Sergipe – A bola da vez!
É sabido que o Turismo é a atividade que mais cresce no mundo e também aquela que
mais emprega. Como se não bastasse, é uma atividade que impacta, direta ou
indiretamente, dezenas de outras atividades, da construção civil (construção de hotéis,
pousadas e centros de convenções) à indústria automobilística (12% da produção
nacional de veículos vão para as locadoras de automóveis); do setor de bens de consumo
(eletroeletrônicos adquiridos pelo setor hoteleiro) ao de telefonia (milhares de pessoas
pagando roaming e deslocamento pelo país). Junte-se a isso o fato do turismo ser a
indústria sem chaminés, pois, quando bem explorado, não polui. Por tais características
é fundamental que os governos saibam aproveitar as oportunidades e trabalhem no setor
de forma planejada e profissional, encarando-o, sempre, como fator de desenvolvimento
sócio-econômico, e não apenas como lazer e entretenimento.
O turismo de Sergipe apresenta características que poderão inserir o estado nesse
competitivo mercado, com grandes chances de entrar no jogo para vencer. Entre outros
fatores, temos atrativos naturais, povo hospitaleiro, excelente hotelaria, artesanato,
folclore e gastronomia para agradar a todos. Entretanto, para que possamos usufruir
plenamente das vantagens proporcionadas pela adequada exploração da atividade
turística, é preciso não só mais investimento, como planejamento de médio e longo
prazo, o que significa, em outras palavras, investimento continuado e com foco. Pelo
que temos percebido nos últimos meses estamos no caminho certo. As Secretarias que
têm cuidado do setor, principalmente através do trabalho da Emsetur, têm sabido ouvir
o trade sergipano, e vêm tratando da atividade cada vez com mais profissionalismo e
competência gerencial. O investimento, aos poucos, também vai aparecendo e é
sintomático perceber que, ao trabalhar em sintonia com a iniciativa privada, os
resultados não tardam em aparecer. Só para citar um exemplo mais próximo de nós, em
todo o ano passado o Aracaju Convention esteve envolvido em 16 eventos. Este ano, só
de janeiro a julho, já foram 32 e o mercado continua aquecido e com boas perspectivas.
O apoio da Emsetur, da Funcaju, e das entidades do trade tem sido fundamental para
alcançar esse resultado, mas podemos e devemos esperar mais. Investimento com foco e
amparado por um correto planejamento estratégico, deverá fazer com que, em poucos
anos, Sergipe se consolide como um destino de excelência no cobiçado cenário do
turismo nordestino. Aí sim, passaremos a ostentar a expressão “um novo destino, uma
nova emoção”, não só como mote de uma campanha de marketing, mas também como
inegável reflexo da realidade.
Rui Carvalho
Aracaju Convention & Visitors Bureau
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É sabido que o Turismo é a atividade que mais cresce no mundo, e