FUNDAMENTOS DE GESTÃO António Albano Baptista Moreira Aula 2 – 17/02/2014 OBJETIVOS Apresentação pessoal A disciplina Organização Expectativas Calendário Filmes Gestão, quais os desafios ? Material de apoio Cópias de apostilas, indicação de capítulos de livros, sites, etc. Uso do site, da OPET, meu ou público http://antonioabmoreira.pbworks.com http://fundamentosgestao.pbworks.com Login e senha Como usar Ao final o que levaremos ? APRESENTAÇÕES VISÃO DA DISCIPLINA FUNCIONAMENTO O PROCESSO DA GESTÃO INFORMAÇÕES LIDERANÇA De que se trata ... Por meio desta disciplina, o aluno entenderá a evolução da administração, suas escolas, abordagens e, principalmente, tendências da gestão. Assim, enquanto gestor poderá diagnosticar atual situação de uma organização, sua cultura, processos e estratégia organizacional. Portanto, ao final o aluno terá condições de criar e propor medidas preventivas e corretivas através do emprego de mecanismos, técnicas e ferramentas de gestão, visando a otimização de recursos na busca da eficiência e eficácia organizacional.. Competências Nº 1 2 3 4 5 DESCRIÇÃO Compreender atual cenário competitivo no qual as empresas estão inseridas, bem como, o impacto deste nas decisões das organizações. Compreender a evolução da administração enquanto ciência, motivações e mudanças provocadas nas organizações. Compreender as tendências na gestão das empresas, motivações e impactos nas organizações Conhecer as responsabilidades, bem como, as habilidades de um gestor, visando o alcance dos objetivos organizacionais. Conhecer os estilos de gestão e direção e o impacto na cultura organizacional CLASSIFIC AÇÃO FUNDAMEN TAL FUNDAMEN TAL FUNDAMEN TAL NECESSAR IA NECESSAR IA Saber gerenciar as mudanças organizacionais, bem como, 6 saber diagnosticar causas e conseqüências NECESS ARIA Compreender a importância da gestão estratégica e NECESS 7 ARIA decorrente planejamento. Reconhecer a importância da missão e visão 8 organizacional para o alcance dos objetivos, bem como, saber avaliar processos para o seu alcance IMPORTA NTE Saber aplicar modelos de controle, visando o alcance dos 9 objetivos organizacionais. IMPORTA NTE Entender os novos modelos de negócios e seus impactos 10 na gestão organizacional. IMPORTA NTE Apoio bibliográfico Bibliografia Básica Referência CLEMENTE, Ademir. . Projetos empresariais e públicos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008 BENREN, Ilse Maria. Gerenciamento da informação: um recurso estratégico no processo de gestão empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009 MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria geral da Administração: da escola científica à competitividade na economia globalizada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. Apoio bibliográfico Bibliografia Complementar Referência CHIAVENATTO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003. CHIAVENATTO, Idalberto Adminstração: teoria, processo e prática. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. NOGUEIRA, José Francisco Gestão estratégica de serviços: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2008. WRIGHT, Peter; KROLL, Mark J.; PARNELL, John. . Administração estratégica: conceitos. 2000 São Paulo: Atlas, 2000 LACOMBE, Francisco José Masset; HEILBORN, Gilberto Luiz José. Administração: princípios e tendências. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. Apoio bibliográfico - Livros de trabalho TÍTULO O monge e o executivo AUTOR/EDITORA James C. Hunter Nossos encontros DATA BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Apresentação individual e da disciplina, formas de 10/02/2014 avaliação, contrato pedagógico, organização geral. Desafios atuais da Logística, importância da PPCP. 17/02/2014 24/02/2014 03/03/2014 10/03/2014 17/03/2014 24/03/2014 Gestão empresarial: natureza e desafios atuais. Tipos de organizações Visão histórica e evolução da administração: - Abordagem Clássica da Administração; - Abordagem Humanística da Administração; - Abordagem Neoclássica da Administração; - Abordagem Estruturalista da Administração; - Abordagem Comportamental da Administração; - Abordagem Sistêmica da Administração; - Abordagem Contingencial da Administração; As novas abordagens da administração: - Sustentabilidade; - Ética e Responsabilidade Social; - A era da informação; - Terceirização; - Empresas em Rede (interorganizacionais e intraorganizacionais). O papel e habilidades do gestor; Níveis organizacionais de tomada de decisão; O processo de gestão: planejamento, organização, direção e controle; Estilos de gestão e direção; - Geração Baby Boomer; - Geração “X” ; - Geração “Y”; - Geração “Z” AVALIAÇÃO ESCRITA INDIVIDUAL Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS TODAS DE FORMA GERAL COMPETÊNCIA 1 COMPETÊNCIA 1 OBSERVAÇÕES AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETÊNCIA 2 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETÊNCIA 3 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETÊNCIA 4 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETÊNCIA 5 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETÊNCIAS 1 A 5 AVALIAÇÃO GERAL Nossos encontros Gestão da mudança e comportamento organizacional; Cultura organizacional; 31/03/2014 Diversidade cultural: gerenciamento da pluraridade; COMPETÊNCIA 6 Gestão do conflito organizacional; Assédio moral nas organizações: causas e conseqüências. Fundamentos do planejamento; Planejamento como função administrativa; 07/04/2014 O processo de planejamento; COMPETÊNCIA 7 Tipos de planejamento: estratégico, tático e operacional. Formulação de objetivos; Missão e visão; 14/04/2014 Administração por objetivos (APO); Administração por projetos. Formulação de objetivos; Missão e visão; 21/04/2014 Administração por objetivos (APO); Administração por projetos. AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETÊNCIA 8 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETÊNCIA 8 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE Fundamentos de controle; 28/04/2014 Avaliação de desempenho; Tipos de controle. COMPETÊNCIA 9 Negócios na era digital. 05/05/2014 E-bussines; E-commerce COMPETÊNCIA 10 12/05/2014 19/05/2014 26/05/2014 02/06/2014 COMPETÊNCIAS 2, 6 E 10 COMPETÊNCIAS 6 A 10 TODAS AS COMPETÊNCIAS TODAS AS COMPETÊNCIAS APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO JOGO AVALIAÇÃO ESCRITA INDIVIDUAL TODAS TODAS AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE AVALIAÇÃO GERAL AVALIAÇÃO GERAL RECONSTRUÇÃO RECONSTRUÇÃO DATA Nºs COMPETÊNCIAS AVALIADAS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO 24/02/2014 LEITURAS/COMPETÊNCIAS 1 E 2 TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 3 horas 24/03/2014 COMPETÊNCIAS 1 A 5 INDIVIDUAL ESCRTIA 14/04/2014 COMPETÊNCIAS 1 A 5 TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 3 HRS 05/05/2014 COMPETÊNCIAS 6 E 7 TRABALHO EM EQUIPE CHTAE 4 hrs 12/05/2014 COMPETÊNCIAS 6 A 10 TRABALHO EQUIPE 19/05/2014 COMPETÊNCIAS 6 A 10 INDIVIDUAL ESCRTIA 26/05/2014 COMPETÊNCIAS 6 A 10 TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 4 HRS Material adicional • Na internet ... • Retomando ... • RECORDANDO Processo aprendizagem Mapas mentais / resumos / esquemas 5W3H Perguntas: Definição? O que é? Para que serve? Porquê? Qual a causa? Como surgiu? Quais conseqüências? Pontos +, vantagens? Pontos -, desvantagens? Contribuições, aplicações práticas? Como faz? Mensuração? Como posso uso pessoalmente? Ferramenta de Gestão 5w4h H - HOW How – como How much – Custo How Many – Quantos How measure -Como medir O QUE VEM A SER A GESTÃO DE RH Mudanças estão acontecendo muito rápido ! ALGUNS PONTOS O que é uma organização? Para que serve? O que é gestão de RH? Para que serve? Pessoas? Como dar corpo a uma organização? Duplicação Vamos tentar responder O que está por trás de tudo isso ? Simples, o ser humano ! Amar Ser amado Ser reconhecido Deixar um legado CADA UM ACHA SUA TURMA Um propósito, um sentido sem comando, uma identificação ! PÁSSAROS COM A MESMA PLUMAGEM VOAM EM BANDO 29 O que responder O que é gestão? Importância da tecnologia da gestão? Ciclos da gestão? Processo de gestão? Processo de planejamento? Vamos ao conteúdo GENERALIDADES SOBRE ADMINISTRAÇÃO OS NOVOS DESAFIOS Nova economia X Velha economia ? Nova empresa X Velha empresa ? Nova gestão X Velha gestão ? Novo consumidor X Velho consumidor ? Novo administrador X Velho administrador ? Revista Época Negócios, março 2007, pág. 170 Humm ...... O profissional ? Criatividade Adaptabilidade Resiliência Conhecimento e voltado para prática Foco em metas Resolução de problemas Tomada de decisão Espírito de equipe Busca de oportunidades Dados da importância das PMEs 6,5 milhões de PMEs no País; 50 mil Médias; 60% de todos os empregos com carteira; 19,6 milhões de trabalhadores Cenário atual Globalização dos negócios e em crise Complexidade e volume das variáveis em jogo Grande volume de dados Disponibilidades de inúmeras informações Decisões rápidas Inconstância dos mercados Complexidade das organizações O cliente é mutante e infiel Crescimento dos concorrentes RESULTADO Análise complexa – questões impossíveis de se prever. Dados de 2004 30 a 61% morrem no primeiro ano; 40 a 68% no segundo ano; 55 a 73% no terceiro ano. Problemas das PME´s A taxa de mortalidade das empresas até três anos após sua criação : 30 a 61% morrem no primeiro ano; 40 a 68% no segundo ano; 55 a 73% no terceiro ano. O Ambiente nas PME’s Sobrevivência e Mortalidade das Empresas Paulistas de 1 a 5 anos Falta de Capital de Giro; Falta de crédito; Problemas Financeiros; Maus pagadores; Falta de Clientes; Concorrência muito forte; Instalações inadequadas; Ponto inadequado; Carga tributária elevada; Fala de mão-de-obra qualificada; Falta de conhecimentos gerenciais; Recessão econômica no país. Causas da mortalidade 1º 2º 3º 4º 5º Falta de Capital de Giro Falta de Clientes Problemas financeiros Maus Pagadores Falta de Crédito - Fatores condicionantes e taxa de mortalidade de empresas no Brasil Sebrae - Relatório de Pesquisa Brasília Agosto 2004 42 % 25 % 21 % 16% 14% O Ambiente nas PME’s Principais dificuldades na condução da empresa : clientes sem dinheiro (crise econômica) sincroniz. caixa da empresa falta de clientes 100% 80% 67% 60% 40% 20% 56% concorrência muito forte acesso a crédito 35% 35% 31% 15% 11% 11% 28% 28%27% problemas legais (ações trab., fiscaliz.) outras 17% 12% 8% 5% 8% nenhuma 0% Encerradas Em atividade APENAS AQUELES QUE LERAM E APLICARAM AS INFORMAÇÕES DA CARTILHA Houve redução de custos em sua empresa após a aplicação dos novos conhecimentos e informações? 22% 40% Sim Não Não Sabe 38% Base: 97 respondentes APENAS AQUELES QUE LERAM E APLICARAM AS INFORMAÇÕES DA CARTILHA E REDUZIRAM CUSTOS Em quanto por cento os custos da empresa foram reduzidos (média) ? 13% Base: 39 respondentes Como ? Administração / Gestão Gestão Alocar recursos para atingir resultados Organizar com um propósito Fazer as coisas acontecerem Conhecimento em resultado Tudo isso para atingir um objetivo Antes de mais ... Gestão Processo ou resultado? Alocar recursos para atingir resultados Organizar com um propósito Fazer as coisas acontecerem Conhecimento em resultado Resultado, Resultado, Resultado ... Então ... A melhor forma de organizar as pessoas e recursos para maximizar a produtividade, a inovação, a geração de valor. Ciclo da Gestão Prever Planejar Organizar / liderar Controlar Avaliar Controlar ... Organizar ... Planejar ... Prever ... Avaliar ... Controlar ... Organizar ... Planejar ... Prever ... Uma viagem Objetivos Presente Tomada de decisões Necessidades Futuro O que temos que ser ? O Gestor é um criador ... Uma mistura de mãe Diná com MacGyver Ou ... P – Plan D – Do C – Check A - Act Gestão de Excelência Classe Mundial PADRÕES PRODUTIVIDADE QUALIDADE CRITÉRIOS EFICIÊNCIA EFICÁCIA EFETIVIDADE GERAR VALOR TUDO ISSO COM .... Ética Moral Transparência Satisfação dos colaboradores Responsabilidade social Sustentabilidade Critérios de Excelência na Gestão Fundamentos 1. Pensamento sistêmico 2. Cultura de inovação 3. Geração de valor (resultado e cliente) 4. Orientação por processos e informações 5. Conhecimento sobre o cliente e mercado 6. Aprendizado organizacional 7. Liderança e constância de propósitos 8. Visão do futuro 9. Valorização das pessoas 10. Desenvolvimento de parcerias 11. Responsabilidade ética e social Empresa como um Processo Posicionamentos empresariais Fase incial : Visão D/D - de dentro para dentro da empresa. EFICIÊNCIA – Fazer as coisas bem feitas. Posicionamento limitado: Visão D/F ou - de dentro para fora da empresa ou inverso. F/D Concorrente, Fornecedor, Cliente. EFICÁCIA – Fazer bem feito só o que precisa ser feito. Competetividade, visão estratégica : Visão F/F de fora da empresa para fora da empresa. EFETIVIDADE – Manutenção da Eficácia no tempo. NECESSIDADE – Mudança de perfil conforme a evolução. Posicionamento competitivo Cliente Percepção Necessidade Atendida Empresa Preço Concorrên cia Oferece Produto Baixo Vantagem / Ação Estratégia Alta Processo Custos Controle e Melhoria Atendimento Conforto Solução Médio Média Organização Treinamento Realização de Sonhos Prazer Acima Média Baixa Mercado Eficácia Diferenciação Muito baixa Pesquisa & Desenvolv. Inovação Ser Único Conceito Alto ESTRATÉGIAS SIGNIFICADO Penetração de Mercado Exploração de produtos tradicionais em mercados tradicionais Desenvolvimento de Mercado Produtos tradicionais em novos mercados Desenvolvimento de Produto Produtos novos em mercados tradicionais Diversificação Novos produtos em novos mercados Diferenciação Identidade forte do produto Liderança do custo Baixo custo e baixo preço do produto Foco Atuação em nichos de mercado Defesa Permanência no mesmo mercado Prospecção Busca de novas oportunidades Análise Atuação em dois tipos de mercados Reação Incapacidade de fazer ajustes Estabilidade Permanência no mesmo mercado Crescimento Busca de novas oportunidades Redução de despesas Eliminação de desperdícios Alianças Estratégicas Parcerias com empresas, mesmo concorrentes, para explorar oportunidades De outra forma ... Toda a empresa ou indíviduo de sucesso se alicerça em algumas coisas importantes: 1. Missão ALMA 2. Visão 3. Roteiro 4. Produto TÉCNICA 5. Processos 6. Estratégia HABILIDADES PESSOAIS 7. Pessoas Vamos nos organizar Missão Visão Valores Produto Processo Estrutura Pessoas Estratégia Processo de Gestão Tomada de decisão que leve ao resultado desejado. Mais valor para a empresa através de mais valor para o cliente. Gerir é ... Tomar decisões !! Programadas e Não programadas Tomada de decisão Decisão Alternativas Avaliação Diagnóstico Problema Fases da tomada de decisão Fases do processo Detalhes Técnicas 5. Avaliação Confronto com os objetivos e metas Análise das vantagens e desvantagens Árvore de decisões BI Indicadores 4. Decisão Fazer chegar a todos os níveis Pesquisas de satisfação 3. Alternativas Definição dos cenários e consequências de cada um. Brainstorming Brainwriting Business Intelligence 2. Diagnóstico Busca de entendimento Informações, Sistemas, Pareto, Ishikawa, etc. 1. Problema / Meta Resolução ou busca de objetivo Planejamento Resultados, Pesquisas A Gestão + Lucratividade + Rentabilidade + % de Mercado É achar soluções mais criativas e diferentes que os concorrentes nas circunstâncias restritivas dos mercados atuais. Mais valor por real. Estrutura e Fluxo Estratégico Gerencial da decisão Decisão + Lucratividade + Rentabilidade + % de Mercado Análise Informação Organização dos Dados Operacional Coleta e Controle dos Dados Lucratividade A Gestão Rentabilidade Endividamento Capital de Giro Mercado Patrimônio Líquido É achar soluções mais criativas e diferentes que os concorrentes nas circunstâncias restritivas dos mercados atuais. Mais valor por real. Fluxo da decisão Lucratividade Rentabilidade Endividamento INDICADORES DESEMPENHO Capital de Giro Mercado Patrimônio Líquido CUSTO, EFICÁCIA, DESPERDÍCIO, ETC. METAS Estrutura e Fluxo da decisão INDICADORES + Lucratividade + Rentabilidade + % de Mercado LUCRATIVIDADE : CUSTO, EFICÁCIA, DESPERDÍCIO, ETC. METAS Estrutura e Fluxo Estratégico da decisão Decisão + Lucratividade + Rentabilidade + % de Mercado OBJETIVOS Gerencial Análise Informação INFORMAÇÕES Operacional Organização dos Dados Coleta e Controle dos Dados Permanecer Viva !! S A N T O G R A A L V I D A E T E R N A TIPOS Organização: Conhecimentos Introdutórios Conceitos de Organização Organização = sentido amplo = unidade (sistema) social Sentido restrito = uma das funções de administração Sentido amplo -Vivemos numa sociedade de organizações = Nossas vidas estão intimamente ligadas as organizações, porque tudo o que fazemos é feito dentro de organizações. Organização Moderna Burocracia: buro = escritório cracia = governo Racionalidade: adequação dos meios aos fins desejados (Max Weber) = Eficiência e Eficácia Burocratização das Organizações Escassez de burocratização Falta de especialização Falta de autoridade Divisão de trabalho Hierarquia Excesso de burocratização Superespecializaç ão Autocracia Extrema liberdade Regras e regulamentos Falta de liberdade Inexistência de documentos Formalização das comunicações Excesso de papelório Apadrinhamento Seleção e promoção Excesso de exigências Improvisação Procedimentos técnicos Apego às rotinas Desordem Eficiência Rigidez Características da Organização Moderna Seis características básicas: 1. Divisão do trabalho baseada na especialização funcional das pessoas (funções e cargos). 2. Hirarquia da autoridade (níveis diferentes). 3. Conjuntos de regras ou normas (estatutos, regimentos, regulamento interno...) Características da Organização Moderna 4. Formalização das comunicações. 5. Seleção e promoção das pessoas através de critérios de competência (Meritocracia = oportunidades de carreira e promoção de acordo com o merecimento das pessoas). 6. Procedimentos técnicos baseados na racionalidade (estabelacimento prévio da execução de tarefas). Princípios Fundamentais da Organização Visam o alcance da eficiência e eficácia: - Eficiência: otimização dos meios (métodos e maneiras de se fazer as coisas corretamente, da melhor maneira possível). Preocupação com os custos e uso dos recursos; - Eficácia: otimização de resultados, dos fins, isto é, com os objetivos a serem alcançados. Preocupação com o lucro e alcance dos resustados. Princípios Fundamentais da O Organização r g a n i z a ç ã o Princípio da especialização B. Princípio da definição funcional C. Princípio de autoridade e responsabilidade D. Princípio escalar E. Princípio das funções de linha e de Staff A. B. Princípio da Definição Funcional Definição clara do organograma Estrutura organizacional; Maneira como a empresa agrupa e reúne pessoas e órgãos dentro de escalões hierárquicos e de áreas de atividade (Seção, Departamento, Divisão, etc). No aspecto vertical estão os diferentes níveis de autoridade ou escalões hierárquicoa; No aspecto horizontal estão as diferentes áreas de atividade da empresa (técnica, de produção, de marketing, etc) A. Princípio da Especialização Divisão de Trabalho: “cada jogador em sua posição certa”, dependendo de sua capacidade, treinamento na área e competências adquiridas C. Princípio da Paridade da Autoridade e Responsabilidade Autoridade poder de dar ordens e exigir obediência; Responsabilidade significa o dever de prestar contas pelo que é feito. D. Principio Escalar Cada pessoa sabe exatamente quais são suas funções e atribuições na célula ou janela do organograma. E. Principio das Funções de Linha e de Staff Funções de Linha = aquelas diretamente relacionadas com os objetivos da empresa; Funções de Staff = indiretamente relacionadas com os objetivos da organização. Planejamento Organização Controle Direção Complexidade Administrativa Pessoal Familiar Pequenos Grupos Sociais Organizações Cidades/Es tados/País A dominação segundo Weber Base da Autoridade Características CARISMA A obediência se deve à "devoção" (santidade do herói) dos seguidores pelo líder. Ex: liderança política (simpatizantes). TRADIÇÃO A obediência se deve à "devoção" (santidade dos dos seguidores pelo líder. Ex: costumes) autoridade na família (tribos, clã). ORGANIZAÇÃO E A obediência dos seguidores se deve NORMAS à crença no direito de dar ordens (santidade das leis) que a figura da autoridade tem. Ex: todas as organizações burocráticas. Encantamento de Weber pela base da autoridade em organização e normas Premissas da autoridade legal-racional FORMALIDADE IMPESSOALIDADE As burocracias são essencialmente sistemas de normas. A figura da autoridade é definida pela lei. Nas burocracias, os seguidores obedecem à lei PROFISSIONALISMO As burocracias são formadas por funcionários e operam como sistemas de subsistência para eles. Weber - Resumo Crença na legalidade de ordenação instituída = direito de mando das pessoas; Ligado às leis, direitos e deveres = ordenações são impessoais e objetivas; As pessoas seguem as leis, não o chefe que se faz obedecer. Tipologia de Etzioni Tipo de Poder Tipo de Contrato Psicológico Tipo de Organização Coercitiva: objetivo é controlar o comportamento. Poder manipulativo: Calculista: obediência Utilitária: objetivo é baseia-se em interesseira. obter resultados por recompensas. meio de barganha com os funcionários. Moral: disciplina Normativa: objetivo é Poder normativo: baseia-se em crenças. interior. realizar missão ou tarefa em que os participantes acreditam. Poder coercitivo: baseia-se em punições. Alienatório: obediência mecânica. SÍNTESE Modelo Weberiano do tipo ideal próprio para: empresa; governo; Não a todas organizações, pois estas são unidades sociais com objetivos específicos, não se encaixam em modelo universal; Agrupa em categorias. SÍNTESE - Continuação Por meio da obediência, uma pessoa se comporta de acordo com a orientação que é dada por outra; A obediência se apoia no poder desta 2a pessoa; O tipo de poder determina o tipo de obediência (contrato psicológico) e define a natureza da organização; Poder é a capacidade de induzir ou influenciar o comportamento de outra pessoa. Poder das elites. Tipologia de Blau e Scott BENEFICIÁRIO EXEMPLO Os próprios membros Clubes, associações, cooperativas da organização Os proprietários ou Empresas de forma geral dirigentes Clientes Hospitais, agências sociais, universidades Sociedade em geral Organizações do Estado e do governo As críticas das organizações As disfunções segundo Perrow Disfunção Características Defender dentro da organização os interesses de grupos externos. Ex: fazer "panelinhas" com colegas da mesma escola. Defender interesses pessoais dentro da "Fazer a Cama" organização. Ex: contratar parentes. Multiplicidade de regras e exigências para a Excesso de Regras obtenção de determinado serviço. Ex: firma reconhecida. Hierarquia e Individualismo A hierarquia divide responsabilidades e atravanca o processo decisório. Realça vaidades e estimula disputa pelo poder. Ex: hierarquia das grandes empresas e das corporações militares. Burocracias são sistemas de cargos limitados, Mecanicismo que colocam pessoas em situações alienantes. Ex: cargos de escritório, montadoras de peças. Particularismo As disfunções segundo Roth O crescimento das organizações acentua as desvantagens da burocracia, dificultando o processo de tomar decisões, por causa de 5 obstáculos: 1. MECANICISMO: a) O profissionalismo exige que as pessoas desempenhem papéis limitados, com responsabilidades limitadas e autonomia reduzida; b) Cada pessoa ocupa um cargo, que têm competências bem definidas; c) Talentos são sub-aproveitados. As disfunções segundo Roth 2. INDIVIDUALISMO: a) A organização burocrática diviniza a individualidade; b) Cria símbolos diferenciadores e vantagens materiais; c) Incentiva o conflito entre pessoas que aspiram posições; d) Realça a vaidade. 3, INTERRUPÇÃO DO FLUXO DE INFORMAÇÃO: a) Formalmente separados dos subordinados; b) Muitos escalões prejudicam o fluxo de informação; c) Correções: downsizing e reengenharia. As disfunções segundo Roth 4. DESESTÍMULO À INOVAÇÃO: a) As pessoas que tem o poder são perigosas e nunca se sabem como reagem; b) Bloqueios devido à mediocridade; c) Lema: mantenha-se quieto. 5. INDEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE: a) Baseado no número de subordinados; b) Quanto mais subordinados, mais importante é o chefe (> salário); c) Desempenho da organização fica em 2o plano. CONCEITOS Na linguagem cotidiana ORGANIZAÇÃO ato ou efeito de organizar(-se); modo pelo qual o ser vivo é organizado; conformação, estrutura; modo pelo qual se organiza um sistema; associação ou instituição com objetivos definidos; organismo (por exemplo, a UNESCO é uma organização de...) designação de certos organismos (por exemplo, A Organização das Nações Unidas) e, ORGANIZAR planejamento, preparo (por exemplo, organização de uma festa) constituir o organismo de; estabelecer as bases de; ordenar, arranjar, dispor; dar às partes de (um corpo) a disposição necessária para as funções a que ele se destina; tornar uma organização definitiva; constituir-se, formar-se. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Chester Barnard (1938) Organizações são sistemas cooperativos, formados por pessoas que se comunicam entre si e desenvolvem ações tendo em vista alcançar um propósito comum. “São sempre as ações de pessoas, por palavras, olhares, gestos, movimentos, nunca objetos físicos, embora coisas possam ser usadas convenientemente como evidência da ação, como no caso da escrita [...] coisas físicas são sempre uma parte do ambiente, uma parte do sistema cooperativo, mas nunca uma parte da organização” “O sistema, pois, a que damos o nome de organização, é um sistema composto das atividades dos seres humanos. O que faz dessas atividades um sistema é o fato de os esforços de diferentes pessoas serem coordenados...” Limitação: desconsidera as fontes de conflito organizacional. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Etzioni (1964) “são unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos...” Organizações caracterizam-se por: Divisões de trabalho, poder e responsabilidades de comunicação planejadas intencionalmente; Com a presença de um ou mais centros de poder; Com possibilidade de substituição de pessoal. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Katz e Kahn (1964) As organizações sociais envolvem atividades padronizadas de uma quantidade de pessoas - atividades complementares ou interdependentes em relação a algum resultado ou produto comum; elas se ligam em espaço e tempo e são repetidas As organizações são classe especial de sistemas abertos. Como um sistema social, o que existe é uma estruturação de eventos ou acontecimentos e não de partes físicas. As estruturas sociais são sistemas essencialmente inventados – são construídos pelos homens e imperfeitos e o cimento que mantém o conjunto unido é de natureza psicológica. Estes sistemas são firmados a partir de atitudes, percepções, crenças, motivações, hábitos e expectativas das pessoas. Os principais componentes de um sistema social são os papéis, as normas e os valores. Na realidade, podemos pensar as organizações sociais como constituídas de vários subsistemas e embutidas em supersistemas. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Representação de um modelo Sistêmico de organização PRODUTO INSUMOS ESTRUTURA PROCESSOS INFORMAIS NÍVEL DO SISTEMA AMBIENTE DISPOSIÇÕES FORMAIS TRABALHO RECURSOS NÍVEL UNIDADE / GRUPO NÍVEL INDIVIDUAL HISTÓRIA PESSOAL Fonte: Nadler, D.A.; Gerstein, M.S., Shaw, R.B. (1994). Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Definições Contemporâneas de Organizações Stoner e Freeman (1995) “uma organização existe quando duas ou mais pessoas trabalham juntas e de modo estruturado para alcançar um objetivo específico ou um conjunto de objetivos” Influenciados pelas contribuições de Barnard sobre cooperação entre pessoas e de Etzioni sobre o caráter estruturado e planejado das organizações, definem: “Organizações existem quando duas ou mais pessoas trabalham juntas e de modo estruturado para alcançar um objetivo específico ou um conjunto de objetivos” Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Definições Contemporâneas de Organizações Daft (2002) São: (i) entidades sociais; (ii) dirigidas por metas; (iii) desenhadas como sistemas de atividades deliberadamente estruturadas e coordenadas e (iv) ligadas ao ambiente externo. Acrescenta duas novas dimensões na delimitação das Organizações: Coordenação de atividades estruturadas; Relação com o ambiente externo. Contrapõe-se à visão de Organização como sistema fechado Influenciado pelos estudos de Katz e Khan Antonio Virgilio B. Bastos UFBa MORGAN (1996) METÁFORAS Morgan (1996) utiliza a noção de metáfora/Imagens para a compreensão das Organizações. Metáfora: “Transferência de uma palavra para um âmbito semântico que não é o do objeto que ele designa, e que se fundamenta em uma relação de semelhança subtendida entre o sentido próprio e o sentido figurado” Oito tipos de metáforas: Máquina, Organismo, Cérebro, Cultura, Sistema Político, Prisão Psíquica, Fluxo e Transformação, e Instrumento de Dominação. Contribuição: reconhece a complexidade das Organizações e suas múltiplas formas de interpretação. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa MORGAN (1996) METÁFORAS Metáfora Máquina: “As Organizações são máquinas feitas de partes que se interligam, cada uma desempenhando um papel claramente definido no funcionamento do todo.” Conseqüência: existe uma tendência em esperar que as Organizações funcionem de maneira rotinizada, eficiente, confiável e previsível. Metáfora Instrumento de Dominação: “As Organizações são instrumentos de dominação de alguns grupos sobre os outros.” Conseqüência: idéia de que as pessoas são exploradas para atingir os fins organizacionais. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa MORGAN (1996) METÁFORAS Metáfora Organismo: “As Organizações são sistemas vivos que existem em um ambiente mais amplo, do qual dependem em termos de satisfação de suas necessidades.” Conseqüência: necessitam de cuidadosa administração para satisfazer e equilibrar necessidades internas, assim como adaptar-se a circunstâncias ambientais. Metáfora Cérebro: “As Organizações são sistemas de processamento de informação, capazes de aprender a aprender.” Conseqüência: ênfase nos sistemas de informação, de comunicação e de decisões Antonio Virgilio B. Bastos UFBa MORGAN (1996) METÁFORAS Metáfora Cultura: “As Organizações são lugares onde residem idéias, valores, normas, rituais e crenças que as sustentam enquanto realidades socialmente construídas.” Conseqüência: ênfase na visão das organizações como processos que produzem significados comuns. Metáfora Sistema Político: “As Organizações são sistemas de governo.” Conseqüência: eixos principais de análise são as relações entre interesses, conflito e poder. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa MORGAN (1996) METÁFORAS Metáfora Prisão Psíquica: “As Organizações vistas como mundos sociais limitadores e constrangedores da criação e da inovação.” Conseqüência: ´há um lado avesso´. Metáfora Fluxo e Transformação: “As Organizações vistas como fluxo de mudança e transformação que ganha estabilidade ao longo do tempo, mas que permanece mudando.” Conseqüência: a única característica permanente é a mudança. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Mardsen e Townley (2001) a fim de explicar tamanha dispersão de entendimento sobre as Organizações, sinalizam para duas grandes abordagens epistemológicas de estudo: Organizações como Processo. Origem no campo da ciência contra-normal Organizações como Entidade. Origem no campo da ciência normal Antonio Virgilio B. Bastos UFBa PROCESSO x ENTIDADE PROCESSO INDIVÍDUO Organizações são fluidas e resultam de processos de interação social. Indivíduos são únicos agentes causais. Deles dependem os fenômenos organizacionais Indivíduos com poder definem características mais permanentes das organizações: sua estrutura, normas, rotinas. Indivíduos com poder exercem influência ao modelar decisões estratégicas. Ações ditas organizacionais podem ser ações individuais. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa ENTIDADE ORGANIZAÇÃO Há uma estrutura social prévia ao ingresso da pessoa (normas, valores e expectativas). Organizações têm o poder de moldar o comportamento ou ações individuais. Subsistem no tempo, independente das pessoas. As organizações agem, têm políticas, fazem declarações. As organizações aprendem e possuem culturas. As organizações se relacionam com outras organizações e com seu ambiente. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Visão Cognitivista – Simon Organizações como processos de tomadas de decisões que envolvem a cooperação coordenada de seus participantes em busca da realização dos objetivos organizacionais Questiona a noção de Organização como entidade racional; Ação racional é definida como aquela orientada a determinada finalidade, resultante do processo de escolha de uma entre muitas alternativas possíveis; Põe em evidência a importância do planejamento das ações e dos padrões de comportamento para o trabalho em organizações. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Visão Cognitivista – Simon ORGANIZAÇÃO “refere-se ao complexo sistema de comunicações e interrelações existente num grupamento humano. Esse sistema proporciona a cada membro do grupo parte substancial de informações, pressupostos, objetivos e atitudes que entram nas suas decisões, proporcionandolhes, igualmente, um conjunto de expectativas estáveis e abrangentes quanto ao que os outros membros do grupo estão fazendo e de que maneira reagirão ao que ele diz e faz. Ao sistema que acaba de ser descrito, os sociólogos chamam de sistema de papéis, embora muitas pessoas o chamem, na intimidade, de organização” Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Visão Cognitivista Simon Contribuições para os estudos organizacionais: Construção de uma teoria administrativa fundada na racionalidade limitada do “homem administrativo” que se opõem à racionalidade compreensiva do “homem econômico”; Definição da Organização como processo de decisão; Noção de que a Organização é influenciada pelos limites humanos em processar as informações; Noção de que o processo decisório se realiza por meio de simplificações da realidade na mente do indivíduo; Distinção entre decisões programadas e as não programadas. Limitações: Por entender Organização como sistema cooperativo ficam esquecidas as tensões entre os propósitos de indivíduos/grupos que modelam os processos organizacionais. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Visão Culturalista Influência da Antropologia. A cultura assume papel central. Clifford Greertz (1989) define como cultura: “Teias de significados tecidas pelos homens e suas análises” Organizações são vistas como minissociedades que têm os seus próprios padrões distintos de cultura e subcultura. Tais padrões: Podem competir entre si. Não podem ser criados pelos gerentes. Morgan (1996): “A cultura não é algo imposto sobre uma situação social. Ao contrário, ela se desenvolve durante o curso da interação social” Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Visão Culturalista A cultura como representação social A cultura funciona como sistemas interpretativos da realidade que orientam as interações entre o indivíduo com seu ambiente físico e social. Organizações enquanto representações sociais São processos que produzem sistemas de significados comuns. São realidades socialmente construídas, que estão mais nas mentes de seus membros que em conjuntos concretos de regras e elementos. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Visão Culturalista Implicações para a compreensão das Organizações: Dirige atenção para significado simbólico da maioria dos aspectos racionais da vida organizacional; Mostra que a Organização está assentada sobre sistemas de significado comuns; Vê papel do líder como o de administrador de sentidos; Fornece nova visão das relações Organização- Ambiente (interpretações internas do ambiente externo); Contribui para compreender o processo de mudança social (além de tecnologias, estruturas e habilidades, há imagens e valores). Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Visão Culturalista Implicações para a análise conceitual das Organizações (críticas): Pode ser objeto de leituras simplificadoras dos processos culturais e práticas de controle ideológico; Tendência a desconsiderar as questões de poder que estão implicadas na vida e no trabalho em organizações. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Visão Institucionalista: bases A sociedade, para o institucionalismo, é uma rede, um tecido de instituições, organizações, estabelecimentos, agentes e práticas. As sociedades humanas estão constituídas, no mínimo, por quatro instituições: a língua, as relações de parentesco, a religião, e a divisão técnica e social do trabalho. As instituições interpenetram-se e se articulam para regular a produção e a reprodução da vida humana Instituições = árvores de decisões lógicas que regulam as atividades humanas, indicando o que é proibido, o que é permitido e o que é indiferente fazer. Ex. de instituições: justiça, dinheiro, forças armadas, religião, salário, sexualidade Um conglomerado importante de instituições é, por exemplo, o Estado Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Visão Institucionalista Instituições podem estar traduzidas em leis, normas ou pautas; Toda instituição compreende um movimento que a gera (instituinte), um resultado (instituído) e um processo (institucionalização); Instituições têm função reguladora e se materializam em organizações e estabelecimentos, variando na complexidade. Várias instituições podem “atravessar” organizações e estabelecimentos, limitando e produzindo tensão Antonio Virgilio B. Bastos UFBa INSTITUIÇÃO x ORGANIZAÇÃO Instituições são corpos normativos de natureza jurídica e cultural integrados por idéias, valores, crenças e leis que determinam as formas de intercâmbio social. sexualidade, trabalho, salário, tempo livre, justiça e religião nível da realidade social que define o que está estabelecido, o conjunto de normas e valores que são dominantes e que estabelecem os papéis que sustentam a ordem social. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Organizações são o suporte material, o lugar em que as instituições se materializam e exercem seus efeitos sobre os indivíduos. as organizações (escolas, fábricas, hospitais, órgãos públicos etc.) são mediadoras na relação entre as instituições e os sujeitos. as organizações são atravessadas por muitas instituições. Estas diversas instituições determinam as interações sociais ali estabelecidas Neo-institucionalismo francês Organização = conjunto de atividades em andamento, razoavelmente articuladas e emergentes nos diversos momentos e situações de interação. Crozier e Friedberg (1977) e Amblar e outros (1996): Organização = resultante das interações articuladas entre atores sociais envolvidos em relações de poder: uma coalizão. Ator estratégico = agente político que toma decisões de acordo com definições de alternativas, conseqüências, preferências, interesses e opções estratégicas. Conflitos e jogos de poder = dimensões de dependência mútua entre atores estratégicos e elementos de socialização entre eles e não aspectos que impeçam a dinâmica organizacional. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Neo-institucionalismo francês Algumas Contribuições e Limitações: Re-significa o papel dos conflitos dentro das Organizações; Amplia o próprio conceito de organização (híbridas, franchising, ONGs); Visão das Organizações como sistemas de competição e de cooperação; Re-significação do conceito de racionalidade (natureza política e não técnica) e de múltiplas racionalidades numa organização; Mudanças possíveis por meio dos mecanismos de poder e pela capacidade de aprender e fazer normas, novos modelos relacionados, novos códigos de conduta, etc.; Hipervalorização da negociação nas organizações. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Neo-institucionalismo anglo-saxônico Desenvolvido a partir dos trabalhos de Selznick: A institucionalização da Organização se dá com base nos valores que a cercam; Percebe a realidade por três enfoques diferentes: Regulador: as ações são moldadas por regras formais da sociedade; Normativo: atribui valores e normas a estrutura assumida pela organização; Cognitivo: ressalta o papel da interpretação e dos quadros de referência que permeiam a organização. Os processos decisórios realizados nas organizações estão submetidos a pressões externas e a mecanismos de confrontação social (isomorfismo organizacional). Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Neo-institucionalismo anglo-saxônico Isomorfismo Organizacional: Atos externos podem moldar e influenciar as decisões organizacionais, por meios formais ou informais; A partir de mecanismos isomórficos, as práticas, estruturas, tecnologias, estratégias etc. se institucionalizam entre as organizações. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Mecanismos isomórficos COERCITIVOS OBEDECER São derivados de influência política ou da busca por legitimidade Envolvem pressões formais ou informais impostas a uma organização por outra (ou outras) que detenha algum tipo de poder sobre ela, ou de quem esta dependa. Essa pressão pode se dar por meio da força ou da persuasão. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Mecanismos isomórficos MIMÉTICOS IMITAR Com a incerteza organizações podem imitar organizações bem sucedidas em suas áreas. Simplificam o processo decisório – pressupõe a racionalidade e eficiência de decisões alheias. Pode ser não intencional - rotatividade de pessoal Pode ser explicita - associações de classe e empresas de consultoria especializadas são agentes de difusão. A força de trabalho e os consumidores também pressionam para adoção de processos e estruturas semelhantes. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Mecanismos isomórficos NORMATIVOS ACREDITAR Advêm principalmente da profissionalização - rede formada por especialistas é um forte instrumento de difusão de novas práticas e estruturas. A rotatividade de cientistas, engenheiros e administradores entre organizações e sistemas produtivos possibilita a difusão da inovação (Castells,1999) Muitas vezes o próprio governo, ao regulamentar as profissões e exigir a participação de categorias no ambiente de trabalho, favorece a atuação desse mecanismo. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Neo-institucionalismo anglo-saxônico Algumas Contribuições: Contesta a visão do ator organizacional como determinante; Ressalta a importância do ambiente sócio-cultural; Mudança organizacional não está necessariamente vinculada à busca de eficiência, mas à busca de isomorfismos; Legitimidade dependente da conformação social aos padrões aceitos e expectativas. Algumas Críticas: Caráter determinista; Não dá espaço para as vantagens da não conformidade. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Nova Economia Institucionalista NEI Instituições reduzem incertezas estabelecendo limites formais e informais para indivíduos estruturarem sua própria interação: Conceitos centrais da NEI: Instituições = regras do jogo, agências legitimadoras de papéis, normas e valores; Organizações = estruturação dos times, grupos de indivíduos interligados por algum propósito e que existem para reduzir custos de transação; Transação = comprar, vender, firmar contratos (e seus custos), mediados por uma estrutura de governança; Estrutura de Governança = arcabouço institucional no qual a transação se realiza, conjunto de instituições e tipos de agentes envolvidos na transação, como também na garantia de sua execução. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Nova Economia Institucionalista NEI Custos de Transação: Ex-ante: derivam da necessidade de selecionar, negociar e salvaguardar o acordo entre as partes envolvidas na Tipos de Estrutura de Governança: (organização); transação; Ex-post: vinculam-se à natureza Via Mercado (ambiente) e Hierarquia A escolha entre a estrutura de incompleta dos contratos. Ex: governança de mercado ou de monitoramento do cumprimento das hierarquia ocorre em função das cláusulas contratuais; características das transações São determinados pela existência de envolvidas e dos custos de transação. características comportamentais básicas dos atores envolvidos nas transações. Ex: racionalidade limitada e oportunismo. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Nova Economia Institucionalista (NEI) Natureza interdisciplinar (economia, direito, administração, inclinação epistemológica (investigar origem das organizações) e consolidação da nova disciplina “Ciência da Organização”. Críticas: Oportunismo não explica todas as motivações dos agentes envolvidos nas transações; Custos estimados de transações são de natureza estática; Conceito de governança não incorporado nas políticas de gestão das organizações; Noção unilateral de poder (e não relacional); Não foca a resolução de problemas (anti-administrativa). Antonio Virgilio B. Bastos UFBa UMA SÍNTESE Não assumem a Organização como uma entidade que exista independente das pessoas que a constituem Organização vista como um processo e não como entidade Organização pode ser tratada como processo ou produto Organizações têm dimensões econômica, política e simbólica Atores colocados no centro da análise organizacional, mas são ativos somente em algumas visões Organização = um empreendimento coletivo imerso em uma complexa rede de significados e interesses que podem ser mais ou menos convergentes Organização é um fenômeno que emerge no nível individual, grupal e organizacional Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Uma síntese: SROUR (1998) Dimensão Econômica Produzem bens ou serviços econômicos cujo meio de controle é material Dimensão Política Produzem bens ou serviços políticos cujo meio de controle é a coação física. Dimensão Simbólica Produzem bens ou serviços simbólicos cujo meio de controle são padrões culturais. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Dimensão Econômica Infra-estrutura material Instalações e equipamentos atuando dentro de uma divisão do trabalho Importa objetos materiais e sociais para realizar suas atividades Unidade produtiva Envolve relações de produção – uma praça em que se produz e trocam bens e serviços Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Dimensão Política Sistema de poder Centros específicos a partir dos quais o mando é exercido Regula interesses sociais internos e externos ao produzir decisões que buscam disciplinar pessoas • Entidade política Envolvem relações de poder – uma arena em que se defrontam diferentes forças socias Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Dimensão Simbólica Universo simbólico Padrões culturais que são inculcados e praticados pelos agentes sociais. Expressa representações mentais e gera mensagens cognitivas para manter a coesão necessária • Agência ideológica Envolvem relações de saber – um palco em que se elaboram e difundem discursos ou mensagens Antonio Virgilio B. Bastos UFBa DESAFIOS DAS ORGANIZAÇÕES TIPOS DE ORGANIZAÇÕES ORGANIZAÇÕES Trabalho em equipe Para a próxima aula ... • Baixar o livro “O monge e o executivo” • LER OS CAPÍTULSO 1 E 2 DO LIVRO • PARA DIA 24/02/2014 Obrigado