A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
É CONCENSO GERAL QUE A ECONOMIA COMO CIÊNCIA S INICIA COM A
PUBLICAÇÃO DA OBRA DE ADAM SMITH, A RIQUEZA DAS NAÇOES.
EM PERÍODOS ANTERIORES OS ASSUNTOS RELACIONADOS COM A
ECONOMIA ERAM TRATADOS PELA FILOSOFIA.
NESTE CONTEXTO, A ATIVIDADE ECONÔMICA DEVERIA ORIENTAR-SE POR
PRINCÍPIOS ÉTICOS DE JUSTIÇA E IGUALDADE.
OS CONCEITOS DE TROCA JUSTA EM ARISTÓTELES E A CONDENAÇÃO DA
USURA E DOS JUROS EM SÃO TOMÁS DE AQUINO ENCONTRAVAM SUA
JUSTIFICATIVA EM TERMOS MORAIS E NÃO ECONÔMICOS.
NA GRÉCIA ANTIGA, AS PRIMEIRAS REFERÊNCIAS SOBRE ECONOMIA
APARECEM EM ARISTOTELES, A QUEM É ATRIBUÍDO O TERMO
(OIKONOMIA) EM SEUS ESTUDOS SOBRE ASPECTOS DA ADMINISTRAÇÃO
PRIVADA E FINANÇAS PÚBLICAS.
TAMBEM ENCONTRAMOS REFERÊNCIAS ECONÔMICA NOS ESCRITOS DE
PLATÃO E XENOFONTE.
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
MERCANTILISTAS
A PARTIR DO SÉCULO XVI SURGE A PRIMEIRA ESCOLA ECONÔMICA .
MESMO NÃO REPRESENTANDO UM CONJUNTO TÉCNICO HOMOGÊNEO,
APRESENTAVA PREOCUPAÇÕES EXPLICITAS SOBRE A ACUMULAÇÃO DE
RIQUEZAS POR PARTE DE UMA NAÇÃO.
SUA PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO ERA COM O COMÉRCIO EXTERIOR E O
ENTESOURAMENTO DE RIQUEZAS.
O ACÚMULO DE METAIS PRECIOSOS ADQUIRE GRANDE IMPORTÂNCIA E
APARECEM EM RELATOS MAIS ELABORADOS SOBRE MOEDA.
CONSIDERAVA-SE QUE O GOVERNO DE UM PAÍS SERIA MAIS FORTE E
PODEROSO QUANTO MAIOR FOSSE SEU ESTOQUE DE METAIS PRECIOSOS.
A POLÍTICA MERCANTILISTA EXARCERBOU O NACIONALISMO, MANTENDO
FORTE A PRESENÇA DO ESTADO NA DEFESA DE INTERESSES ECONÔMICOS
DAS NAÇÕES E ESTIMULANDO GUERRAS E CONFLITOS .
ESTA ESCOLA DE PENSAMENTO ESTÁ INTIMAMENTE RELACIONADA COM O
DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO E O CRESCIMENTO DA IMPORTÂNCIA
DA BURGUESIA NO FINAL DA IDADE MÉDIA.
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
NO FINAL DO SÉCULO XVIII, UMA ESCOLA DE PENSAMENTO FRANCESSA, A
FISIOCRACIA, ELABOROU ALGUNS TRABALHOS IMPORTANTES QUE
SUSTENTAVAM QUE A TERRA ERA A ÚNICA FONTE E ORIGEM DE TODA
RIQUEZA.
QUE HAVIA UMA ORDEM NATURAL QUE ESTABELECIA QUE O UNIVERSO
FOSSE REGIDO POR ESTAS FORÇAS ABSOLUTAS E IMUTÁVEIS.
QUE ESTAS FORÇAS EMANAVAM DO CRIADOR E ESTABELECIDAS PARA O
BENEFÍCIO E A FELICIDADE DOS SERES HUMANOS.
O TRABALHO DE MAIOR DESTAQUE NESTA ÉPOCA FOI O TABLEAU
ECONOMIQUE DE FRANÇOIS QUESNAY.
ESTE TRABALHO FOI O PRIMEIRO A DIVIDIR A ECONOMIA EM SETORES
MOSTRANDO A RELAÇÃO ENTRE ELES.
APESAR DE ESTAR RECHEADO DE CONSIDERAÇÕES ÉTICAS DEU GRANDE
CONTRIBUIÇÃO À ANÁLISE ECONÔMICA .
A FISIOCRACIA SURGIU EM CONTRAPOSIÇÃO AO MERCANTILISMO,
SUGERINDO QUE ERA DESNECESSÁRIA A INTEVENÇÃO DO ESTADO NA
REGULAÇÃO DAS ATIVIDADES POIS A LEI DA NATUREZA ERA SUPREMA E
TUDO QUE FOSSE CONTRA ELA TENDERIA AO INSUCESSO.
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
ADAM SMITH (1723-1790)
CONSIDERADO O PRECURSOR DA ECONOMIA, COLOCANDO-A COMO UM
CONJUNTO DE CONCEITOS CIENTÍFICOS SISTEMATIZADOS COM UM CORPO
TEÓRICO PRÓPRIO.
A PUBLICAÇÃO DO LIVRO “ A RIQUEZA DAS NAÇÕES – 1776” É UM
TRATADO ABRANGENTE SOBRE QUESTÕES ECONÔMICAS QUE VÃO DESDE
AS LEIS DE MERCADO E ASPECTOS MONETÁRIOS, RECOMENDAÇÕES
POLÍTICAS, ATÉ A DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO DA TERRA.
SMITH ACREDITAVA QUE A LIVRE ATUAÇÃO DOS AGENTES ECONÔMICOS
CONDUZIRIA A ECONOMIA Á PERFEIÇÃO. ELE DEMONSTRA EM SEUS
ARGUMENTOS QUE A BUSCA INDIVIDUAL DE LUCRO E SATISFAÇÃO
PESSOAL ACABAVA POR PROMOVER O BEM ESTAR COLETIVO. ELE CHAMA
ESTE MECANISMO DE MÃO INVISÍVEL.
A DEFESA DO MERCADO COMO REGULADOR DAS DECISÕES ECONÔMICAS
TRARIA BENEFÍCIOS PARA A COLETIVIDADE, INDEPENDENTEMENTE DA
ATUAÇÃO DO ESTADO. É O PRINCÍPIO DO LIBERALISMO ECONÔMICO.
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
SEUS ARGUMENTOS BASEAVAM-SE NA LIVRE INICIATIVA (LAISSEZ-FAIRE)
CONSIDERAVA QUE A CAUSA DA RIQUEZA DAS NAÇÕES ERA O TRABALHO
HUMANO. (TEORIA DO VALOR TRABALHO)
PARA SMITH A PRODUTIVIDADE DECORRE DA DIVISÃO DO TRABALHO E DA
ESPECIALIZAÇÃO. (PRODUTIVIDADE DEPENDE DA DIVISÃO DO TRABALHO
QUE POR SUA VEZ DECORRE DA TENDÊNCIA INATA DE TROCA, QUE,
FINALMENTE É ESTIMULADA PELA AMPLIAÇÃO DOS MERCADOS.
ASSIM, É NECESSÁRIO AMPLIAR OS MERCADOS E AS INICITIVAS PRIVADAS
PARA QUE A PRODUTIVIDADE E A RIQUEZA SEJAM INCREMENTADAS.
PARA ADAM SMITH O PAPEL DO ESTADO DEVERIA RESTRINGIR-SE A
PROTEÇÃO DA SOCIEDADE CONTRA EVENTUAIS ATAQUES EXTERNOS,
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA.
O LIBERALISMO ECONÔMICO NÃO ACEITAVA A ATUAÇÃO DO ESTADO NA
CONDUÇÃO DA ECONOMIA.
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
DAVID RICARDO (1772-1823)
PARTE DAS IDÉIAS DE SMITH E DESENVOLVE ALGUNS MODELOS
ECONÔMICOS. APRIMORA A TESE DO VALOR TRABALHO E MOSTRA QUE O
AUMENTO DA POPULAÇÃO ACOMPANHADO DA ACUMULAÇÃO DE
CAPITAL PODE CONDUZIR A UMA ECONOMIA ESTACIONÁRIA.
A TEORIA DA RENDA DA TERRA É OUTRA DAS SUAS CONTRIBUIÇÕES. PARA
ELE, A RENDA DA TERRA É DETERMINADA PELA PRODUTIVIDADE DAS
TERRAS MENOS FÉRTEIS. E QUE OS SALÁRIOS TENDIAM AO NÍVEL DE
SUBSISTÊNCIA.
ELABOROU A TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS DEMONSTRANDO
A IMPORTÂNCIA DA ESPECIALIZAÇÃO.
PARA ALGUNS AUTORES, AS TEORIAS DE RICARDO SERVIRAM DE BASE
PARA DUAS CORRENTES ANTAGÔNICAS: A CORRENTE NEOCLÁSSICA, POR
SUAS ABSTRAÇÕES SIMPLIFICADORAS E A MARXISTA, PELA ÊNFASE DADA
À QUESTÃO DISTRIBUTIVA E AOS ASPECTOS SOCIAIS RELACIONADOS COM
A DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA.
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
JOHN STUART MILL (1806-1873)
FOI O SINTETIZADOR DO PENSAMENTO CLÁSSICO.
SEU TRABALHO FOI O PRINCIPAL TEXTO UTILIZADO PARA O ENSINO DE
ECONOMIA NO FINAL DO PERÍODO CLÁSSICO E INÍCIO DO NEOCLÁSSICO.
CONSOLIDA O EXPOSTO POR SEUS PREDECESSORES E ACRESCENTA NOVOS
ELEMENTOS AO DEFINIR AS RESTRIÇÕES, VANTAGENS E FUNCIONAMENTO
DAS FORÇAS DE MERCADO.
JEAN-BAPTISTE SAY (1768-1832)
AMPLIOU AS ANÁLISES DE SMITH. SUBORDINOU O PROBLEMA DAS
TROCAS DE MERCADORIAS A SUA PRODUÇÃO, ELABORANDO UMA TEORIA
QUE FICOU CONHECIDA COMO LEI DE SAY.
ESTA LEI CONSITIA DA AFIRMAÇÃO DE QUE “A OFERTA CRIA SUA PRÓPRIA
PROCURA”; OU SEJA, O AUMENTO DA PRODUÇÃO GERARIA A RENDA
NECESSÁRIA PARA SEU PRÓPRIO CONSUMO.
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
THOMAS MALTHUS (1766-1834)
FOI O PRIMEIRO A ELABORAR E SINTETIZAR UMA TEORIA SOBRE
POPULAÇÃO. PARA ELE O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO DEPENDIA
RIGIDAMENTE DA OFERTA DE ALIMENTOS. SEUS ARGUMENTOS DERAM
CONSISTÊNCIA À TEORIA DOS SALÁRIOS DE SUBSISTÊNCIA .
PARA MALTHUS O PROBLEMA CONSISTIA NO EXCESSO POPULACIONAL.
ENQUANTO A POPULAÇÃO CRESCIA EM PROGRESSÃO GEOMÉTRICA, A
PRODUÇÃO DE ALIMENTOS CRESCIA EM PROGRESSÃO ARITIMÉTICA.
O CRESCIMENTO POPULACIONAL OBEDECIA O INSTINTO DE REPRODUÇÃO
E SE RESTRINGE POR LIMITAÇÕES DERIVADAS DA MISÉRIA, DOS VÍCIOS E
DA DEGRADAÇÃO MORAL, QUE ATUAM SOBRE A NATALIDADE E A
MORTALIDADE.
ADVOGOU O ADIAMENTO DE CASAMENTOS E A LIMITAÇÃO VOLUNTÁRIA
DOS NASCIMENTOS NAS FAMÍLIAS POBRES. ACEITAVA A GUERRA COMO
UM MAL NECESSÁRIO NA MEDIDA EM QUE CONTRIBUÍA PARA
INTERROMPER O CRESCIMENTO POPULACIONAL.
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
A TEORIA NEOCLÁSSICA TEVE INÍCIO NA DÉCADA DE 1870 E
DESENVOLVEU-SE ATÉ AS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX.
A CRENÇA NO FUNCIONAMENTO DAS FORÇAS DE MERCADO CONTRIBUIU
PARA O DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS QUE PROCURASSEM EXPLICAR,
COMPREENDER E JUSTIFICAR ESSA CAPACIDADE DE AUTO-REGULADORA.
A ÊNFASE NA COMPREENSÃO MICROECONÔMICA FEZ COM QUE SE
PREOCUPASSEM MENOS COM O ESTUDO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E COM O
PLANEJAMENTO MACROECONÔMICO.
ALFRED MARSHALL (1842-1924)
FOI O PRINCIPAL TEÓRICO DA ESCOLA NEOCLÁSSICA. SEU
LIVRO”PRINCÍPIOS DE ECONOMIA-1890” SERVIU COM BIBLIOGRAFIA
BÁSICA ATÉ A METADE DO SÉCULO XX. OUTROS TEÓRICOS IMPORTANTES
DESTE PERÍODO FORAM: WILLIAM JEVONS, LÉON WALRAS, EUGENE BÖHM
BAWERK, JOSEPH ALOIS SHUMPETER, VILFREDO PARETO, ARTHUR PIGOU E
FRANCIS EDGEWORTH.
NESTE PERÍODO AS ANÁLISES MICROECONÔMICAS EVOLUÍRAM DE
MANEIRA SIGNIFICATIVA, COM O DESENVOLVIMENTO DA TEORIA DO
CONSUMIDOR E A ANÁLISE MARGINALISTA.
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
COM O DESENVOLVIMENTO DA TEORIA DO CONSUMIDOR E DA
PRODUÇÃO, CONSIDERANDO O GRAU DE SATISFAÇÃO OU UTILIDADE
MARGINAL, A RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA, E AS RESTRIÇOES DE FATORES
DE PRODUÇÃO É POSSÍVEL DEDUZIR O EQUILÍBRIO DE MERCADO.
EMBORA SE CONCENTRE NO ESTUDO DA MICROECONOMIA, HOUVE UMA
PRODUÇÃO IGUALMENTE RICA DE CONCEITOS MACROECONÔMICOS; A
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE SHUMPETER, A TEORIA
DO CAPITAL E DOS JUROS DE BÖHN BAWERK E TEORIA QUANTITATIVA DA
MOEDA SÃO ALGUMAS DELAS.
O ESTUDO DA TEORIA DA UTILIDADE PRETENDE INVESTIGAR O GRAU DE
SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR .
O ESTUDO DA TEORIA DA PRODUÇÃO PROCURA EXPLICAR O
COMPORTAMENTO DO PRODUTOR DIANTE DAS RESTRIÇÕES
DETERMINADAS PELA LIMITAÇÃO DOS RECURSOS.
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
A TEORIA KEYNESIANA
INICIOU-SE A PARTIR DA PUBLICAÇÃO DA “TEORIA GERAL DO EMPREGO,
DOS JUROS E DA MOESDA - 1936” DE JOHN MAYNARD KEYNES (18831946)
SUA OBRA É LANÇADA DURANTE A CRISE DOS ANOS TRINTA , CONHECIDA
COMO A “GRANDE DEPRESSÃO”
A TEORIA VIGENTE ACREDITAVA NAS FORÇAS DE MERCADO PARA A
SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DA ECONOMIA E QUE A CRISE SERIA
SUPERADA AUTOMATICAMENTE PELA LIVRE ATUAÇÃO DOS AGENTES
ECONÔMICOS. (A MÃO INVISÍVEL)
A TEORIA DE KEYNES DEMONSTRA QUE AS FORÇAS DE MERCADO NÃO
SERIAM SUFICIENTES PARA SUPERAÇÃO DA DEPRESSÃO. NÃO EXISTE O
AUTO-AJUSTAMENTO NA ECONOMIA. É NECESSÁRIA A INTERVENÇÃO DO
ESTADO PARA A CORREÇÃO DO PROBLEMA. (A MÃO DO ESTADO)
PARA ELE, O VOLUME DE EMPREGO NUMA ECONOMIA É DETERMINADO
PELO NÍVEL DE PRODUÇÃO QUE POR SUA VEZ É DETERMINADO PELA
DEMANDA AGREGADA OU EFETIVA. (INVERTE A LEI DE SAY)
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
OS ARGUMENTOS DE KEYNES FORAM FUNDAMENTAIS PARA A MUDANÇA
DA POLÍTICA ECONÔMICA VIGENTE. O CONTROLE DA ATIVIDADE DEVERIA
SER REALIZADO ATRAVÉS DOS GASTOS PÚBLICOS.
A TEORIA KEYNESIANA ABRIU A DISCUSSÃO DE OUTROS DEBATES
TEÓRICOS QUE SE ESTENDEM ATÉ OS DIAS DE HOJE, DESTACANDO-SE TRÊS
GRUPOS: MONETARISTAS, FISCALISTAS E PÓS-KEINESIANOS.
A CORRENTE MONETARISTA FOI DESENVOLVIDA NA UNIVERSIDADE DE
CHICAGO E TEM COMO MAIOR REPRESENTANTE O ECONOMISTA MILTOM
FRIEDMAN . ESTA CORRENTE PROPÕE O CONTROLE DA MOEDA E A BAIXA
INTERVENÇÃO DO ESTADO.
OS FISCALISTAS EXPLORARAM OUTRAS IMPLICAÇÕES DA OBRA DE KEYNES
E TEM ENTRE SEUS DEFESSORES O ECONOMISTA JAMES TOBIM DA
UNIVERSIDADE DE YALE E PAUL ANTHONY SAMUELSOM DE HARVARD.
ESTE GRUPO PROPÕE O USO DE POLÍTICAS FISCAIS E UM ACENTUADO
GRAU DE INTERVENÇÃO DO ESTADO.
OS PÓS KEYNESIANOS FIZERAM UMA RELEITURA DE SUA OBRA
DEMONSTRANDO QUE ELE NÃO HAVIA NEGLIGENCIADO O PAPEL DA
MOEDA E DA POLÍTICA MONETÁRIA E DEFENDEM A ATUAÇÃO DO ESTADO.
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
MESMO HAVENDO DIVERGÊNCIA ENTRE AS DIFERENTES ABORDAGENS, HÁ
CONSENSO QUANTO AOS PONTOS FUNDAMENTAIS DA TEORIA
KEYNESIANA, UMA VEZ QUE TODAS ESTÃO BASEADAS NESTE TRABALHO.
PERÍODO RECENTE
A TEORIA ECONÔMICA VEM APRESENTANDO ALGUMAS
TRANSFORMAÇÕES DESDE A CRISE DO PETRÓLEO DOS ANOS 70.
TRÊS CARACTERISTICAS PODEM SER DESTACADAS:
A PRIMEIRA É DE QUE EXISTE UMA MAIOR CONCIENTIZAÇÃO DAS
LIMITAÇÕES E POSSIBILIDADES DE APLICAÇÕES DA TEORIA.
A SEGUNDA DIZ RESPEITO AO CONTEÚDO EMPÍRICO DA TEORIA
ECONÔMICA E POR ÚLTIMO, A DE QUE SE OBSERVA UMA CONSOLIDAÇÃO
DAS DIFERENTES CONTRIBUIÇÕES DOS PERÍODOS ANTERIORES.
O DESENVOLVIMENTO DA INFORMÁTICA PERMITIU UM PROCESSAMENTO
MAIOR DE INFORMAÇÕES PERMITINDO MAIOR PRECISÃO DAS PROJEÇÕES
E DAS INTERVENÇÕES.
O CONTROLE E O PLANEJAMENTO PERMITIU A ANTECIPAÇÃO DOS
PROBLEMAS E EVITAR AS FLUTUAÇÕES INDESEJADAS.
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
ABORDAGENS ALTERNATIVAS.
A TEORIA ECONÔMICA NÃO É UMA UNANIMIDADE E TEM RECEBIDO
CRÍTICAS PERMANENTES. DAS ABORDAGENS MAIS RELEVANTES
DESTACAMOS KARL MARX. O TRABALHO DE MARX É SEM DÚVIDA
NENHUMA A MAIOR CONTRIBUIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DO MODO
DE PRODUÇÃO CAPITALISTA. O PILAR FUNDAMENTAL DA OBRA DE MARX
É A TEORIA DO VALOR TRABALHO. ALGUNS AUTORES APONTAM PARA O
TEXTO DE DAVID RICARDO COMO A BASE DESTE ESTUDO. CONTUDO, A
ABORDAGEM MARXISTA SE AMPLIA EM FORMA E CONTEÚDO.
OUTRO CONCEITO EXTREMAMENTE IMPORTANTE FOI O DE MAIS-VALIA
INTRODUZIDO POR ELE PARA EXPLICAR A ACUMULAÇÃO DE CAPITAL E A
EXPLORAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO POR PARTE DO CAPITALISTA.
A MAIS VALIA REFERE-SE AO VALOR CRIADO PELO TRABALHADOR E QUE
NÃO É PAGO PELO CAPITALISTA, QUE SE APROPRIA DESTE EXCEDENTE NA
FORMA DE LUCROS. SUA OBRA TROUXE GRANDE CONTRIBUIÇÃO PARA O
ESTUDO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS, DA FILOSOFIA, DA HISTÓRIA DA POLÍTICA
E DA ECONOMIA DO NOSSO SÉCULO.
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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
OS CHAMADOS INSTITUCIONALISTAS, CUJOS MAIORES EXPOENTES SÃO
THORNSTEI VEBLEN (1857-1929) E JOHN KENNETH GALBRAITH (1908 –
2006)
ESTES AUTORES DIRIGEM SUAS CRÍTICAS AO ALTO GRAU DE ABSTRAÇÃO
DA TEORIA ECONÔMICA E AO FATO DE NÃO INCORPORAR EM SUAS
ANÁLISES AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS.
REJEITAM O PRESSUPOSTO NEOCLÁSSICO DE QUE O COMPORTAMENTO
HUMANO, NA ESFERA ECONÔMICA, SEJA RACIONALMENTE DIRIGIDO E
RESULTE NO CÁLCULO DOS GANHOS E PERDAS MARGINAIS.
CONSIDERAM QUE AS DECISÕES ECONÔMICAS DAS PESSOAS REFLETEM
MUITO MAIS AS INFLUÊNCIAS DAS INSTITUIÇÕES DOMINANTES.
A PARTIR DE 1969 FOI INSTITUÍDO O PRÊMIO NOBEL DE ECONOMIA E
CONSOLIDOU-SE A TEORIA ECONÔMICA COMO CORPO CIENTÍFICO
PRÓPRIO.
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