Gt01 Autoria: Profa. Dra Sonia Maria Taddei Ferraz Universidade Federal Fluminense Leticia Lyra Acioly Paula Ramos Correa C. de Mendonça Universidade Federal Fluminense Bolsistas de Iniciação Científica Arquitetura da Violência: Segurança patrimonial, “dessociabilidade” urbana e gentrificação Para o indivíduo, viver uma vida inteiramente privada significa, acima de tudo, ser destituído de coisas essenciais à vida verdadeiramente humana; ser privado da realidade que advém do fato de ser visto e ouvido por outros, privado de uma relação "objetiva" com eles decorrente do fato de ligar-se e separar-se deles mediante um mundo comum de coisas, e privado da possibilidade de realizar algo mais permanente que a própria vida. Hanna Arendt.1 Apresentação A proposta neste trabalho é apresentar os custos sociais da segurança, sob a ótica das “externalidades”, revisitando parte de uma série de análises desenvolvidas anteriormente a partir dos dados e informações da pesquisa intitulada "Arquitetura da Violência", que vem sendo desenvolvida desde o ano 2000, na cidade do Rio de Janeiro com apoio da Faperj2. O Rio de Janeiro é a segunda maior metrópole brasileira. A região metropolitana e conta hoje com uma população estimada de 13 milhões de habitantes, dos quais 6,5 milhões estão concentrados na cidade do Rio de Janeiro. A estimativa em 2013 era de que 5.580 habitantes estavam na rua, sem teto, dos quais, 33,8% estavam no centro da cidade3 1 3 ARENDT, Hannah. A condição Humana, 2007, p. 68. Segundo dados de 2013 da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS). 1 A proposta aqui é de um trabalho essencialmente crítico, que traga uma releitura atualizada das alterações formais e funcionais da arquitetura e da cidade em nome da segurança das elites e suas implicações no contexto da sociabilidade urbana capitalista. As reflexões apresentadas serão, portanto, sobre os custos sociais resultantes das intervenções que se interpõem entre o medo crescente, a vigilância e a proteção, as inovações tecnológicas, os interesses do mercado e as formas de viver e de habitar na cidade. O material de análise será resgatado e atualizado de análises anteriores, consistindo em matérias de jornais, índices, mapas e registros fotográficos do acervo da pesquisa recolhidos nos últimos 14 anos. A anulação do OUTRO – a “dessocialização” Como afirma Chauí4, a violência é a violação física ou psíquica, que não reconhece a humanidade do outro e há de se considerar ainda que existe um mito de que o “brasileiro não é violento”. A autora aponta que um dos mecanismos de manutenção deste mito é o jurídico, porque mantém a violência circunscrita ao campo da delinquência e da criminalidade e o crime definido como ataque à propriedade privada (furto, roubo e latrocínio, isto é, roubo seguido de assassinato). Esse mecanismo permite, por um lado, determinar quem são os "agentes violentos" (de modo geral, os pobres) e legitima a ação (esta sim, violenta) da polícia contra a população pobre, os negros, as crianças na rua e os favelados5. Desta forma há uma legitimação sem limites de todos os processos de instalação de elementos e equipamentos de segurança para a proteção do patrimônio privado, muitas vezes arrematados pelas ações do próprio poder público. Esse processo tem se intensificado significativamente nos últimos dez anos, principalmente nos bairros de alta renda, alimentado pelo medo crescente e absolutamente adequado aos impulsos neoliberais de encolhimento dos espaços públicos e alargamento dos espaços privados nas diversas esferas da vida6. Assim, a segurança pública encolhe na onda das privatizações e os espaços públicos das 4 CHAUÍ, Marilena - 1998 Ibidem 6 Ibidem- Palestra proferida em 28 de ago de 2012 na USP/SP 5 2 cidades encolhem pela sua apropriação privada em nome da segurança, revelando um sem número de custos sociais. Sem aprofundar as discussões conceituais, podemos dizer, “grosso modo”, que os custos sociais são equivalentes, no campo econômico, às “externalidades”, como a imposição involuntária de custos ou de benefícios para terceiros, isto é, os efeitos positivos ou negativos de determinadas atividades sobre esses terceiros, sem que tenham oportunidade de impedir e sem que tenham a obrigação de pagar ou o direito de serem indenizados 7 . Portanto, os custos sociais, são “externalidades negativas”, não quantificáveis, porque não podem ser internalizadas nos custos monetários da atividade. Segundo Acselrad8, “quando se fala de custo social, está se falando na verdade de custo fictício, no sentido econômico, e para o qual não existe expressão monetária”. A tentativa será a de observar e identificar as expressões dos custos sociais da proteção e segurança privada contra a violência criminal na esfera da vida urbana, entendendo que estes se desdobram em cadeia infinita e deixam de ser identificáveis. A primeira questão que se coloca em relação ao crescimento do medo nas cidades é a da sua circularidade, o que resulta na ampliação de toda parafernália preventiva e defensiva, sem limites e se expressa pelos enclausuramentos residenciais e pelo isolamento social. Segundo Bauman9, “o problema é que, evidentemente, nenhuma quantidade de esforço investida nas áreas para as quais o medo foi deslocado poderá neutralizar ou bloquear suas verdadeiras fontes, e assim tende a se mostrar impotente em aplacar a ansiedade original, ainda que esse esforço possa ser honesto e engenhoso. É por essa razão que o círculo vicioso do medo e das ações por ele inspiradas (...) vai em frente sem perder nem um pouco do vigor – mas sem se aproximar do seu fim”: 7 Veja NUNES, Paulo, Conceitos de Externalidades, disponível em http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/externalidades.htm e consultado em 01/07/2014 8 Ibidem 9 BAUMAN, 2009, p.174. 3 Ilustração nossa Em paralelo à circularidade o bombardeio de notícias veiculadas pela mídia sobre o tema da violência, como apontam os exemplos abaixo, vem contribuindo para o crescimento do medo entre os moradores de grandes cidades. Mesmo quem nunca foi vítima percebe a realidade como ameaçadora, e a preocupação com a segurança tem hoje certo domínio sobre a vida dos moradores das cidades: Assim, promove-se a vida isolada resultante do enclausuramento imposto pelas estratégias de segurança - muros, lanças, grades, guaritas, câmeras, sensores, cercas elétricas, rolos de concertina – o que afasta os “de dentro” do resto da cidade, como aponta Arendt. O contato passa a ser virtual. Seja via televisão, telefone, câmeras de vigilância, internet ou interfone. O uso do “delivery” passa a ser rotina e o morador se comunica com um entregador como se ele estivesse do outro lado do mundo. Isso, mesmo que considerem como extremamente positiva a sensação de segurança que o isolamento lhes proporciona. Acentuam-se as expressões tão contemporâneas da crise de sociabilidade e alteridade. 4 A comparação de dados num intervalo de aproximadamente 10 anos revela a relação entre o provável crescimento do medo e da segurança, como expressão da circularidade apontada por Bauman10. O quadro consolidado de extrema proteção, sem dúvida, garante a perpetuação da circularidade na produção do isolamento, como forma de certas classes viverem nas cidades. É o que garante o crescimento permanente do mercado de produtos, serviços e tecnologia de segurança. De acordo com o jornal O Fluminense11, de 29 de dezembro de 2013, uma pesquisa elaborada no final de 2012 pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aponta que ao longo de 10 anos a segurança privada cresceu 74% no Brasil e a população brasileira gasta quase R$40 bilhões com seguro e contratação de trabalhadores em segurança. Os investimentos com apenas um vigilante sãode aproximadamente R$2,5 mil 12 . As notícias abaixo apontam a existência de significativo movimento neste mercado: Quanto ao crescimento apontado, tanto do uso de equipamentos e elementos de segurança, as imagens abaixo13 mostram os elementos e equipamentos, ao mesmo tempo revelam a intensificação do isolamento que, algumas vezes, se deram pela ampliação das estratégia de proteção e segurança, no período de dez anos. 10 Opus cit. In: http://www.ofluminense.com.br/editorias/oportunidades/servicos-de-vigilancia-e-seguranca-estao-em-alta de 29/12/2013 12 Valor do dólar em reais, em 31/07/2014: R$ 2,27. 13 Todas as fotos sem referências fazem parte do acervo da pesquisa. 11 5 As comparações abaixo mostram três edificações refotografadas em 2014, após um longo periodo de tempo, que tiveram, alterados os elementos de proteção, ora instalando ou ampliando o o avanço sobre o passeio, ora aumentado o muro e o consequente isolamento da rua. 6 O isolamento que protege os “de dentro”, ao mesmo tempo priva os “de fora” de qualquer contato, mesmo que visual, com aqueles moradores ou com suas casas e produz o esvaziamento das ruas, tornando-as insípidas com o impedimento tácito do trânsito de pedestres naquelas areas, aumentando a sensação externa de insegurança. A instalação de canteiros espinhosos ou excessivamente largos sobre os passeios e o consequente abandono das ruas, acaba eximindo o poder público da fiscalização sobre a manutenção desses logradouros, o que reduz drasticamente a acessibilidade universal no entorno. Ou seja, são estratégias que implicam em “externalidades” que impõem custos sociais de constrangimentos e privação do pleno exercício do direito coletivo sobre os espaços públicos. É principalmente nos bairros de alta renda que se identifica a subtração do direito coletivo sobre esses espaços. 7 Ruas desertificadas pelos muros e pela falta de manutenção do passeio público O acúmulo de estratégias de segurança nas residências da alta e média renda, sem dúvida, impõe aos estranhos, que pretendiam invadi-las, maiores dificuldades ao vencimento dos obstáculos de proteção, como desafios teleológicos permanentes. Como efeito fatal de “externalidades negativas”, os maiores índices de criminalidade migraram para outros lugares e vítimas. Parte da classe média e da classe pobre passaram a ser a vítimas de assaltos a ônibus, roubos de celulares, assaltos a pedestres, e “saidinhas” de bancos, como exemplificam as matérias abaixo:. 8 Segundo as estatísticas do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, se compararmos os números entre os anos de 2005 e de 2013, obtemos uma diminuição dos roubos à residência, 709 casos em 2005 para 545 casos em 2013, totalizando uma diferença de 23% e, um aumento significativo nos roubos à transeuntes, de 25% na capital carioca, 122% na Grande Niterói e, 204% na Baixada Fluminense (ambos na região metropolitana). Esse aumento faz suspeitar que o crescimento da instalação de aparatos de segurança patrimonial produziu a relativa redução dos números de roubos residenciais e o exponencial aumento de roubos à transeuntes, como um efeito de externalidade - a migração da criminalidade. Gráficos elaborado a partir de dados do Instituto de Segurança Pública Para incrementar a necessária sensação de segurança urbana, são certamente aqueles cidadãos classificados como “agentes violentos”, ou seja, os pobres “perigosos”, que arcam com os maiores custos sociais como “externalidades negativas”. Nesta perspectiva tornou-se rotineiro o afastamento dos mendigos e dos sem teto das “melhores” ruas das cidades, lançando mão, sistematicamente, de um determinado tipo de tecnologia. Como exemplo, podem ser citados os jatos de água noturnos, programados por timer eletrônico e ejetados aleatoriamente sob soleiras 9 de casas comerciais, os espetos sobre as mesmas soleiras, as hastes sobre peitoris ou muros baixos, o óleo queimado sobre parte dos passeios abrigados por marquises, ou mesmo a demolição de marquises, fechamento de canteiros com gradis14... Tudo isso arrematado muitas vezes pelo poder público, seja pelas políticas de recolhimento dos sem-teto dos bairros nobres para abrigos, seja pela instalação, por exemplo, de bancos antimendigos em praças e paradas de ônibus, inclinando-os ou fracionando-os de tal forma que impedem seu uso para repouso, como acessório do processo de limpeza urbana/ humana, modelos internacionais “importados” como ilustrado abaixo: As políticas públicas que se desdobraram sistematicamente em recolher os sem-teto e depositá-los em abrigos municipais, atividade que a Prefeitura chama de simples 10 “acolhimento”, como revela o exemplo abaixo, extraída do Portal da Secretaria Municipal de Fazenda do RJ15: “Choque de Ordem acolhe 21 moradores de rua em Copacabana. 14/04/2011 - ORDEM PÚBLICA” Com base nas reflexões de Rimbeboim16, podemos apontar que a intensificação de determinados padrões de intervenção nas cidades, em nome da proteção e da segurança, acabam interferindo de forma contumaz nos próprios padrões civilizatórios, pois amputa o prazer da vida em comum e da convivência, degenera a noção de civilidade e aguça a intolerância e a discriminação, como revelam as ilustrações abaixo: Outro bom exemplo do crescimento da intolerância é a ideia corrente de que os destinos da segurança pública são também responsabilidade direta da sociedade civil, o que tem estimulado atos de justiceiros, que marcaram o Rio de Janeiro no início de 2014, cujo episódio de maior repercussão foi o do grupo de 3 homens que amarrou em um poste um jovem que praticava assaltos no bairro do Flamengo, na zona sul da cidade, para espanca-lo. Mercado Imobiliário e gentrificação O conjunto de todas essa ações, ou intervenções, privadas e as políticas públicas de limpeza da cidade atendem privilegiadamente os interesses do mercado imobiliário. Um exemplo é a variação dos preços dos apartamentos nas áreas mais valorizadas do Rio de Janeiro tendo como exemplo o bairro de Copacabana, na zona sul da cidade – área nobre, entre junho de 2008 e janeiro de 2014, que está na média da 15 Informação disponível no Portal da Secretaria Municipal da Fazenda: http://www.rio.rj.gov.br/web/smf/listaconteudo?search-type=assunto&assunto=ordem-publica, ultima consulta em 28/07/2012. Foi extraído um único exemplo de uma grande listagem disponível. 16 J Ribemboim 2013 11 variação dos demais bairros da Zona Sul carioca, saltando de R$ 3.600,00 para R$11.400,00 o metro quadrado, ou seja, mais de 200% em seis anos. A violência transforma o medo em apelo publicitário, o que traz o enclausuramento e, portanto, o isolamento como solução valorizando os empreendimentos imobiliários em todas as partes do mundo, como no anuncio acima. No Rio de Janeiro, a manutenção das estratégias e das políticas públicas de segurança em determinadas áreas da cidades tem sido um dos indutores de valorização imobiliária e das consequentes “ondas de gentrificação”, como revela a matéria abaixo: O movimento de reterritorialização residencial dos moradores que não podem arcar com a disparada dos custos dos imóveis valorizados nas áreas nobres, porque 12 mais seguras, acompanha a reterritorialização da criminalidade. para a região metropolitana do Rio. Ao lado, a matéria publicada pelo jornal O GLOBO revela que provavelmente o aumento da procura de imóveis em determinas áreas da região, como em Niterói, acabou alterando a relação entre oferta e procura, acompanhando a disparada dos preços de imóveis das áreas nobres do Rio. Ou seja, provavelmente novos moradores de novas áreas também sofrerão com um novo processo de gentrificação. Daí a dificuldade de identificar as externalidades desses processos negativas Sáb. 05 de julho de 2014 em sua cadeia infinita. Observações Conclusivas Conclusivamente, é, possível afirmar que os processos de valorização imobiliária e de consequente gentrificação, também configuram um outro processo de circularidade produzido pela relação entre violência e medo. Ou seja, a violência amplia os lucros dos diferentes mercados que se expandem em escala global. Nesta perspectiva, os processos de circularidade, que se desenvolvem em escala global a partir do medo, podem ser muito mais numerosos e aterradores frente à necessidade universal, como ensina Arendt, de instituir coisas essenciais à vida verdadeiramente humana e em comum e às possibilidades de realizar algo mais permanente que a própria vida. As palavras de Mia Couto, na conferência de Estoril em 2011, nos alertam para o fato de que o próprio medo pode ser a causa de tantos outros medos: “Há muros que separam nações, há muros que dividem pobres e ricos mas não há hoje no mundo um muro que separe os que têm medo dos que não têm medo. Sob as mesmas nuvens cinzentas vivemos todos nós, do sul e do norte, do ocidente e do oriente. Citarei Eduardo Galeano acerca disto, que é o medo global, e dizer: Os que trabalham têm medo de perder o trabalho; os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho; quando não têm medo da fome têm medo da comida; os civis têm medo dos militares; 13 os militares têm medo da falta de armas e as armas têm medo da falta de guerras e, se calhar, acrescento agora eu, há quem tenha medo que o medo acabe”. Fontes de consulta: ARENDT, Hannah. A condição humana. Ed Forense Universitária (10ª edição), Rio de Janeiro, 2007. BAUMAN, Zigmunt. Confiança e medo na cidade. Ed Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 2009. _______COMUNIDADE: a busca por segurança no mundo atual, Zahar Ed. RJ, 2003 CALDEIRA, Teresa P.do Rio. Cidade de Muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. Ed.34 e Edusp,SP, 2000. CHAUÍ, Marilena. Ética e Violência. In revista eletrônica Teoria e Debate, nº39, 1998. 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