Ocorrência de anticorpos para o vírus da arterite eqüina em cavalos criados nas Mesorregiões Macro Metropolitana Paulista e Campinas I, II, Pollyana Rennó Campos Braga Maria do Carmo Custódio de Souza Hunold Lara Adriano III IV V, Dias , Elenice Maria Sequetin Cunha , Eliana Monteforte Cassaro Villalobos Márcio VI VII Garcia Ribeiro , Alexandre Secorun Borges O presente estudo investigou a ocorrência de anticorpos contra o vírus da arterite eqüina, utilizando a técnica de soroneutralização viral em 1.400 eqüinos criados nas Mesorregiões Macro Metropolitana Paulista e Campinas, pertencentes a 42 municípios do estado de São Paulo (SP), Brasil entre os meses de janeiro de 2007 a dezembro de 2008. Do total das amostras, 80 (5,71%) apresentaram anticorpos para o vírus. Fig 1 . Mapa do Estado de São Paulo representando os municípios amostrados no estudo e classificados segundo a presença ou ausência de animais positivos para o vírus da arterite eqüina Fig 2. Orifício da microplaca do teste de soroneutralização sem a presença do efeito citopático do vírus da arterite eqüina em células RK-13 (A). Orifício da microplaca evidenciando o efeito citopático do vírus da arterite eqüina em células RK-13 (B). Dentre os 42 municípios amostrados, 15 (35,7%) apresentaram pelo menos um animal sororeagente. Foram analisadas 238 propriedades das quais 41 apresentaram ao menos um animal sororeagente. A ocorrência de animais reagentes foi maior em cavalos destinados ao esporte, particularmente das raças de Salto e Quarto de Milha e foi semelhante entre machos e fêmeas. A ocorrência também foi maior em animais com faixa etária acima de 24 meses de idade. Os resultados obtidos sugerem a circulação do vírus nos criatórios amostrados e alertam para o impacto econômicosanitário da doença para a eqüideocultura do estado de São Paulo. Palavras- chave: ocorrência, arterite viral eqüina, anticorpos, cavalo, Brasil I , III, VI, VII Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu/SP. II , IV, V Instituto Biológico de São Paulo, São Paulo /SP