A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO COMO PROPULSOR DO CRESCIMENTO ECONÔMICO DE RIO VERDE – GO Wilson Auto Alves Junior [email protected] Programa de Pós-graduação em Administração, Universidade de Taubaté (UNITAU) Rua Daniel Danelli, s/n - 12060-440, Taubaté-SP - Brazil Edson Aparecida de Araujo Querido Oliveira [email protected] Programa de Pós-graduação em Administração, Universidade de Taubaté (UNITAU) Rua Daniel Danelli, s/n - 12060-440, Taubaté-SP - Brazil Moacir José dos Santos [email protected] Programa de Pós-graduação em Administração, Universidade de Taubaté (UNITAU) Rua Expedicionário Ernesto Pereira – 12.060-440-Taubaté-SP-Brazil RESUMO - A pesquisa tem como tema analisar o crescimento econômico, a partir de uma visão neoclássica, está associado ao crescimento da relação capital e trabalho, o aumento ou diminuição das desigualdades sociais: Entretanto o objetivo e analisar a inter-relações entre o crescimento econômico, decorrente do desenvolvimento do agronegócio como o propulsor do município do Rio Verde – GO. A pesquisa utilizou o método bibliográfico, a partir de fontes secundárias da literatura, com uma análise qualitativa, descritiva das relações existentes neste contexto de discussão. São inegáveis as transformações ocorridas no setor rural brasileiro nos últimos trinta anos. É nítido que o crescimento do agronegócio brasileiro, O ideal de crescimento econômico, como sinônimo de desenvolvimento, prevalecente no país na década de 1970, resultou em políticas para a incorporação do cerrado ao processo produtivo por meio da modernização da agricultura, com a difusão das tecnologias da Revolução Verde. As políticas foram ao encontro dos interesses dos produtores locais, No município de Rio Verde, que já se mobilizavam para resolver seus problemas de ordem econômica. Esse viés de interesses resultou em um modelo de desenvolvimento exógeno e na dependência tecnológica. A Mensuração do crescimento do PIB per capita do ponto de vista econômico gerou riquezas e transformou Rio Verde em um expoente estadual e nacional do agronegócio, atraindo empresas, gerando empregos e oportunidades de distribuição de renda, o que resultou também num crescimento populacional. Os resultados revelam maior acréscimo da produção agropecuária que os acréscimos de área. Seus efeitos positivos refletem-se na indústria e no comércio, estimulando a economia do mercado aumentando a oferta de produtos e conseqüentemente de empregos, além de gerar muitos outros benefícios. Palavras-chaves: Gestão. Desenvolvimento Regional. Desenvolvimento Econômico. Crescimento Econômico. Rio Verde-GO. 1. INTRODUÇÃO The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Este texto visa um exame e reflexão sobre os principais efeitos do agronegócio que adota uma visão estratégica do desenvolvimento, aproveitando-se da predominância de pontos fortes em um ambiente de oportunidades. O Agronegócio, hoje, se apresenta com um dos principais setores da economia brasileira, tanto em termos de geração de renda e emprego quanto da contribuição para o desempenho da balança comercial do País. O resultado de um processo marcado pelas Políticas publica de fomento e a transformação na ordem econômica internacional ocorreu um crescimento econômico sem precedentes na história do capitalismo, a partir das novas bases da Política Econômica Nacional, resultando em alterações radicais no ritmo e na forma do crescimento econômico global, sobre as estruturas sociais e políticas, e no próprio processo de urbanização. São inegáveis as transformações ocorridas no setor rural brasileiro nos últimos trinta anos. É nítido que o crescimento do agronegócio brasileiro, com sucessivas quebras de recordes de produção, produtividade e de exportações, se constituiu na grande âncora do governo brasileiro na política de contenção da inflação e para a geração de saldos expressivos na balança comercial. Assim nas últimas décadas, período no qual o setor primário deixou de ser o enfoque do agronegócio é essencial para retratar as profundas transformações percebidas na agricultura brasileira um mero provedor de alimentos in-natura e consumidor de seus próprios produtos, para ser uma atividade, integrada aos setores industriais e de serviços. A formação de uma sociedade urbano-industrial, promoveu significativas alterações, evidenciando que o “regime de acumulação” mostrou-se incompatível com as transformações nas formas de produção e utilização do produto social local. Diante do exposto (Galvão, 2007, p.338) complementa ao afirmar que: O Objetivo principal da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) é “a redução das desigualdades regionais e o apoio ao desenvolvimento das regiões brasileiras, na brusca de melhor expiração dos potenciais que emergem da exuberante diversidade cultural, social e econômica do nosso país”. O Crescimento econômico, a partir de uma visão neoclássica, está associado ao crescimento da relação capital e trabalho, o aumento ou diminuição das desigualdades sociais: Entretanto o objetivo e analisar a inter-relações entre o crescimento econômico, decorrente do desenvolvimento do agronegócio como o propulsor do município do Rio Verde – GO. As cadeias produtivas do agronegócio brasileiro englobam atividades de produção agrícola (lavouras, pecuária, extração vegetal), de fornecimento de insumos, de processo agro-industrial e de todas as áreas que dão suporte ao fluxo de produtos até o consumidor final (transporte, comercialização, entre outros). Isto significa que o seu valor agregado passa por cinco mercados distintos: suprimento, produção, processamento, armazenamento e distribuição, bem como pelo consumo final. Segundo dados publicados pela Associação Brasileira de Agronegócios (ABAG, 2002). 2. METODOLOGIA DE PESQUISA Uma pesquisa é um procedimento reflexivo minucioso e sistemático de busca de problemas ainda não solucionados: Esta pesquisa é Descritiva e Exploratória permite tornar o problema explícito e construir hipóteses, uma pesquisa bibliográfica com uma abordagem de The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Pesquisa Quantitativa: é aquela que possui ênfase nos elementos quantificáveis o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. A pesquisa realizada é exploratória; consiste no diagnóstico e análise de um processo particular, delimitado na sua extensão e aprofunda-se com base na análise bibliográfica. No levantamento do problema partiu-se da hipótese de identificar. Classificar e compreender quais são as variáveis que demonstram que o agronegócio teve influência no desenvolvimento econômico do Município de Rio Verde – GO. Assim, foram definidos como objetivos específicos da pesquisa: identificar os impulsos de crescimento econômico de Rio Verde e caracterizar o município como expoente do agronegócio, analisar as relações entre o crescimento do agronegócio, a qualidade de vida da população e a base ecológica do município, identificar parâmetros de avaliação da sustentabilidade do processo de crescimento /desenvolvimento do município. No Brasil, na região do Centro Oeste teve o processo de modernização da agricultura em meados dos anos sessenta, Já o Crescimento Econômico de Rio Verde - GO, baseado em modelo exógeno, em virtude do padrão tecnológico da revolução verde. A base de dados é constituída, inicialmente, da evolução da produção agrícola e da população no Estado Goiás. 3. REVISÃO DA LITERATURA Após a 2ª Guerra Mundial, com o processo de descolonização, os países desenvolvidos criaram uma estratégia de elevação da produção agrícola mundial: a Revolução Verde, que objetivava combater a fome e a miséria dos países mais pobres. As políticas públicas nos países industrializados buscam garantir a auto-suficiência alimentar, por meio da produção e produtividade, Assim agricultura moderna tornou-se dependente da indústria, dos combustíveis fósseis e do monopólio genético das plantas cultivadas. No Brasil, na região do Centro Oeste teve o processo de modernização da agricultura em meados dos anos sessenta. Já o Crescimento Econômico de Rio Verde - GO, baseado em modelo exógeno, em virtude do padrão tecnológico da revolução verde, à região começou a apresenta indicadores superiores aos de vários Estados da Federação. Nesse processo, com a difusão do padrão tecnológico da revolução verde, a agricultura tornou-se compradora de produtos industriais e ao mesmo tempo produtora de matérias-primas para as atividades industriais, resultando em um conjunto de atividades produtivas e comerciais interligadas que constituem o agronegócio. O conceito do agronegócio implica na idéia de cadeia produtiva, “a montante” e “a jusante” das atividades agropecuárias. A Proposta de modernização da agricultura: tais como dependência tecnológica e cultural, uso intensivo de insumos, investimentos elevados, substituição de mão de obra; são elementos marcantes e indispensáveis neste processo. O que se observa é a necessidade de maior organização para ampliar as possibilidades da agricultura familiar, ocupar espaços mais significativos no município. (SACHS, 2001) considera a importância do núcleo modernizador da economia, constituído por indústrias de alta tecnologia e pela agricultura mecanizada, com alta produtividade e capacidade de competição nos mercados internacionais e sua contribuição para o crescimento econômico. No entanto, reafirma o papel da agricultura familiar como uma peça-chave, embora não exclusiva, do desenvolvimento integrado e sustentável. The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Nesse sentido, a valorização dos agricultores familiares de Rio Verde é importante para o processo de desenvolvimento do município, não como política compensatória, mas como estratégia de desenvolvimento (SACHS, 2003; VEIGA, 2001). Tendo em vista que o crescimento econômico é meio para garantir a satisfação das necessidades básicas das pessoas e a melhoria de suas condições de vida, sendo esta a finalidade última do desenvolvimento, a questão da desigualdade é central na discussão sobre desenvolvimento e sustentabilidade. Para (SACHS, 2000), o critério social da sustentabilidade é definido como o alcance de um patamar razoável de homogeneidade social, a distribuição de renda justa; emprego pleno e/ou autônomo com qualidade de vida decente; igualdade de acesso aos recursos e serviços. E nítido que os problemas de infra-estrutura urbana, apesar de serem sentidos por todos (trânsito, filas em bancos, supermercados) afeta de forma diferenciada a população mais pobre (falta de moradia, filas para assistência médica, deficiência de saneamento básico). Assim, os problemas para a população mais pobre são de outra natureza. Se, no caso do município de Rio Verde, os problemas de infra-estrutura urbana, da sobrecarga dos serviços públicos, da marginalidade, violência, drogas, gerando demandas para a assistência social, são atribuídos ao rápido crescimento demográfico e, dessa forma, à migração, isso revela a desigualdade como característica do modelo de desenvolvimento do país. Em 2011, o PIB per capita de Rio Verde era R$ 26.133,55. Considerando que o PIB per capita do Estado foi de R$ 17.024,00, da capital Goiânia, de R$ 15.376,50 e do país de R$ 21.252,00, o município demonstra que é eficiente do ponto de vista econômico. Nesse sentido, a pobreza existente no município pode ser considerada uma conseqüência da desigualdade social, associada à distribuição de renda e à falta de garantia dos direitos básicos e oportunidades de participação social (SEN, 2000). Evidentemente, não só no município, mas no país como um todo. Como pólo regional, as melhores condições de vida no município, propiciadas pelo crescimento econômico atrai novos contingentes populacionais em busca dessas condições. Isso acarreta novos desafios para o município. O processo de expansão de fronteiras em Goiás é descrito em cinco momentos diferenciados: ocupação ligada às atividades de mineração, em busca de ouro, especialmente no centro-sul do estado, a partir de 1720; ocupação pelos Geralistas, na região sul do estado, a partir do Século XIX, quando migrantes de Minas Gerais e São Paulo foram atraídos pela quantidade de terras desocupadas, cuja principal forma de apropriação era a posse, tanto para grandes proprietários quanto para os pequenos agricultores, sendo a criação extensiva de gado, a principal atividade econômica; integração da região aos centros da economia nacional com a construção da estrada de ferro, a partir de 1920, que possibilitou o desenvolvimento das relações capitalistas de produção, sendo o arroz o principal produto da região; a “Marcha para o Oeste” empreendida na década de 1930, por Getúlio Vargas, com a criação da Colônia Agrícola Nacional de Goiás (CANG) em 1941, no município de Ceres; e expansão da fronteira agrícola propriamente dita, a partir da transformação da base técnica com a incorporação da moderna tecnologia da “Revolução Verde”, na década de 70, com a vinda de agricultores de outras regiões do país, especialmente do Sul (MIZIARA, 2006). The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Os dois primeiros são característicos da frente de expansão, os dois subseqüentes da frente pioneira e o último característico da fronteira agrícola, com o aprofundamento das relações capitalistas no campo pela mudança da base técnica agropecuária, o que possibilitou a intensificação do uso do solo e a incorporação na agricultura de novas e antigas áreas antes destinadas a outras atividades (MIZIARA, 2006). 4. CARACTERIZAÇÃO DO AGRONEGÓCIO DO MUNICÍPIO DE RIO VERDE–G0 O município de Rio Verde está localizado entre as coordenadas geográficas de 17º 02’ 19” a 18º 23’ 24” de latitude Sul e 50º 18’ 33” a 51º 46’ 58” de longitude Oeste, na microrregião Sudoeste de Goiás pertencente à mesorregião Sul Goiano (CASTRO, 2009). Essa região foi uma das primeiras a serem ocupadas no processo de expansão de fronteiras do Estado de Goiás. No início do século XIX, quando Goiás era constituído ainda de muitos espaços vazios e de latifúndios improdutivos, José Rodrigues de Mendonça e sua família transferiram-se de Casa Branca, São Paulo, para terras às margens do rio São Tomás, onde tomaram posse delas e, assim, começaram a escrever a história de Rio Verde. Este desbravamento tornou-se o embrião do Município de hoje. No século passado, Rio Verde desponta entre as demais cidades tanto na economia como na infra-estrutura, sendo a primeira cidade do Estado a possuir rede de água encanada. Os principais mananciais de abastecimento de Rio Verde são a microbacia hidrográfica do Ribeirão Abóbora e do Ribeirão Lage, responsáveis por 60% do abastecimento de água do município. Os demais 40% correspondem a águas subterrâneas. O grande marco de arrancada para o desenvolvimento aconteceu em 1970. Com a abertura dos cerrados, a agricultura começou a florescer e atraiu agricultores de São Paulo e da região Sul. Eles trouxeram maquinários, tecnologias, recursos e experiências que transformaram o município no maior produtor de grãos de Goiás e um dos destaques do país. A Cidade de Rio Verde-GO está inserida no Centro-Oeste do Estado de Goiás, que até o inicio dos anos 1960 era uma região tipicamente de “fronteira”, cujo desenvolvimento foi sustentado pela ação estatal, transformando sua base produtiva e consolidando-a como uma área de produção agroindustrial. Atualmente, com 8.379,661 km² de extensão territorial e aos 163 anos de existência, Rio Verde conta com mais de 180 mil habitantes e tem registrado em sua história, gloriosas páginas de luta, de trabalho e de talento. Se seu passado foi grandioso, o futuro se apresenta confirmando a vocação da cidade em continuar crescendo em todos os sentidos. Cada vez mais o município é atrativo para novas empresas e grandes indústrias sem abandonar a atividade que deu início à sua história de sucesso: a agropecuária, cada vez mais moderna e tecnificada. Atualmente, Rio Verde é mais do que uma grande cidade de Goiás, é um pólo econômico que cresce junto com o Brasil. O dinamismo observado na economia goiana nas ultimas décadas retirou o Estado de uma posição periférica no plano nacional e o colocou no seleto grupo dos Estados brasileiros mais bem estruturados economicamente. A criação de Goiânia, Brasília e o fortalecimento de um pólo estratégico no Centro-Oeste; estimulado pelo processo de modernização da agricultura, onde Rio Verde-GO foi palco da instalação e modernização de unidades de produção industrial aliada com o dinamismo da atividade agrícola e agroindustrial a região permanece atraindo importantes grupos para investir nesses setores. The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Essa capacidade de transformação das terras do Cerrado em áreas agricultáveis e a consolidação da cultura da soja na região possibilitaram o incremento à instalação de agroindústrias no município, iniciada pela Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano/COMIGO, em 1982, com a primeira indústria de esmagamento e processamento de soja do estado de Goiás. A cooperativa, com recursos próprios e do Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC) construiu uma planta industrial com capacidade inicial de 600 toneladas/dia (GONÇALES, 2003; GOIAS INDUSTRIAL, 2010). Outras agroindústrias se instalaram no município, culminando com a chegada e instalação da Perdigão Agroindustrial, atualmente BRF - Brasil Foods, no final dos anos 90 iniciando suas operações em 2000 no município. Dentre outras atividades ligadas à produção de soja e milho, instalou-se grande número de granjas produtoras de suínos e aves. Toda essa movimentação em aproximadamente uma década, promoveu a microrregião Sudoeste de Goiás e o município de Rio Verde-GO, destacando-se como polo nacional do agronegócio. 4.1 Desafios do Crescimento Econômico e do Desenvolvimento Econômico O município de Rio Verde é um dos maiores exportadores de soja, milho, sorgo e carne do estado. Destaca-se na produção de óleo vegetal, rações, farinhas, farelos, e produtos alimentícios derivados de aves e suínos, principalmente (GOIÁS, 2010). O agronegócio é toda relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária. No Brasil o termo agropecuária é usado para definir o uso econômico do solo para o cultivo da terra associado com a criação de animais. O setor é apontado como motor da economia nacional visto sua posição de destaque no âmbito global, por ser um setor dinâmico da economia e pela sua capacidade de impulsionar os demais setores. (indústria, comercio, turismo, entre outros) com registros importantes, em avanços quantitativos e qualitativos se mantêm como setor de grande capacidade empregadora e de geração de renda. O Conceito do agronegócio implica na idéia de cadeia produtiva, “a montante” e “a jusante” das atividades agropecuárias. O Agronegócio (também chamado de agrobusiness) é o conjunto de negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto de vista econômico. Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes: A primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, ou de "dentro da porteira", que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas); Na segunda parte, os negócios à montante da agropecuária, ou da "pré-porteira", representados pela indústria e comércio que fornecem insumos para a produção rural, como por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos; e E na terceira parte estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários, ou de "pós-porteira", onde estão a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos. The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 A Figura 1 ilustra a cadeia produtiva que constituí o sistema agroindustrial contextualizado no município de Rio Verde. Figura 1 – Sistema Agroindustrial do Município de Rio Verde - GO A microrregião Sudoeste de Goiás e o município de Rio Verde-GO, em particular, foram beneficiados pelo Programa de Desenvolvimento dos Cerrados, instituído em 1975 com o objetivo de incorporar, num período de quatro anos, cerca de 3,7 milhões de hectares de cerrados na produção agropecuária. Em Goiás, essa incorporação foi de aproximadamente dois milhões de hectares, 42% dos quais, no Sudoeste de Goiás (SILVA, 2002; BERNARDES, et al., 2008). O Crescimento do PIB no Brasil em 2011, apontado por setores da economia caracterizase assim: Agropecuária: 3,9%; Indústria: 1,6%; e Serviços: 2,7%. Pelo exposto, o agronegócio constitui-se como setor da economia que mais se desenvolve na economia nacional; mais que o Seguimento da Indústria e do Serviço: e esse que consolida também a base econômica do Estado de Goiás, sendo considerado o “motor” do crescimento. É primordial sabermos classificar o crescimento econômico do desenvolvimento econômico, pois é possível uma cidade, região ou país, crescer sem alcançar um estágio de desenvolvimento econômico. Com tudo, crescimento e desenvolvimento econômico são duas coisas ou situações distintas. The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Pode-se definir crescimento econômico como o aumento da capacidade Produtiva da economia (produção de bens e serviços). É definido basicamente pelo índice de crescimento anual do Produto Nacional Bruto (PNB), per capita. Pelo crescimento da força de trabalho o crescimento de uma economia também pode ser indicado, e pela receita nacional poupada e investida e pelo grau de melhoria tecnológica. Já o desenvolvimento econômico, podemos conceituá-lo como sendo o Crescimento econômico (aumento do PNB per capita), acompanhado pela melhoria da qualidade de vida da população e por alterações profundas na estruturas econômicas. O conceito de desenvolvimento é mais qualitativo, pois inclui as alterações da composição do produto e a alocação dos recursos pelos diferentes setores da economia, de forma a melhorar os indicadores de bem-estar econômico e social (pobreza, desemprego, violência, condições de saúde, alimentação, transporte, educação, higiene e moradia). Em suma, podemos afirmar que desenvolvimento econômico é algo que combina crescimento com a distribuição de renda. O desenvolvimento tem sido tomado como sinônimo de crescimento econômico na maioria das sociedades contemporâneas. O Crescimento do agronegócio contribuiu para a melhoria das condições de vida da população. Em Goiás, o agronegócio é responsável pela geração de grande parte da riqueza do Estado. O Desenvolvimento de cada país depende de suas características próprias, tais como: situação geográfica, extensão territorial, passado histórico, cultura, População e riquezas naturais. A Organização das Nações Unidas (ONU) usa os seguintes indicadores para classificar os países, segundo o grau de desenvolvimento: Índice de mortalidade infantil esperança de vida média; Nível de industrialização; Grau de dependência externa; Potencial científico e tecnológico; Grau de alfabetização; Instrução e condições sanitárias. O aumento da atividade industrial em comparação com a atividade agrícola indica as mudanças que mais caracteriza o desenvolvimento econômico de uma cidade, região ou país. Desta maneira para caracterizarmos um processo de desenvolvimento é fundamental observarmos algumas variáveis: Crescimento do bem-estar econômico medita por indicadores, como, por exemplo: Produto Nacional Total e Produto, per capita; Diminuição nos níveis de pobreza, desemprego e desigualdades;e Elevação das condições de saúde, nutrição, educação, moradia, entre outros. O desenvolvimento econômico não pode ser analisado, somente, por meio de indicadores como crescimento do produto real ou crescimento do produto real per capita; Deve ser complementado por indicadores que representem, ainda que de forma incompleta, a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, bem como a elevação das condições de saúde, nutrição, higiene, moradia, dentre outras variáveis sociais. As ações políticas que contribuíram ou contribuem para o desenvolvimento do agronegócio no município, percebe-se em primeiro lugar, o conjunto de políticas do Governo Federal para ocupação do Cerrado, nas décadas de 70 e 80. The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 As políticas de crédito, incentivos fiscais, a pesquisa tecnológica e assistência técnica que beneficiaram o Centro-Oeste, foram propulsoras do agronegócio em Rio Verde-GO. Dentre os planos e programas, no âmbito federal ou estadual, o POLOCENTRO, o PRODECER, o FCO, o FOMENTAR E PRODUZIR, o MODERFROTA e também o PRONAF. As políticas municipais direcionadas para o setor agropecuário são consideradas inexistentes ou incipientes. Porém, as ações políticas e político-partidárias de grupos e agentes locais, na busca da agroindustrialização e na briga por projetos para o município, incluindo a abertura de estradas (BR 060 e BR 452), aliadas às políticas públicas do governo federal, são consideradas como fundamentais para a expansão do agronegócio. O Polo regional de Rio Verde–GO, no seu papel de estimulo a educação, tem nas instituições de ensino superior públicas e privadas; FESURV, Objetivo, FAR e Instituto Federal Goiano, grandes parceiros inquestionáveis que participam e assumem a co-responsabilidade na formação do desenvolvimento científico-tecnológico e no desenvolvimento das atividades agropecuárias e do agronegócio no município. Isso caracteriza um processo de desenvolvimento decorrente do processo de crescimento econômico do município Isso significa que o processo de desenvolvimento não pode ser universalizado. Deve levar em conta os objetivos e os valores culturais e sociais das sociedades, bem como, seus conhecimentos e modos de relação com os ecossistemas em que habitam. (SACHS, 1997, SEN, 2000; VEIGA, 2001). Dessa forma, o desenvolvimento é ao mesmo tempo meio e fim dos processos sociais (SEN, 2000). Não apenas o poder econômico, mas a qualidade do meio ambiente e das relações sociais estão intrinsecamente relacionadas ao bem estar das pessoas e da coletividade. 4.2 A Balança Comercial do Agronegócio Brasileiro O excelente desempenho é resultado de um cenário internacional marcado pela inflação das principais commodities agrícolas, mas, principalmente, de exportações recordes para o setor fechou o ano de 2011 com saldo positivo de US$ 77,5 bilhões. As exportações agropecuárias brasileiras somaram US$ 94,6 bilhões, Esse montante é quatro vezes maior que o saldo obtido em 2000, quando o país exportou US$ 20,6 bilhões em produtos agropecuários. Somente em dezembro de 2011 as vendas externas ultrapassaram os US$ 7,0 bilhões. No mesmo mês, as exportações do complexo soja permaneceram aquecidas e chegaram a US$ 1,2 bilhão, explicado pelo aumento das quantidades comercializadas. No acumulado do ano, o valor das vendas cresceu 41,1% e terminou o ano de 2011 com a marca de US$ 24,1 bilhões. O principal destino da oleaginosa brasileira, no mês de dezembro, foi a União Européia, que respondeu por 44,1% das compras do complexo soja, demanda concentrada no consumo de farelo de soja. A China aparece em segundo lugar participando com 37% das exportações brasileiras, entretanto, suas compras se basearam na aquisição de soja em grãos. As exportações de carne acumularam US$ 15,6 bilhões em 2011, receita que superou a obtida no ano anterior em 14,7%. O embargo russo imposto aos frigoríficos brasileiros, fator que poderia comprometer o bom resultado alcançado em 2011, foi contornado graças à abertura do mercado chinês à carne brasileira, o que levou esse país a se tornar o principal parceiro comercial do Brasil. As exportações de algodão também chamam atenção. Em dezembro de 2011, as vendas da fibra chegaram a US$ 224 milhões, A aquecida demanda das indústrias têxteis chinesas impulsionou o setor ao longo de 2011, garantindo, no acumulado do ano, um faturamento de US$ 1,6 bilhão. The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Os produtores de açúcar, obtiveram receitas externas de US$ 14,9 bilhões em 2011, cerca de 17,1% a mais do recebidos no ano anterior. Já a procura por combustíveis alternativos incrementou as exportações brasileiras de álcool em 22,2%, na comparação com 2010, e faturou US$ 1,2 bilhão. O resultado combinado para o complexo sucroalcooleiro, acumulado em 2011, foi de US$ 16,2 bilhões. A elevação do preço do barril de petróleo no mercado internacional, ao longo de 2011, é responsável pelo aumento da demanda de etanol e, também, pela inflação do preço das commodities. Para elevar a oferta de etanol no mercado internacional, parte da produção de milho foi destinada a fabricação do combustível, levando a uma escassez de oferta do grão, que impulsionou as exportações brasileiras. No acumulado do ano de 2011, as receitas obtidas com a venda de milho no mercado internacional chegaram a US$ 2,6 bilhões. O preço internacional do produto, respondendo à escassez do grão, cresceu, em média, 40,1% entre 2010 e 2011. As importações do agronegócio brasileiro fecharam o ano com US$ 17,1 bilhões, o que representa um crescimento de 27,6% em relação de 2010. A participação das importações do agronegócio nas importações totais brasileiras subiu para 7,6%, crescimento de 0,2 %. O maior desembolso foi efetuado pelo setor importador de produtos florestais. Entre janeiro e dezembro de 2011, mais de US$ 3,4 bilhões foram gastos, principalmente, com a aquisição de papel, celulose e borracha natural. O valor importado acumulado em 2011 é 20,9%. Outro grupo de peso na pauta de importação do agronegócio brasileiro são os cereais, farinhas e preparações cujas compras se elevaram de US$ 2,8 bilhões, em 2010, com incremento de 17,6%. O produto de maior peso desse grupo é o trigo, com gastos que somam US$ 1,8 bilhão, 19,9% acima dos de 2010. Quanto às Área plantada por hectares nas Micro-Regiões no Estado do Goiás: demonstram na tabela que o Sudoeste de Goiás se destaca com 41,16% da área total de Hectare Plantado no Estado. A Tabela 1 ilustra este caso. Tabela 1 – área plantado por hectares nos micros-regiões no Estado de Goiás Micro-região São Miguel do Araguaia Rio Vermelho Aragarças Porangatu Chapada dos Veadeiros Ceres Anápolis Iporá Anicuns Goiânia Vão do Paraná Entorno de Brasília Sudoeste de Goiás Vale do Rio dos Bois Meia Ponte Pires do Rio Catalão 2008 2009 2010 15.371 15.065 14.828 19.067 20.217 23.362 21.790 20.593 24.349 93.334 87.053 85.592 53.559 47.442 53.082 125.188 126.629 120.306 96.526 103.632 87.280 11.988 11.748 11.496 51.390 52.175 46.116 32.935 35.513 36.124 42.500 37.233 39.435 524.583 597.657 651.416 1.710.694 1.795.735 1.857.103 295.116 325.501 310.105 544.398 558.789 569.292 206.360 202.560 205.283 284.956 285.898 252.011 % por / 2010 0,329% 0,518% 0,540% 1,897% 1,176% 2,666% 1,934% 0,255% 1,022% 0,801% 0,874% 14,438% 41,160% 6,873% 12,617% 4,550% 5,585% The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Quirinópolis 96.161 123.226 124.762 2,765% Total Hectare Plantado 4.225.916 4.446.666 4.511.942 100,000% Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Área planta - total Hectares Micro-Região do Estado de Goiás O Ministério da agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) aponta que o crescimento da produção agrícola no Brasil deve continuar acontecendo com base na produtividade. Deverá ser mantido forte crescimento da produtividade total dos fatores, conforme trabalhos recentes têm mostrado. Os resultados revelam maior acréscimo da produção agropecuária que os acréscimos de área. As projeções indicam que entre 2012 e 2022 a produção de grãos (arroz, feijão, soja, milho e trigo) deve aumentar em 21,1%, enquanto a área deverá expandir-se em 9,0%. Essa projeção mostra um exemplo típico de crescimento com base na produtividade. Assim, é de se esperar que as atividades do agronegócio continuará crescendo no município de Rio Verde mantendo a mesma tendência do Estado de Goiás e do Brasil como um todo. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O conceito de desenvolvimento é muito mais abrangente que o conceito de crescimento econômico. Enquanto o último demonstra uma variação na taxa de crescimento do PIB, o primeiro representa a melhoria das condições socioeconômicas dos indivíduos. O estudo realizado neste trabalho reside no fato de que muitos dos problemas do desenvolvimento e de sua sustentabilidade se manifestam nas práticas sociais localizadas. O ideal de crescimento econômico, como sinônimo de desenvolvimento, prevalecente no país na década de 1970, resultou em políticas para a incorporação do Cerrado ao processo produtivo por meio da modernização da agricultura, com a difusão das tecnologias da Revolução Verde. As políticas foram ao encontro dos interesses dos produtores locais, no município de Rio Verde-GO, que já se mobilizavam para resolver seus problemas de ordem econômica. Essa conjunção de interesses resultou em um modelo de desenvolvimento exógeno e na dependência tecnológica. As possibilidades de trabalho produtivo e renda trouxeram melhorias na qualidade de vida da população e mais oportunidades de escolha, resultando em demandas e pressões por melhorias nos serviços públicos, na educação, na saúde, na infra-instrutora urbana. Dessa forma, pode-se considerar que o crescimento econômico gerou processos de desenvolvimento. Do ponto de vista econômico, o que pode ser mensurado pelo crescimento do PIB per capita. Essa eficiência econômica gerou riquezas e transformou Rio Verde-GO em um expoente estadual e nacional do agronegócio, atraindo empresas, gerando empregos e oportunidades de distribuição de renda, o que resultou também em crescimento populacional. Nesse contexto, a educação tanto na inserção política quanto na inserção na vida produtiva, já que a causa maior do desemprego no município não está na oferta de postos de trabalho e sim na qualificação profissional. Esse papel já é atribuído à educação pelos atores locais. Assim, é possível que a dimensão sociocultural assuma um papel ativo e criativo na definição dos rumos do desenvolvimento sustentável. Crescimento - A população mundial estimada pelas Nações Unidas deverá atingir 7,8 bilhões de pessoas em 2020 e chegar a 9,7 bilhões em 2050. A população brasileira deverá alcançar 214,8 milhões de pessoas em 2020 e 227,3 milhões em 2050, ainda segundo as Nações Unidas. As taxas de crescimento da população The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 mundial serão decrescentes nos próximos anos, passando de 1,096% ao ano no período 20102015 para 0,435 no período 2045 a 2050. O crescimento da produção agrícola no Brasil deve continuar acontecendo com base na produtividade. Deverá ser mantido forte crescimento da produtividade total dos fatores, conforme trabalhos recentes têm mostrado. Os resultados revelam maior acréscimo da produção agropecuária que os acréscimos de área. As projeções indicam que entre 2012 e 2022 a produção de grãos (arroz, feijão, soja, milho e trigo) deve aumentar em 21,1%, enquanto a área deverá expandir-se em 9,0%. Essa projeção mostra um exemplo típico de crescimento com base na produtividade. As estimativas realizadas até 2021/2022 são de que a área total plantada com lavouras deve passar de 64,9 milhões de hectares em 2012 para 71,9 milhões em 2022. Um acréscimo de 7,0 milhões de hectares. A economia global elevou os padrões de competitividade e passou a exigir ações de caráter estrutural e organizacional para viabilizar a atividade empresarial e, conseqüentemente, o desenvolvimento de uma região. Na busca da redução das desigualdades as ações no plano local tendem a atender mais rapidamente as demandas sociais. A política de desenvolvimento regional deve ser repensada e reclassificada em outras categorias, o desenvolvimento econômico regional será alcançado, mas, com ações que favoreçam as políticas endógenas. Infelizmente o que tem corrido nas últimas décadas foi o aumento da exploração das regiões pobres pelas mais ricas, por ineficiência das políticas públicas, com uma ação cada vez mais limitada do Estado, em relação aos grandes conglomerados econômicos internacionais, que não estão preocupados com os problemas sociais, pois o mundo econômico é cada vez mais global e os problemas sociais continuam locais. Repensar as questões conceituais do desenvolvimento econômico permite reflexões sobre a busca de um novo modelo de desenvolvimento que associe o crescimento da produção com a melhora na distribuição e utilização dos bens e serviços em um ritmo que contribua para a melhor qualidade de vida. A história da agropecuária brasileira mostra que apesar dos percalços, das sanções, da falta de incentivo, e de políticas recessivas. Ela se mantém contribuindo energicamente para o desenvolvimento do país. Pode-se dizer que a agropecuária é ponte que liga o Brasil ao mundo comercial e é por esta ponte que alcançaremos o equilíbrio econômico. REFERÊNCIAS ABAG. Associação Brasileira de Agribussiness. São Paulo: ABAG, 2002. BRANDÃO, C.A. A dimensão espacial do subdesenvolvimento: uma agenda para os estudos urbanos e regionais. Tese de Livre Docência – Instituto de Economia, Unicamp: Campinas, 2003. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento. Disponível em: <HTTP://www.agricultura.gov.br>. Acesso em Julho a Setembro 2012. EMBRAPA. Política de P & D. Brasília, 1999. Disponível em: www.embrapa.br. GALVÃO, Antonio Carlos Filgueira. A política brasileira de desenvolvimento regional e o ordenamento territorial. In: DINIZ, Clélio Campolina (Org.). Políticas de desenvolvimento regional: desafios e perspectivas à luz das experiências da União Européia e do Brasil. Brasília: Universidade de Brasília, 2007. 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