pág. 08 CLÁUDIA AUGELLI: A REVISTA DO INVESTIDOR NA BOLSA ANO 4 MAI 11 #38 www.revistainvestmais.com.br R$ 14,50 pág. 16 BRASILFOODS (BRFS3): A primeira aposta de Warren Buffett no Brasil? Veja por que essa pode ser a nova escolha do bilionário investidor pág. 24 VENTURE CAPITAL – EXPANDA SUA EMPRESA pág. 3 0 pág. 33 GRÁTIS SMALL CAPS – TEGMA (TGMA3): LOGÍSTICA VALORIZA SUAS AÇÕES? LINHA D O TEMP VEJA CO O MO O IB OVESPA SE COM PORTO U NO MÊS PA SSADO pág. 39 LIVRO DO MÊS – QUEM PENSA ENRIQUECE pág. 48 IPOs – QUAIS SÃO AS BOAS NOVAS IPOs DA BOLSA PARA 2011? pág. 52 PORTAL DO MÊS – ANBIMA ENSINA COMO INVESTIR EXEMPLAR DO ASSINANTE O QUE ANALISAR NAS EMPRESAS ANTES DE INVESTIR? N o t í c i a s d a B M & F B O V E S P A Como abrir capital no Brasil! d a R e daç ão A BM&FBovespa quer aumentar não apenas o número de pessoas físicas atuantes no mercado de ações, mas também a quantidade de empresas que disponibilizam ativos. Desde 2010, uma equipe especializada vem trabalhando ativamente em prospectar e converter novas companhias para a bolsa. A meta é que, nos próximos cinco anos, sejam atraídas 200 empresas (ampliando o número de organizações com capital aberto para quase 700), cada vez melhor preparadas para aproveitar a oportunidade de captação de recursos dos investidores. Quem explica como essa atuação vem sendo conduzida e quais são os incentivos realizados é a diretora de desenvolvimento de empresas da BM&FBovespa, Cristiana Pereira. O que a BM&FBovespa está fazendo para que as empresas abram capital? A bolsa tem muitas iniciativas de esclarecimento e convencimento. Ela prospecta empresas do Brasil todo e identifica qual é a necessidade de captação delas. Então, é esclarecido todo o funcionamento do processo: como a abertura de capital é feita, que tipo de posicionamento é preciso ter, quais são as exigências legais, que impacto ocorre na estrutura da empresa, etc. Existem algumas companhias que contatam a bolsa para ajudar, até mesmo, no convencimento interno delas, porque às vezes um sócio quer ir numa direção, porém os demais estão em dúvida, ou seja, precisam ser convencidos de que a abertura de capital só trará benefícios. Além disso, a BM&FBovespa mantém uma série de programas a fim de que a empresa se prepare para receber investimentos, como a estruturação em termos de governança corporativa, práticas contábeis e criação da área de Relação com Investidores (RI). Assim, a bolsa trabalha tanto assessorando e apoiando a empresa no relacionamento dela com o mercado quanto no lado de capacitação por meio do Instituto Educacional da BM&FBovespa. Como é o processo para uma empresa entrar na bolsa? A abertura de capital é uma transformação da empresa, então ela passa por etapas que podem levar até três anos. Primeiramente, a companhia precisa encontrar prestadores de serviços que vão ajudá-la a conseguir abrir seu capital, como uma empresa de auditoria, um escritório de advocacia e, na reta final, um banco para fazer a operação de Oferta Pública Inicial (IPO). A BM&FBovespa promove encontros entre os empresários e esses assessores financeiros legais e ajuda a companhia a se estruturar para receber novos investidores e utilizar da melhor forma os recursos que ela vai levantar. Quando a empresa abre seu capital, as demonstrações financeiras têm que ser auditadas para dar transparência aos acionistas. Então, essas informações devem ser prestadas ao investidor de maneira rápida, pois tudo o que acontece com a empresa pode ter impacto no preço das ações. A companhia deve ainda mostrar ao mercado como utilizou os recursos captados, porque é agindo assim que ela vai conseguir, num segundo momento, fazer uma nova captação de recursos e usar o mercado de maneira recorrente. A BM&FBovespa mostra ao empresário que a IPO não é o ápice da história da companhia, mas é uma fonte de financiamento que pode ser permanente se a empresa souber usar adequadamente. Qual é o custo para que uma empresa entre na bolsa? Em geral, para fazer a IPO a companhia paga à bolsa em torno de 5% a 7% do valor captado. Depois, para se manter aberta no mercado de ações, ela tem que pagar uma anuidade em torno de R$35 mil e há uma taxa cobrada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que depende do tamanho da empresa, mas fica por volta de R$80 mil. Além disso, as demonstrações financeiras da organização precisam ser auditadas e ela também tem que manter uma área de RI. Outro custo importante é que a companhia passa a ter obrigação legal de publicar seus resultados financeiros em um jornal de grande circulação e num Diário Oficial do Estado onde ela estiver sediada. Por que abrir capital na bolsa é mais interessante para os empresários que pegar empréstimos no BNDES? O custo de um empréstimo é muito alto devido à taxa de juros, sem contar que existe um limite de crédito. Agora, quando um empresário chama novos sócios para sua empresa por meio da IPO, traz um capital que é menos caro e vem de alguém que está aceitando correr o risco do negócio com ele. GOST OU DOQUEVI U? ENT ÃOASSI NE AREVI ST AI NVEST MAI S AGORAMESMO! CL I QUEAQUI !