Sistemas Tutores Inteligentes Carina Frota Alves Roteiro Introdução Ambientes de aprendizagem Softwares CAI Sistemas Tutores Inteligentes Características Histórico Arquitetura básica Considerações finais Referências bibliográficas Softwares Educacionais Ambientes de aprendizagem interativa – LOGO – Jogos educacionais (WEST e WUSOR) Softwares CAI (Instrução assistida por computador) STI (Sistemas Tutores Inteligentes) Ambientes de Aprendizagem Idéia geral: Promover o aprendizado enquanto o aluno se diverte Filosofia Piagetiana Aprendizagem não é autocontida LOGO Seymour Papert, MIT Programa da “Tartaruga” Uso de Micromundos Estudo de geometria Jogos Educacionais Ferramenta de ensino eficaz Motiva os alunos Facilita a comunicação Exige diversos tipos de conhecimento WEST Laboratórios da Bolt Beranek & Newman – John Seely e Richard Burton Filosofia aprendizado por descobertas orientadas Habilidades aritméticas Estratégias de diagnóstico Técnicas de IA O jogo “How the West was won” WUSOR Carr e Goldstein, MIT Influências do LOGO e WEST Mundo do Wumpus Habilidades lógicas e probabilísticas O jogo do Wumpus CAI Instrução assistida por computador Filosofia comportamental (behaviourista) “Livros eletrônicos” Conhecimento de especialistas Estratégias pedagógicas Simplicidade para representar conhecimentos pedagógicos CAI Instrução assistida por computador Representação estática Decisões tomadas antes de implementar Estrutura rígida Modelo é rejeitado atualmente Tipos de CAI Softwares de exercício e prática – estudante adquire habilidades específicas – criticados por especialistas – desenvolvem memorização – permitem estudo no próprio ritmo Softwares tutoriais – disponibilizam caminhos alternativos – possuem níveis de complexidade – úteis na revisão de um tópico Softwares baseados em simulação – oferecem maior interatividade – auxiliam o professor – estudantes constróem seu próprio conhecimento STI Sistemas Tutores Inteligentes Proporcionam ensino individualizado Permitem interação ativa Utilizam técnicas de IA Abordagem cooperativa Diferenças entre CAI x STI CAI Origem Fundamentação teórica Estruturação e funções Estruturação do conhecimento Modelagem do aluno Modalidades encontradas STI Educação Behaviourista Única estrutura algoritmica pré-definida, onde o aluno não influi na sequencia de apresentação do conteúdo Algorítmica Computação Psicologia Cognitivista Estrutura dividida em módulos, cuja sequencia é determinada pelas respostas do aluno Heurística Avaliam a última resposta do aluno, sem considerar suas dúvidas Tutorial, exercício e prática, simulação e jogos interativos Tentam avaliar toda a interação com o aluno Socrático, ambiente, interativo, diálogo bidirecional e guia Características desejáveis num STI Ser flexível em todos os níveis Favorecer exploração de domínios diversos Possuir inúmeros planos de ensino Dominar o assunto ensinado Solucionar situações não previstas Ter capacidade de reconstruir estados passados 1ª Geração de STI Anos 70 a meados de 80 Objetivo - Explorar técnicas de IA Enfoque - Representação do conhecimento e granularidade Características - Sistemas ilustrativos do funcionamento de técnicas de IA Exemplos - SCHOLAR, WHY, GUIDON 2ª Geração de STI Final dos anos 80 a início dos 90 Objetivo - Aplicação e teste dos STI Enfoque - Aspectos pedagógicos Características - Maior escopo do domínio Exemplos - Geometry tutor e Lisp tutor 3ª Geração de STI Início dos anos 90 ate hoje Objetivo - Representação, comunicação e conhecimento do aluno Enfoque - Tecnologias hipermídia Características - Equipes multidisciplinares Exemplos - STEAMER, Smithtown economics tutor SCHOLAR Considerado pioneiro Conteúdo: Geografia sul-americana ‘Diálogo misto’ Interface em linguagem natural Domínio representado por Rede Semântica Método Socrático Não foi muito utilizado Exemplo de diálogo SCHOLAR: Approx what is the the area of Brazil? Student: 2,500,000 square miles. SCHOLAR: Wrong. Please indicate if the following statement is correct: the area of Paraguai is approx 47,432 square miles. Student: What is the area of Brazil? SCHOLAR: 3,600,000 square miles. Now answer the question you didn’t answer before. Student: False. SCHOLAR: Rephase your statement. I can’t understand it. Student: Incorrect. SCHOLAR: Very good! ... WHY Sucessor do SCHOLAR Conteúdo: Conjunto de processos que ocasionam as chuvas Tutor trabalha com hierarquias de scripts Não trata erros dos alunos Arquitetura Básica Modelo do estudante Modelo do domínio Modelo do tutor Modelo da interface Modelo do domínio Manipula o conteúdo que vai ser ensinado Provê mecanismos de geração de exemplos Conhecimento deve ser compatível com raciocínio do estudante Domínio é modelado segundo uma taxonomia Usa formalismos de IA para modelar o conhecimento Ex. redes semânticas, frames, scripts, regras de produção Modelo do estudante Representa aspectos do comportamento e conhecimento do aluno Deve ser capaz de detectar erros cometidos pelos estudantes Verifica mudanças no perfil do estudante Gera processo de diagnóstico Relações entre os modelos do estudante e do domínio Modelagem por sobreposição Modelagem diferencial Modelagem por perturbação Modelagem por sobreposição Técnica bastante simples Conhecimento do estudante é subconjunto do modelo do domínio Não trata informações fora do modelo do domínio Conhecimento do domínio Modelo do estudante Modelagem diferencial Refinamento do anterior Divide o conhecimento em 2 categorias – o que o estudante deveria saber – o que não se pode esperar que ele conheça Modelo do estudante muito restrito Conhecimento do domínio Conhecimento esperado do estudante Modelo do estudante Modelagem por perturbação Avanço em relação aos outros Conhecimento do estudante vai além do modelo do domínio Inclui possíveis erros ou falsas concepções do aluno (biblioteca de erros) Conhecimento do domínio Modelo do estudante Modelo do tutor Conhecimento pedagógico do sistema Possui um conjunto de regras Seleciona conteúdo a ser apresentado Monitora e critica o desempenho do aluno Fornece assistência quando solicitado Estratégias de ensino Treinamento – simulação do domínio, muitas vezes em forma de jogos Socrático – tutor questiona o aluno Orientador – aluno requisita explicitamente auxílio Cooperativo – estudante e sistema são agentes que interagem visando trocar conhecimentos Estratégias de diálogo Motiva o aluno Fornece sugestões, questões ou contraexemplos Comenta as respostas do estudante Muda a abordagem usada Modelo da Interface Único componente que interage diretamente com o estudante Papel crucial em sistemas interativos Tempo de resposta razoável Visual interessante Representação clara Fácil de usar Considerações finais STI são uma poderosa ferramenta no processo de ensino-aprendizagem Existem dificuldades de difusão dos STI Interdisciplinaridade Inexistência de uma teoria geral Sistemas caros e complexos Referências Bibliográficas Wenger, E Artificial Intelligence and Tutoring Systems, Morgan Kaufmann Publishers,inc. 1987 Tedesco, P.C.A.R SEI - Sistema de Ensino Inteligente, Tese de Mestrado, DI - UFPE, junho/1997 Nunes, M.G.V Takehara, R.S Mendes,M.D.C A NetworkBased Model for Intelligent Tutoring Systems, X SBIA, Porto Alegre, 1993 Viccari, R.M Giraffa, L.M.M Sistemas Tutores Inteligentes: abordagem tradicional x abordagem de agentes, Tutorial apresentado no XIII SBIA, Curitiba, 1996