As Associações IC Zero, Projecto Videolab e Alliaçe Française de Coimbra decidiram estabelecer uma parceria de colaboração cultural com o objectivo de promover a reflexão, discussão e aprendizagem das novas tecnologias artísticas (e das artes em geral) nomeadamente a arte digital, a fotografia, o vídeo, a performance, etc, e a sua apresentação informal através de exposições, residências, workshops, mostras de vídeo arte, performance, instalaçoes, etc. 19 OUTUBRO 2012 Inauguração* Alliance Française de Coimbra Rua Pinheiro Chagas, nº 60 - Coimbra http://espaco-amp.blogspot.com DIGITAL LANDSCAPES VIDEO ARTE FRANCESA ANTÓNIO AZENHA *Cocktail Interactico com o Chef Paulo Queiroz (Restaurante Ostradamus) PERFORMANCE ANTÓNIO AZENHA António Azenha nasceu em Angola em 1964. É licenciado em Pintura e Mestre em Comunicação Estética pela EUAC. É comissário do Fesival de Performance LINE UP ACTION. Expõe regularmente desde os anos 80. Participou em vários festivais de performance, nomeadmente no EPIpiderme (lisboa 2011), IMAN (Gimarães 2011), Convergências (Lisboa 2011) etc. Principais exposições: Prémio Nacional Júlio Resende, 2001; Moonstruck - Artists Biennale, Hong Kong, 2005; Ant’s Hill, a Human Renewall, Fundação Bissaya Barreto, Coimbra, 2005; Bienal de Alcochete, 2006; Bienal de Cerveira, 2007; Actores Urbanos #1, Galeria 7, Coimbra, 2007; Actores Urbanos #3, TMG, 2008; Fluxos, CAE - Fig. Foz, 2009 Prémios: Prémio Teixeira Lopes, Rotary Clube de Coimbra, 1992; III Bienal de Vila Real, Fundação Cupertino de Miranda, 1999. DIGITAL LANDSCAPES ASSOCIAÇÃO IC ZERO ©Lou Ma Hou ©Jean-Gabriel Périot A exposição Digital Landscapes foi apresentada pela primeira vez na geleria de arte do TMG, em 2009, no contexto do Festival on line de Artes Digitais FONLAD. Na inauguração do Espaço Artes Multimédia e Performance, são apresentadas algumas obras de António Azenha, Benvinda Araújo, Jorge Simões, José Carlos Nascimento, José Higino, José Pedro Reis, José Vieira, Paulo Corte Real, Pato e Tatiana Santos. ©Virginie Follope ©Muriel Montini ©Zahra Poonawala MOSTRA VIDEO ARTE FRANCESA VIDEOLAB A arte do séc. XXI encaminha-se vertiginosamente para uma forma digital onde o suporte deixou de ser o objecto: no extenso mundo que se nos apresenta através das milhares redes de computadores que nos ligam a toda a parte do mundo, a Internet assume-se não só como um meio importante de divulgação artístico mas também critivo. Esta sessão de videoarte francesa pretende apresentar alguns trabalhos que mostrem um pouco da videoarte que se vai fazendo por frança e que consideramos bastante rica no panorama mundial. O conjunto alargado de festivais de videoarte que se realizam em frança, nomeadamente o “Instants Vidéo”, “Videoformes” e “Oodaaq International Videoart Festival” são sem sombra de dúvida um momento de inspiração que fomenta a produção de obras de vídeo naquele país. O conjunto de seis obras que apresentamos têm diferentes abordagens ao mundo da video arte permitindo assim aos espectadores ter uma visão mais alargada deste universo e as suas várias vertentes. Vamos ver trabalhos desde o documentário até ao filme experimental passando pela ficção, intervenção e poesia. JA05 TBO | Thierry Bonnaud | 2006 | 3’ | Experimental Um homem preso no seu carro, viajando no tempo e no espaço. Um roadmovie experimental filmado em Kodachrome super 8 a “24 carros por segundo”. ©José Vieira ©Benvinda Araújo ©José Pedro Reis Uma jovem que cometeu suicídio deixa dentro de sua caixa de ferramentas a possibilidade de resolver o motivo de sua morte. Nico Antes de se matar, um homem escreve uma carta à sua mulher, a quem ele diz adeus. Mas quem é realmente esta mulher? ©Paulo Corte Real Uma mulher emerge das sombras em câmara lenta. Ao aproximar-se, ouvimos ecos da história. Pode parecer insignificante, mas é o tipo de histórias que assombram o pensamento para o resto de sua vida. | Zahra Poonawala | 2005 | 3’ | Experimental Bouquet Final é um experimento sobre a harmonia, baseado na fantasia para Orquestra de Igor Stravinsky, Fireworks (1908). Neste vídeo, 20 membros de uma orquestra foram gravados separadamente nas suas próprias casas, cada um fazendo a sua parte da pontuação, no seu próprio ritmo e com a sua nuance pessoal. Esta situação onde a interação entre músicos e orientação de um condutor são não-existentes resulta numa composição cacofônica, revisitando a noção de harmonia. França, verão de 1944. ©José Carlos Nascimento ©José Higino ©António Azenha ©Pato ©Tatiana Santos ©Jorge Simões | Jean-Gabriel Périot | 2006 | 10’ | Documentray