 (3º HISTÓRI A) (4 º FILO SO F I A) FERNANDO BAPT I STA PERE I RA( ~º HISTuRIA) MADALENA GO NÇALV:8S (2 º R.Ol'fiÃJ\fI Ci\S)