Transfusão em Neonatologia Dr. André Luís Albiero Professor colaborador médico HC FM-USP Introdução O recém-nascido é o sujeito da terapia transfusional de maior expectativa de vida Peculiaridades próprias da faixa etária Possibilidade da observação de efeitos adversos de mais longo prazo Fisiologia neonatal relacionada Eritropoietina padrão hepático de produção: hipoxemia relativa Hemoglobina Hb F 90% na 24a semana curva de dissociação de HbO2 E (> afinidade pelo O2) Hb A inicia na 32a semana 4 a 6 m de vida pósnatal 2,3-DPG Primeira semana: 2,3-DPG curva de dissociação de HbO2 D < afinidade pelo O2 (efeito compensatório) Transfusão de glóbulos Concentrado de hemácias Indicações Tempo de estocagem Soluções aditivas Sangue total (reconstituído) Exsangüineotransfusão Anemia no período neonatal Principal causa Espoliação iatrogênica 10 a 15% da volemia a cada 2-3 dias Utilização de micro-métodos Gel-teste Protocolos Anemia no período neonatal Outras causas Cirurgias para correção de defeitos congênitos Anemia tardia do prematuro Sangramentos ocultos Síndromes de produção insuficiente de eritrócitos Anemias hemolíticas Doença hemolítica do recém-nascido Incompatibilidade materno-fetal Anemia da prematuridade Padrão hepático da síntese de EPO rHu-EPO Questão da dose Resultados conflitantes Fe++ suplementar Polêmica Anemia da prematuridade Contra a utilização do Fe++ Risco de Infecção. Utilização do Fe++ por bactérias. Bullen JJ. The significance of iron in infection. Rev. Infect. Dis. 1981; 3: 1127 38. Brewster UC et al. Effect of intravenous iron on haemodialysis catheter microbial colonization and bloodborne infection. Nephrology (Carlton). 2005 Apr;10(2):124-8. Sistema de defesa antioxidante endógeno imaturo. Sullivan, JL. Iron, plasma antioxidants and the “oxygen radical disease of prematurity”. Am J Dis Chid, 90: 1541-4, 1988 Metabolismo da EPO em prematuros Posologia: 400 UI/Kg a cada 72 h Melo A, Costa M, Porta V, Vaz F. Clinical pharmacokinetics of lyophilized recombinant human erythropoietin-alpha following single-dose subcutaneous administration in premature newborns. J Matern Fetal Neonatal Med. 2005 Jan;17(1):55-8. ROBERT-DEBRE Groupement hospitalier universitaire Nord 48, boulevard Sérurier 75 PARIS 19ème Saizou C, Moriette G, Sauchez L. [Erythropoietin and anemia in premature infants] Arch Pediatr. 2004 Dec;11(12):1516-20. Risco associado Idade Gestacional ao Idade (dias de vida) nascimento Hb (g/dl) 7 d.v. 14,0 > 7 d.v. 13,0 7 d.v. 13,0 > 7 d.v. 12,0 7 d.v. 12,0 > 7 d.v. 11,0 7 d.v. 11,0 > 7 d.v. 10,0 37 semanas Indicações empíricas Presente > 37 semanas 37 semanas Ausente > 37 semanas Indicadores laboratoriais PPO2 sangue venoso misto < 38 mmHg artéria pulmonar Oxigênio disponível (O2D) O2D = [0,54 + (0,005 x IG corrigida*)] x Hb (g/dl) O2D Concentrado de hemácias > 7 ml/dl Não transfundir 6 < O2D < 7 Depende de estado clínico do RN < 6 ml/dl Transfundir * em semanas Indicadores laboratoriais Fração periférica da extração do oxigênio por espectroscopia infra-vermelha > 0,47 transfusão de CH Concentração de lactato capilar Murray NA, Roberts IA. Neonatal transfusion practice. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2004 Mar;89(2):F101-7 Tempo de estocagem Conteúdo de K+ diária de K+ = 2-3 mEq/Kg CH 42 dias de estocagem (sol. aditiva) Necessidade K+ biodisponível ~ 50 mEq/L (0,05 mEq/ml) Exemplo: 3 ml de plasma 0,15 mEq (lento ~ 2h) ~ 6% da necessidade diária ST (HT ~ 60%) 0,3 mEq ~ 12% da necessidade diária Bomba 15 ml CH (HT~ 80%)/Kg de Na+/K+ inativada: efeito “esponja” hipocalemia pós transfusões maciças em adultos Riscos: > 25 ml/Kg Transfusões muito rápidas Tempo de estocagem Conteúdo de 2,3-DPG Efeito CH de 21 dias: 2,3-DPG ~ “0” P50 ~ 18 mmHg CH “fresco” P50 ~ 27 mmHg P50 Bohr: > P50 < afinidade pelo O2 (RNPT sadios) ~ 18 mmHg Nível elevado de Hemoglobina Fetal RN tem nível de 2,3-DPG mais elevado que adulto para compensar o efeito da Hb F Hemácias de adultos (transfundidas) têm capacidade de regenerar seu conteúdo de 2,3-DPG mais rapidamente que as do próprio RN Tempo de estocagem “Relatively fresh RBC”: 3 a 5 dias Conteúdo de 2,3 DPG EXT CH de 35 a 42 dias e transfusões maciças Soluções aditivas: pequenos volumes Irradiação gama lesões de estocagem Respeitar modificações no tempo de estocagem Soluções aditivas Transfusão de pequenos volumes ( 15 ml/Kg) Não há riscos Transfusões maciças Adenina: risco de toxicidade hepática Manitol: risco de toxicidade renal Seu uso ainda não está autorizado Exsangüineotransfusão Sangue total não usa solução aditiva STR: retirar o excesso de plasma/solução aditiva Complicações da transfusão de glóbulos em recém-nascidos Hipoglicemia de rebote Síndrome pós-transfusional do recém-nascido (1982) Eritema máculo-papular transitório, eosinofilia e trombocitopenia Retinopatia da prematuridade [p ao nasc (Kg) + 2] x (IG - 20) – [6 x u de CH (1os 28 dv)] ≥ 34 não há risco < 34 risco fundoscopia Termote JU, Donders AR et al. Can Screening for Retinopathy of Prematurity Be Reduced? Biol Neonate. 2005 Apr 22;88(2):92-97 Transfusão de glóbulos Hemoglobina S (Hb S) negativo Luban NL. Neonatal red blood cell transfusions. Vox Sang. 2004 Jul;87 Suppl 2:184-8. Incompatibilidade materno-fetal Incompatibilidade materno-fetal ABO Quinze a 20% dos nascimentos (diferenças pop.) Doença hemolítica rara Desenvolvimento antigênico incompleto ao nascimento Adsorção dos anticorpos por outros tecidos Incidência Clínica: bili > 12 mg/dl, anemia e reticulocitose Para EXT 1/25 dos ABO incompatível ~ 1/4.000 dos ABO incompatível Negros > brancos Incompatibilidade materno-fetal ABO TAD positivo/negativo Eluato positivo Quase todas as mães são do grupo “O” Há relatos de mães do subgrupo A2 > proporção de IgG Não há relatos de RN do subgrupo A2 Títulos após agente redutor (ex: DTT): IgG Títulos > 512 DHRN Títulos > 1000 EXT Trissacarídeo A, quelante solúvel de anti-A: Chembiomed® Incompatibilidade materno-fetal Rh Sensibilização prévia Transfusões Gravidezes Teste de Kleihauer (1957) Outros métodos Alfa-feto proteína no sangue materno Incompatibilidade materno-fetal Rh TAD fortemente positivo DHRN não necessariamente grave TAD com anti-C3d Não funciona porque os níveis séricos de complemento no RN são muito baixos Incompatibilidade materno-fetal não ABO (dados não publicados) Frequency Distribution for especificidade de anticorpo Count Percent C grande + e peq 1 1,887 c pequeno 3 5,660 Cw 1 1,887 39 73,585 D+C 5 9,434 C grande + e peq D+E 1 1,887 c pequeno inconclusivo/aguarda nova amostra 2 3,774 Cw K 1 1,887 D Total 53 100,000 Pie Chart for especificidade de anticorpo D D+C D+E inconclusivo/aguarda nova amostra K Incompatibilidade não-ABO não-D anti-c[1] anti-Goa (Rh30)[2] anti-Rh32[3] anti-Hro (Rh17)+anti-e[4] anti-Js(b)[5] anti-k[6], [7] anti-Kp(b)[8] anti-Fy(a)[9], [10] anti-M[11] anti-U[12] anti-Co3[13] anti-Vel[14] anti-MUT(MNS 35)[15] [1] Kozlowski, C.L.; Lee, D.; Shwe, K.H.; Love, E.M. Quantification of anti-c in haemolytic disease of the newborn. Transfus. Med. 5(1): 37-42, 1995. [2] Leschek, E.; Pearlman, S.A.; Boudreaux, I.; Meek, R. Severe hemolytic disease of the newborn caused by anti-Gonzales antibody. Am. J. Perinatol. 10(5): 362-4, 1993. [3] Hemolytic disease of the newborn caused by anti-Rh32 and demonstration that RN encodes rhi (Ce, Rh7). PD Issit; NS Gutgesell; PA Martin and JR Ferguson. Transfusion 1991; 31: 6366. [4] Diao, Y.; Song, N.; Guan, Z.; Zhang, L.; Wang, Y.; Wan, M. A case of hemolytic disease of the newborn caused by anti-Hro and anti-e. Proc. Chin. Acad. Med. Sci. Peking. Union. Med. Coll. 5(1): 58-60, 1990. [5] Gordon, M.C.; Kennedy, M.S.; O'Shaughnessy, R.W.; Waheed, A. Severe hemolytic disease of the newborn due to anti-Js(b). Vox. Sang. 69(2): 140-1, 1995. [6] Bowman, J. M.; Harman, F.A.; Manning, C.R.; Pollock, J. M. Erythroblastosis fetalis produced by anti-k. Vox. Sang. 56(3): 187-9, 1989. [7] Moncharmont, P.; Juron-Dupraz, F.; Doillon, M.; Vignal, M.; Debeaux, P. A case of hemolytic disease of the newborn infant due to anti-K (Cellano). Acta. Haematol. 85(1): 45-6, 1991. [8] Gorlin, J.B.; Kelly, L. Alloimmunisation via previous transfusion places female Kpb-negative recipients at risk for having children with clinically significant hemolytic disease of the newborn. Vox. Sang. 66(1): 46-8, 1994. [9] Cook, S.G.; Baker, J.W.; Weaver, E.W. Intrauterine transfusion for anti-Duffy(Fya) haemolytic disease. Aust. N. Z. J. Obstet. Gynaecol. 29(3 Pt 1): 263-4, 1989. [10] Dufour, P.; Vinatier, D.; Bernardi, C.; Ezzedine, M.; Fonteyne, G.; Monnier, J.C.; Mannessier, L. Severe fetomaternal anti-Duffy alloimmunization. J. Gynecol. Obstet. Biol. Reprod. Paris. 20(6): 80914, 1991. [11] Duguid, J.K.; Bromilow, I.M.; Entwistle, G.D.; Wilkinson, R. Haemolytic disease of the newborn due to anti-M. Vox. Sang. 68(3): 195-6, 1995. 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Icterícia no período neonatal Bili < 4,0 mg/dl, repetir a cada 6 h Bili > 4,0 mg/dl, repetir a cada 4 h Se bili > 10 mg/dl em 12 h fototerapia > 12 mg/dl em 18 h > 14 em 24 h Níveis de bilirrubina indireta para indicação de EXT níveis de BI (mg/dl) RN de Termo saudável >22 RN de Termo 18-22 Com hemólise franca ou Com fatores de risco RN pré-termo e/ou baixo peso Com hemólise franca estável Peso ao nascimento (g) 2.000-2.499 18 20 1.500-1.999 16 18 < 1.500 13 16 Exsangüineotransfusão Exsangüineotransfusão Corrigir a anemia Reduzir o título dos anticorpos maternos Remover hemácias sensibilizadas Substituí-las por hemácias não-sensibilizadas Remover a bilirrubina não conjugada antes da sua difusão para os tecidos. Exsangüineotransfusão Incompatibilidade ABO: CH “O” reconstituído com PFC isogrupo Incompatibilidades não-ABO ST isogrupo ABO, antígeno negativo (fenotipado) CH isogrupo ABO, antígeno negativo (fenotipado) reconstituído com PFC (de preferência fraterno) Não são autorizados CH com solução aditiva O procedimento Ambiente estéril Berço aquecido Oximetria Monitorização cardíaca Sistema de aquecimento Cateter radiopaco Veia calibrosa Sistema de 3 vias Seringa (de 5 ou 10 ml) Controles pré: Hb/HT, Na+, K+, Ca++ e pH Manter em fototerapia Controles pós: idem Efeito rebote Uma segunda EXT costuma ser necessária em 44% das DHRN por incompatibilidade pelo sistema Rh Volumes 160 ml/Kg de peso: o dobro da volemia do RN de termo Reconstituição para um HT final de 50% 2/3 de CH 1/3 de PFC Controle de qualidade na unidade de ST(R) Controle de qualidade na unidade de ST(R) para EXT Sódio Potássio Hb < 170 mEq/l < 7 a 8 mEq/l* > 13,0 g/dl > 6,8 pH * > tolerância: inativação da bomba Na+/K+ em baixas temperaturas Cultura da unidade Exsangüineotransfusão Concentrado de plaquetas Rotina Conforme a necessidade > 50.000 plaqs/mm3 3 horas após o procedimento Complicações embolias, tromboses, arritmias, sobrecarga de volume, parada cardíaca; distúrbios ácido-básicos (acidose metabólica, logo após o procedimento e alcalose metabólica 3 horas após) e hidroeletrolíticos: hipernatremia, hipercalemia, hipocalcemia e hipomagnesemia. Exsangüineotransfusão Kaplan M, Hammerman C. Glucose-6-phosphate dehydrogenase deficiency: a hidden risk for kernicterus. Semin Perinatol. 2004 Oct;28(5):356-64. Trevett TN Jr, Dorman K, Lamvu G, Moise KJ Jr. Antenatal maternal administration of phenobarbital for the prevention of exchange transfusion in neonates with hemolytic disease of the fetus and newborn. Am J Obstet Gynecol. 2005 Feb;192(2):478-82. Retardo de desenvolvimento neuro-psico-motor Transfusão de plaquetas Plaquetopenia neonatal 1 a 4% de todos RN: plaquetometria < 150.000 75% das plaquetopenias ocorre nas primeiras 72 h de vida (> RNPT doentes) insuficiência placentária/hipóxia fetal Diversas causas crônica: DHPG, RCIU, diabetes plaquetopenia/produção/qualidade insuficientes síndrome TAR anemia de Fanconi von Willebrand Bernard-Soulier Glanzmann doenças dos grânulos plaquetários processos infiltrativos/ablação química da MO drogas: heparina, digoxina, penicilinas, ácido valpróico fatores associados gestacional: mecanismos desconhecidos hipóxia, síndrome de aspiração de mecônio infecção bacteriana perinatal, infecção congênita: CMV, rubéola alo-imunização Rhesus grave doença auto-imune materna trombocitopenia alo-imune neonatal: anti-HPA1a (1/350 gestações, > gravidade 1/1.200) enterocolite necrosante consumo: CIVD, hemangiomas gigantes, próteses e cateteres Transfusão de Plaquetas: indicações Em presença de sangramento Transfundir plaquetas se contagem inferior a 100.000/mm3 Na ausência de sangramento (profilática) Se RN prematuro (IG < 37 semanas) crianças estáveis: 50.000/mm3 crianças doentes (ins. resp. ou febre): 100.000/mm3 RN de termo = adulto Profilaxia para procedimentos invasivos: cirurgia: 100.000/mm3 EXT : 50.000/mm3 Fórmula para o cálculo do volume de concentrado de plaquetas plaquetometria(/mm3) x volemia (ml) x 1000 = V (ml) K* (plaquetas/ml) *K varia de acordo com o produto utilizado. para CP standard, K= 5,5x 1010/60(ml) = 9,1x108 plaqs/ml Transfusão de granulócitos Granulócitos: indicações Neutropenia com infecção bacteriana ou fúngica grave Refratárias ao tratamento antimicrobiano combinado de amplo espectro Portador de disfunção granulocítica congênita. PMN < 3,0 x 109/L + sepse, na primeira semana de vida. Dose recomendada: 1,0-2,0 x 109 granulócitos/Kg ou 15 ml/Kg/dia de CG Continuar até que tenha ocorrido a recuperação endógena dos granulócitos ou a erradicação da infecção Interromper se houver piora evidente da infecção apesar da transfusão de granulócitos em dose adequada ou o desenvolvimento de reação transfusional grave. Granulócitos Cuidados adicionais Infusão até 6 h após a coleta Pré-medicação com anti-histamínicos e/ou antipiréticos ABO compatível Remoção do excesso de hemácias por sedimentação (HES) Boas Alternativas Antibióticos Fatores estimulantes de colônias (G-CSF e GMCSF) Imunoglobulina intravenosa Tratamento combinado Lenta: 1-2 x 1010 células/hora Para todos os hemocomponentes Aliquotagem múltipla Organização do estoque Idéia associada ao tempo de permanência da unidade em estoque Sistema fechado (SCD) Pedipacks Vantagens exposição a múltiplos doadores riscos transfusionais efeito imunomodulatório pós-transfusional (?) Para hemocomponentes celulares Irradiação gama Pequenos volumes para RNPT extremos: Idade gestacional 33 semanas Peso 1.200 g Exsangüineotransfusão Componentes de doador relacionado parentes de primeiro e segundo graus Componente de doador HLA compatível Portador de imunodeficiência congênita grave Irradiar alíquotas, não as unidades-mãe Citomegalovírus RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC 153 de 14 de Junho de 2004 E.2.3 - Citomegalovírus (CMV) Deve ser efetuada uma sorologia para CMV em todas as unidades de sangue ou componentes destinados aos pacientes: a) submetidos a transplantes de órgãos com sorologia para CMV não reagente; b) recém-nascidos com peso inferior a 1.200g ao nascer, de mães CMV negativo ou com resultados sorológicos desconhecidos. A realização dessa sorologia não é obrigatória, se for transfundido sangue desleucocitado nestes grupos de pacientes. Citomegalovírus (CMV) Infecção grave em RN (PT) Hemocomponentes CMV negativos Seqüelas mortalidade 20% Testes sorológicos: descarte elevado (~92%) Hemocomponentes leuco-reduzidos Outras vantagens risco de sensibilização contra antígenos HLA risco de imunomodulação (?) Resultado 1 Sobrevida acumulada ,8 Leuco-reduzidas (4/30) ,6 Não-leuco-reduzidas (25/29) ,4 ,2 0 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 dias P < 0,0001 [email protected] Profilaxia Política de saúde pública: transfusão Rh-Kell compatível em todas as pessoas do sexo feminino, desde o nascimento até o fim da idade reprodutiva PAI para todas as gestantes no segundo mês de gravidez Repetir PAI nos sexto, oitavo e nono mês mulheres Rh negativo mulheres Rh positivo com antecedente transfusional Profilaxia PAI+: identificação obrigatória do anticorpo Anticorpos de baixo risco: P, H, HI, I, Le e Lu Risco limitado: Fy, Jk, S, s, M, E, C e ē Alto risco: D, c e K Fenotipar o pai biológico Amniocentese/cordocentese Titulação do anticorpo Risco: > 8 para anti-D > 16 para anti-c > 32 para anti-K Profilaxia Imunização passiva com anti-D RhoGam ® WinRho ® MaterGam ® Mães Rh-/RN Rh+: todos os partos Mulher Sexo Rh-: abortamentos feminino Rh-: após transfusão de CP Rh+ Freqüência 1/10 mães brancas Rh-: feto Rh+ Feto masculino feto feminino Mães não respondedoras 1% (variável) ao final da primeira gravidez (3 – 4 – 8 –) 9%, 3 a 6 meses após Efeito protetor da incompatibilidade ABO Teste de Kleihauer Estimativa percentual de Hb F no sangue materno 2400 = x ml no cells adultas/no de cells fetais Calcular a dose do anti-D passivo em função Hoje: 1 ampola im = 300 g ev = 100 g