Informativo da Igreja Batista do Calvário Março / 2013 n° 12 Simplesmente Mulher A beleza é enganosa, e a formosura é passageira; mas a mulher que teme o Senhor será elogiada. Pv31:30 Todas as quintas a partir de 14h30 um grupo de intercessão estará orando pela Igreja. Se você tem disponibilidade participe também desse exército de oração........................................ Ela é a mãe perfeita. A esposa modelo. A mulher dona de casa. A maior cozinheira. A filha mais prestativa. A trabalhadora mais eficiente. A amiga mais útil. Ela é maravilhosa em equilibrar o lar e a carreira com um sorriso constante e um temperamento tranquilo. Ela é tudo para todo mundo. Mas quem é ela? A mulher. Este poema de Natasha Josefowitz está no livro “A síndrome da Supermulher”, de Marjorie H. Shaevitz. Se você ler proverbios 31, também vai pensar na supermulher, assim como pensou a autora do poema acima. Mas, será que existe de fato? Acredito que não. Somos simplesmente mulher. Com nossa humanidade, limitações, defeitos, temperamentos, mas com virtudes, alvos, vontade de crescer, capacidade de assumir responsabilidades etc. Umas, de mais fácil convivência, outras, mais complicadas; mas todas, simplesmente mulher. Deus nos fez assim. Gosto de pensar que a mulher conheceu a Deus antes de ser apresentada ao homem. Foi Deus que fez o papel de apresentador para os novos conhecidos. Isso significa que a nossa relação com o Criador é direta. Não há intermediários. É possível que, enquanto Adão ainda estivesse dormindo e Deus tivesse completado sua obra, criando a mulher, eles tenham conversado um bom tempo, antes das devidas apresentações. Já pensou na oportunidade única de Eva conversar com o Criador, sozinha, sem interrupções, sem depender de ninguém e ser ouvida? Ela recebeu todas as instruções, mas, infelizmente não levou tudo a sério. Hoje, da mesma forma, nós, mulheres do terceiro milênio (e todas do século passado...) temos a mesma chance do bate-papo com o Criador. Temos também as instruções de procedimento de vida, que estão em sua palavra. É só segui-las. Mas conhecer as instruções não basta. É preciso assumir o compromisso de sermos mulheres segundo o coração de Deus e de fazermos diferença na sociedade em que vivemos. Para isso, é bom voltar os olhos para o texto de Romanos 12:2: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. O que é renovar a mente? Vejamos o versículo ao inverso: a vontade de Deus é sempre boa, perfeita e agradável, e você há de convir comigo que isso não se discute. No entanto, ela só acontece sob essa ótica quando a nossa mente é renovada – o que nos dá condições de transformar o meio em que vivemos, em vez de tomar a sua forma de agir exatamente como ele. Primeiro, a mulher cristã renova a sua mente quando derruba mitos. Mito da mulher, mãe, profissional, cristã ou esposa perfeita. Não existe essa figura, embora reconheçamos mentalmente essa verdade e nos portemos como se assim fossemos. Há mulheres que não admitem errar. Seus filhos são os melhores, seu marido também. Em sua profissão ninguém se destaca mais do que ela, e assim por diante. Quando percebem que não podem ser perfeitas em todos os setores da vida, entram em pânico, se frustram e desanimam. Há expectativa e cobrança sobre a mulher cristã e quando esta não é suprida, vem o julgamento. Porém, quando a mente é renovada, isto é, a mulher dá espaço interno para a ação de Deus por seu Espírito, ela passa a ter condições de reconhecer seu potencial e sua limitação, harmonizando essa tensão interna. Segundo, renova-se a mente entendendo a realidade de hoje. A expressão “no meu tempo...”, muito usada por pais e odiada por adolescentes, não tem lugar em nossos dias. O mundo de hoje é outro. Você abriria mão de um forno micro-ondas para voltar ao forno à lenha? Se sim, como? Morando em apartamentos cada vez menores? Ou em casas sem quintal? O grande perigo desta leitura da realidade é de se conformar (tomar a forma), em vez de transformar (ir além da forma). A mulher cristã tem adotado um comportamento Cada vez mais semelhante ao da não cristã, ao ponto de não haver diferença. Onde está o seu compromisso com Deus de ser sal e luz nesta sociedade cada vez mais secularizada? Terceiro, a mulher cristã renova a sua mente buscando a fonte da vida – Deus. Nada melhor do que beber água direto de uma fonte limpa. Água pura, sem química, simplesmente água. Se é Deus quem nos fez, Ele sabe como funcionamos e nos respeita como mulheres. Quando buscamos a Deus para que a nossa mente não fique petrificada com conceitos e comportamento que não condizem com o padrão divino, a vitoria é certa. Não se feche à ação de Deus. Els sabe o que é melhor para nós e como nos tratar; Deus deseja ser acessível a cada uma de nós, mulheres, de modo que também sejamos acessíveis aos outros. Carregada em seus braços, caminhe certa de que Ele continuamente renovará a sua mente, de forma que o seu compromisso se torne cada vez mais evidente pela bênção que você será para o próximo, sendo...simplesmente mulher! Nancy Gonçalves Dusilek http://www.clickfamilia.org.br/ Próximas Programações Departamento de Casais e Departamento de Homens 12/03 - Preletor: Pr. Horácio Perim (Comunidade da Graça) 14/03 - Preletor: Pr. Paulo Sérgio (Batista El Shadai) 17/03 - Grupo Logos Departamento de Jovens e Adolescentes 19/03 - Pr. Rianer Fernandes (Batista Nova Chance) 21/03 - Viviene Oliveira (Batista Moriá) 24/03 - Pr. Bruno Queiroz (4ª Presbiteriana) Dias 29,30 e 31 de Março de 2013 às 19h Preletor: Pr. Jonas Neves (Igreja Batista do Povo - SP) Convide sua família, amigos, vizinhos para participar dessa data histórica conosco, será uma bênção! Butão (em Butanês siginifica “Terra do Dragão”) é um pequeno e fechado reino nos Himalaias, encravado entre a China, a norte e oeste, e a Índia, a leste e sul. A sua capital é Thimphu. Pema mora no Butão, 26º colocado na Classificação de países por perseguição. Nessa nação, adeptos ao cristianismo correspondem a 2,8% do total de 738 mil pessoas. A minoria cristã é obrigada a orar, louvar e encontrar-se para adorar a Deus de maneira absolutamente secreta. Butaneses que abandonam o budismo para servir a Cristo podem esperar por forte pressão, vinda de todos os lados, geralmente iniciada pela família. Essa é a realidade de Pema, ela é a única cristã em sua casa. Para a sua proteção, seu nome completo e demais detalhes de sua história serão mantidos em segredo. Deixada para sofrer "Eu fico deprimida constantemente", confessou Pema, no auge de seus 30 anos. "Todos os meus familiares são budistas; eles me culpam, por causa de minha fé, por cada coisa errada que acontece em nossa família.” Tão logo foi batizada, Pema começou a sentir fortes dores em seu abdômen. Ela conviveu com essas dores por várias semanas, até que foi diagnosticada com apendicite e teve de se submeter a uma cirurgia de urgência. No hospital, ela esperou pela visita e o apoio de seus parentes, mas ninguém apareceu. "Desde que me tornei cristã, minha família se afastou de mim. Meu tio me condenou por ter deixado o budismo; meus primos não falam comigo; meu marido, que também é budista e trabalha em outro país, disse-me que eu merecia ficar muito doente por isso", contou ela. Mesmo incompreendida e abandonada pelas pessoas mais próximas a ela, Pema não estava sozinha. O conforto que ela não recebeu de seus familiares enquanto estava com dores, no hospital, ela o recebeu de companheiros cristãos, amigos da igreja. Eles a visitaram, oraram por ela, por suas feridas e a ajudaram a quitar suas dívidas por conta do tratamento médico. Pema ficou ao mesmo tempo surpresa e muito agradecida por esse gesto de amor! "Comecei a memorizar e escrever versículos enquanto estava internada", comentou ela. "Antes da minha cirurgia, eu recitei diversas passagens da Bíblia, e isso me trouxe paz em meio à aflição. Os outros pacientes estavam cheios de medo e pânico, mas eu estava confiante no Senhor." A dura separação de uma mãe e seus filhos Diante de sua situação, Pema pensa em seus seis filhos. Os dois mais velhos foram atraídos pelas ofertas da juventude que não conhece ao Senhor: drogas e álcool. Pema teve a oportunidade de partilhar sua fé, apenas com Singhe, quando ele foi preso por roubo. Enquanto estava na prisão, ela mostrou a ele os versículos da Bíblia que escreveu enquanto estava no hospital. "Durante seis meses, eu enviei cartas com versos da Bíblia ao Singhe", compartilha Pema. "Com a ajuda de alguns irmãos em Cristo, eu pude vê-lo crescer em sua fé. Ele foi libertado da prisão! Naquela época, assim que chegava da escola, ele me acompanhava aos cultos e lia a Palavra de Deus freqüentemente. Eu fiquei tão feliz!” Mas, a alegria de Pema não durou muito tempo. Depois de alguns meses, Singhe voltou aos maus hábitos; bebia muito, fumava e passou a fazer parte de uma gangue. Sua mudança foi tão repentina que Pema não conseguia compreender o que tinha acontecido. Até que seu marido ligou. "Meu esposo me alertou para não dividir minha fé com meu filho", contou Pema, com lágrimas nos olhos. "Ele também havia falado com Singhe e as demais crianças, e disse que se eles não se tornassem cristãos, como eu, ele lhes daria bens materiais, tudo o que quisessem. Eu fiquei muito decepcionada ao ouvir sobre a postura do meu marido e ver o que ele estava fazendo com meus filhos." A solução mais fácil e rápida para os problemas de Pema era desistir de sua fé em Jesus. Ou então, abandonar os filhos, a família e sua comunidade. Ninguém compartilha sua fé! Mesmo assim, Pema escolheu permanecer em seu lugar, servindo ao Senhor. "Eu me sinto sozinha muitas vezes, mas jamais quero sair da presença de Deus. Por favor, ore por mim", conclui ela. Pedidos de oração Ore para que Pema seja fortalecida no Senhor, em graça e sabedoria, para continuar sendo a luz de Cristo em sua família. Entregue ao Senhor a vida do marido de Pema, ele precisa conhecer a verdade que liberta! Outras mulheres do Butão, assim como Pema, necessitam de suas orações. Peça para que Deus as ajude a perseverar firmes em sua fé, mesmo em meio à dura separação da família e filhos, e da forte pressão de parentes não cristãos.