Avaliação e mudança ...
LASER/DENSP/ENSP/FIOCRUZ
Elizabeth Moreira dos Santos
Rio de Janeiro
Dezembro, 2010
Quente e frio:



Banco de soluções metodológicas e
respostas
Prática reflexiva e de mobilização de
conhecimento para a melhoria
organizacional
Prática do julgamento e tradução de
valores divergentes
Porque fazemos
avaliação ?





Para a melhoria das intervenções e o
desenvolvimento organizacional?
Para apoiar a tomada de decisões?
Para proteção do bem público?
Para resolver problemas sociais?
Para promover a diversidade social?
Qual o papel social do
avaliador?




Pesquisador?
Facilitador?
Militante?
Juiz?
Como os stakeholders
podem ser envolvidos no
processo avaliativo?
Clientes ?
Participantes ?
Parceiros?
Cidadãos?
Qual é o significado de
qualidade do processo
avaliativo?
Estudo científico controlado?
Generalização e predição?
Competência técnica da equipe de
avaliação?
Acreditação e certificação profissional ?
Aplicação de padrões profissionalmente
consensuados?
Meta-avaliação mandatória?
De qual processo avaliativo
estamos falando?




Uma processo sistêmico de práticas técnicas e
tácitas organizadas (rede).
Emite julgamento sistematizado sobre
tecnologias, ações, sistemas, conexões.
Modifica organizações, re configura redes
Reproduz ou produz valores
sociais/conhecimento.
De qual processo avaliativo
estamos falando?




Problematiza – Identifica fluxos e
inscrições
Mobiliza
Gera interesse e enreda (cria
alianças/conexões)
Recria e Inscreve-se (materializa-se)
Traduz ?
Processo Avaliativo
Causação
Focos e
Usos
Teorias
de ação
Avaliação
Desenho
Envolvimento dos
stakeholders
EM, Santos, 2007
9
Insonias e cefaléias:

Intervenções são redes de práticas,
conexões instáveis, adaptativas,
muitas vezes improvisações
intencionais dependentes do contexto
e da competência do staff
Insonias e cefaléias:


O que funcionou? Para quem? Onde?
porque e quando? Mas não só isso:
como funcionará no futuro ( o valor
preditivo)
A questão é se a evidência é util, isto
é, se ela pode ser transformada em
ação...
Além disso...
É possivel um julgamento científico?
Scriven (1986) envolve teorias:
 Avaliando - O objeto a ser avaliado
 O processo de valoração:
mérito e pertinência
padrões e parâmetros
A prioridade dos valores
Quais e de quem ( de quais atores) ?
12
A insustentável leveza das
evidências…



Evidências científicamente
válidas
Socialmente legítimas
Traduzidas em ações
13
Mobilizado e não dito:




Teorias sobre a prática (habitus,
discurso, jogos de linguagem,
trabalho)
Valoração do conhecimento científico,
técnico racional dos modos de fazer
Fragmentação do saber, fazer e ser
O imperativo da norma
Mobilizar e dizer:


A ontologia: realidade é
necessariamente polifônica,
polissêmica e implica na convivência
de múltiplos interesses
A epistemologia: natureza das relações
entre os atores, os podres poderes
Mobilizar e dizer:


A axiologia: o compromisso com os
princípios éticos e a justiça social
A metodologia: a liberdade do
pensamento sistemático, dialógico, a
interação dinâmica com o contexto.
E no mundo real?



Importância dos Stakeholders
compartilharem o processo de
valoração e a escolha do desenho
A importância ética de ouvir aqueles
com menor poder e protegê-los
Importância dos desenhos
identificarem o valor preditivo da
intervenção ( conectar a efetividade
no passado com a no futuro)
Obrigado!
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Avaliando