pesquisa
Cresce Mercad
Dados divulgados pela Abinee mostram
que as atividades de segurança eletrônica
no Brasil crescerão, em média, 16,2% nos
próximos cinco anos. Neste ano, a evolução
deverá atingir 23%
O
mercado de segurança eletrônica no Brasil
deve crescer, em média, 16,2% nos próximos cinco anos, chegando neste ano a
23%. É o que mostra a pesquisa divulgada pela
Abinee, em meados de agosto, em São Paulo.
Abinee
Os dados apontam que o segmento cresceu
15,4% em 2006 ante 2005. Neste período, o faturamento de produtos do segmento foi de R$ 466
milhões. Considerando produtos mais serviços, o
faturamento atingiu R$ 1,25 bilhão.
Em coletiva de imprensa, o coordenador do
Grupo de Mercado da Área de Segurança Eletrônica da Abinee, Guilherme Otero, afirmou que os
Eduardo Vinocur, Guilherme Otero e José Danghesi
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do de Segurança Eletrônica
setores que puxaram o crescimento em 2006,
e que devem continuar a ser os principais vetores dos índices nos próximos anos, são os
de circuito fechado de TV (CFTV) e Controle de Acesso. “O segmento está em grande
expansão e cresce o triplo da média do PIB
nacional”, considerou. Otero disse esperar
que os investimentos do PAC em microeletrônica impulsionem o segmento a partir do
ano que vem.
A pesquisa sobre o mercado brasileiro de
segurança eletrônica contemplou as áreas de
Alarmes contra intrusão; Circuito Fechado
de TV (CFTV); Controles de Acesso; Sistemas de prevenção contra Incêndio e Etiquetas anti-furto.
“O mercado de segurança é pulverizado e
engloba tanto pequenas quanto grandes empresas”, observou Otero. Ele ressaltou, ainda,
a luta do segmento pela regulamentação e
contra a concorrência desleal.
De acordo com os dados divulgados, em
2006, o mercado cinza atingiu R$ 238 milhões, o que representa 51% do total de produtos comercializados. Com isso, o governo deixou de arrecadar cerca de R$ 140 milhões no
ano passado. “A falta de conhecimento às vezes leva alguns consumidores a comprar produtos informais. O governo e outros grandes
consumidores possuem exigências em relação
à origem do produto”, acrescentou Otero.
Regulamentação e normalização
Segundo o diretor de Segurança Eletrônica da Abinee, Eduardo Vinocur, a área criada há dois anos tem acompanhado de perto a questão do mercado cinza. A ­entidade
tem centrado esforços na conscientização dos
consumidores e na classificação fiscal dos
produtos, disponibilizando, assim, informações para fortalecer as ações da Receita Federal. “Em algumas áreas da cadeia produtiva
do setor de segurança eletrônica, como no
caso de informática, as ações de combate à
pirataria têm sido importante”, disse.
Vinocur destacou, também, a necessidade
da regulamentação e normalização de produtos, ainda inexistentes neste recente mercado. “A organização desta área poderia trazer
mais atratividade aos investimentos, possibilitando um crescimento ainda maior. Queremos que o governo olhe para este segmento
de segurança eletrônica, e que seja encarado
como de suma importância para o país”, afirmou.
A Abinee mantém um intercâmbio com
associações de outros países como a Asociación Latinoamericana de Seguridad (ALAS)
e a Security Industry Association (SIA) para
a troca de experiências e conhecimento das
regulamentações de outros países. “Procuramos uma aliança global para que as informações sejam repassadas para todo mundo”,
disse Eduardo Vinocur.
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O grupo de Segurança Eletrônica da Abinee trabalha para a elaboração das normas junto à IEC, Inmetro e ABNT, em setores como
CFTV, alarmes, reconhecimento biométrico, controle de acesso, prevenção e detecção de incêndio e eletrificadores de cercas. Este último
produto teve sua norma finalizada e estará no site da ABNT para
consulta pública.
ISC Brasil e InterSecurity 2008
Na oportunidade, o diretor de feiras da Alcantara Machado,
José Danghesi, lançou os eventos ISC Brasil 2008 - Feira e Conferência Internacional de Segurança Eletrônica - e InterSecurity 2008
- Feira Internacional de Segurança Urbana -, que serão realizados de
18 a 20 de junho do ano que vem, no Transamérica Expo Center,
em São Paulo.
Promovidas pela Reed Exhibitions e pela Alcantara Machado,
os eventos reunirão empresas expositoras nas áreas de CFTV, Controle de Acesso, Alarmes, Produtos de combate e prevenção de Incêndio e Sistemas Integradores, Sistemas de identificação, Sinalização e Iluminação, entre outros.
Danghesi salientou a importância da parceria com a Abinee e
afirmou que a ISC Brasil e InterSecurity têm o objetivo de contribuir, também, para o melhor desempenho do segmento, possibilitando a aproximação de todos os atores do mercado de segurança
eletrônica do país.
As duas feiras, que já se tornaram uma referência em soluções
e tendências dos setores de segurança urbana e eletrônica no país,
contam com o apoio da Abinee,, ALAS (Associação Latino Americana de Segurança), SIA (Security Industry Association), SENASP
(Secretaria Nacional de Segurança Pública - Ministério da Justiça) e
do CNCG (Conselho Nacional dos Comandantes Gerais).
Mais que mostrar como a segurança eletrônica e urbana pode
tornar a vida das pessoas mais seguras, as feiras apresentarão soluções capazes de trazer bem-estar e conforto aos seus usuários,
reunindo cases como: Monitoramento de Cidades; Segurança Governamental; Segurança Predial; Segurança Móvel; Segurança para
o Setor Financeiro; Monitoramento de Áreas de Embarque e Desembarque de Pessoas e Cargas; e Controle de Segurança e Monitoramento em Grandes Eventos.
ISC Brasil e InterSecurity
18 a 20 de junho de 2008
Transamérica Expo Center - São Paulo
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