Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia R RA AC CE EB B -- O Ouuttuubbrroo ddee 22001144 Data de fechamento: 16.10.2014 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA Superintendência de Desenvolvimento Industrial Gerência de Estudos Técnicos RReellaattóórriioo ddee AAccoom mppaannhhaam meennttoo ddoo CCoom méérrcciioo EExxtteerriioorr ddaa BBaahhiiaa –– RRAACCEEBB –– O Ouuttuubbrroo//22001144 DESTAQUES Comércio Exterior do Brasil As exportações brasileiras caíram 2,2% nos primeiros nove meses de 2014; As importações brasileiras apresentaram queda de 2,8% no período; O atual cenário de estagnação do comércio exterior brasileiro reacende o debate sobre a necessidade de correção da taxa de câmbio. O fato é que o câmbio nominal na faixa de R$ 2,20-2,50/US$1 resulta em uma taxa de câmbio real (deflacionada pela inflação) praticamente igual a da implantação do Plano Real, em 1994. As projeções da Funcex indicam exportações para 2014 da ordem de US$ 232,2 bilhões (-4,1%) e importações de US$ 230,7 bilhões (-3,7%). Em consequência, o saldo da balança comercial fechará o ano positivo em apenas US$ 1,5 bilhão. Comércio Exterior da Bahia As exportações baianas totalizaram US$ 7,2 bilhões, com queda de 8,1%; As importações baianas alcançaram US$ 6,7 bilhões, com alta de 7,3%; A acentuada queda das exportações baianas resultou principalmente da não exportação de plataformas de exploração de petróleo (como ocorrida em 2013) e das menores vendas externas de automóveis, catodos de cobre e para-xileno. O aumento das importações baianas foi influenciado pelas compras inéditas de GNL, automóveis, sulfetos de cobre, nafta, motores eletrogeradores, dentre outros. 2 FFIIEEBB -- SSuuppeerriinntteennddêênncciiaa ddee DDeesseennvvoollvviim meennttoo IInndduussttrriiaall GGeerrêênncciiaa ddee EEssttuuddooss TTééccnniiccooss RReellaattóórriioo ddee AAccoom mppaannhhaam meennttoo ddoo CCoom méérrcciioo EExxtteerriioorr ddaa BBaahhiiaa –– RRAACCEEBB –– O Ouuttuubbrroo//22001144 1. Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro a Setembro de 2014) A lenta recuperação da economia mundial influenciou no fraco desempenho das exportações brasileiras nos primeiros nove meses de 2014, reduzindo os preços das principais commodities exportadas. A fraca demanda da Argentina por bens industriais brasileiros e a redução das exportações de plataformas de petróleo foram outros fatores relevantes para o desempenho negativo. Da mesma forma, o baixo crescimento do mercado doméstico afetou negativamente as importações no período. Em consequência, a corrente de comércio brasileira apresentou queda de 2,5%, mas houve melhora no déficit da balança comercial. A tabela abaixo resume o desempenho do comércio exterior brasileiro nos primeiros nove meses de 2014. Comércio Exterior do Brasil Em US$ milhões fob Var.(%) Jan - Set 2013 (a) Jan - Set 2014 (b) (b/a) 1. Exportações 177.505,4 173.634,9 -2,2 2. Importações 179.265,5 174.330,4 -2,8 -1.760,1 -695,5 N/A 356.770,9 347.965,2 -2,5 3. Balança Comercial (1-2) 4. Corrente de Comércio (1+2) Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI N/A (Não Aplicável) O atual cenário de estagnação do comércio exterior brasileiro reacende o debate sobre a necessidade de correção da taxa de câmbio, vista por muitos especialistas como essencial para o aumento da competitividade da economia. O fato é que o câmbio na faixa de R$ 2,20-2,50/US$1 está evidentemente sobrevalorizado, considerando que o câmbio real (que leva em conta a elevação dos custos domésticos, a exemplo de 3 FFIIEEBB -- SSuuppeerriinntteennddêênncciiaa ddee DDeesseennvvoollvviim meennttoo IInndduussttrriiaall GGeerrêênncciiaa ddee EEssttuuddooss TTééccnniiccooss RReellaattóórriioo ddee AAccoom mppaannhhaam meennttoo ddoo CCoom méérrcciioo EExxtteerriioorr ddaa BBaahhiiaa –– RRAACCEEBB –– O Ouuttuubbrroo//22001144 salários e serviços) está praticamente no mesmo patamar da implantação do Plano Real, em 1994, quando a âncora cambial foi utilizada como política de estabilidade de preços. A contínua manutenção do real valorizado é uma ameaça à permanência das empresas brasileiras no mercado internacional. As empresas exportadoras brasileiras perdem a estreita margem que possuem com as transações no mercado externo, com queda de receita em reais e aumento dos custos domésticos, principalmente dos salários em dólar, o que piora a situação de setores que usam intensivamente mão-de-obra, como os de calçados, têxteis e móveis. A correção do câmbio é apenas um passo para aumentar a competitividade do País. O maior desafio, no entanto, é o de equacionar os problemas estruturais da economia, que afetam diretamente o setor exportador e perpetuam os custos, retirando as vantagens brasileiras frente aos seus principias concorrentes. Torna-se urgente eliminar os gargalos da infraestrutura física, reduzir a carga tributária e a excessiva burocracia nos trâmites alfandegários, alterar a legislação trabalhista e estancar o aumento das exigências ambientais. Em adição, o Governo precisa tratar o comércio exterior como prioridade e adotar uma agressiva política de inserção na economia mundial, a exemplo do que faz a China e a maioria dos países asiáticos. (*) Saldo dos primeiros nove meses de 2014 (jan/14 a set/14) 4 FFIIEEBB -- SSuuppeerriinntteennddêênncciiaa ddee DDeesseennvvoollvviim meennttoo IInndduussttrriiaall GGeerrêênncciiaa ddee EEssttuuddooss TTééccnniiccooss RReellaattóórriioo ddee AAccoom mppaannhhaam meennttoo ddoo CCoom méérrcciioo EExxtteerriioorr ddaa BBaahhiiaa –– RRAACCEEBB –– O Ouuttuubbrroo//22001144 Projeções: Para 2014, as projeções do FMI indicam recuperação lenta do crescimento do PIB mundial, com crescimento de 3,3%. Esse processo deverá continuar em 2015, quando o PIB mundial deverá crescer 3,8%. Para o Brasil, o FMI projeta crescimento de apenas 0,3% e 1,4% em 2014 e 2015, respectivamente (como referência, para os outros BRICS as previsões para este e para o próximo ano são: China = 7,3% e 7,1%; Índia = 5,6% e 6,4% e Rússia = 0,2% e 0,5%). Em termos do comércio internacional de bens e serviços, o FMI projeta alta de 3,5% e 5% em 2014 e 2015, respectivamente. Quanto ao comércio exterior brasileiro, as projeções da Funcex (setembro/2014) indicam exportações da ordem de US$ 232,2 bilhões (-4,1%) e importações de US$ 230,7 bilhões (-3,7%). Em consequência, o saldo da balança comercial será de US$ 1,5 bilhão. 5 FFIIEEBB -- SSuuppeerriinntteennddêênncciiaa ddee DDeesseennvvoollvviim meennttoo IInndduussttrriiaall GGeerrêênncciiaa ddee EEssttuuddooss TTééccnniiccooss RReellaattóórriioo ddee AAccoom mppaannhhaam meennttoo ddoo CCoom méérrcciioo EExxtteerriioorr ddaa BBaahhiiaa –– RRAACCEEBB –– O Ouuttuubbrroo//22001144 2. Desempenho do Comércio Exterior Baiano (Janeiro a Setembro de 2014) A acentuada queda das exportações baianas resultou principalmente da não exportação de plataformas de perfuração/exploração de petróleo e das menores vendas externas de automóveis, catodos de cobre e para-xileno. O aumento das importações baianas, por sua vez, pode ser creditado principalmente as compras inéditas de gás natural liquefeito (GNL), automóveis, sulfetos de minérios de cobre, nafta, motores eletrogeradores e suas partes, cacau inteiro e grafita artificial . Comércio Exterior da Bahia Em US$ milhões fob Var.(%) Jan - Set 2013 (a) Jan - Set 2014 (b) (b/a) 1. Exportações 7.812,5 7.179,3 -8,1 2. Importações 6.237,2 6.691,1 7,3 3. Balança Comercial (1-2) 1.575,3 488,2 -69,0 14.049,7 13.870,4 -1,3 4. Corrente de Comércio (1+2) Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI A participação das exportações baianas alcançou 4,1% do valor total das exportações brasileiras e as importações, 3,8% do valor total das importações brasileiras nos primeiros nove meses de 2014. A Bahia foi responsável por 59,6% do valor total exportado pela Região Nordeste e por 31,2% das importações da Região no período. 6 FFIIEEBB -- SSuuppeerriinntteennddêênncciiaa ddee DDeesseennvvoollvviim meennttoo IInndduussttrriiaall GGeerrêênncciiaa ddee EEssttuuddooss TTééccnniiccooss RReellaattóórriioo ddee AAccoom mppaannhhaam meennttoo ddoo CCoom méérrcciioo EExxtteerriioorr ddaa BBaahhiiaa –– RRAACCEEBB –– O Ouuttuubbrroo//22001144 Exportações Baianas A redução de US$ 633,2 milhões das vendas externas baianas nos primeiros nove meses de 2014 em comparação a igual período de 2013 resultou principalmente da não exportação de plataformas de exploração de petróleo (-US$ 380,5 milhões), e das menores vendas externas de automóveis, catodos de cobre e para-xileno. Outros produtos que apresentaram relevantes reduções das exportações foram: celulose de madeira não conífera, benzeno, milho, ouro em barras, cacau em pó, dentre outros. Por outro lado, apresentaram crescimento expressivo as exportações de tolueno, óleo combustível, polietileno, propeno, manteiga de cacau, mistura de isômeros do xileno, cravo-da-índia, algodão, soja, acrilonitrila, dentre outros. A análise das exportações baianas indica o predomínio de negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica, automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores de importantes bens tradable . O gráfico a seguir mostra que as cinco principais seções NCM foram responsáveis por 71,4% do valor total das exportações baianas nos primeiros nove meses de 2014. 7 FFIIEEBB -- SSuuppeerriinntteennddêênncciiaa ddee DDeesseennvvoollvviim meennttoo IInndduussttrriiaall GGeerrêênncciiaa ddee EEssttuuddooss TTééccnniiccooss RReellaattóórriioo ddee AAccoom mppaannhhaam meennttoo ddoo CCoom méérrcciioo EExxtteerriioorr ddaa BBaahhiiaa –– RRAACCEEBB –– O Ouuttuubbrroo//22001144 Destaques Seções: Produtos Minerais (+8,5%): aumento das vendas externas de óleo combustível (que representam 86% da seção). As vendas externas de óleo combustível foram destinadas às Antilhas Holandesas (56,3%), Holanda, Cingapura, Estados Unidos, Uruguai, Argentina e Paraguai. Celulose e Papel e suas Obras (-4,1%): redução das vendas de celulose de madeira não conífera e de papel kraft, contrabalançada parcialmente pelo aumento das vendas de celulose solúvel. Produtos das Indústrias Químicas (-0,9%): reduções nos embarques de diversos produtos, tais como: para-xileno, benzeno, Buta-1,3-dieno e dietalolamida. Em sentido contrário, foram registradas maiores vendas externas de tolueno, propeno, mistura de isômeros de xileno e acrilonitrila. Produtos do Reino Vegetal (+3,2): maiores embarques de cravo-da-índia, soja, limões e pimenta seca. Indústrias Alimentares, Bebidas e Fumo (+6,2%): maiores vendas de manteiga de cacau, bagaços de soja, fumo, suco de frutas, dentre outros. 8 FFIIEEBB -- SSuuppeerriinntteennddêênncciiaa ddee DDeesseennvvoollvviim meennttoo IInndduussttrriiaall GGeerrêênncciiaa ddee EEssttuuddooss TTééccnniiccooss RReellaattóórriioo ddee AAccoom mppaannhhaam meennttoo ddoo CCoom méérrcciioo EExxtteerriioorr ddaa BBaahhiiaa –– RRAACCEEBB –– O Ouuttuubbrroo//22001144 As exportações baianas também são concentradas em poucos países. O gráfico a seguir mostra que os cinco principais países de destino foram responsáveis por 56,8% do valor total das exportações baianas nos primeiros nove meses de 2014. Destaques Países de Destino: China (-1,1%): soja, celulose, catodos de cobre refinado e algodão foram responsáveis por 92,1% do total exportado da Bahia para o mercado chinês. Estados Unidos (-4,9%): pneus, benzeno, tolueno, celulose e soja foram os principais produtos exportados para esse mercado (44,8% do total). Argentina (-39,4%): forte redução das exportações de automóveis e óleo combustível. Outros produtos relevantes exportados foram: fios de cobre, cacau (em pó, em pasta e manteiga de cacau), agentes orgânicos de superfície e metiloxirano. 9 FFIIEEBB -- SSuuppeerriinntteennddêênncciiaa ddee DDeesseennvvoollvviim meennttoo IInndduussttrriiaall GGeerrêênncciiaa ddee EEssttuuddooss TTééccnniiccooss RReellaattóórriioo ddee AAccoom mppaannhhaam meennttoo ddoo CCoom méérrcciioo EExxtteerriioorr ddaa BBaahhiiaa –– RRAACCEEBB –– O Ouuttuubbrroo//22001144 Holanda (-48,7%): forte queda explicada pela ausência de exportação de plataformas de perfuração. Principais produtos exportados: óleo combustível, celulose, éteres acíclicos e soja (bagaços e grãos). Antilhas Holandesas (+35,6%): Óleo combustível Importações Baianas Os produtos nafta petroquímica, automóveis, sulfetos de minério de cobre, gás natural liquefeito (GNL) e óleos brutos de petróleo foram responsáveis por 54,8% das importações baianas nos primeiros nove meses de 2014. O aumento de US$ 453,9 milhões das importações baianas, na comparação entre os primeiros nove meses de 2014 e igual período de 2013, pode ser creditado principalmente as compras inéditas de gás natural liquefeito (GNL) e as maiores compras de automóveis, sulfetos de minérios de cobre, nafta, motores eletrogeradores e suas partes, cacau inteiro e grafita artificial. Também merecem destaques as importações máquinas para moldar/aglomerar minerais sólidos, resíduos de cobre, caixas de transmissão, óleos de palmiste, ferry-boats, dentre outros. 10 FFIIEEBB -- SSuuppeerriinntteennddêênncciiaa ddee DDeesseennvvoollvviim meennttoo IInndduussttrriiaall GGeerrêênncciiaa ddee EEssttuuddooss TTééccnniiccooss RReellaattóórriioo ddee AAccoom mppaannhhaam meennttoo ddoo CCoom méérrcciioo EExxtteerriioorr ddaa BBaahhiiaa –– RRAACCEEBB –– O Ouuttuubbrroo//22001144 Principais Produtos Importados pela Bahia - Janeiro a Setembro de 2014 Nafta 19% Demais 46% Automóveis 18% Petróleo 2% GNL 4% Sulfetos de cobre 11% Destaques Produtos Importados: Nafta (+8,7%): as importações somaram US$ 1,3 bilhão nos primeiros nove meses de 2014, oriundas da Argélia, Estados Unidos, Marrocos, Venezuela, Antilhas Holandesas, México e Argentina. Automóveis de passageiros (+14,9%): as importações totalizaram US$ 1,255 bilhão (contra US$ 1,093 bilhão do período anterior), procedentes principalmente da Argentina e México (93%). Outros importantes países fornecedores foram Canadá e China. Sulfetos de minério de cobre (+19%): provenientes principalmente do Chile (81%). Outros países fornecedores foram Peru, Canadá e Portugal. GNL: (+US$ 243 milhões): importações inéditas do novo terminal de regaseificação da Petrobras, inaugurado no final de janeiro deste ano. As importações foram provenientes de Guiné Equatorial, Nigéria, Espanha, Estados Unidos e Noruega. Petróleo (-13,3%): proveniente de Guiné Equatorial, Colômbia e Estados Unidos. 11 FFIIEEBB -- SSuuppeerriinntteennddêênncciiaa ddee DDeesseennvvoollvviim meennttoo IInndduussttrriiaall GGeerrêênncciiaa ddee EEssttuuddooss TTééccnniiccooss RReellaattóórriioo ddee AAccoom mppaannhhaam meennttoo ddoo CCoom méérrcciioo EExxtteerriioorr ddaa BBaahhiiaa –– RRAACCEEBB –– O Ouuttuubbrroo//22001144 Destaques Países de Origem: Argentina (-0,1%): principalmente importação de automóveis (90%). Outros produtos relevantes: nafta petroquímica, fios de alta tenacidade, unidade de ar condicionado. Chile (+21,4%): sulfetos de minério de cobre e catodos de cobre refinado respondem por 92% do total importado pela Bahia do Chile. Estados Unidos (+73,4%): nafta petroquímica, trigo, GNL, fósforo branco, diidrogeno-ortofosfato de amônio, dentre outros. China (+6,5%): diversificadas em muitos produtos, com destaque para partes de motores eletrogeradores, automóveis, máquinas de processamento de dados, fritadoras eletrotérmicas, etc. Argélia (+20,3%): basicamente nafta petroquímica. 12 FFIIEEBB -- SSuuppeerriinntteennddêênncciiaa ddee DDeesseennvvoollvviim meennttoo IInndduussttrriiaall GGeerrêênncciiaa ddee EEssttuuddooss TTééccnniiccooss RReellaattóórriioo ddee AAccoom mppaannhhaam meennttoo ddoo CCoom méérrcciioo EExxtteerriioorr ddaa BBaahhiiaa –– RRAACCEEBB –– O Ouuttuubbrroo//22001144 O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzido pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI). Presidente: Carlos Gilberto Cavalcante Farias Diretor Executivo: Vladson Bahia Menezes Superintendente: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia) Equipe Técnica: Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA) Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA) Críticas e sugestões serão bem recebidas. Endereço Internet: http://www.fieb.org.br E-mail: [email protected] Reprodução permitida, desde que citada a fonte. 13 FFIIEEBB -- SSuuppeerriinntteennddêênncciiaa ddee DDeesseennvvoollvviim meennttoo IInndduussttrriiaall GGeerrêênncciiaa ddee EEssttuuddooss TTééccnniiccooss