psicologia percepção visual
1º Ano, Design de Comunicação
1º Ano, Imagem Animada
Formas e conteúdos perceptivos
– Percepção do movimento
Sistema imagem/retina
Sistema olhos/cabeça
Movimento real e aparente
© 2013 José Farinha, ESEC da UAlg
Aspectos introdutórios
Percepção do movimento: - processo
de inferência da velocidade e direcção de
objectos e superfícies que se movem num
campo visual, dado algum tipo de input
visual;
Aspecto muito importante do
conhecimento da realidade à nossa volta;
As zonas mais periféricas da retina são
unicamente sensíveis ao movimento.
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Complexidade inerente à percepção do
movimento
Olhar fixo no pássaro,
o carro passa em frente
Mantemos os olhos fixos e
movimentamos unicamente a
cabeça
Fixamos o olhar no carro e
seguimos o seu movimento
com os olhos
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Noção de movimento pode resultar de:
A. Movimento da imagem do objecto na nossa
retina (sistema imagem-retina);
B. Movimento dos nossos olhos ou cabeça
(sistema olhos-cabeça)
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Sistema imagem-retina
Percepção do movimento resulta da
informação fornecida pelos estímulos
proximais;
A imagem que se desloca na retina vai
disparando sequencialmente os receptores
que ficam no seu rasto;
Quanto mais rápido essa imagem se
deslocar (até um certo limite) mais rápido
será o movimento percebido.
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Sistema olhos-cabeça
Percepção do movimento resulta do
movimento dos nossos olhos e cabeça;
Músculos extra-oculares:
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Músculo que actua:
Movimento:
Recto superior
Para acima e temporal
Recto inferior
Para abaixo e temporal
Oblíquo superior
Para abaixo e nasal
Oblíquo inferior
Para acima e nasal
Recto externo ou lateral
Para o lado temporal
Recto interno ou médio
Para o lado nasal
Movimentos dos músculos extra-oculares
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Porque o mundo permanece estável
quando movemos os nossos olhos?
– Hermann von Helmholtz (1821 – 1894) sugeriu
que os movimentos retinianos são combinados
com um sentido interno dos nossos próprios
movimentos oculares de forma a distingui-los.
– Os sinais de movimento na retina são cancelados
por sinais eferentes do cérebro que comandam os
olhos para se moverem.
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Nó de feedback entre o sistema olhos/cabeça e imagem/retina
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Movimento real e aparente
Movimento real:
– é necessária muito pouca informação para
detectar movimento;
– percepção do movimento pode levar à
percepção de formas:
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– Ligação percepção do movimento / percepção da
forma?
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– Exemplo de Donald D. Hoffman
www.cogsci.uci.edu/~ddhoff/Sphere3.html
– Exemplo de Michael Bach
michaelbach.de/ot/mot_biomot/index.html
– Exemplo mais elaborado de Nicholas Troje
www.biomotionlab.ca/Demos/BMLwalker.html
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Movimento relativo e induzido
– Movimento relativo
Percepção de movimento num objecto (em
movimento) tendo como ponto de referência os
objectos do meio onde esse objecto se situa ou
outro qualquer quadro de referência.
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O quadro de referência influencia a percepção do que se move.
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O quadro de referência influencia a percepção da velocidade do movimento.
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O quadro de referência influencia a percepção da direcção do movimento.
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– Movimento induzido
Percepção de movimento num objecto que, na realidade, está
imóvel;
Por vezes o movimento induzido é produzido por deslocações
do background ou do quadro de referência.
Estímulo para estudo de movimento induzido (Duncker, 1929)
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Exemplos:
– Lua atrás das nuvens:
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– Cabeça de pombo
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– Auto-movimento induzido:
O movimento induzido é o
nosso próprio movimento;
Exemplo:
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Movimento aparente
– Percepção de uma sucessão de imagens estáticas
como sendo uma imagem em movimento;
– Movimento β (beta) e Movimento φ (phi)
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Relação entre ISI e percepto (Whertheimer)
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Movimento β
Movimento φ
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– Movimento auto-cinético
Deslocamento ilusório de um ponto luminoso
estático num fundo completamente escuro;
Os movimentos resultantes do efeito auto-cinético
parecem ser devidos aos sinais eferentes que
mantêm a fixação do olhar, na ausência de um
quadro de referência;
Resultam de perturbações ao nível do sistema
olho/cabeça.
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– Efeito da queda de água:
Depende do efeito consecutivo do movimento;
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