Mecânico automotivo
Freios Convencionais
Técnico Joacir Gomes
Experiência Profissional
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06 anos experiência em treinamento
Mecânico de competição Stock Car
Treinamento fábrica Audi, Renault e Chrysler
Treinamento rede de concessionários GM-SUL
Professor de curso técnico de mecânica veicular e
eletrônica embarcada.
• Associado a ASE.
• 08 Certificações ASE.
Dinâmica das aulas
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Aula teórica.
Testes de retenção.
Perguntas dirigidas.
Simulados ASE.
Aplicabilidade com o seu dia a dia.
Sumário de Aulas
Módulo de Freios Convencionais
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Aula 01 – Princípios físicos da frenagem
Aula 02 – Freios a tambor
Aula 03 – Freios a disco
Aula 04 – Circuito hidráulico dos
sistemas de frenagem
• Aula 05 – Indicador de queda de pressão
e válvulas auxiliares
• Aula 06 – Sistemas de freios assistidos
Aula 01
Princípios Físicos da Frenagem
• Objetivo: Propiciar aos participantes
conceitos básicos de física aplicada a
tecnologia veicular de freios para melhor
entender os dispositivos envolvidos nos
freios convencionais dos veículos.
Inércia
• Propriedade dos corpos em modificar seu
estado de repouso ou de movimento, e é
diretamente proporcional a massa, quanto
maior a massa maior será a dificuldade de
modificar este movimento ou retira-lo do
estado de repouso.
Animação Inércia
Princípios Físicos da Frenagem
• Atrito – Força que se opõe ao deslizamento
de uma superfície sobre a outra.
• Fricção resistência a um movimento entre
duas superfícies de contato, só existe
fricção quando ocorre o atrito entre duas
superfícies.
Coeficiente de Atrito
• Coeficiente de atrito (Cx) = fator que indica
o grau de dificuldade de deslizamento entre
as superfícies.
força deslocamento
Cx atrito
=
=
massa do objeto
• Ex.1= Ao deslocar um bloco de madeira de
90,72 kg sobre uma superfície de ferro
fundido é necessário 45,36 kgf qual o Cx
atrito?
Coeficiente de Atrito
• Força de deslocamento
• Massa madeira
• Cx atrito
= 45,36 Kgf
= 90,72kg
= 0,5
• Ex. 2 = Bloco de bronze
• Força de deslocamento
• Massa bronze
• Cx atrito
= 18,40 Kgf
= 90,72
= 0,2
Fatores do Coeficiente Atrito
• Massa – Quanto maior a massa maior a
pressão sobre a superfície.
– Aplicação de força sobre o pedal de freio.
• Materiais – Cada material possui um
coeficiente de atrito diferente.
– O material de atrito dos freios deve possuir um coeficiente
determinado que não provoque um travamento prematuro durante
a frenagem.
• Superfície de contato – Quanto maior a
superfície de contacto maior será o
Fatores do Coeficiente Atrito
• Superfície de contato – Quanto maior a
superfície de contacto maior será o coeficiente
de atrito com a mesma pressão aplicada.
– Nos sistemas de freios este princípio é muito
importante, para dimensionar os sistemas de freios,
pastilhas, discos, tambores e lonas.
• Natureza da superfície – A rugosidade ou
aspereza influencia grandemente coeficiente de
atrito.
– Um pneu sobre o solo recoberto de asfalto,pedra
,neve ou gelo pode variar o coeficiente de 0,6 a 0,01.
Fatores do Coeficiente Atrito
• Temperatura: Com o aumento da
temperatura as superfícies alteram
suas propriedades.
– Ex. os pneus do carro em travamento durante uma
frenagem de emergência atinge tal temperatura que
sua superfície começa a derreter prejudicando a
aderência entre o pneu e o solo.
Animação Fatores de influencia
Atrito estático e
atrito de deslizamento
• Atrito estático: Força necessária para para
vencer a aderência, se opondo ao
deslocamento de um corpo imóvel.
• Atrito de deslizamento: a força necessária
para manter o corpo em atrito com
movimento.
– Nos freios este efeito é explorado nos sistemas de
ABS, e podemos sentir este efeito quando em
frenagem de emergência com o piso molhado.
Conceitos de Hidráulica
• Os fluídos líquidos são incompressíveis,
pouco importa a força sobre eles o seu
volume será inalterado.
• Os fluídos gasosos são compressíveis
qualquer força aplicados sobre os gases
provocam alterações em seu volume.
– Se o ar estiver presente no circuito de freios este se
comprimirá tornando o pedal menos rígido ou
“esponjoso”.
Conceitos de Hidráulica - Pressão
• Pressão é a força aplicada a um fluido
dividido pela sua área.
• A pressão se divide uniformemente por
todos os pontos de um recipiente.
• Quando fazemos uma leitura em um
manômetro de 50Kg/cm2, entende-se que
a cada 1cm2 temos 50 Kg sobre cada cm2
de um recipiente, independente da forma
deste recipiente.
Animação Pressão sobre os fluidos
Conceitos de hidráulica - Pressão
• P = F Ex.
A
• Ao aplicarmos uma força de 50Lb
em uma área de 2 pol2 teremos
uma pressão de 25Lb/Pol2, se
variarmos tanto a área quanto a
força aplicada ao fluido estaremos
variando a pressão.
• P = 50/2 = 25 Lb/Pol2
Animação Áreas desiguais
Conceitos de Hidráulica - Força
• F=PxA
Quando o tema é força transmitida, a
variação da área ou da pressão irão
determinar a força de saída do pistão.
Animação Áreas x pressão
Ex.: Ao aplicarmos uma pressão de 50
Lbs/pol2 em uma área de 5 Pol2 a pressão
de saída será de 250 lbs.
Conceitos de hidráulica - Força
• No veículo usamos estes conceitos para
justificar 80% da força de frenagem nas
rodas dianteiras.
• Porquê e como?
Eficácia de Frenagem
• Ocorre quando as rodas não travam.
• O peso do veículo deve estar adequado ao
projeto inicial.
• Quando dobramos a velocidade do veículo
quadruplicamos a energia necessária para
imobilizá-lo.
FIM
Obrigado!
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