FUNDAMENTOS DE GESTÃO
António Albano Baptista Moreira
Aula 2 – 17/02/2014
OBJETIVOS
Apresentação pessoal
A disciplina
Organização
Expectativas
Calendário
Filmes
Gestão, quais os desafios ?
Material de apoio
 Cópias de apostilas, indicação de capítulos de livros,
sites, etc.
 Uso do site, da OPET, meu ou público
 http://antonioabmoreira.pbworks.com
 http://fundamentosgestao.pbworks.com
 Login e senha
 Como usar
Ao final o que levaremos ?
APRESENTAÇÕES
VISÃO DA DISCIPLINA
FUNCIONAMENTO
O PROCESSO DA
GESTÃO
INFORMAÇÕES
LIDERANÇA
De que se trata ...
Por meio desta disciplina, o aluno entenderá
a evolução da administração, suas escolas,
abordagens e, principalmente, tendências da
gestão. Assim, enquanto gestor poderá
diagnosticar atual situação de uma
organização, sua cultura, processos e
estratégia
organizacional. Portanto, ao final o aluno terá
condições de criar e propor medidas
preventivas
e corretivas através do emprego de
mecanismos, técnicas e ferramentas de
gestão, visando a
otimização de recursos na busca da
eficiência e eficácia organizacional..
Competências
Nº
1
2
3
4
5
DESCRIÇÃO
Compreender atual cenário competitivo no qual as empresas
estão inseridas, bem como, o impacto deste nas decisões
das organizações.
Compreender a evolução da administração enquanto ciência,
motivações e mudanças provocadas nas organizações.
Compreender as tendências na gestão das empresas,
motivações e impactos nas organizações
Conhecer as responsabilidades, bem como, as habilidades
de um gestor, visando o alcance dos objetivos
organizacionais.
Conhecer os estilos de gestão e direção e o impacto na
cultura organizacional
CLASSIFIC
AÇÃO
FUNDAMEN
TAL
FUNDAMEN
TAL
FUNDAMEN
TAL
NECESSAR
IA
NECESSAR
IA
Saber gerenciar as mudanças organizacionais, bem como,
6
saber diagnosticar causas e conseqüências
NECESS
ARIA
Compreender a importância da gestão estratégica e NECESS
7
ARIA
decorrente planejamento.
Reconhecer a importância da missão e visão
8 organizacional para o alcance dos objetivos, bem como,
saber avaliar processos para o seu alcance
IMPORTA
NTE
Saber aplicar modelos de controle, visando o alcance dos
9
objetivos organizacionais.
IMPORTA
NTE
Entender os novos modelos de negócios e seus impactos
10
na gestão organizacional.
IMPORTA
NTE
Apoio bibliográfico
Bibliografia Básica
Referência
CLEMENTE, Ademir. . Projetos empresariais e públicos. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 2008
BENREN, Ilse Maria. Gerenciamento da informação: um recurso
estratégico no processo de gestão empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2009
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria geral da Administração: da
escola científica à competitividade na economia globalizada. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
Apoio bibliográfico
Bibliografia Complementar
Referência
CHIAVENATTO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed.
rev. e atual. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003.
CHIAVENATTO, Idalberto Adminstração: teoria, processo e prática. 3. ed.
São Paulo: Makron Books, 2000.
NOGUEIRA, José Francisco Gestão estratégica de serviços: teoria e prática.
São Paulo: Atlas, 2008.
WRIGHT, Peter; KROLL, Mark J.; PARNELL, John. . Administração
estratégica: conceitos. 2000 São Paulo: Atlas, 2000
LACOMBE, Francisco José Masset; HEILBORN, Gilberto Luiz José.
Administração: princípios e tendências. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
Apoio bibliográfico - Livros de trabalho
TÍTULO
O monge e o executivo
AUTOR/EDITORA
James C. Hunter
Nossos encontros
DATA
BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS
Apresentação individual e da disciplina, formas de
10/02/2014 avaliação, contrato pedagógico, organização geral.
Desafios atuais da Logística, importância da PPCP.
17/02/2014
24/02/2014
03/03/2014
10/03/2014
17/03/2014
24/03/2014
Gestão empresarial: natureza e desafios atuais.
Tipos de organizações
Visão histórica e evolução da administração:
- Abordagem Clássica da Administração;
- Abordagem Humanística da Administração;
- Abordagem Neoclássica da Administração;
- Abordagem Estruturalista da Administração;
- Abordagem Comportamental da Administração;
- Abordagem Sistêmica da Administração;
- Abordagem Contingencial da Administração;
As novas abordagens da administração:
- Sustentabilidade;
- Ética e Responsabilidade Social;
- A era da informação;
- Terceirização;
- Empresas em Rede (interorganizacionais e
intraorganizacionais).
O papel e habilidades do gestor;
Níveis organizacionais de tomada de decisão;
O processo de gestão: planejamento, organização,
direção e controle;
Estilos de gestão e direção;
- Geração Baby Boomer;
- Geração “X” ;
- Geração “Y”;
- Geração “Z”
AVALIAÇÃO ESCRITA INDIVIDUAL
Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS
TODAS DE FORMA GERAL
COMPETÊNCIA 1
COMPETÊNCIA 1
OBSERVAÇÕES
AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA
COM APOIO AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA
COM APOIO AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
COMPETÊNCIA 2
AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA
COM APOIO AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
COMPETÊNCIA 3
AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA
COM APOIO AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
COMPETÊNCIA 4
AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA
COM APOIO AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
COMPETÊNCIA 5
AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA
COM APOIO AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
COMPETÊNCIAS 1 A 5
AVALIAÇÃO GERAL
Nossos encontros
Gestão da mudança e comportamento
organizacional;
Cultura organizacional;
31/03/2014 Diversidade cultural: gerenciamento da pluraridade; COMPETÊNCIA 6
Gestão do conflito organizacional;
Assédio moral nas organizações: causas e
conseqüências.
Fundamentos do planejamento;
Planejamento como função administrativa;
07/04/2014 O processo de planejamento;
COMPETÊNCIA 7
Tipos de planejamento: estratégico, tático e
operacional.
Formulação de objetivos;
Missão e visão;
14/04/2014
Administração por objetivos (APO);
Administração por projetos.
Formulação de objetivos;
Missão e visão;
21/04/2014
Administração por objetivos (APO);
Administração por projetos.
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM APOIO
AUDIOVISUAL E TRABALHOS
EM EQUIPE
COMPETÊNCIA 8
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM APOIO
AUDIOVISUAL E TRABALHOS
EM EQUIPE
COMPETÊNCIA 8
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM APOIO
AUDIOVISUAL E TRABALHOS
EM EQUIPE
Fundamentos de controle;
28/04/2014 Avaliação de desempenho;
Tipos de controle.
COMPETÊNCIA 9
Negócios na era digital.
05/05/2014 E-bussines;
E-commerce
COMPETÊNCIA 10
12/05/2014
19/05/2014
26/05/2014
02/06/2014
COMPETÊNCIAS 2, 6 E 10
COMPETÊNCIAS 6 A 10
TODAS AS COMPETÊNCIAS
TODAS AS COMPETÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO JOGO
AVALIAÇÃO ESCRITA INDIVIDUAL
TODAS
TODAS
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM APOIO
AUDIOVISUAL E TRABALHOS
EM EQUIPE
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM APOIO
AUDIOVISUAL E TRABALHOS
EM EQUIPE
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM APOIO
AUDIOVISUAL E TRABALHOS
EM EQUIPE
AVALIAÇÃO GERAL
AVALIAÇÃO GERAL
RECONSTRUÇÃO
RECONSTRUÇÃO
DATA
Nºs COMPETÊNCIAS AVALIADAS
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
24/02/2014 LEITURAS/COMPETÊNCIAS 1 E 2
TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 3 horas
24/03/2014 COMPETÊNCIAS 1 A 5
INDIVIDUAL ESCRTIA
14/04/2014 COMPETÊNCIAS 1 A 5
TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 3 HRS
05/05/2014 COMPETÊNCIAS 6 E 7
TRABALHO EM EQUIPE CHTAE 4 hrs
12/05/2014 COMPETÊNCIAS 6 A 10
TRABALHO EQUIPE
19/05/2014 COMPETÊNCIAS 6 A 10
INDIVIDUAL ESCRTIA
26/05/2014 COMPETÊNCIAS 6 A 10
TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 4 HRS
Material adicional
•
Na internet ...
•
Retomando ...
•
RECORDANDO
Processo aprendizagem
 Mapas mentais / resumos / esquemas
 5W3H
 Perguntas:
 Definição? O que é?
 Para que serve?
 Porquê? Qual a causa? Como surgiu?
 Quais conseqüências?
 Pontos +, vantagens? Pontos -, desvantagens?
 Contribuições, aplicações práticas? Como faz?
 Mensuração?
 Como posso uso pessoalmente?
Ferramenta de Gestão 5w4h
H - HOW
How – como
How much – Custo
How Many – Quantos
How measure -Como medir
O QUE VEM A SER A GESTÃO DE RH
Mudanças estão
acontecendo
muito rápido !
ALGUNS PONTOS
 O que é uma organização?
 Para que serve?
 O que é gestão de RH? Para que serve?
 Pessoas?
 Como dar corpo a uma organização?
 Duplicação
Vamos tentar responder
O que está por
trás de tudo isso ?
Simples, o ser
humano !
Amar
Ser amado
Ser reconhecido
Deixar um legado
CADA UM ACHA SUA TURMA
Um propósito,
um sentido
sem comando,
uma
identificação !
PÁSSAROS COM A MESMA PLUMAGEM
VOAM EM BANDO
29
O que responder
 O que é gestão?
 Importância da tecnologia da gestão?
 Ciclos da gestão?
 Processo de gestão?
 Processo de planejamento?
Vamos ao conteúdo
GENERALIDADES
SOBRE
ADMINISTRAÇÃO
OS NOVOS DESAFIOS
Nova economia X Velha economia ?
Nova empresa X Velha empresa ?
Nova gestão X Velha gestão ?
Novo consumidor X Velho consumidor ?
Novo administrador X Velho administrador ?
Revista Época Negócios, março 2007, pág. 170
Humm ......
O profissional ?









Criatividade
Adaptabilidade
Resiliência
Conhecimento e voltado para prática
Foco em metas
Resolução de problemas
Tomada de decisão
Espírito de equipe
Busca de oportunidades
Dados da importância das PMEs
6,5 milhões de PMEs no País;
50 mil Médias;
60% de todos os empregos com
carteira;
19,6 milhões de trabalhadores
Cenário atual
 Globalização dos negócios e em crise
 Complexidade e volume das variáveis em jogo
 Grande volume de dados
 Disponibilidades de inúmeras informações
 Decisões rápidas
 Inconstância dos mercados
 Complexidade das organizações
 O cliente é mutante e infiel
 Crescimento dos concorrentes
RESULTADO
 Análise complexa – questões
impossíveis de se prever.
Dados de 2004
30 a 61% morrem no
primeiro ano;
40 a 68% no segundo
ano;
55 a 73% no terceiro
ano.
Problemas das PME´s
A taxa de mortalidade das empresas
até três anos após sua criação :
30 a 61% morrem no primeiro ano;
40 a 68% no segundo ano;
55 a 73% no terceiro ano.
O Ambiente nas PME’s
Sobrevivência e Mortalidade das Empresas Paulistas de 1 a 5 anos












Falta de Capital de Giro;
Falta de crédito;
Problemas Financeiros;
Maus pagadores;
Falta de Clientes;
Concorrência muito forte;
Instalações inadequadas;
Ponto inadequado;
Carga tributária elevada;
Fala de mão-de-obra qualificada;
Falta de conhecimentos gerenciais;
Recessão econômica no país.
Causas da mortalidade
1º
2º
3º
4º
5º
Falta de Capital de Giro Falta de Clientes
Problemas financeiros Maus Pagadores
Falta de Crédito
-
Fatores condicionantes e taxa de mortalidade de empresas
no Brasil Sebrae - Relatório de Pesquisa Brasília Agosto 2004
42 %
25 %
21 %
16%
14%
O Ambiente nas PME’s
Principais dificuldades na condução da empresa :
clientes sem
dinheiro (crise
econômica)
sincroniz.
caixa da
empresa
falta de
clientes
100%
80%
67%
60%
40%
20%
56%
concorrência
muito forte
acesso a
crédito
35% 35%
31%
15%
11% 11%
28% 28%27%
problemas
legais (ações
trab., fiscaliz.)
outras
17%
12%
8%
5%
8%
nenhuma
0%
Encerradas
Em atividade
APENAS AQUELES QUE LERAM E APLICARAM AS
INFORMAÇÕES DA CARTILHA
Houve redução de custos em sua empresa após a aplicação dos
novos conhecimentos e informações?
22%
40%
Sim
Não
Não Sabe
38%
Base: 97 respondentes
APENAS AQUELES QUE LERAM E APLICARAM AS
INFORMAÇÕES DA CARTILHA E REDUZIRAM CUSTOS
Em quanto por cento os custos da empresa
foram reduzidos (média) ?
13%
Base: 39 respondentes
Como ?
Administração / Gestão
Gestão
 Alocar recursos para atingir resultados
 Organizar com um propósito
 Fazer as coisas acontecerem
 Conhecimento em resultado
 Tudo isso para atingir um objetivo
Antes de mais ...
Gestão
 Processo ou resultado?
 Alocar recursos para atingir resultados
 Organizar com um propósito
 Fazer as coisas acontecerem
 Conhecimento em resultado
 Resultado, Resultado,
Resultado ...
Então ...
A melhor forma de
organizar as pessoas e
recursos para maximizar a
produtividade, a
inovação, a geração de
valor.
Ciclo da Gestão
Prever
Planejar
Organizar / liderar
Controlar
Avaliar
Controlar ...
Organizar ...
Planejar ...
Prever ...
Avaliar ...
Controlar ...
Organizar ...
Planejar ...
Prever ...
Uma viagem
Objetivos
Presente
Tomada de decisões
Necessidades
Futuro
O que temos que ser ?
O Gestor é um criador ...
Uma mistura de mãe Diná com
MacGyver
Ou ...
P – Plan
D – Do
C – Check
A - Act
Gestão de
Excelência
Classe Mundial
PADRÕES
PRODUTIVIDADE
QUALIDADE
CRITÉRIOS
EFICIÊNCIA
EFICÁCIA
EFETIVIDADE
GERAR VALOR
TUDO ISSO COM ....
 Ética
 Moral
 Transparência
 Satisfação dos colaboradores
 Responsabilidade social
 Sustentabilidade
Critérios de Excelência na Gestão
Fundamentos
1. Pensamento sistêmico
2. Cultura de inovação
3. Geração de valor (resultado e cliente)
4. Orientação por processos e informações
5. Conhecimento sobre o cliente e mercado
6. Aprendizado organizacional
7. Liderança e constância de propósitos
8. Visão do futuro
9. Valorização das pessoas
10. Desenvolvimento de parcerias
11. Responsabilidade ética e social
Empresa como um Processo
Posicionamentos empresariais
Fase incial :
Visão D/D -
de dentro para dentro da empresa.
EFICIÊNCIA – Fazer as coisas bem feitas.
Posicionamento limitado:
Visão D/F ou - de dentro para fora da empresa ou inverso.
F/D Concorrente, Fornecedor, Cliente.
EFICÁCIA – Fazer bem feito só o que precisa ser feito.
Competetividade, visão estratégica :
Visão F/F de fora da empresa para fora da empresa.
EFETIVIDADE – Manutenção da Eficácia no tempo.
NECESSIDADE – Mudança de perfil conforme a evolução.
Posicionamento competitivo
Cliente
Percepção
Necessidade
Atendida
Empresa Preço Concorrên
cia
Oferece
Produto
Baixo
Vantagem /
Ação
Estratégia
Alta
Processo
Custos
Controle e
Melhoria
Atendimento
Conforto
Solução
Médio
Média
Organização
Treinamento
Realização
de Sonhos
Prazer
Acima
Média
Baixa
Mercado
Eficácia
Diferenciação
Muito baixa
Pesquisa &
Desenvolv.
Inovação
Ser Único
Conceito
Alto
ESTRATÉGIAS
SIGNIFICADO
Penetração de Mercado
Exploração de produtos tradicionais em mercados
tradicionais
Desenvolvimento de Mercado
Produtos tradicionais em novos mercados
Desenvolvimento de Produto
Produtos novos em mercados tradicionais
Diversificação
Novos produtos em novos mercados
Diferenciação
Identidade forte do produto
Liderança do custo
Baixo custo e baixo preço do produto
Foco
Atuação em nichos de mercado
Defesa
Permanência no mesmo mercado
Prospecção
Busca de novas oportunidades
Análise
Atuação em dois tipos de mercados
Reação
Incapacidade de fazer ajustes
Estabilidade
Permanência no mesmo mercado
Crescimento
Busca de novas oportunidades
Redução de despesas
Eliminação de desperdícios
Alianças Estratégicas
Parcerias com empresas, mesmo concorrentes, para
explorar oportunidades
De outra forma ...
Toda a empresa ou indíviduo de sucesso se alicerça em
algumas coisas importantes:
1. Missão
ALMA
2. Visão
3. Roteiro
4. Produto
TÉCNICA
5. Processos
6. Estratégia
HABILIDADES
PESSOAIS
7. Pessoas
Vamos nos organizar
Missão
Visão
Valores
Produto
Processo
Estrutura
Pessoas
Estratégia
Processo de Gestão
Tomada de decisão que leve ao
resultado desejado.
Mais valor para a empresa através de
mais valor para o cliente.
Gerir é ...
Tomar decisões !!
Programadas e
Não programadas
Tomada de decisão
Decisão
Alternativas
Avaliação
Diagnóstico
Problema
Fases da tomada de decisão
Fases do processo
Detalhes
Técnicas
5. Avaliação
Confronto com os
objetivos e metas
Análise das vantagens e
desvantagens
Árvore de decisões
BI
Indicadores
4. Decisão
Fazer chegar a todos os
níveis
Pesquisas de satisfação
3. Alternativas
Definição dos cenários e
consequências de cada
um.
Brainstorming
Brainwriting
Business Intelligence
2. Diagnóstico
Busca de entendimento
Informações, Sistemas,
Pareto, Ishikawa, etc.
1. Problema / Meta Resolução ou busca de
objetivo
Planejamento
Resultados, Pesquisas
A Gestão
+ Lucratividade
+ Rentabilidade
+ % de Mercado
É achar soluções mais criativas e diferentes que
os concorrentes nas circunstâncias restritivas
dos mercados atuais. Mais valor por real.
Estrutura e Fluxo
Estratégico
Gerencial
da decisão
Decisão
+ Lucratividade
+ Rentabilidade
+ % de Mercado
Análise
Informação
Organização dos Dados
Operacional
Coleta e Controle dos
Dados
Lucratividade
A Gestão
Rentabilidade
Endividamento
Capital de Giro
Mercado
Patrimônio Líquido
É achar soluções mais criativas e diferentes que
os concorrentes nas circunstâncias restritivas
dos mercados atuais. Mais valor por real.
Fluxo da decisão
Lucratividade
Rentabilidade
Endividamento
INDICADORES
DESEMPENHO
Capital de Giro
Mercado
Patrimônio Líquido
CUSTO, EFICÁCIA,
DESPERDÍCIO, ETC.
METAS
Estrutura e Fluxo da decisão
INDICADORES
+ Lucratividade
+ Rentabilidade
+ % de Mercado
LUCRATIVIDADE :
CUSTO, EFICÁCIA,
DESPERDÍCIO, ETC.
METAS
Estrutura e Fluxo
Estratégico
da decisão
Decisão
+ Lucratividade
+ Rentabilidade
+ % de Mercado
OBJETIVOS
Gerencial
Análise
Informação
INFORMAÇÕES
Operacional
Organização dos Dados
Coleta e Controle dos
Dados
Permanecer
Viva !!
S
A
N
T
O
G
R
A
A
L
V
I
D
A
E
T
E
R
N
A
TIPOS
Organização: Conhecimentos
Introdutórios
Conceitos de Organização
 Organização = sentido amplo = unidade (sistema)
social
 Sentido restrito = uma das funções de administração
Sentido amplo -Vivemos numa sociedade de
organizações
=
Nossas vidas estão intimamente ligadas as
organizações, porque tudo o que fazemos é feito
dentro de organizações.
Organização Moderna
 Burocracia: buro = escritório
cracia = governo
 Racionalidade: adequação dos meios aos fins
desejados (Max Weber)
= Eficiência e Eficácia
Burocratização das Organizações
Escassez de
burocratização
Falta de
especialização
Falta de autoridade
Divisão de trabalho
Hierarquia
Excesso de
burocratização
Superespecializaç
ão
Autocracia
Extrema liberdade
Regras e regulamentos
Falta de liberdade
Inexistência de
documentos
Formalização das
comunicações
Excesso de
papelório
Apadrinhamento
Seleção e promoção
Excesso de
exigências
Improvisação
Procedimentos técnicos
Apego às rotinas
Desordem
Eficiência
Rigidez
Características da Organização
Moderna
Seis características básicas:
1. Divisão do trabalho baseada na especialização
funcional das pessoas (funções e cargos).
2. Hirarquia da autoridade (níveis diferentes).
3. Conjuntos de regras ou normas (estatutos,
regimentos, regulamento interno...)
Características da Organização
Moderna
4. Formalização das comunicações.
5. Seleção e promoção das pessoas através de
critérios de competência (Meritocracia =
oportunidades de carreira e promoção de acordo
com o merecimento das pessoas).
6. Procedimentos técnicos baseados na
racionalidade (estabelacimento prévio da
execução de tarefas).
Princípios Fundamentais da
Organização
Visam o alcance da eficiência e eficácia:
- Eficiência: otimização dos meios (métodos e
maneiras de se fazer as coisas corretamente, da
melhor maneira possível). Preocupação com os
custos e uso dos recursos;
- Eficácia: otimização de resultados, dos fins,
isto é, com os objetivos a serem alcançados.
Preocupação com o lucro e alcance dos
resustados.
Princípios Fundamentais da
O
Organização
r
g
a
n
i
z
a
ç
ã
o
Princípio da especialização
B. Princípio da definição funcional
C. Princípio de autoridade e responsabilidade
D. Princípio escalar
E. Princípio das funções de linha e de Staff
A.
B. Princípio da Definição Funcional
 Definição clara do
organograma
Estrutura organizacional; Maneira como a
empresa agrupa e reúne pessoas e órgãos
dentro de escalões hierárquicos e de áreas de
atividade (Seção, Departamento, Divisão, etc).
No aspecto vertical estão os diferentes níveis de
autoridade ou escalões hierárquicoa; No
aspecto horizontal estão as diferentes áreas de
atividade da empresa (técnica, de produção, de
marketing, etc)
A. Princípio da Especialização
Divisão de Trabalho: “cada jogador em sua posição certa”,
dependendo de sua capacidade, treinamento na área e
competências adquiridas
C. Princípio da Paridade da
Autoridade e Responsabilidade
Autoridade
poder
de dar ordens e exigir
obediência;
Responsabilidade
significa o dever de
prestar contas pelo
que é feito.
D. Principio Escalar
Cada pessoa sabe exatamente
quais são suas funções e
atribuições na célula ou janela do
organograma.
E. Principio das Funções de Linha e de
Staff
 Funções de Linha = aquelas
diretamente relacionadas com os
objetivos da empresa;
 Funções de Staff = indiretamente
relacionadas com os objetivos da
organização.
Planejamento
Organização
Controle
Direção
Complexidade
Administrativa
Pessoal
Familiar
Pequenos
Grupos
Sociais
Organizações
Cidades/Es
tados/País
A dominação segundo Weber
Base da
Autoridade
Características
CARISMA
A obediência se deve à "devoção"
(santidade do herói) dos seguidores pelo líder. Ex:
liderança política (simpatizantes).
TRADIÇÃO
A obediência se deve à "devoção"
(santidade dos
dos seguidores pelo líder. Ex:
costumes)
autoridade na família (tribos, clã).
ORGANIZAÇÃO E A obediência dos seguidores se deve
NORMAS
à crença no direito de dar ordens
(santidade das leis) que a figura da autoridade tem. Ex:
todas as organizações burocráticas.
Encantamento de Weber pela base da
autoridade em organização e normas
Premissas da autoridade legal-racional
FORMALIDADE
IMPESSOALIDADE
As burocracias são essencialmente
sistemas de normas. A figura da
autoridade é definida pela lei.
Nas burocracias, os seguidores
obedecem à lei
PROFISSIONALISMO As burocracias são formadas por
funcionários e operam como
sistemas de subsistência para eles.
Weber - Resumo
Crença na legalidade de ordenação
instituída = direito de mando das
pessoas;
 Ligado às leis, direitos e deveres =
ordenações são impessoais e
objetivas;
 As pessoas seguem as leis, não o
chefe que se faz obedecer.

Tipologia de Etzioni
Tipo de Poder
Tipo de Contrato
Psicológico
Tipo de
Organização
Coercitiva: objetivo é
controlar o
comportamento.
Poder manipulativo: Calculista: obediência Utilitária: objetivo é
baseia-se em
interesseira.
obter resultados por
recompensas.
meio de barganha com
os funcionários.
Moral: disciplina
Normativa: objetivo é
Poder normativo:
baseia-se em crenças.
interior.
realizar missão ou
tarefa em que os
participantes acreditam.
Poder coercitivo:
baseia-se em punições.
Alienatório:
obediência mecânica.
SÍNTESE



Modelo Weberiano do tipo ideal
próprio para:
 empresa;
 governo;
Não a todas organizações, pois estas
são unidades sociais com objetivos
específicos, não se encaixam em
modelo universal;
Agrupa em categorias.
SÍNTESE - Continuação




Por meio da obediência, uma pessoa se
comporta de acordo com a orientação que é
dada por outra;
A obediência se apoia no poder desta 2a
pessoa;
O tipo de poder determina o tipo de
obediência (contrato psicológico) e define
a natureza da organização;
Poder é a capacidade de induzir ou
influenciar o comportamento de outra
pessoa. Poder das elites.
Tipologia de Blau e Scott
BENEFICIÁRIO
EXEMPLO
Os próprios membros Clubes, associações, cooperativas
da organização
Os proprietários ou Empresas de forma geral
dirigentes
Clientes
Hospitais,
agências
sociais,
universidades
Sociedade em geral
Organizações do Estado e do
governo
As críticas das organizações
As disfunções segundo Perrow
Disfunção
Características
Defender dentro da organização os interesses de
grupos externos. Ex: fazer "panelinhas" com
colegas da mesma escola.
Defender interesses pessoais dentro da
"Fazer a Cama"
organização. Ex: contratar parentes.
Multiplicidade de regras e exigências para a
Excesso de Regras
obtenção de determinado serviço. Ex: firma
reconhecida.
Hierarquia e Individualismo A hierarquia divide responsabilidades e
atravanca o processo decisório. Realça vaidades
e estimula disputa pelo poder. Ex: hierarquia
das grandes empresas e das corporações
militares.
Burocracias são sistemas de cargos limitados,
Mecanicismo
que colocam pessoas em situações alienantes.
Ex: cargos de escritório, montadoras de peças.
Particularismo
As disfunções segundo Roth
O crescimento das organizações acentua as
desvantagens da burocracia, dificultando o
processo de tomar decisões, por causa de 5
obstáculos:
1. MECANICISMO:
a) O profissionalismo exige que as pessoas
desempenhem
papéis
limitados,
com
responsabilidades limitadas e autonomia
reduzida;
b) Cada pessoa ocupa um cargo, que têm
competências bem definidas;
c) Talentos são sub-aproveitados.
As disfunções segundo Roth
2. INDIVIDUALISMO:
a) A organização burocrática diviniza a individualidade;
b) Cria símbolos diferenciadores e vantagens materiais;
c) Incentiva o conflito entre pessoas que aspiram
posições;
d) Realça a vaidade.
3, INTERRUPÇÃO DO FLUXO DE INFORMAÇÃO:
a) Formalmente separados dos subordinados;
b) Muitos escalões prejudicam o fluxo de informação;
c) Correções: downsizing e reengenharia.
As disfunções segundo Roth
4. DESESTÍMULO À INOVAÇÃO:
a) As pessoas que tem o poder são perigosas e nunca
se sabem como reagem;
b) Bloqueios devido à mediocridade;
c) Lema: mantenha-se quieto.
5. INDEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE:
a) Baseado no número de subordinados;
b) Quanto mais subordinados, mais importante é o
chefe (> salário);
c) Desempenho da organização fica em 2o plano.
CONCEITOS
Na linguagem cotidiana
ORGANIZAÇÃO






ato ou efeito de organizar(-se);
modo pelo qual o ser vivo é organizado; conformação, estrutura;
modo pelo qual se organiza um sistema;
associação ou instituição com objetivos definidos;
organismo (por exemplo, a UNESCO é uma organização de...)
designação de certos organismos (por exemplo, A Organização das
Nações Unidas) e,
ORGANIZAR



planejamento, preparo (por exemplo, organização de uma festa)
constituir o organismo de; estabelecer as bases de; ordenar, arranjar,
dispor;
dar às partes de (um corpo) a disposição necessária para as funções a
que ele se destina;
tornar uma organização definitiva; constituir-se, formar-se.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Chester Barnard (1938)
 Organizações são sistemas cooperativos, formados por
pessoas que se comunicam entre si e desenvolvem ações
tendo em vista alcançar um propósito comum.


“São sempre as ações de pessoas, por palavras, olhares, gestos,
movimentos, nunca objetos físicos, embora coisas possam ser
usadas convenientemente como evidência da ação, como no caso
da escrita [...] coisas físicas são sempre uma parte do ambiente,
uma parte do sistema cooperativo, mas nunca uma parte da
organização”
“O sistema, pois, a que damos o nome de organização, é um
sistema composto das atividades dos seres humanos. O que faz
dessas atividades um sistema é o fato de os esforços de diferentes
pessoas serem coordenados...”
 Limitação: desconsidera as fontes de conflito
organizacional.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Etzioni (1964)
“são unidades sociais (ou agrupamentos humanos)
intencionalmente construídas e reconstruídas, a
fim de atingir objetivos específicos...”
 Organizações caracterizam-se por:
 Divisões de trabalho, poder e responsabilidades de
comunicação planejadas intencionalmente;
 Com a presença de um ou mais centros de poder;
 Com possibilidade de substituição de pessoal.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Katz e Kahn (1964)
 As organizações sociais envolvem atividades padronizadas de uma
quantidade de pessoas - atividades complementares ou
interdependentes em relação a algum resultado ou produto comum;
elas se ligam em espaço e tempo e são repetidas
 As organizações são classe especial de sistemas abertos.
 Como um sistema social, o que existe é uma estruturação de eventos ou
acontecimentos e não de partes físicas.
 As estruturas sociais são sistemas essencialmente inventados – são
construídos pelos homens e imperfeitos e o cimento que mantém o
conjunto unido é de natureza psicológica. Estes sistemas são firmados a
partir de atitudes, percepções, crenças, motivações, hábitos e expectativas
das pessoas.
 Os principais componentes de um sistema social são os papéis, as normas
e os valores.
 Na realidade, podemos pensar as organizações sociais como
constituídas de vários subsistemas e embutidas em supersistemas.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Representação de um modelo Sistêmico de
organização
PRODUTO
INSUMOS
ESTRUTURA
PROCESSOS
INFORMAIS
NÍVEL DO
SISTEMA
AMBIENTE
DISPOSIÇÕES
FORMAIS
TRABALHO
RECURSOS
NÍVEL
UNIDADE /
GRUPO
NÍVEL
INDIVIDUAL
HISTÓRIA
PESSOAL
Fonte: Nadler, D.A.; Gerstein, M.S., Shaw, R.B. (1994).
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Definições Contemporâneas de
Organizações
 Stoner e Freeman (1995)
“uma organização existe quando duas ou mais pessoas
trabalham juntas e de modo estruturado para alcançar
um objetivo específico ou um conjunto de objetivos”
 Influenciados pelas contribuições de Barnard sobre
cooperação entre pessoas e de Etzioni sobre o caráter
estruturado e planejado das organizações, definem:
“Organizações existem quando duas ou mais pessoas
trabalham juntas e de modo estruturado para alcançar
um objetivo específico ou um conjunto de objetivos”
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Definições Contemporâneas de
Organizações
 Daft (2002)
São: (i) entidades sociais; (ii) dirigidas por metas; (iii)
desenhadas como sistemas de atividades
deliberadamente estruturadas e coordenadas e (iv)
ligadas ao ambiente externo.
 Acrescenta duas novas dimensões na delimitação das
Organizações:


Coordenação de atividades estruturadas;
Relação com o ambiente externo.
 Contrapõe-se à visão de Organização como sistema
fechado
 Influenciado pelos estudos de Katz e Khan
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
MORGAN (1996)
METÁFORAS
 Morgan (1996) utiliza a noção de metáfora/Imagens para a
compreensão das Organizações.
 Metáfora: “Transferência de uma palavra para um âmbito semântico
que não é o do objeto que ele designa, e que se fundamenta em uma
relação de semelhança subtendida entre o sentido próprio e o
sentido figurado”
 Oito tipos de metáforas: Máquina, Organismo, Cérebro, Cultura,
Sistema Político, Prisão Psíquica, Fluxo e Transformação, e
Instrumento de Dominação.
 Contribuição: reconhece a complexidade das Organizações e suas
múltiplas formas de interpretação.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
MORGAN (1996)
METÁFORAS
 Metáfora Máquina:
 “As Organizações são máquinas feitas de partes que se interligam,
cada uma desempenhando um papel claramente definido no
funcionamento do todo.”

Conseqüência: existe uma tendência em esperar que as Organizações
funcionem de maneira rotinizada, eficiente, confiável e previsível.
 Metáfora Instrumento de Dominação:
 “As Organizações são instrumentos de dominação de alguns grupos
sobre os outros.”

Conseqüência: idéia de que as pessoas são exploradas para atingir os
fins organizacionais.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
MORGAN (1996)
METÁFORAS
 Metáfora Organismo:
 “As Organizações são sistemas vivos que existem em um ambiente
mais amplo, do qual dependem em termos de satisfação de suas
necessidades.”

Conseqüência: necessitam de cuidadosa administração para satisfazer e
equilibrar necessidades internas, assim como adaptar-se a circunstâncias
ambientais.
 Metáfora Cérebro:
 “As Organizações são sistemas de processamento de informação,
capazes de aprender a aprender.”

Conseqüência: ênfase nos sistemas de informação, de comunicação e
de decisões
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
MORGAN (1996)
METÁFORAS
 Metáfora Cultura:
 “As Organizações são lugares onde residem idéias, valores, normas,
rituais e crenças que as sustentam enquanto realidades socialmente
construídas.”

Conseqüência: ênfase na visão das organizações como processos que
produzem significados comuns.
 Metáfora Sistema Político:
 “As Organizações são sistemas de governo.”

Conseqüência: eixos principais de análise são as relações entre
interesses, conflito e poder.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
MORGAN (1996)
METÁFORAS
 Metáfora Prisão Psíquica:
 “As Organizações vistas como mundos sociais limitadores e
constrangedores da criação e da inovação.”

Conseqüência: ´há um lado avesso´.
 Metáfora Fluxo e Transformação:
 “As Organizações vistas como fluxo de mudança e transformação
que ganha estabilidade ao longo do tempo, mas que permanece
mudando.”

Conseqüência: a única característica permanente é a mudança.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Mardsen e Townley (2001)
 a fim de explicar tamanha dispersão de
entendimento sobre as Organizações, sinalizam
para duas grandes abordagens epistemológicas de
estudo:
 Organizações como Processo.
 Origem no campo da ciência contra-normal
 Organizações como Entidade.
 Origem no campo da ciência normal
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
PROCESSO x ENTIDADE
PROCESSO
INDIVÍDUO
Organizações são fluidas e resultam
de processos de interação social.
Indivíduos são únicos agentes
causais. Deles dependem os
fenômenos organizacionais
Indivíduos com poder definem
características mais permanentes das
organizações: sua estrutura, normas,
rotinas.
Indivíduos com poder exercem
influência ao modelar decisões
estratégicas.
Ações ditas organizacionais podem
ser ações individuais.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
ENTIDADE
ORGANIZAÇÃO
Há uma estrutura social prévia ao
ingresso da pessoa (normas, valores e
expectativas).
Organizações têm o poder de moldar
o comportamento ou ações individuais.
Subsistem no tempo, independente
das pessoas.
As organizações agem, têm políticas,
fazem declarações.
As organizações aprendem e
possuem culturas.
As organizações se relacionam com
outras organizações e com seu
ambiente.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Visão Cognitivista – Simon
 Organizações como processos de tomadas de
decisões que envolvem a cooperação coordenada
de seus participantes em busca da realização dos
objetivos organizacionais
 Questiona a noção de Organização como entidade
racional;
 Ação racional é definida como aquela orientada a
determinada finalidade, resultante do processo de
escolha de uma entre muitas alternativas possíveis;
 Põe em evidência a importância do planejamento das
ações e dos padrões de comportamento para o trabalho
em organizações.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Visão Cognitivista – Simon
ORGANIZAÇÃO
“refere-se ao complexo sistema de comunicações e
interrelações existente num grupamento humano. Esse
sistema proporciona a cada membro do grupo parte
substancial de informações, pressupostos, objetivos e
atitudes que entram nas suas decisões, proporcionandolhes, igualmente, um conjunto de expectativas estáveis e
abrangentes quanto ao que os outros membros do grupo
estão fazendo e de que maneira reagirão ao que ele diz e
faz. Ao sistema que acaba de ser descrito, os sociólogos
chamam de sistema de papéis, embora muitas pessoas o
chamem, na intimidade, de organização”
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Visão
Cognitivista
Simon
Contribuições para os estudos organizacionais:

 Construção de uma teoria administrativa fundada na racionalidade
limitada do “homem administrativo” que se opõem à racionalidade
compreensiva do “homem econômico”;
 Definição da Organização como processo de decisão;
 Noção de que a Organização é influenciada pelos limites humanos em
processar as informações;
 Noção de que o processo decisório se realiza por meio de
simplificações da realidade na mente do indivíduo;
 Distinção entre decisões programadas e as não programadas.
 Limitações:
 Por entender Organização como sistema cooperativo ficam esquecidas
as tensões entre os propósitos de indivíduos/grupos que modelam os
processos organizacionais.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Visão Culturalista
 Influência da Antropologia.
 A cultura assume papel central.
 Clifford Greertz (1989) define como cultura:
 “Teias de significados tecidas pelos homens e suas análises”
 Organizações são vistas como minissociedades que
têm os seus próprios padrões distintos de cultura e
subcultura. Tais padrões:
 Podem competir entre si.
 Não podem ser criados pelos gerentes.
 Morgan (1996): “A cultura não é algo imposto sobre uma
situação social. Ao contrário, ela se desenvolve durante o
curso da interação social”
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Visão Culturalista
 A cultura como representação social
 A cultura funciona como sistemas interpretativos da
realidade que orientam as interações entre o indivíduo
com seu ambiente físico e social.
 Organizações enquanto representações sociais
 São processos que produzem sistemas de significados
comuns. São realidades socialmente construídas, que
estão mais nas mentes de seus membros que em
conjuntos concretos de regras e elementos.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Visão Culturalista
 Implicações para a compreensão das Organizações:
 Dirige atenção para significado simbólico da maioria dos aspectos
racionais da vida organizacional;
 Mostra que a Organização está assentada sobre sistemas de
significado comuns;
 Vê papel do líder como o de administrador de sentidos;
 Fornece nova visão das relações Organização- Ambiente
(interpretações internas do ambiente externo);
 Contribui para compreender o processo de mudança social (além de
tecnologias, estruturas e habilidades, há imagens e valores).
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Visão Culturalista
 Implicações para a análise conceitual das Organizações
(críticas):
 Pode ser objeto de leituras simplificadoras dos processos
culturais e práticas de controle ideológico;
 Tendência a desconsiderar as questões de poder que
estão implicadas na vida e no trabalho em organizações.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Visão Institucionalista: bases
 A sociedade, para o institucionalismo, é uma rede, um tecido de
instituições, organizações, estabelecimentos, agentes e práticas. As
sociedades humanas estão constituídas, no mínimo, por quatro
instituições: a língua, as relações de parentesco, a religião, e a divisão
técnica e social do trabalho.
 As instituições interpenetram-se e se articulam para regular a produção
e a reprodução da vida humana
 Instituições = árvores de decisões lógicas que regulam as atividades
humanas, indicando o que é proibido, o que é permitido e o que é
indiferente fazer.
 Ex. de instituições: justiça, dinheiro, forças armadas, religião, salário,
sexualidade
 Um conglomerado importante de instituições é, por exemplo, o Estado
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Visão Institucionalista
 Instituições podem estar traduzidas em leis, normas ou
pautas;
 Toda instituição compreende um movimento que a gera
(instituinte), um resultado (instituído) e um processo
(institucionalização);
 Instituições têm função reguladora e se materializam em
organizações e estabelecimentos, variando na
complexidade.
 Várias instituições podem “atravessar” organizações e
estabelecimentos, limitando e produzindo tensão
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
INSTITUIÇÃO x ORGANIZAÇÃO
 Instituições são corpos
normativos de natureza jurídica
e cultural integrados por idéias,
valores, crenças e leis que
determinam as formas de
intercâmbio social.
 sexualidade, trabalho, salário,
tempo livre, justiça e religião
 nível da realidade social que
define o que está estabelecido, o
conjunto de normas e valores
que são dominantes e que
estabelecem os papéis que
sustentam a ordem social.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
 Organizações são o suporte
material, o lugar em que as
instituições se materializam e
exercem seus efeitos sobre os
indivíduos.
 as organizações (escolas,
fábricas, hospitais, órgãos
públicos etc.) são mediadoras na
relação entre as instituições e os
sujeitos.
 as organizações são atravessadas
por muitas instituições. Estas
diversas instituições
determinam as interações sociais
ali estabelecidas
Neo-institucionalismo francês
 Organização = conjunto de atividades em andamento,
razoavelmente articuladas e emergentes nos diversos
momentos e situações de interação.
 Crozier e Friedberg (1977) e Amblar e outros (1996):
 Organização = resultante das interações articuladas entre atores
sociais envolvidos em relações de poder: uma coalizão.
 Ator estratégico = agente político que toma decisões de acordo com
definições de alternativas, conseqüências, preferências, interesses e
opções estratégicas.
 Conflitos e jogos de poder = dimensões de dependência mútua
entre atores estratégicos e elementos de socialização entre eles e não
aspectos que impeçam a dinâmica organizacional.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Neo-institucionalismo francês
 Algumas Contribuições e Limitações:
 Re-significa o papel dos conflitos dentro das Organizações;
 Amplia o próprio conceito de organização (híbridas, franchising,




ONGs);
Visão das Organizações como sistemas de competição e de
cooperação;
Re-significação do conceito de racionalidade (natureza política e
não técnica) e de múltiplas racionalidades numa organização;
Mudanças possíveis por meio dos mecanismos de poder e pela
capacidade de aprender e fazer normas, novos modelos
relacionados, novos códigos de conduta, etc.;
Hipervalorização da negociação nas organizações.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Neo-institucionalismo anglo-saxônico
 Desenvolvido a partir dos trabalhos de Selznick:
 A institucionalização da Organização se dá com base
nos valores que a cercam;
 Percebe a realidade por três enfoques diferentes:



Regulador: as ações são moldadas por regras formais da
sociedade;
Normativo: atribui valores e normas a estrutura assumida pela
organização;
Cognitivo: ressalta o papel da interpretação e dos quadros de
referência que permeiam a organização.
 Os processos decisórios realizados nas organizações
estão submetidos a pressões externas e a mecanismos de
confrontação social (isomorfismo organizacional).
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Neo-institucionalismo anglo-saxônico
 Isomorfismo Organizacional:
 Atos externos podem moldar e influenciar as decisões
organizacionais, por meios formais ou informais;
 A partir de mecanismos isomórficos, as práticas,
estruturas, tecnologias, estratégias etc. se
institucionalizam entre as organizações.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Mecanismos isomórficos
COERCITIVOS
OBEDECER
 São derivados de influência política ou da busca
por legitimidade
 Envolvem pressões formais ou informais impostas
a uma organização por outra (ou outras) que
detenha algum tipo de poder sobre ela, ou de quem
esta dependa.
 Essa pressão pode se dar por meio da força ou da
persuasão.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Mecanismos isomórficos
MIMÉTICOS





IMITAR
Com a incerteza organizações podem imitar organizações
bem sucedidas em suas áreas.
Simplificam o processo decisório – pressupõe a
racionalidade e eficiência de decisões alheias.
Pode ser não intencional - rotatividade de pessoal
Pode ser explicita - associações de classe e empresas de
consultoria especializadas são agentes de difusão.
A força de trabalho e os consumidores também pressionam
para adoção de processos e estruturas semelhantes.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Mecanismos isomórficos
NORMATIVOS
ACREDITAR
 Advêm principalmente da profissionalização - rede
formada por especialistas é um forte instrumento de
difusão de novas práticas e estruturas.
 A rotatividade de cientistas, engenheiros e administradores
entre organizações e sistemas produtivos possibilita a
difusão da inovação (Castells,1999)
 Muitas vezes o próprio governo, ao regulamentar as
profissões e exigir a participação de categorias no ambiente
de trabalho, favorece a atuação desse mecanismo.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Neo-institucionalismo anglo-saxônico
 Algumas Contribuições:
 Contesta a visão do ator organizacional como determinante;
 Ressalta a importância do ambiente sócio-cultural;
 Mudança organizacional não está necessariamente vinculada à
busca de eficiência, mas à busca de isomorfismos;
 Legitimidade dependente da conformação social aos padrões
aceitos e expectativas.
 Algumas Críticas:
 Caráter determinista;
 Não dá espaço para as vantagens da não conformidade.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Nova Economia Institucionalista
NEI
 Instituições reduzem incertezas estabelecendo limites
formais e informais para indivíduos estruturarem sua
própria interação:
 Conceitos centrais da NEI:




Instituições = regras do jogo, agências legitimadoras de papéis, normas e
valores;
Organizações = estruturação dos times, grupos de indivíduos
interligados por algum propósito e que existem para reduzir custos de
transação;
Transação = comprar, vender, firmar contratos (e seus custos), mediados
por uma estrutura de governança;
Estrutura de Governança = arcabouço institucional no qual a transação
se realiza, conjunto de instituições e tipos de agentes envolvidos na
transação, como também na garantia de sua execução.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Nova Economia Institucionalista
NEI
 Custos de Transação:

Ex-ante: derivam da necessidade de
selecionar, negociar e salvaguardar o
acordo entre as partes envolvidas na
 Tipos de Estrutura de
Governança:

(organização);
transação;


Ex-post: vinculam-se à natureza
Via Mercado (ambiente) e Hierarquia

A escolha entre a estrutura de
incompleta dos contratos. Ex:
governança de mercado ou de
monitoramento do cumprimento das
hierarquia ocorre em função das
cláusulas contratuais;
características das transações
São determinados pela existência de
envolvidas e dos custos de transação.
características comportamentais básicas
dos atores envolvidos nas transações.
Ex: racionalidade limitada e
oportunismo.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Nova Economia Institucionalista (NEI)
 Natureza interdisciplinar (economia, direito,
administração, inclinação epistemológica (investigar
origem das organizações) e consolidação da nova disciplina
“Ciência da Organização”.
 Críticas:
 Oportunismo não explica todas as motivações dos agentes




envolvidos nas transações;
Custos estimados de transações são de natureza estática;
Conceito de governança não incorporado nas políticas de gestão das
organizações;
Noção unilateral de poder (e não relacional);
Não foca a resolução de problemas (anti-administrativa).
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
UMA SÍNTESE
 Não assumem a Organização como uma entidade que exista






independente das pessoas que a constituem
Organização vista como um processo e não como entidade
Organização pode ser tratada como processo ou produto
Organizações têm dimensões econômica, política e simbólica
Atores colocados no centro da análise organizacional, mas são ativos
somente em algumas visões
Organização = um empreendimento coletivo imerso em uma complexa
rede de significados e interesses que podem ser mais ou menos
convergentes
Organização é um fenômeno que emerge no nível individual, grupal e
organizacional
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Uma síntese: SROUR (1998)
Dimensão Econômica
Produzem bens ou serviços econômicos cujo meio de controle
é material
Dimensão Política
Produzem bens ou serviços políticos cujo meio de controle
é a coação física.
Dimensão Simbólica
Produzem bens ou serviços simbólicos cujo meio de controle
são padrões culturais.
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Dimensão Econômica
Infra-estrutura material
 Instalações e equipamentos atuando dentro de uma divisão
do trabalho
 Importa objetos materiais e sociais para realizar suas
atividades
Unidade produtiva
Envolve relações de produção – uma praça em que se produz e trocam bens
e serviços
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Dimensão Política
Sistema de poder
 Centros específicos a partir dos quais o mando é exercido
 Regula interesses sociais internos e externos ao produzir
decisões que buscam disciplinar pessoas
•
Entidade política
Envolvem relações de poder – uma arena em que se defrontam
diferentes forças socias
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
Dimensão Simbólica
Universo simbólico
 Padrões culturais que são inculcados e praticados pelos
agentes sociais.
 Expressa representações mentais e gera mensagens
cognitivas para manter a coesão necessária
•
Agência ideológica
Envolvem relações de saber – um palco em que se elaboram e
difundem discursos ou mensagens
Antonio Virgilio B. Bastos
UFBa
DESAFIOS DAS ORGANIZAÇÕES
TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
ORGANIZAÇÕES
 Trabalho em equipe
Para a próxima aula ...
• Baixar o livro “O monge e o executivo”
• LER OS CAPÍTULSO 1 E 2 DO LIVRO
• PARA DIA 24/02/2014
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Organizações - FUNDAMENTOS DE GESTÃO