CAMINHO
DE
SANTIAGO
E
C u l t u r a Medieval Galaico - P o r t u g u e s a
AI ostra
Bibliográjica
CAMINHO DE SANTIAGO
E
CULTURA MEDIEVAL
GALAICO - PORTUGUESA
Estátua
do Apóstolo
Obra
São Tiago
imortal do
no "parteluz"
mestre Mateo
do "Pórtico
de la
(séc.
XI).
Gloria",
MINISTÉRIO
DA E D U C A Ç Ã O E
CULTURA
CAMINHO DE SANTIAGO
E
CULTURA MEDIEVAL
GALA ICO-PORTUGUESA
Mostra
Bibliográfica
Organizada
pelo Cónego Dr.
Emilio
Silva, sob o patrocínio da
Embaixada
da Espanha e do Imtituto
Brasileiro
de Cultura
Hispânica.
\
BIBLIOTECA
NACIONAL
DIVISÃO D E PUBLICAÇÃO E DIVULGAÇÃO
RIO DE JANEIRO — 1966
Exposição
realizada
em
colaboração
com a S e ç ã o de E x p o s i ç õ e s da D i v i s ã o
de Publicações e Divulgação da Biblioteca
Nacional.
APRESENTAÇÃO
A Biblioteca Nacional
prossegue,
com esta exposição
«Caminho d\e Santiago
e Cultura Medieval
Galaico-Portuguêsa»,
o
trabalho de divulgação
erudita já responsável
por uma
compreensão popular
de setores especializados
da cultura.
Trata-se
de
exposição
bibliográfica
que, através dos títulos, ergue o levantamento de uma das bases de nossa formação lingüística e literária,
O Cónego Dr. Emílio Silva, que sugeriu e colaborou, —
respondendo assim pelo êxito dia exposição —, esclarece em sua introdução da significação
e da importância
do material que se
mostra.
E, à sombra dêsse material, reaparece a identificação
de uma cultura comum que corresponde
a» encontro,
nas raízes, de espanhóis, portugueses
e
brasileiros.
ADONIAS
FILHO
Diretor da Biblioteca N a c i o n a l
O CAMINHO DE
SANTIAGO
A ond'irá aquel romeiro,
meu romeiro adond'irá?
C a m i n o de C o m p o s t e l a ,
non sei s'ali c h e g a r á .
O s pes leva cheos de sangre,
e non pode mais a n d a r .
M a l p o c a d o ! Pobre vello.
non sei s a l i c h e g a r á !
(Romance
galego)
.
« L a postrera de las tierras hacia donde el sol se pone»; a que
projeta, como ponta de lança, sôbre o oceano ignoto e tenebroso
o cabo Finis
terrae;
a que encima, pelo lado setentrional, o nobre
país lusitano, é a região g a l e g a .
Galícia, formosa e sempre verde, b a n h a d a por dois mares
e esmaltada de suaves montanhas, vales frondentes e rios sinuosos
que a fazem meiga como sua fala e como o caráter dos seus habitantes, tem em seu centro geográfico uma cidade santa, a terceira dêste universal apelativo, que, com Jerusalém e Roma, forma
desde a Idade M e d i a o triságio de lugares de indulgência e de
peregrinação: S a n t i a g o de Compostela, que do santo Apóstolo,
c u j a s relíquias conserva, recebeu seu n o m e . N o ano 814, descobriu-se, em Compostela, o sepulcro do filho de Z e b e d e u .
A notícia, autorizada comi declaração oficial do P a p a reinante, correu
célere pela E u r o p a . D e todos o s quadrantes da Cristandade, nobres e plebeus, bispos, monges e sacerdotes, reis e santos acudiram a S a n t i a g o .
N a pele da E u r o p a , como vincos de unha em
superfície branda, vão desenhando-se os Caminhos
de
Santiago.
« D e p o i s do S a c r á r i o — dizia Pio X I I — depois de R o m a , não há,
talvez, lugar ao qual tenha acorrido, no decurso dos séculos, tão
— 8 —
grande número de peregrinos, como à capital de Galícia, Santiago de Compostela, onde repousam as relíquias do Apóstolo T i a g o
o Maior.»
Ê s t e acontecimento, que pôs em comunicação os povos mais
distantes e diferentes da E u r o p a , provocou um surto de cultura
extraordinário.
A Galícia, que já nos séculos I V e V alcançara
nível intelectual invejável, recebeu nôvo e vigoroso impulso que
lhe fêz, no dizer de Fidel Fita, « M a d r e fecunda de la cultura
espanola en la alta E d a d M e d i a » , e cuja principal manifestação
foi o rápido desenvolvimento e perfeição alcançados pela sua
língua, que se tornou logo maravilhoso instrumento lírico para os
poetas de tôdas as regiões da E s p a n h a .
« O h tierra de la fabla antigua, hija de Roma,
que tiene campesinos arrullos de p a l o m a . . . ! »
diria mais tarde o maior
V a l l e Inclán.
romancista da Galícia, D . Ramón
dei
N o caso, é êste o ponto que mais interêsse oferece a todos
os que falam a língua portuguesa e a razão, também, por que aos
elementos do Caminho de S a n t i a g o juntamos na Exposição
os da
Cultura Medieval Galaico-Portuguêsa.
Com efeito, é na Galícia e
em relação estreita com a s peregrinações jacobéias, que nasce e
se desenvolve êsse instrumento de comunicação, que é a língua
galaico-portuguêsa.
A f o n s o X , o Rei Sábio, nasce em Toledo, e em castelhano
escreve suas grandes obras, dando quase forma definitiva a essa
língua.
É em galego, porém, que escreve seu grande Cancioneiro, Cantigas de Santa Maria.
Como êle, por sua vez, o rei D o m
Diniz de Portugal e outros muitos poetas de ambas a s margens do
rio Minho, que fazem da lírica g a l e g a a mais rica de tôdas a s literaturas românicas medievais.
A o estudo dessa lírica e dos Cancioneiros c o n s a g r a r á M e néndez P e l a y o algumas de suas p á g i n a s mais belas de crítica literária, na Historia de la poesia Castellana, en la Edad Media
(Madrid, V . Suárez, 1911, p. 2 1 9 - 3 2 1 ) , glosando a célebre p a s s a g e m
do M a r q u ê s de Santillana, em sua Carta Ó Prohemio al Condes-
— 9 —
table de Portugal:
« E después fallaron esta arte que mayor se
llama e el arte comun, creo, en los reynos de Galícia e Portugal,
donde non es el dubdar que el exercício destas sciencias mas que
en ningunas otras regiones e províncias de E s p a n a se acostumbró;
en tanto grado, que non ha mucho tiempo qualesquier decidores e
trovadores d e s t a s partes, a g o r a fuesen Castellanos, andaluces o de
la E x t r e m a d u r a todas sus obras componian en lengua gallega e
portuguesa.»
A partir do século X V I I entra em franco declínio o movimento jacobeu para recuperar-se em nossos dias, em que os caminhos que levam à terceira cidade santa do orbe são novamente
freqüentados d e s d e a s regiões mais longínquas do O c i d e n t e .
C o m o êste movimento reveste o caráter religioso que outrora
lhe deu origem, vamos relatar os fatos que dentro do mundo católico justificam o apelativo de « s a n t a » outorgado à velha capital
da Galicia, S a n t i a g o de C o m p o s t e l a .
T r ê s são, no mundo, a s cidades que ostentam o título de
s a n t a s : Jerusalém, R o m a e S a n t i a g o .
Jerusalém, «elegeu-a J a v é
p a r a que nela estivesse seu nome» (2 P a r . V I , 6) . E , embora
de eleita se haja convertido em deicida, levando à morte de cruz
o Filho de Deus, nosso divino Redentor, salvou o apelativo de
santa pelo simbolismo que dela tirou S . João p a r a representar
o céu: « E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu.
do lado de D e u s , ataviada como uma e s p o s a que se engalana
p a r a seu e s p o s o » ( A p . X X I , 2 ) .
E S . Paulo, por sua vez,
fala-nos da «Jerusalémi celeste» ( H e b r . X I I , 2 2 ) .
Além disto,
para nós os cristãos, aquêle mesmo lugar onde o j u d a í s m o rebelde
pediu a morte de seu Rei e onde executou-a, é por isto mesmo, já
que Cristo ali morreu p a r a nos salvar, lugar santíssimo e de eterna
veneração, fato que nos explica o fervor d a s C r u z a d a s e a s peregrinações de todos os tempos àqueles santos lugares, onde se encontram o sepulcro de Jesus Cristo e a s p e g a d a s do S a l v a d o r .
Roma, a cidade eterna —
prima
inter urbes — , foi santifi-
c a d a pela presença e pela p r e g a ç ã o dos A p ó s t o l o s P e d r o e Paulo.
A Romia dos C é s a r e s , « C a b e ç a do orbe, como lhe chamava T i t o
Lívio
( H i s t . I, 1 6 ) , converte-se na R o m a dos P a p a s .
Se, nos
— 10 —
séculos do paganismo, foi seu destino a regência política dos
povos — Tu regere império populos,
romane, memento
(Vir.,
Aeneis, V I , 852') — nos séculos cristãos terá ela a regência espiritual de todo o mundo.
S e d e do Sumo Pontificado, é ela
também g u a r d a do túmulo de S . P e d r o .
A terceira cidade santa da trilogia é S a n t i a g o de Compostela, meta espiritual da E u r o p a medieval nascente e guardiã do
sepulcro e das relíquias do Apóstolo S . T i a g o o M a i o r .
Nenhuma outra nação teve privilégio comparável ao de « H i s p a n i a » :
o próprio Apóstolo que a evangelizou quis que nela repousassem
suas relíquias, e, o que mais é, numerosas vêzes no decurso da
sua história quis intervir pessoalmente para ajudá-la a defender a
fé contra inimigos seculares.
R a z ã o temos, pois, para chamar
santa à cidade que o mesmo Apóstolo escolheu para seu glorioso
túmulo.
M a s é que, além disto, o povo fiel, não s ó da E s p a n h a ,
senão de tôda a Cristandade, ouviu o imperioso apêlo da fé e da
penitência, e, durante séculos, fêz de S a n t i a g o de Compostela o
terceiro santuário de peregrinação religiosa do mundo, eixo espiritual da catolicidade e alicerce da E u r o p a .
Ê s t e ano de 1965
particularmente é jubilar > de indulgência e de g r a ç a .
O Ano
S a n t o tem para todos os cristãos um valor de símbolo e de síntese,
e o presente de 1965, S u a Eminência o Cardeal Arcebispo comipostelano, Q u i r o j a y Palacios, denominou-o « A n o S a n t o da Unid a d e » , mui de acordo com o destacado papel histórico de « F a r o l
de unidade» que, através de longos séculos, vem desempenhando
o Santuário do Apóstolo S . T i a g o , e muito emi consonância,
também, com o espírito mais aberto e de convivência, hoje em dia
imperante, entre todos os povos e tôda sorte de homens.
V e j a m o s de que modo a Divina Providência, que orienta e
dirige os grandes fatos da história, preparou os acontecimentos
que fizeram de Compostela a terceira cidade s a n t a . S . T i a g o o
Maior, luz e padroeiro d a s E s p a n h a s , era natural de Betsaida, na
província de Galileia, irmão mais velho de J o ã o Evangelista, amibos filhos de Zebedeu e de Santa M a r i a Salomé, e por esta, seguramente, primos de Jesus Cristo. O s dois irmãos eram pescadores, como pescador era seu pai Zebedeu, que vivia à margem do
mar de Galileia e devia de ser pescador rico, pois tinha embar-
— 11 —
cação própria
nobres.
e fâmulos.
Afirma
S.
Jerônimo
que
êles
eram
Jesus fêz dêles, com Pedro, a tríade dos seus prediletos entre
todos os discípulos.
S ó a êles distinguiu com sobrenomes especiais, dando a Simão o sobrenome de Pedro, e a T i a g o e J o ã o o
sobrenome de Boanerges, que quer dizer Filho do Trovão; só a
êstes três concedeu estarem presentes na t r a n s f i g u r a ç ã o do T a b o r ,
e depois fê-los testemunhas da sua A g o n i a no Hôrto d a s Oliveiras .
Pedro, o discípulo amante; João, o discípulo amado; e T i a g o ,
o discípulo a p a i x o n a d o , diz Pérez de Urbel, formam a tríade confidencia] de J e s u s nos momentos mais solenes da vida do Mestre,
na terra. ( C f r . L . Merino, Perfiles jacobeos, p . 30 s g s . )
E
fineza singular teve Cristo para com a E s p a n h a nisto que, d ê s s e s
três discípulos prediletos, recomiandasse a Pedro sua Igreja, a
João sua M ã e bendita, e a T i a g o a E s p a n h a , para que a evangelizasse e fôsse seu perpétuo protetor, como de todos os povos
ibero-americanos que dela haveriam de receber a fé católica.
A vinda do Apóstolo S . P a u l o à E s p a n h a , cujo centenário
solenemente se celebrou o ano p a s s a d o em tôda a Península, é um
fato historicamente certo, e que a crítica histórica não tem dificuldade em admitir.
Assim j á não acontece quando se trata da p r e g a ç ã o de T i a g o
na E s p a n h a .
E m b o r a repouse em mui sólida tradição, da qual já
dá testemunho o sábio Dídimo o C e g o , em meados do século I V ,
em Alexandria, tradição que perdura até os nossos temipos, não
faltaram hipercríticos, especialmente franceses, p a r a fazerem denod a d o s esforços no sentido de destruir a base desta crença histórica.
N ã o é aqui o lugar de entrarmos numa discussão pormenorizada sobre êste a s s u n t o .
D e bom g r a d o aceitamos a tradição
antiga e imemorial que com tanta devoção e piedade é g u a r d a d a
por tôdas a s igrejas da E s p a n h a .
N a partilha que do mundo fizeram os A p ó s t o l o s ao saírem
para pregar o Evangelho, T i a g o escolheu a derradeira parte do
Ocidente e p a r a ela veio.
O tempo que o santo A p ó s t o l o ficou
na E s p a n h a e o fruto da sua p r e g a ç ã o e de seus g r a n d e s traba-
— 12 —
lhos ignoram-se.
Certo é, porém, que êle regressou a Jerusalém
e ali, comio nos relatam os Atos dos Apóstolos,
foi decapitado, na
perseguição aos cristãos movida por H e r o d e s A g r i p a , rei da
Judéia, no ano 44 da nossa era, tendo sido êle o primeiro dos
apóstolos a selarem com seu s a n g u e a fé em' Jesus C r i s t o .
A l g u n s de seus discípulos, que da E s p a n h a o haviam acompanhado
a
Jerusalém, entre os quais
nomes de A t a n á s i o
Mártir e, em
a
tradição conservou
e de T e o d o r o , tomaram
rápido batel,
conduziram-no
o
os
corpo do santo
para Iria Flavia,
na
bela e sempre verde região g a l e g a .
V e n e r a d o no comêço, depois
perdeu-se
a
memória do
seu
túmulo, por efeito das constantes perseguições sofridas pela Igreja
da E s p a n h a .
O certo é que, ou guiados por indicações da tradição, nunca
morta de todo, ou por mediação de algum fato milagroso, os fiéis
e o bispo de Iria Flavia descobriram o sepulcro no século I X , imediatamente difundindo-se o seu culto e veneração por todas a s regiões da E u r o p a .
U m relato do descobrimento do sepulcro, relato cheio de
candura, conta-nos que, em princípios do século I X , sendo T e o d o miro bispo de Iria Flavia, um eremita de nome P e l a y o disse ter
visto resplendores estranhos em certo lugar imediato a S a n Fiz e
ao pé do monte chamado Libredón.
P a r a lá se dirigiu o Bispo
com grande acompanhamento de gente, e, guiado por uma estréia,
a 25 de julho do ano de 814 achou um sepulcro onde jaziam os
restos mortais do Apóstolo S . T i a g o e de seus discípulos A t a n á sio e T e o d o r o .
O bispo comunicou o achado ao rei A f o n s o II,
e êste mandou levantar naquele local uma igreja, que constituiu
depois o centro da cidade de C o m p o s t e l a .
E m tempos de A f o n s o M a g n o foi demolida a primitiva e modesta igreja, e construiu-se outra que perdurou até a s devastador a s incursões de Almanzor, que saqueou
os
tesouros e destruiu
grande parte do templo e da cidade.
A f o n s o V I e o bispo D i e g o Peláez iniciaram a s obras da majestosa catedral atual, verdadeira jóia do estilo romântico, com o
— 13 —
maravilhoso Pórtico da Glória, a mais bela oração emi pedra que
a arte cristã criou.
N a catedral, e próximoi ao primitivo túmulo romano, onde repousavam a s relíquias, situou-se o nôvo sepulcro, com uma bela
e rica urna que g u a r d a tão precioso tesouro.
Ê s t e sepulcro é o fundamento em que se apóia o nimbo de
santidade que desfruta aquela c i d a d e .
Q u e na catedral compostelana se acham a s relíquias do
Apóstolo, seria temeridade histórica negá-lo, pois não há nenhum
fundamento sério que p o s s a deslustrar uma tradição b a s e a d a em
razões e documientos solidíssimos, e que suportou o pêso de tantos
séculos.
E m fins do século X V I , o arcebispo de S a n t i a g o , J o ã o Sanclemente, escondeu o corpo do Apóstolo, com mêdo de que o pirata inglês Drake, protestante, que cercara a cidade de L a C o runa com um exército de 1 4 . 0 0 0 homens, p r o f a n a s s e a q u e l a s sag r a d a s relíquias que o pirata considerava como «empório da superstição p a p a l » . F ê z um sepulcro provisório na abside da catedral, e ali permaneceram elas ocultas até que, em 1879, o C a r d e a l Arcebispo P a y á y Rico mandou proceder a escavações que lograram êxito feliz.
P a r a a identificação do achado, nomeou o
C a r d e a l uma comissão de varões doutíssimos, que submeteram o
assunto a um rigoroso p r o c e s s o .
Aduziram-se provas e d a d o s ,
intervieram historiadores, arqueólogos, médicos, antropólogos e
canonistas eminentes, examinaram-se e discutiram-se documentos
e testemunhos, d a t a s e citações, fatos e conjeturas, «com minuciosidade quase incrível».
Recebido o parecer da Comissão, baixou S . E m a . um decreto em que dizia: « C a n o n i c a m e n t e declaro que a s ditas Relíquias pertencem verdadeira e realmente a o s corpos do santo
Apóstolo T i a g o Zebedeu, irmão de S . João E v a n g e l i s t a , e aos
corpos de seus discípulos os S a n t o s A t a n á s i o e T e o d o r o , e que,
portanto, são dignas de culto religioso, s e g u n d o o prescrito pela
Igreja, e da honra dos a l t a r e s .
« T o d a v i a , para maior segurança, para muito mais eminente
glória dos nobilíssimos S a n t o s , para alegria e consolo de todo o
-
Í4 -
povo católico espanhol, para edificação de tôda a família cristã,
espalhada por todo o mundo, e finalmente para maior glória e
louvor de Deus, elevem-se estas atas à s Santíssimas M ã o s de
n o s s o Beatíssimo P a d r e o P a p a L e ã o X I I I , intervindo a S a c r a
C o n g r e g a ç ã o dos Ritos para que, guiada pela luz divina, com seu
certo e infalível juízo decrete o que definitivamente se deva de
ter.»
Acolhendo as súplicas do Cardeal de S a n t i a g o e de S . M .
o
Rei A f o n s o X I I , L e ã o X I I I sem demora constituiu uma nova C o missão de C a r d e a i s e de outros prelados competentes, a qual com
o maior cuidado e rigor crítico
examinou
o
processo,
ordenou
novas inquisições e novos testemunhos, até que, por fim, na Bula
Deus
omnipotens,
de 1-11-1884, L e ã o X I I I ratificou e confirmou
a sentença da Comissão, n a qual eram
declaradas
autênticas
as
relíquias de S . T i a g o e de seus discípulos A t a n á s i o e T e o d o r o .
S ã o impressionantes as palavras de que neste caso se serve o R o mano Pontífice:
« T a m b é m nós, a c a b a d a s tôdas a s dúvidas e controvérsias,
por ciência certa e mota proprio aprovamos e confirmamos com
autoridade apostólica a sentença de N o s s o Venerável Irmão o
C a r d e a l Arcebispo de Compostela, sobre a identidade dos corpos
s a g r a d o s do Apóstolo S . T i a g o o M a i o r e dos seus santos discípulos A t a n á s i o e Teodoro, e decretamos tenha ela fôrça e valor
perpètuamente.»
A o mesmo tempo mandava a todos os bispos
do mundo que comunicassem a seus fiéis êste faustíssimo acontemento, para que « d e nôvo empreendam peregrinações àquele
sepulcro s a g r a d o , segundo o costume de nossos m a i o r e s » .
A s recentes escavações e exames arquelógicos levados a
efeito na basílica compostelana dissiparam muitas dúvidas, e trouxeram inesperado reforço e confirmação à autenticidade d a s relíquias: o sepulcro primitivo é, sem dúvida, romano, do primeiro
século do Cristianismo; e com os restos humanos de S . T i a g o
achami-se também ossos de outros dois homens, que, sem dúvida
alguma, correspondem aos discípulos A t a n á s i o e T e o d o r o .
A tradição antiga escrita é viva e d u r a d o u r a .
O u ç a m o s tãosómente o sapientíssimo S . Jerônimo, que, como eco de tôda a
— 15 —
Igreja em breves p a l a v r a s dá testemunho dos dois principais fatos
j a c o b e u s : a vinda de S . T i a g o à E s p a n h a , e o descanso de seus
restos mortais nela: « O Espírito Santo, que os reunira ( a o s doze
A p ó s t o l o s e antes da vocação de S . P a u l o ) , deu-lhes a cada
um o lugar que lhes coubera por sorte, de tal maneira que um
partiu para a índia, outro para a Espanha,
outro p a r a o Ilírico,
outro p a r a a Grécia, de modo que cada um r e p o u s a s s e na província onde p r e g a r a o E v a n g e l h o . »
P a l a v r a s tais, enfàticamente
reiteradas, a s e não referirem a S . T i a g o o Maior, careceriam
totalmente de sentido e de aplicação histórica.
Descoberto em 814 o túmulo do Apóstolo, cheio de alegria
o bispo T e o d o m i r o participa ao S o b e r a n o a novidade. O monarca abandona seu trono e, partindo de Leão para Compostela, com
tôda a sua côrte visita o venerável corpo; reconhece-o, venera-o,
e certifica-o. S e g u n d o os cronistas d a época, o céu confirma o fato
com maravilhas estupendas e repetidas.
U m a cidade populosa e
um santuário magnífico elevam-se em meio a um deserto, sôbre os
alicerces da crença pública.
O s p a p a s cumulam de g r a ç a s e pri-
vilégios a santa Basílica, enriquecemi-na os reis com presentes e
donativos, e a E s p a n h a inteira emociona-se com a plausível notícia de a c h a d o tão precioso.
L o g o a notícia p a s s a a s fronteiras e é difundida por tôda a
E u r o p a cristã numa C a r t a do P a p a Leão III ( t 8 1 6 ) , então reinante, o mesmo que poucos a n o s antes coroara o Imperador
C a r l o s M a g n o : « S a b e i , diletíssimos Reitores de tôda a C r i s t a n d a de, dizia o P a p a , que o corpo do bem-aventurado Apóstolo
S . T i a g o foi levado íntegro ao território d a Galícia, na E s p a n h a . . . » E s t a C a r t a , cuja autenticidade, no entender do moderno historiador da Igreja B . Llorca (Hist. de Ia Igl.
Católica,
3
( B A C ) I , p . 1 3 7 ) , «fica absolutamente livre de tôda suspeit a » , foi por assim dizer o grande sinal para as peregrinações jacobéias.
E n t ã o começa a vinda impetuosa de fiéis de todo o ocidente a S a n t i a g o de Compostela que fêz dos Carreiros
dêle os
mais freqüentados da E u r o p a .
O s sucessores de L e ã o III impulsionam êsse fervor com
g r a n d e s privilégios: Calisto II, em 1119, outorga a Compostela
— 16 —
a s g r a ç a s do Jubileu, e isto duzentos anos antes de serem estabelecidos os jubileus romanos. O papa Alexandre III, por sua Bula
de 25 de julho de 1179, confirmou e perpetuou êsse privilégio, em
virtude do qual todos os anos em que a festa principal do A p ó s t o lo S . T i a g o , 25 de julho, cai em domingo são, em Compostela,
A n o s Santos, ou sejam, anos de especialíssimas graças, de Indul
gência plenária, de remissão de pecados reservados, de comutação de votos, etc.
A fama leva o nome e a glória de S . T i a g o a todo o mundo
cristão.
O coração dos fiéis palpita de alegria; inflamam-se
êstes com a devoção ao filho de Zebedeu; organizam-se peregrinações que, seguindo o «Caminho de S a n t i a g o » de estréias da
Via Láctea, levam a Compostela gente de países os mais remiotos,
e que, como a s C r u z a d a s aos S a n t o s L u g a r e s da Palestina, constituem manifestações capitais do caráter religioso e aventureiro da
Idade M é d i a , e do intercâmbio e formação da cultura européia.
Famílias inteiras deixam suas c a s a s para irem visitar o s a g r a d o
corpo e derramar lágrimas de ternura ante aquêle venerando
sepulcro. Q u e espetáculo edificante não apresentam a s filas de
devotos peregrinos que, atravessando os A l p e s e os Pirinéus, vêm
a entrar pelo templo de S . T i a g o cantando hinos ao Senhor e ao
S a n t o Apóstolo, e considerando a glória de venerá-lo como o galardão de suas fadigas!
« A peregrinação jacobéia», dizia Pio X I I na C a r t a do A n o
S a n t o de 1954, «acelerou e aprofundou o ritmo da história, serviu
de crisol à elaboração d a s ciências e d a s artes, espalhou
pelo
mundo umi desejo de purificação, e por tôda parte difundiu aquelas
ânsias de pacificação e de união fraternal dos espíritos que foram
e continuarão sempre sendo a única e segura b a s e da paz.»
D e S . T i a g o deriva o tipo universal do peregrino, repetidas
vêzes imortalizado com seu clássico bordão na mão e com a esclavina coberta de conchas.
O s peregrinos de Jerusalém eram
c h a m a d o s palmeiros, por causa da palma que, qual glorioso troféu,
traziam consigo de volta dos S a n t o s L u g a r e s ; os de Roma eram
c h a m a d o s romeiros, por causa do nome da C i d a d e Eterna; s ó a o s
de S a n t i a g o que com o bordão e a esclavina visitavam a casa de
— 17 —
5 . Tiago ou dela regressavam,
eram denominados peregvírups no
sentido rigoroso da palavra, como escreve D a n t e : In modo stretto
non s'intende pellegrino se non chi va verso la casa dt San ]acopo, o riede ( D e modo estrito não se entende por peregrino senão
quem vai à casa de S . T i a g o , ou dela volta) ( c f r . F e r n á n d e z
Sanchez y Freire Barreiro, Santiago,
Jerusalém,
Roma, Diário de
una peregrinación.
Santiago, 1880, I, 6 s . )
N o s reinos cristãos da Península, o patrocínio de S . T i a g o ,
experimentado com diversos prodígios do Apóstolo,
infundia
grande coragem a o s seus guerreiros, que s ó entravam em batalha
ao grito de: 5 . Tiago, fecha a Espanha!
N a epopéia nacional da
Reconquista, durante os sete longos séculos de duração, o heroísmo espanhol sempre achou na proteção do Apóstolo fôrça e entusiasmo para enfrentar a e x p a n s ã o islâmica e assim salvar a E u ropa .
E r a fama entre os muçalmanos, consoante referem seus próprios cronistas, que, guiados por aquele Herói invictissimo, cujo
nome mil vezes bendito invocavam em s u a s lutas, os cristãos
haviam alcançado repetidos triunfos sobre a s hostes do Crescente, pelo que constituía objeto especial de seu ódio aquela C i d a d e
S a n t a da G a l í c i a .
E m fins do século X . empunha a s rédeas do poder, no Calif a d o de C ó r d o v a , o g r a n d e Caudilho árabe Almanzor, homem dotado de extraordinário talento, «firme e audaz, prudente e pouco escrupuloso quanto a o s meios de alcançar um fim brilhante» ( D o z y ) .
Reorganiza o exército, supera a s discussões internas, p a r a consolidar sua posição de primeiro ministro e de valido do C a l i f a , e empreende a « g u e r r a s a n t a » contra os cristãos, chegando, em poucos
anos, a realizar umas cinqüenta incursões d e v a s t a d o r a s contra os
reinos da Península.
A S a n t i a g o chega êle por duas v ê z e s .
N a última ( a n o 9 9 7 ) ,
entra e saqueia a cidade, destrói a catedral e a s fortalezas, e s ó
se detém ante o túmulo do Apóstolo, g u a r d a d o por um monge,
conforme nos referem os cronistas árabes, monge que Almanzor
respeitou, tendo m a n d a d o que ninguém lhe fizesse mal.
N a sua
volta a C ó r d o v a , levou Almanzor g r o s s a prêsa e 4 . 0 0 0 cativos
cristãos, a quem fez carregar nos ombros a s portas da basílica
— 18 —
demolida e o s sinos menores, que serviram de l â m p a d a s na grande
mesquita, até que Fernando III o Santo, no século X I I I , reconquistou Córdova e fêz devolver a Compostela os sinos, nos ombros
de a g a r e n o s .
A tomada de S a n t i a g o produziu sensação profunda em todo
o mundo cristão, pois, como já dissemos, S a n t i a g o de Compostela já era meca de inúmeras peregrinações.
Por felicidade nossa, governava então a diocese de Iria F l a via o extraordinário bispo S . Pedro Mesonzo, autor inspirado
d e s s a oração da esperança cristã, a Salve Reiinha, prece belíssima que a Igreja adotou na Liturgia, e que o s lábios modulam em
todos os idiomas, e que ressoa em todos os âmbitos do m u n d o .
Depois que Almanzor voltou a C ó r d o v a , o primeiro cuidado dêsse
santo bispo foi, com o auxílio do piedoso rei Bermudo II, reparar
os grandes estragos feitos na basílica, que, de nôvo, foi c o n s a g r a d a .
A s razias de Almanzor não lograram deter o a f l u x o de peregrinos a C o m p o s t e l a .
O número dêstes foi aumentando, e,
para facilitar a s peregrinações, abriram-se caminhos através da
E s p a n h a , França, Itália, Portugal e de tôda a E u r o p a , até o ducado de Moscóvia; cruzaram-se de pontes rios e barrancos, levantaram-se hospícios e mosteiros, como o grandioso mosteiro do
S . M a r c o s de León, e, assim, o nome do Senhor S . T i a g o ecoava
pelo mundo todo.
E m começos do século X I I , o P a p a Calixto II, sendo ainda
arcebispo de V i e n a de F r a n ç a , visitou o túmulo do Apóstolo,
observou e estudou os pormenores do culto de S . T i a g o , da cidade e dos caminhos que a ela conduziam.
D e tudo isso deixounos memória no seu notabilíssimo Líder Sancti Jacobi, mais conhecido pelo nome de Código Calistino, verdadeiro Baedeker para a
rota jacobéia.
V a m o s transcrever a l g u m a s p a s s a g e n s em que êsse a u g u s t o
viajor, possuído de entusiasmo, descreve-nos o espetáculo maravilhoso que em tôrno da A r c a S a n t a ofereciam aquelas legiões de
fiéis, vindos de todas a s regiões da Cristandade, relato que nos
d á razão de por que o «Caminho de S a n t i a g o » foi, de fato, o
veículo e fator principal de d i f u s ã o e unidade cultural da E u r o p a
— 19 —
na Idade M é d i a : «Ali vão, de todos os climas do mundo, inúmeras p e s s o a s de todas a s línguas, tribos e nações, a s quais v ã o por
companhias e falanges, e, com ações de graças, apresentam ao
Senhor seus votos, recebendo o prêmio de seus louvores. N ã o se
pode contemplar sem maravilhosa alegria o espetáculo que oferecem os coros dos peregrinos a velarem em torno do venerando
altar do bem-aventurado S . T i a g o . D e um lado postam-se o s
Alemães, de outro os F r a n c e s e s , mais além os Italianos, todos com
velas a c e s s a s nas mãos, de sorte que a igreja tôda brilha como o
sol no dia mais esplendente.
E ali permanecem todos em vigília
e o r a ç ã o . . . N ã o há línguas nem dialetos cujas vozes ali não
ressoem. . . Dia e noite, é uma solenidade continuada, uma continuada alegria em honra do Senhor e do Apóstolo s a n t o . A s
portas de sua basílica nunca se fecham, nem de dia nem de noite,
fugindo a s trevas de noite do a u g u s t o recinto, que brilha como
o meio-dia, com a esplêndida luz das l â m p a d a s e das v e l a s . Ali
vão os pobres, o s ricos, os e s f o r ç a d o s cavaleiros, o s que combatem
a pé, os s á t r a p a s , os cegos, os coxos, os optímates, os nobres, os
heróis, os próceres, os governadores, os a b a d e s . . . E s t a é a linhagem escolhida, a gente santa, o povo de D e u s , a flor d a s nações.?/
E termina seu relato com estas belíssimas p a l a v r a s : « E i s aqui a
cidade de Compostela, cidade s a g r a d a pelos s u f r á g i o s do bemaventurado S . T i a g o , s a l v a ç ã o dos fiéis, alcáçar dos que a ela
vêm.
O h ! comi quanta reverência deve ser honrado e reverenciado aquêle s a g r a d o lugar em que tantos milhares de milagres
têm ocorrido, e onde se conserva o sacratíssimo corpo do A p ó s tolo que teve a ventura de ver e tocar o D e u s feito carne!» (Líber
sãncti Jacobi. Codex Calixtinus.
S a n t i a g o de Compostela, 1951,
p . 198-202)
O mesmo Calisto II, testemunha ocular e de maior exceção
(pois, como diz F e r n a n d e z Sánchez, « s a b i d o é com quanto escrupulosidade o g r a n d e Pontífice investigou, examinou, inquiriu, consultou os homens mais sábios, e compulsou documentos» para a
redação do seu precioso livro), refere que em Compostela os milagres se realizavam a o s milhares c a d a dia — multa
miraculovum
millia [acta referuntur
— , o que provocava fervor e entusiasmo
indescritível entre os peregrinos.
N o livro II do Código dá o
— 20 —
autor conta pormenorizada de 22 miilagres estupendos operados
por S . T i a g o .
V o u copiar tão somente o relato de um deles,
cuja fama percorreu o mundo com a rapidez do raio, e que o
próprio P a p a Calisto apresentou ao I Concílio de Latrão, em
1123: «Dizem que, movidos de piedosa devoção, trinta Heróis da
Lorena resolveram visitar a basílica de S a n t i a g o da Galícia no ano
1080 da Encarnação do Senhor, jurando ajudarem-se mutuamente
e guardarem entre si fidelidade.
U m , todavia, não quis comprometer-se sob juramento.
Postos a caminho, chegaram sem novidade à cidade de G a s c o n h a .
T e n d o adoecido gravemente, um
deles de modo algum pôde prosseguir a viagem, pelo que seus
companheiros, consoante a fé jurada, foram-no conduzindo a cavalo e nos braços até Portus Gisere, g a s t a n d o 15 dias num caminho que os que v ã o livres costumam percorrer em cinco. Finalmente, c a n s a d o s e tristes, abandonaram o doente todos, menos
aquele que não quisera obrigar-se por juramento, o qual dêle não
se separou um s ó instante, com êle continuando a f a n o s a m e n t e
seu caminho, até que chegaram ao cimo de umi monte muito áspero ao cair da tarde, ponto e hora em que a bela alma do doente
saiu dêste miserável século.
Aterrorizado o caridoso peregrino
pela soledade do lugar, pelas trevas da noite, pela vista do defunto, pela gente que habitava aqueles montes, e não esperando socorro humano, pôs todo o seu pensamento em D e u s , xogando-lhe
fervorosamente seu auxílio por mediação do Apóstolo, o qual lhe
apareceu em traje de guerreiro, montado a cavalo.
« Q u e fazes
aqui, irmão?» disse êle àquele infeliz, a quem a angústia estava
a ponto de lhe arrancar a alma. «Senhor, respondeu-lhe, tenho
desejo vivíssimo de dar sepultura a êste meu companheiro, mas
não acho modos de fazê-lo no meio desta imensidão.»
A o que
respondeu aquêle:
« D á - m e cá o cadáver, e monta tu também
atrás de mim até que cheguemos ao lugar da sepultura.» Dito e
feito. A n t e s do pôr do sol apeava-se o Apóstolo no monte da
Alegria, uma milha aquém do seu mosteiro, e deixava em terra os
que consigo trazia, ordenando ao que vivo estava fôsse pedir a o s
cónegos de dita basílica que dessem sepultura àquele peregrino do
bemi-aventurado S . T i a g o » (vid. Fernández Sanchez, o p . c i t . , I,
20-21) .
— 21
O filho de Zebedeu, que assimi quis glorificar seu túmulo em
Compostela durante os séculos medievais, e de tantas maneiras manifestar seu amor e predileção pelos filhos da Ibéria, menor m a g n a nimidade não teve p a r a com os espanhóis que, com seu nome nos
lábios e no coração, e com sua efígie nos pendões, vieram evangelizar a s terras da América e d a s Filipinas. Daí a repetição onomástica da cidade do Apóstolo no continente ocidental, pois não se
acha ali república onde não se encontrem reiteradamente cidades
com o nome de S a n t i a g o .
N o precioso livro de Z a c a r i a s de V i z carra, La vocación de América, podem ,ver-se a s g r a ç a s e milagres
do Apóstolo S . T i a g o e a s s u a s vinculações espirituais com a
América.
Por outra parte, se, como reza o adágio, amor com amor se
p a g a , g r a n d e há de ser o amor de espanhóis e americanos ao seu
insigne Padroeiro, o filho de Zebedeu, porque, além de nos presentear com a cidade santa de seu nome, quis ser-lhes seu pai na
fé.
C o m efeito, nós, os fiéis ibero-americanos, alémi de o considerarmos nosso evangelizador, podemos muito a d e q u a d a m e n t e
atribuir-lhe o nome de Pai, de modo a n á l o g o que ao Apóstolo d a s
Gentes, o qual, escrevendo a o s fiéis de Corinto, que êle evangelizara, reclama para si êsse título, em virtude de os haver g e r a d o
para Cristo: In Christo Jesit per Evangelium
ego vos genui (I
C o r . 4, 15) .
O
próprio S .
T i a g o bem claramente indicou sua
proteção à s E s p a n h a s
quando
as
escolheu
paternal
p a r a g u a r d a da sua
sepultura.
N o século p a s s a d o , a fama e as peregrinações a S a n t i a g o
haviam diminuído consideràvelmente, mas nestes últimos anos a
devoção ao A p ó s t o l o reverdeceu v i g o r o s a .
A E s p a n h a , que d e s d e Recaredo manteve o insigne privilégio
da unidade da fé católica, do mesmo modo que os países iberoamericanos que dela a receberam, não arriarão fàcilmente esta
bandeira, pois também no futuro não lhes há de faltar a proteção
celeste.
E m S a n t i a g o tem seu assento e fortaleza sua unidade de
crença, e não pode esta estar mais bem personificada do que nesse
galhardo ginete que veste esclavina e conchas de p i e d o s o peregri-
— 22 —
no, mas, igualmente, a r m a s defensivas e ofensivas de valoroso
cavaleiro.
Sim, pois isto sempre foi o povo hispânico: um a p ó s tolo a r m a d o .
Q u a n t o ou mais do que a Idade M é d i a necessita
mundo volver os olhos e peregrinar a Compostela!
hoje
o
N ã o sei se os tempos que corremos são melhores ou piores
do que qualquer tempo passado, mas aquilo emi que nós todos
convimos é, sem dúvida, em que a nós nos coube viver numa época
de profunda e tempestuosa transição, e, portanto, de inesperadas
e temíveis surprêsas.
H á , sem dúvida, extraordinários progressos técnicos, desfrutamos um sem-número de regalias e de comodidades que nem por sonhos puderam imaginar nossos maiores.
Sem embargo, nossa vida não é s o s s e g a d a e tranqüila como outrora.
Vivemos em constante sobressalto, descontentes do hoje e
ainda mais temerosos do a m a n h ã .
À nossa vista e em cinematográfica perspectiva p a s s a m - s e coisas e sucessos tão extraordinários e desconcertantes, que, como alucinados, nos deixamos levar
por êsse torvelinho, sem tempo, nem lugar, nem ânimo p a r a sobre
êles meditar, para discernir o bom do mau, o transitório do eterno,
o que deve conservar-se e mielhorar-se daquilo que é efêmero ou
rejeitável, embora o rótulo de moderno e atual nô-lo queira introduzir de contrabando.
Perdemos, perdeu o mundo, a antiga e cristã serenidade, ante
a vertigem da vida
moderna.
Sentimos
que
somos
levados
à
mercê do vento que impetuoso nos impele para p l a g a s desconhecidas e singrando mares nunca dantes
navegados,
como já dizia
Camões.
M a s será que não poderemos fazer uma p a r a d a nesta desorbitada carreira da vida, na era atômica?
N ã o nos será possível subtrair-nos à voragem, recolhermo-nos emi nós mesmos, meditarmos no camiinho percorrido e na direção seguida, a fim de
que não nos absorva de todo a vida presente, mas antes nos permita ordenar o vertiginoso acontecer quotidiano em função do
nosso destino eterno?
Sim, é possível, e muito mais a o s povos que, como os nossos,
ainda conservam o suave aroma da fé cristã e o alto aprêço dos
— 23 —
valores do espirito, povos que não esqueceram inteiramente que
a vida humana não termina em si mesma, pois tem a transcendência que corresponde aos que, possuindo em plenitude o humano,
ao mesmo tempo são portadores conscientes de valores eternos.
E m S a n t i a g o tem assento o cavaleiro
flamívoma que dirige a s hostes cristãs,
armado
com
espada
D e f e n s o r alme Hispaniae,
Jacobe, vindex hostium,
e que, há vinte séculos, com seus próprios lábios, nos ensinou os
rudimentos da f é redentora.
A s E s p a n h a s recolheram esta bandeira, e a transmitiram aos países ibero-americanos: bandeira de
Cristo, bandeira do glorioso S . T i a g o !
Com a proteção do
Apóstolo, não a deixarão cair em terra, e na cidade de C o m p o s tela encontrarão sempre motivos de revigoramento, pois dali irradia a fé ardente e o impulso brioso do Filho do T r o v ã o , que nela
estabeleceu s u a s t e n d a s .
« O x a l á » , exclama o insigne liturgista francês, D o m
ger, « o x a l á que um impulso do alto torne a conduzir para
tela os filhos dos antigos clientes de S . T i a g o . Q u e i r a o
S a n t i a g o volte a ser, de verdade, p a r a todos os crentes
dos da fé, a terceira C i d a d e S a n t a da C r i s t a n d a d e ! »
*
*
GuéranComposcéu que
e solda-
*
A n t e s de encerrar estas linhas quero manifestar o meu sincero e comovido agradecimento a várias p e s s o a s e entidades que
com s u a generosa e desinteressada colaboração têm sua parte no
êxito desta E x p o s i ç ã o .
Emi primeiro lugar ao P r o f .
Adonias
A g u i a r Filho, Diretor
da Biblioteca Nacional, que gentilmente colocou à nossa disposição
o S a g u ã o do palácio da Biblioteca p a r a a realização da M o s t r a ; e
a o s funcionários da S e ç ã o de E x p o s i ç õ e s que nos prestaram seus
valiosos auxílios.
A g r a d e c e m o s também ao E x m o . S r . E m b a i x a d o r da E s p a nha, D . Jaime Alba, e ao Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica a assistência que em todo o tempo nos p r e s t a r a m .
— 24 —
Contribuíram com diversos elementos bibliográficos p a r a a
E x p o s i ç ã o : o P r o f . Celso Cunha, que pôs à nossa disposição
várias preciosidades de sua rica biblioteca de filologia luso-galiziana; o Ministério de Información y Turismo e o Instituto de
Cultura Hispânica, de M a d r i d ; o Instituto P a d r e Sarmiento de
E s t ú d i o s Gallegos, de Santiago; a Real A c a d e m i a G a l l e g a , de
Corunha; a Archicofradia dei Apóstol Santiago; a s editoriais
Porto & Cia., de Santiago, e G a l a x i a , de V i g o ; o senhor Victoriano Lopez dei Palacio e o P r o f . Antenor N a s c e n t e s .
A todos,
nosso mais profundo agradecimento.
Rio, 25-12-1965.
Côn.
Dr.
EMILIO
SILVA
Catedrático da U . E . G . e da Pontifícia
Universidade Católica, Coordenador da
Exposição
Vista
panorâmica
de Santiago
de Compostela
desde
o passeio
da
Hetradura.
1 . A G U A D O , Lola — Camino de S a n t Y a g o . Gaceta
da.
Madrid 1 . X ( 1 9 6 5 ) 28-37 ilus. coloridas.
2 . A G U I R R E P R A D O , Luis — La Ruta J a c o b e a .
sepulcro una estrella.
206 p .
Madrid,
Ediciones
IlustraSobre el
Cronos,
1965.
ilus.
3 . A L A M O , M a t e o de y P E R E Z D E U R B E L , Justo — V i a j e
a Galicia de F r a y Martin Sarmiento ( 1 7 5 3 - 1 7 5 5 ) M s . de
la A b a d i a de S i l o s .
T r a n s c r i t o p o r . . . Edición y notas de
F . J . Sánchez Canton y J . M . Pita A n d r a d e .
(Cuadernos
de Estúdios
Gallegos.
A n e j o III)
S a n t i a g o de Compostela,
Instituto P . Sarmiento de Estúdios Gallegos, 1950. 144 p .
4 . A L B E R O L A , Jesús — Hitos Jacobeos
Burgos. Revista
de Obras
Públicas.
en la
província de
Madrid. C X I I I
(1965)
295-312 ilus.
5 . A L E J A N D R O , José M a r i a — Compostela y Occidente.
Correo
Gallego.
Santiago.
6 . A L E J A N D R O , J o s é M a r i a — Intimidad C o m p o s t e l a n a .
Correo
Gallego.
Santiago.
7. A L M E I D A L U C A S ,
Poesia.
El
25-VI1-1965.
João de —
Crestomatia
Arcaica.
I
Lisboa, s / d .
8 . A M O R M E I L A N , M a n u e l — Historia
Lugo.
El
25-VII-1965.
de la Provinda
de
Lugo, A l o n s o , 1927: V o l . V I , de A l f o n s o V a Al-
fonso I X , V o l . V I I , el siglo X I I I .
9. A N N É E S A I N T E D E C O M P O S T E L L E
de Compostela.
1954.
Santiago
1954 —
Santiago
Pôrto, 1954. 18 p .
10. A N N O S A N T O
COMPOSTELLANO
de Compostela, Porto, 18 p .
-
26
-
11. A R A G O N E S , Juan Emilio — D o s Espectáculos de teatro
jacobeo.
La Estafeta Literária. M a d r i d . 327 ( 1 9 6 5 ) 9-11.
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Suplemento
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Madrid.
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mapa colorido.
3 0 . B R A G A , T e ó f i l o — Cancioneiro português da V a t i c a n a .
E d i ç ã o crítica restituída sôbre o texto diplomático de Halle,
a c o m p a n h a d a de um glossário e de uma introdução sôbre
os trovadores e cancioneiros portuguêses, por . . . Lisboa,
MDCCCLXXVIII.
Expositor: Prof. Celso Cunha.
31. B U G E L L A ,
José Maria —
In: A n o S a n t o C o m p o s t e l a n o .
L o s caminos de la
Suplemento
Leyenda.
nacional de
la
prensa dei Movimiento, M a d r i d ( 1 9 6 5 ) p . 5 7 .
3 2 . B U S C H M A N N , Sigrid — Beiträge zum etymologischen
W ö r t e r b u c h des galizischen. Bonn, Romanisches Seminar
der Universität Bonn, 1965.
316 p . E x p o s i t o r : P r o f . A n tenor N a s c e n t e s .
-
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uma
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mesmo grande cancioneiro, com a lista de todos os trovadores que compreende, pela maior parte
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Vienna,
Cunha.
MDCCCLXX.
portugueses e galle-
Expositor:
Prof.
Celso
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3 5 0 . V A Z Q U E Z S E N R A , José — Remembranzas paralelas
entre el M a e s t r o M a t e o y D a n t e Alighieri — El Correo
Gallego. S a n t i a g o . 2 5 - V I I - 1 9 6 5 .
3 5 1 . V E G A I N C L A N , M a r q u é s de la — G u i a dei viaje a S a n tiago (Libro V dei códice calixtino) M a d r i d , 1927. 80 p .
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3 5 3 . V I D A L R O D R I G U E Z , Manuel — L a Salve e x p l i c a d a .
Precedida d e un Estúdio acerca dei autor de esta plegaria
por Javier V a l e s F a i l d e . 2" e d . S a n t i a g o T i p . de « E l E c o
F r a n c i s c a n o » , 1923. 402 p . ( O E S T U D O prelimánar de
V a l e s F a i l d e versa sõbre o grande arcebispo de S a n t i a g o ,
S ã o P e d r o de Mesonzo, s e c . X , autor da SaWe Regina) .
3 5 4 . V I D A L R O D R I G U E Z , M a n u e l — La T u m b a dei Apóstol
S a n t i a g o . Ilustrada con cien F o t o g r a b a d o s . Santiago, T i p .
del Seminário Central, 1924. 229 p . ilus.
3 5 5 . V I E L L I A R D , Jeanne — Le Guide du Pèlerin de SainteJacques de Compostelle. T e x t e latin du X I I e siecle, édité
et traduit en français d'après les manuscrits de Compostelle
et de Ripoll, 2" édition. M a ç o n (Imprimerie Protat F r è r e s ) ,
1950. E x p o s i t o r : P r o f . C e l s o C u n h a .
— 60 —
356. V I L L A R P O N T E , Ramón — História sintética de Galicia.
2" edición. Santiago de Galicia ( N ó s ) , 1932.
3 5 7 . V I N D E L , Pedro — Martin C o d a x — L a s siete canciones
de amor, poema musical del siglo X I I . Publicase en facsímil,
ahora por primera vez, con algunas notas recopiladas por...
Madrid, M C M X V . Expositor: P r o f . Celso C u n h a .
358. V I Z C A I N O , José Antonio — D e Roncesvalles a Compostela. Madrid, e d . A l f a g u a r a ( 1 9 6 5 ) 356 p .
359. V I Z C A R R A , Zacarias de — América y el Apóstol Santiago.
In: La Vocación de América. Buenos Aires, Libreria de A.
Garcia Santos, 1933. 137 p .
Caminho de
DEPARTAMENTO
DE IMPRENSA
1966
NACIONAL
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CAMINHO DE SANTIAGO Cultura Medieval Galaico