Net Impact Portugal: Da Conectividade à Produtividade Sector Público Português Momentum Research Group Alto impacto O Net Impact Research Series da Cisco avaliou os ganhos de produtividade alcançados pelas organizações na sequência da implementação de aplicações Internet, tecnologias de rede, processos de negócio e comportamentos organizacionais, medindo 12 métricas operacionais que funcionam como impulsionadores de quatro resultados latos de produtividade: • • • • Eficiência Volume de serviços Melhorias financeiras Satisfação dos cidadãos Em termos gerais, as empresas que implementam as boas práticas identificadas para estes quatro resultados operacionais alcançaram, em média, uma melhoria da produtividade três a sete vezes superior à dos seus congéneres que não aplicaram todas aquelas práticas. No caso de Portugal, algumas das principais conclusões do estudo incluem o seguinte: • a atenção de Portugal para com práticas organizacionais de eficiência, volume de serviços e economia de custos está de acordo com as boas práticas que conduzem ao aumento da produtividade; • as organizações portuguesas ligadas não estão a utilizar tecnologias baseadas na Web para melhorar funções ao mesmo nível do observado nos países EMEA 2004, sendo esta uma oportunidade de melhoria adicional para as organizações públicas portuguesas; • a reengenharia de processos é um importante factor condicionante da melhoria dos resultados operacionais em muitas métricas de produtividade. As organizações portuguesas ligadas não alteraram substancialmente os seus processos com a adopção de novas tecnologias e foram identificadas questões organizacionais como um obstáculo grave a melhorias futuras de produtividade, constituindo esta outra oportunidade de melhoria. A produtividade é um conceito profundamente enraizado e que tem sido frequentemente debatido pelos líderes empresariais e políticos. Nos últimos anos, a produtividade tornouse um dado estatístico de primeira linha e assume uma posição de destaque em decisões sobre taxas de juro, salários e política fiscal. Por conseguinte, os valores de produtividade são utilizados ao nível macro e microeconómico para cálculos do PIB e como elemento a considerar em muitos programas de governo. As organizações públicas em toda a região EMEA (Europa, MédioOriente e África) concentram-se cada vez mais na produtividade, ao mesmo tempo que trabalham para melhorar a qualidade, o âmbito e o custo dos serviços prestados aos cidadãos. Estas melhorias obtêm-se através de inovações incrementais em funções específicas de negócio. Mas que inovações? Quais são as áreas chave de investimento e quais as boas práticas para as organizações públicas? Para responder a estas perguntas, a Cisco Systems® patrocinou o Net Impact: EMEA Public Sector, um estudo do impacto das tecnologias de informação e comunicação (TIC) sobre a produtividade, tendo-se concentrado essencialmente em organizações europeias. Em 2005, a Cisco e o Momentum Research Group (MRG) alargou a sua investigação a seis países adicionais na região EMEA, como mostra o Quadro 1. mesmo âmbito do estudo europeu realizado em 2004. Os resultados baseiam-se em dados de serviços governamentais locais, regionais e nacionais, bem como de prestadores de cuidados de saúde públicos. Para poder participar no estudo, as organizações tinham de ser consideradas “organizações ligadas”, ou seja, aquelas que dispunham de uma ou mais aplicações empresariais activas e a funcionar numa rede. Net Impact: Secto r P 2 0 0 4 A l eman h a R ei n o U n i d o F r an ç a Á Itá l i a E s pan h a A r H o l an d a Su é ci a P o ló n ia Q u a d ro 1 . O ú b l i co E M E A 2 0 0 5 H u n g r ia R ú s s ia f r i ca d o s u l P o r tu g al á b i a Sau d i ta E g i pto Net Impact e x p a n d e -s e Mais de 1.800 decisores de TIC e de negócio participaram no Net Impact: EMEA Public Sector 2004 e 2005, incluindo 106 do sector público português. O Net Impact EMEA: Public Sector 2004 determinou que as organizações que investem e que alinham os seus esforços em reengenharia de processos, em aplicações empresariais baseadas na Internet e em infra-estruturas de rede alcançam melhorias de produtividade significativamente superiores nos seus projectos públicos. Este artigo faz uma apresentação geral do Net Impact: EMEA Public Sector – Portugal (Net Impact Portugal), um estudo efectuado no 1 A pro d u t i v i d a d e e o se c t o r pú b l i c o n a E ME A O Net Impact Portugal procurou compreender o que leva as organizações ligadas do sector público português a efectuar investimentos em tecnologias de rede (networking), em aplicações de rede e em processos de negócio. Os inquiridos em Portugal estão ligeiramente mais avançados relativamente aos objectivos dos investimentos em tecnologia comparativamente aos do estudo de 2004. As conclusões deste estudo indicam igualmente que as organizações ligadas portuguesas adoptaram muitas das boas práticas associadas aos resultados da oferta de serviços aos cidadãos e já estão a ter o retorno em benefícios desses investimentos. E ficiê ncia 79% S at is f aç ã o e r ap idez S erv iç o s I ncl u s ã o e inov aç ã o Área financeira Economia de cu s t os 90 % 72 % 8 5 % 71 % 8 2 % F i g u ra 1 . P ri n c i p ai s o b j e c t i v o s d e p ro d u t i v i d ad e Tanto nas organizações públicas inquiridas na EMEA em 2004 como nas organizações portuguesas investigadas em 2005, a eficiência é o principal objectivo dos programas tecnológicos do sector público, como se observa na Figura 1. Especificamente, a rapidez da organização e a melhoria da satisfação dos cidadãos foram os objectivos mais comuns, citados em 79% das respostas do estudo de 2004. Mais de 90% das organizações públicas portuguesas partilham o objectivo de melhorar a eficiência nesta área, acima da média EMEA em 2004. A melhoria da satisfação dos cidadãos é também um elemento chave da eficiência. Exige-se aos decisores de TIC no sector público português que alcancem resultados operacionais com um nível idêntico ao dos seus congéneres do estudo EMEA 2004. No entanto, as organizações portuguesas centram-se muito mais na melhoria da satisfação dos cidadãos através da tecnologia. O volume de serviços afecta a produtividade. O estudo de 2004 determinou que, em média, 72% das organizações públicas em toda a EMEA têm interesse em alargar o alcance dos serviços (com os recursos existentes), a fim de incluir um número maior de cidadãos, e estão a proceder a inovações que permitam fornecer novos serviços e satisfazer novas necessidades dos cidadãos. O estudo de 2005 revelou que as organizações ligadas do sector público em Portugal atribuem uma importância ainda maior à ampliação das capacidades dos serviços existentes e um foco ligeiramente superior na disponibilização e suporte de novos serviços (85% Portugal versus 72% EMEA 2004). N e t I m p a c t 20 0 5 O desejo de melhorar as métricas financeiras através da economia de custos completa a lista de impulsionadores da produtividade. As organizações ligadas do sector público em Portugal atribuem mais importância (82%) à economia de custos do que a média EMEA em 2004. O estudo de 2004 determinou que as organizações que centram muita atenção na economia de custos através de sistemas de medição formais poderão estar a poupar dinheiro em detrimento da satisfação dos cidadãos ou outras métricas importantes para a produtividade. As organizações portuguesas não estão especificamente concentradas na redução de custos; estão amplamente interessadas na agilidade e flexibilidade, bem como em ampliar os recursos existentes de modo a satisfazer as exigências dos cidadãos. Como resultado, as organizações ligadas portuguesas não assistiram a reduções significativas dos custos operacionais anuais na sequência do investimento em tecnologia. Po ssi b i l i d a d e pro d u t i v i d a d e d e g a n h o s si g n i f i c a t i v o s d e Estudos Net Impact anteriores determinaram que as organizações que utilizam aplicações empresariais com base na Internet alcançaram melhorias de 1 dígito na produtividade, medidas como uma redução dos custos operacionais, relativamente a organizações que não adoptaram tecnologias. O Net Impact EMEA Public Sector 2004 procurou identificar um conjunto universal de boas práticas que poderiam ser utilizadas pelas organizações ligadas para melhorar a produtividade. O estudo revelou que uma produtividade organizacional óptima resulta de um conjunto de factores colaborantes, incluindo processos de negócio, aplicações, infra-estrutura de rede, bem como de factores como as competências dos colaboradores, a selecção das ferramentas e o ambiente de negócio em geral. As organizações públicas portuguesas estão a utilizar muitas das boas práticas que conduzem ao aumento da produtividade, incluindo o forte investimento em aplicações e tecnologia de rede sofisticada e a migração dos processos de serviços públicos para plataformas online. Contudo, muitas organizações públicas portuguesas não alteraram eficientemente o seu comportamento ou os seus processos, de modo a ficarem em sintonia com os investimentos em tecnologia não tendo, por conseguinte, alcançado ainda por completo os maiores ganhos de produtividade possíveis. As organizações ligadas do sector público português estão à frente da média de 2004 na EMEA no que se refere à sofisticação das redes e das tecnologias. Estas organizações concentram-se em melhorar a experiência do cliente e estão a transitar a maior quantidade possível de processos de informação e de transacção para plataformas online. Embora apresentem taxas de implementação mais elevadas de muitas aplicações empresariais, aplicações de gestão da relação com o cliente (CRM, Customer Relationship Management) e tecnologias de rede integradas, as organizações portuguesas estão atrás da média EMEA 2004 no que se refere à implementação de tecnologias baseadas na Web. No entanto, as organizações ligadas portuguesas estão ligeiramente à frente da média 2 2004 EMEA na concessão de acesso aos dados e sistemas internos necessários aos colaboradores remotos, agências externas e fornecedores, o que constitui uma importante boa prática associada a melhorias de produtividade. Um maior foco nestas boas práticas impulsionará a melhoria das métricas utilizadas para medir a eficiência o que, por sua vez, irá afectar positivamente a eficiência operacional global da organização. T ra b a l h a r pa ra a e f i c i ê n c i a Apo st a r n a e x pa n sã o d o v o l u m e d e se rv i ç o s As organizações ligadas do sector público europeu pretendiam melhorar a sua eficiência operacional, mais do que qualquer outro resultado, sendo que 80% desejava acelerar a velocidade de operação das organizações. O Net Impact EMEA Public Sector 2004 avaliou diversas métricas de eficiência, incluindo o tempo médio de resolução de casos, o número médio de casos por colaborador e o custo médio por resolução de caso. Para além de se tornarem mais eficientes, as organizações ligadas necessitam igualmente expandir o alcance, a diversidade e a quantidade de serviços públicos. Cerca de 72% dos participantes no estudo de 2004 pretendiam expandir a capacidade dos seus serviços públicos utilizando os recursos existentes. 91% das organizações públicas portuguesas desejam alcançar este resultado. O Net Impact 2004 EMEA determinou que as práticas empresariais baseadas em processos de negócio são dos factores mais significativos na melhoria da eficiência. Não constitui surpresa que a automação de transacções repetitivas, como facturação e cobrança, ou o fornecimento de informações e serviços, tenham alcançado um aumento importante da eficiência. A redução do tempo de resposta em interacções como licenças, transacções fiscais e licenças de importação podem ter um impacto directo na satisfação dos cidadãos. Uma boa prática que partilha uma forte correlação com resultados de eficiência é a implementação de ferramentas de data mining e de análise de dados. O estudo Net Impact: EMEA Public Sector 2004 revelou que a utilização generalizada de ferramentas de data mining numa organização pode levar a decisões mais eficientes e eficazes. À medida que forem continuando a migrar as suas aplicações para plataformas online, as organizações públicas portuguesas irão gerar volumes de dados cada vez maiores, aumentando a necessidade de ferramentas de data mining e de análise de dados. As organizações públicas portuguesas estão ligeiramente à frente dos seus pares EMEA 2004 relativamente às aplicações que suportam data mining e análise de dados (59% Portugal versus 49% EMEA 2004). Além disso, as organizações portuguesas parecem possuir muitos dos elementos infraestruturais que ajudam a acompanhar a procura eminente de capacidades de data mining, sendo que 76% possui um armazenamento de dados comum (versus 53% média EMEA). Em termos globais, o Net Impact EMEA Public Sector 2004 determinou que as organizações ligadas que implementaram todas as boas práticas impulsionadoras da eficiência alcançaram uma melhoria de 35–55% na eficiência. As organizações portuguesas estimaram que a implementação destas boas práticas permitiu uma melhoria média da eficiência de 40%, bem na gama das melhores práticas. Para alcançar melhorias ainda maiores na eficiência, as organizações portuguesas deverão centrar-se mais nas seguintes boas práticas: • implementação de uma interface Web para colaboração e formação dos trabalhadores; • integração de processos de gestão de casos. N e t I m p a c t 20 0 5 O maior impacto no aumento do volume de serviços obtém-se através da integração de processos automatizados com aplicações e dados. Algumas boas práticas relacionadas com o networking, em especial a utilização de tecnologias de rede de segurança e storage area networks (SAN), desempenham um papel importante no aumento do volume de serviços. As organizações públicas portuguesas adoptaram tecnologias SAN a um ritmo ligeiramente superior ao das organizações analisadas no Net Impact EMEA 2004. Adicionalmente, as organizações públicas portuguesas estão a aumentar o volume de serviços através do desenvolvimento de uma estratégia de segurança de vários níveis, a um ritmo idêntico ao de outras organizações públicas da EMEA. O Net Impact: EMEA Public Sector 2004 demonstrou que a maioria das organizações ligadas estavam a trabalhar para estabelecer serviços electrónicos (e-services) no seio do seu próprio departamento ou organização (86%), prestando e-services directamente aos cidadãos e clientes (57%) ou outras organizações externas (46%). Reflectindo as conclusões do estudo de 2004, a maioria das organizações portuguesas concentra-se em trazer as funções de e-service para as suas próprias mesas de trabalho antes de as alargar a terceiros. As organizações públicas portuguesas estão igualmente ao nível da média EMEA 2004 na prestação de e-services entre instituições, bem como a cidadãos e clientes. Globalmente, as organizações ligadas que implementam as boas práticas relativas ao volume de serviços podem esperar uma melhoria de 30–50% na sua produtividade. As organizações ligadas do sector público português melhoraram o seu volume de serviços em 27%, ligeiramente abaixo da gama das boas práticas, mas um pouco acima da média de 20% da EMEA em 2004. Para que as organizações portuguesas alcancem melhorias ainda mais acentuadas nos resultados de volume de serviços, terão de centrar-se nas boas práticas seguintes: • implementação de uma interface Web para colaboração e formação dos trabalhadores; • aumento da integração das fontes de dados externas e internas com as aplicações empresariais; • alinhamento coerente das aplicações, rede e processos de negócio. 3 V a l o r d o i n v e st i m e n t o e m T IC – E c o n o m i a d e c u st o s As oportunidades de economizar em organizações ligadas do sector público são significativas. O Net Impact EMEA Public Sector 2004 mostrou que as organizações que investem na tecnologia de rede, processos de negócio e aplicações de rede adequados concretizaram uma redução média de 20–30% dos custos operacionais. Práticas prudentes de engenharia de rede, como a implementação da capacidade da rede suficiente para suportar o upgrade das aplicações ao longo do ano seguinte e a utilização de ferramentas sofisticadas de gestão de tráfego, contribuíram significativamente para os esforços de contenção de custos. Cerca de uma em cada cinco organizações ligadas do sector público português indicam que a sua rede não suportará a implementação de aplicações no futuro, evidenciando que estas organizações poderão ter de concentrar-se estrategicamente na criação das suas infra-estruturas de rede nos próximos anos, num esforço para alcançar a máxima economia de custos possível. Na realidade, os custos associados a alguns serviços ao cliente aumentaram em resultado da implementação de tecnologias adoptada, ficando por cumprir o objectivo fundamental de melhorar a experiência do cliente. Muitas organizações ligadas do sector público português concluíram que a redução dos custos operacionais não é um resultado garantido pela implementação da tecnologia. 9% das organizações ligadas portuguesas viram estes custos aumentar, embora 42% daquelas tenha assistido a uma redução das despesas operacionais com os serviços durante os últimos 12 meses (comparativamente com a média de 23% da EMEA). O estudo revelou ainda que os principais impulsionadores da redução dos custos são a percentagem de casos resolvidos através de self-service e a quantidade de cidadãos que utilizam o serviço. A duplicação de qualquer uma destas métricas reflecte-se numa redução de 10% ou mais nos custos operacionais anuais, bem como um aumento da satisfação dos cidadãos superior a 20%. As organizações ligadas do sector público português serão capazes de tirar mais partido do seu potencial de economia de custos, à medida que forem expandindo a acessibilidade dos cidadãos ao self-service. O aumento das receitas requer, no entanto, um conjunto de práticas diferente das mais eficazes na contenção de custos. A automatização da facturação e da cobrança constitui uma boa prática essencial que as organizações ligadas utilizaram para alcançar aumentos significativos das receitas ao longo dos últimos 12 meses. Além disso, a utilização de tecnologia remota para recuperação de desastres teve uma importância primordial na forma como o crescimento das receitas foi afectado: uma rede inacessível não pode cobrar dinheiro e uma organização que não esteja preparada para eventos imprevistos numa rede necessitará de mais tempo para recuperar, o que implica a perda de receitas. Em suma, as organizações ligadas do sector público português deverão concentrar-se em seguir as boas práticas associadas à contenção de custos: N e t I m p a c t 20 0 5 • implementação de uma interface Web para colaboração e formação dos trabalhadores; • configuração da rede de forma a alcançar economias de custos a longo prazo. A maior atenção a estas boas práticas irá impulsionar melhorias na percentagem de casos resolvidos por selfservice e o aumento da quantidade de cidadãos que utiliza o serviço o que, por sua vez, afectará positivamente a contenção de custos. J u n t a r t u d o pa ra m a i o r sa t i sf a ç ã o d o c l i e n t e A satisfação do cliente é medida por muitas organizações públicas na EMEA, sendo que 44% dos participantes mencionou que avaliou esta métrica ao longo dos últimos 12 meses. As organizações ligadas do sector público português não são excepção; estas organizações centramse ainda mais no acompanhamento da satisfação do cliente do que os seus pares EMEA 2004, com 70% daquelas a avaliar esta métrica. Estudos anteriores do Net Impact identificaram que a satisfação do cidadão ou do cliente está fortemente correlacionada com a eficiência da organização. Concretamente, quanto mais rápida for a organização a responder aos pedidos dos cidadãos, maior será a satisfação dos mesmos. Contudo, não basta aumentar a eficiência para afectar dramaticamente a satisfação dos cidadãos. O Net Impact EMEA Public Sector 2004 determinou que dedicar atenção aos resultados do volume de serviços também tem um impacto significativamente positivo sobre a satisfação dos clientes. Quanto mais cidadãos utilizarem os serviços públicos, maior será a sua satisfação. A chave para melhorar a satisfação dos cidadãos é aumentar o número de pessoas que utiliza os serviços através de acessibilidade melhorada, especialmente online, ou proporcionando tempos de resposta aos pedidos mais rápidos, através da automação dos serviços. Impulsionar a acessibilidade dos cidadãos aos serviços constitui outro campo em que Portugal pode colher compensações significativas em termos de produtividade. As organizações ligadas portuguesas assistiram a uma melhoria moderada do número de casos/pedidos apresentados online; contudo, estão ligeiramente atrás da média EMEA 2004 (11% Portugal versus 15% EMEA). Mais especificamente, as organizações portuguesas estão atrás dos países EMEA 2004 no número médio de ferramentas de serviços ao cidadão baseadas na Web que podem ser acedidas internamente e no número médio de fontes de dados integradas com as aplicações de negócio. Uma maior atenção a estas boas práticas pode desencadear melhorias nos casos preenchidos online, criando oportunidades adicionais para melhorar a satisfação dos cidadãos. Em termos globais, as organizações ligadas que implementam as boas práticas para a satisfação dos cidadãos relataram uma melhoria de 45–65% nessa satisfação ao longo dos últimos 12 meses. As organizações ligadas do sector público português 4 manifestaram melhorias de 50% na satisfação dos cidadãos, valor que se encontra na faixa inferior da gama de boas práticas. Al i a r a s pe sso a s, o s pro c e sso s e a t e c n o l o g i a Não é surpreendente que os projectos bem sucedidos no sector público requeiram uma combinação de aplicações e de processos de negócio distribuídos por uma rede sofisticada. Muitos estudos, incluindo iterações anteriores do Net Impact, identificaram a importância destas acções. Contudo, o sentido de oportunidade destas actividades é crítico para concretizar todo o potencial de produtividade das organizações ligadas. O Net Impact EMEA Public Sector 2004 determinou que a reengenharia de processos aplicada à utilização das capacidades das novas tecnologias, foi uma contribuição significativa para melhorar a eficiência e a redução dos custos. T e m a s su a s m e d i ç õ e s e m d ia ? A determinação de melhorias na produtividade requer a medição dos resultados. Estudos Net Impact anteriores demonstraram que a medição dos resultados é tão importante como as actividades que as organizações decidem desenvolver. O Net Impact 2004 revelou resultados semelhantes e que 10% das organizações públicas não avaliavam quaisquer métricas de fornecimento dos serviços aos cidadãos. Este valor é quase metade dos 19% das organizações com fins lucrativos dos EUA que o Net Impact 2003 determinou não estarem recolher métricas para os seus serviços de apoio ao cliente. A satisfação dos cidadãos e o tempo médio de resolução dos casos são as métricas de serviço mais avaliadas nas organizações ligadas do sector público português, com 70% e 61%, respectivamente. Comparativamente com a média EMEA 2004, as organizações públicas em Portugal centram-se muito mais na avaliação destas métricas (44% e 33% respectivamente, EMEA 2004). Adicionalmente, as organizações públicas portuguesas preocupam-se muito menos com o seguimento de métricas financeiras do que as suas congéneres do EMEA 2004. A importância da medição é ilustrada por organizações que monitorizam métricas e alcançam melhorias mais substanciais do que aquelas que não o fazem. Os maiores impactos verificam-se em: • satisfação dos cidadãos — aumento de 13% • custo médio por caso — aumento de 12% Os processos e a tecnologia têm um impacto ainda maior, quando são sequenciados adequadamente: as organizações que, para além das boas práticas, aplicaram uma reengenharia de processos antes da implementação de aplicações, obtiveram uma economia de custos de 30% ao longo de 12 meses. As organizações que, pelo contrário, efectuaram a reengenharia após a implementação das aplicações alcançaram menos de metade daquele valor. Essa ligeira diferença na escolha do momento (timing) N e t I m p a c t 20 0 5 implica uma penalização de até 50% sobre a melhoria dos custos operacionais. Os resultados do Net Impact EMEA Public Sector 2005 demonstraram que as organizações ligadas do sector público português se comportam de modo semelhante a outras organizações ligadas de sectores públicos na EMEA, sendo que 60% das vezes aplicam a reengenharia dos processos antes ou em resposta à implementação de novas aplicações de rede (versus 68% EMEA 2004). Um terço das organizações ligadas portuguesas não efectuaram qualquer reengenharia de processos. As organizações que gastam milhões na implementação e integração de projectos TIC complexos não devem esquecer os investimentos correspondentes nas pessoas. As questões organizacionais e as relacionadas com os colaboradores constituem sem dúvida o maior obstáculo observado ao aumento futuro da produtividade (Quadro 2). As organizações públicas portuguesas encaram-nas como o principal obstáculo à produtividade futura. Contudo, é interessante salientar que as organizações portuguesas também identificaram as capacidades tecnológicas e as questões relacionadas com a integração como impedimentos significativos para a produtividade. Q u e s tõ e s o r g a n iz a c io n a is o u r e la c io n a d a s c o m o s c o la b o r a d o r e s In te g r a ç ã o d e te c n o lo g ia s In te g r a ç ã o d e p r o c e s s o s d e n e g ó c io C a p a c id a d e s te c n o ló g ic a s Fonte: Momentum Research Group N e t I m p ac t : S e c t o r P ú b lic o E M E A E M E A 2 0 0 5 – 2 0 0 4 P o rt u g al 4 6 % 5 2 % 1 6 % 2 4 % 2 1 % 7 % 1 5 % 6 % Q u ad ro 2 . O b s t á c u l o s a m e l h o ri as f u t u ras n a p ro d u t i v i d ad e A escassez orçamental é o factor identificado como mais limitativo ao aumento futuro da produtividade em Portugal, à semelhança das conclusões do estudo EMEA 2004. Estas organizações mencionaram igualmente como obstáculos a sua incapacidade de alterar o comportamento dos colaboradores ou de absorver novas tecnologias ou iniciativas. B o a s prá t i c a s pa ra u m a pro d u t i v i d a d e ó pt i m a O Net Impact EMEA Public Sector 2004 identificou três boas práticas implementadas por organizações ligadas bem sucedidas para ajudar a contrariar os obstáculos indicados em cima: 1. Comunicar regularmente o plano estratégico de fornecimento de serviços. Compreende-se facilmente a forma como uma comunicação clara e coerente dos objectivos em toda a organização poderá ajudar a reduzir a resistência aos processos, bem como a alterar comportamentos, mostrando apoio da liderança. Esta boa prática, virtualmente sem custos, já está a ser implementada por 43% das organizações ligadas do sector público em Portugal, um nível semelhante à média de 44% do estudo EMEA 2004. 5 2. Manter a atenção centrada no fornecimento de eservices aos cidadãos ou aos clientes. Isto não implica que sejam negligenciadas funções internas ou de backoffice. Muitos projectos públicos requerem, efectivamente, uma certa alteração e automação dos processos internos antes de ser possível implementar aspectos externos. Contudo, manter a atenção nos cidadãos parece ser tão importante para as organizações públicas como é a atenção ao cliente nas grandes empresas. 3. Implementar aplicações baseadas na Web para colaboração e formação dos trabalhadores. As aplicações de formação baseadas na Web são extremamente eficientes em termos de tempo porque os colaboradores podem fazer cursos especificamente adequados às suas necessidades e às suas agendas. A comodidade e a flexibilidade dessas aplicações melhoram as taxas de conclusão das acções de formação. Com a melhoria do acesso a ferramentas de colaboração baseadas na Web, como espaços de trabalho cooperativo e um sistema de mensagens instantâneas, os colaboradores poderão lidar rapidamente com casos excepcionais, aumentando a percentagem das tarefas executadas diariamente devido à automação dos processos. Cerca de 58% dos participantes no estudo EMEA 2004 disponibilizaram as respectivas ferramentas de colaboração e formação dos trabalhadores através de tecnologias baseadas na Web. As organizações públicas portuguesas estão atrás da média do estudo EMEA 2004, com apenas 31% a aplicar esta boa prática. 4. orientar a cultura organizacional no sentido da melhoria dos processos e do fornecimento de serviços; 5. implementar sistemas de medição formais para avaliar o desempenho operacional. Embora esta fórmula rede + aplicação + processo + cultura pareça bastante simples, a sua implementação efectiva apresenta tantas nuances e variações como qualquer típica receita de fabrico de cerveja (cevada + lúpulos + água + levedura). À semelhança da cerveja, a simples combinação dos ingredientes não garante um resultado positivo. A sequência e o momento da mistura dos ingredientes são essenciais. Ma i s i n f o rm a ç õ e s Os resultados completos do Net Impact 2004, Net Impact 2003 e Net Impact 2002 encontram-se disponíveis em www.netimpactstudy.com As organizações públicas portuguesas devem continuar a centrar-se nestas três boas práticas de importância crítica, a fim de acelerar as melhorias da produtividade, superando rapidamente os obstáculos identificados. Pri n c i pa i s re su l t a d o s O principal objectivo do Net Impact EMEA Public Sector 2004 era compreender as inter-relações entre pessoas, processos e tecnologias, bem como os ganhos de produtividade daí resultantes. Será que as organizações ligadas apresentam mais produtividade devido a maiores investimentos em infra-estruturas de rede sofisticadas, aplicações empresariais baseadas na Internet e reengenharia de processos? As organizações ligadas portuguesas conseguem aumentar a produtividade ao fazer as seguintes opções, tal como identificado no estudo Net Impact Public Sector: 1. 2. 3. investir numa sofisticação da rede que ultrapasse o mínimo necessário para implementar as suas aplicações; proceder à reengenharia dos processos para maior eficiência e eficácia, antes da implementação das aplicações; automatizar os processos de negócio individuais com aplicações de Internet e integrá-los com outras funções de serviço; N e t I m p a c t 20 0 5 6 S o b re o Momentum Research Group C i sco E x ecuti v e T houg ht L ead ershi p T eam O Momentum Research Group (MRG) é um departamento especializado da Incepta Marketing Intelligence, uma empresa de consultoria da investigação sediada no Reino Unido. A Incepta Marketing Intelligence, nomeada recentemente como agência de investigação do ano pela Marketing Magazine, conta com mais de 120 investigadores e tem representações em Londres; Hong Kong; Nova Iorque, NY; São Francisco, CA; e Austin, TX. A Cisco Executive Thought Leadership Team desenvolve perspectivas estratégicas baseadas em factos para executivos empresariais e tecnológicos sénior relativamente a questões críticas para a indústria, o mercado, a economia, específicas do sector tecnológico e inter-funcionais. Os leitores têm acesso a estudos em profundidade, investigação e interacção numa comunidade de pares, académicos e especialistas. Este relatório faz parte de um compromisso permanente da Cisco Executive Thought Leadership Team no sentido de fornecer análises e pontos de vista que beneficiem a evolução dos nossos pares. Nos últimos seis anos, o MRG analisou o impacto macro e microeconómico que estão a ter as Tecnologias de Informação e Comunicação nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Canadá. Durante estes estudos, o MRG estabeleceu parcerias com investigadores de organizações reputadas, incluindo a Universidade do Texas, a Universidade da Califórnia, Berkeley, e a The Brookings Institution. Para obter mais informações sobre o Momentum Research Group, visite o site www.momentumresearchgroup.com. Para obter mais informações sobre a Incepta Marketing Intelligence ou as suas áreas de especialização, visite o site www.incepta-mi.com. Portugal Cisco Systems Quinta da Fonte, Edifício Gil Eanes 1 A 2770-192 Paço de Arcos Portugal www.cisco.pt Tel: 21 446 8700 Fax: 21 446 8701 Sede Cisco Systems, Inc. 170 West Tasman Drive San Jose, CA 95134-1706 EUA www.cisco.com Tel: 408 526-4000 800 553-NETS (6387) Fax: 408 526-4100 Europa Cisco Systems International BV Haarlerbergpark Haarlerbergweg 13-19 1101 CH Amsterdam Holanda www-europe.cisco.com Tel: 31 0 20 357 1000 Fax: 31 0 20 357 1100 Américas Cisco Systems, Inc. 170 West Tasman Drive San Jose, CA 95134-1706 EUA www.cisco.com Tel: 408 526-7660 Fax: 408 527-0883 Ásia-Pacífico Cisco Systems, Inc. 168 Robinson Road #28-01 Capital Tower Singapore 068912 www.cisco.com Tel: +65 6317 7777 Fax: +65 6317 7799 A Cisco Systems dispõe de mais de 200 representações nos seguintes países e regiões. As moradas, números de telefone e números de fax podem ser consultados no W e b s i t e d a C i s c o e m w w w .c i s c o .c o m / g o / o f f i c e s . Argentina • Austrália • Áustria • Bélgica • Brasil • Bulgária • Canadá • Chile • RPC China • Colômbia • Costa Rica • Croácia • Chipre • República Checa • Dinamarca • Dubai, EAU • Finlândia • França • Alemanha • Grécia • RAE Hong Kong • Hungria • Índia • Indonésia • Irlanda • Israel • Itália • Japão • Coreia • Luxemburgo • Malásia • México • Holanda • Nova Zelândia • Noruega • Peru • Filipinas • Polónia • Portugal • Porto Rico • Roménia • Rússia Arábia Saudita • Escócia • Singapura • Eslováquia • Eslovénia • África do Sul • Espanha • Suécia • Suíça • Taiwan • Tailândia • Turquia • Ucrânia • Reino Unido • Estados Unidos • Venezuela • Vietname • Zimbabwe 2005 Cisco Systems, Inc. Todos os direitos reservados. CCIP, CCSP, a marca Cisco Powered Network, Cisco Unity, Follow Me Browsing, FormShare e StackWise são marcas comerciais da Cisco Systems, Inc.; Changing the Way We Work, Live, Play, and Learn e iQuick Study são marcas de serviço da Cisco Systems, Inc.; e Aironet, ASIST, BPX, Catalyst, CCDA, CCDP, CCIE, CCNA, CCNP, Cisco, o logótipo Cisco Certified Internetwork Expert, Cisco IOS, o logótipo Cisco IOS, Cisco Press, Cisco Systems, Cisco Systems Capital, o logótipo Cisco Systems, Empowering the Internet Generation, Enterprise/Solver, EtherChannel, EtherSwitch, Fast Step, GigaStack, Internet Quotient, IOS, IP/TV, iQ Expertise, o logótipo iQ, iQ Net Readiness Scorecard, LightStream, Linksys, MeetingPlace, MGX, MICA, o logótipo Networkers, Networking Academy, Network Registrar, Packet, PIX, Post-Routing, PreRouting, RateMUX, Registrar, ScriptShare, SlideCast, SMARTnet, StrataView Plus, Stratm, SwitchProbe, TeleRouter, The Fastest Way to Increase Your Internet Quotient, TransPath e VCO são marcas comerciais registadas da Cisco Systems, Inc. e/ou respectivas empresas afiliadas nos Estados Unidos e determinados outros países. Todas as restantes marcas comerciais mencionadas neste documento ou no Website pertencem aos respectivos proprietários. A utilização da palavra “parceiro” não implica qualquer relação de parceria entre a Cisco e qualquer outra empresa. (0501R) N e t I m p a c t 20 0 5 7 A n e x o : Net Impact EMEA Public Sector 2004 M é t r i c a s e B o a s Pr á t i c a s B o a s Prá t i c a s: E f i c i ê n c i a : m e l h o ri a d e 3 5 –5 5 % Aplicações: • Aplicação instalada na área financeira e contabilística; • Interface Web: ferramentas de formação e colaboração dos trabalhadores; • Dados das aplicações integrados com dados de bases de dados internacionais; • Maior quantidade de processos acedidos através de uma interface baseada na Web. Tecnologias de rede: • Implementação de uma storage area network (SAN); • Implementação de um sistema de autenticação dos utilizadores da rede, como a Public Key Infrastructure (PKI); • Utilização de políticas/ferramentas de QoS (Quality of Service) para estabelecer prioridades de capacidade na rede; • Suporte na rede para quaisquer aplicações a implementar nos próximos 12 meses. Processos de negócio: • Funcionalidade: data mining e análise de dados; • Automação de: facturação e cobrança; fornecimento de informações e serviços; processos de gestão de casos; • Integração de: processos de gestão de casos. Cultura organizacional e comportamento: • Comunicação regular a toda a organização do plano estratégico de desenvolvimento e fornecimento de serviços; • Reengenharia dos processos de negócio (independentemente do timing) para tirar partido de novas capacidades tecnológicas. S e rv i ç o s: m e l h o ri a d e 3 0 –5 0 % Aplicações: • Interface Web: ferramentas de formação e colaboração dos trabalhadores; • Integração de maior quantidade de fontes de dados (dentro e fora da organização) com as aplicações empresariais implementadas. Tecnologias de rede: • Implementação de tecnologia de detecção de intrusos em tempo real; • Existência de um sistema de segurança com vários níveis concebido para monitorizar o tráfego e detectar intrusos; • Utilização de storage area network (SAN). Processo de negócio: • Funcionalidade: e-learning; suporte de conformidade regulamentar; • Automação de: serviço de informações e fornecimento; • Integração de: processos de serviços de informação e fornecimento. Cultura organizacional e comportamento: • Atenção em fornecer e-services directamente aos cidadãos, cliente final; • A organização trabalha para sintonizar de modo coerente as aplicações, a rede e os processos de negócio; • Reengenharia dos processos de negócio (independentemente do timing) para tirar partido de novas capacidades tecnológicas. N e t I m p a c t 20 0 5 Á re a f i n a n c e i ra : m e l h o ri a d e 2 0 –3 0 % Aplicações: • Interface Web: ferramentas de formação e colaboração dos trabalhadores; repartição e gestão de recursos. Tecnologias de rede: • A rede utiliza balanceamento de carga, distribuição de conteúdos e armazenamento em cache para optimizar as aplicações de rede; • A rede deverá suportar qualquer aplicação que possa vir a ser implementada durante os 12 meses seguintes; • A rede está acessível por colaboradores ou pessoal remotos. Processo de negócio: • Funcionalidade: Sistemas de arquivo integrados. Cultura organizacional e comportamento: • Reengenharia dos processos de negócio (independentemente do timing) para tirar partido de novas capacidades tecnológicas; • Padrões de dados uniformes em toda a organização. S a t i sf a ç ã o : m e l h o ri a d e 4 5 –6 5 % Aplicações: • Nenhuma identificada. Tecnologias de rede: • Nenhuma identificada. Processo de negócio: • Funcionalidade: pesquisa e análise de dados; • Automação de: fornecimento de informações e serviços; colaboração e formação dos trabalhadores; processos de diagnóstico e resolução de problemas. Cultura organizacional e comportamento: • O plano estratégico de desenvolvimento e fornecimento de serviços é comunicado regularmente em toda a organização; • Reengenharia dos processos de negócio (independentemente do timing) para tirar partido de novas capacidades tecnológicas; • O departamento de TI trabalha em estreita colaboração com os líderes organizacionais, a fim de garantir que as tecnologias estão de acordo com as necessidades organizacionais. Mé t ri c a Eficiência: • Satisfação dos cidadãos; • Tempo médio de resolução; • Média de casos resolvidos por colaborador; • Total de casos resolvidos por dia/semana/mês; • Custo médio por resolução de caso. Serviços: • • • • Número de cidadãos que utilizam o serviço; Número de visitantes do Web site; Número de casos apresentados online; Percentagem de serviços relevantes disponíveis online. Financeira: • Custos operacionais (específicos do serviço e suporte prestados aos cidadãos); • Percentagem de casos resolvidos por self-service. • Taxas anuais ou receitas obtidas (avaliadas em separado). 8