O sal Sérgio Rebelo N.º 27 – 12.º B É do mar que sai um dos temperos que mais faz parte da nossa alimentação diária – o sal. Sabe-se que em Portugal existem varias salinas tradicionais que fazem do nosso país um bom produtor e exportador de sal. Estas podem ser agrupadas nas seguintes tipologias, correspondentes às várias regiões e métodos de exploração: Aveiro e Figueira da Foz, Salinas do Tejo, Salinas do Sado, Algarve e Salinas interiores. O processo de extração do sal é, ainda hoje, totalmente tradicional. A produção é feita através de um processo contínuo de evaporação da água do mar. Esta é bombeada com aproximadamente 3,5% de sais totais, dos quais ¾ são cloreto de sódio. Para cada tonelada de sal produzida, utiliza-se aproximadamente 45m³ de água do mar (inicialmente bombeada), que vai passando pelos diversos evaporadores e aumentando progressivamente a sua concentração de cloreto de sódio. Ao atingir o último evaporador, a salmoura já se encontra preparada para alimentar os grandes cristalizadores onde, durante os meses de junho a janeiro de cada ano, o sal é precipitado. O sal é colhido mecânica ou manualmente, lavado com salmoura saturada e empilhado nas áreas de armazenamento, onde fica armazenado até ser comercializado.