UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" CLASSE DE MAIOR RENDA CONSOME 15 VEZES MAIS QUEIJO QUE A DE MENOR Avanço da renda, portanto, é forte propulsor do consumo de lácteos O impulso da economia brasileira e o conseqüente crescimento da renda per capita têm estimulado o consumo de lácteos. A partir de dados da Pesquisa do Orçamento Familiar (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é possível se analisar por segmento esse avanço da demanda. Os dados de 2008 confirmam que as classes de renda mais elevada consomem mais lácteos e que produtos de maior valor agregado foram os que tiveram maior expansão de consumo. No Gráfico 1 é possível observar que quanto maior a renda, maior o consumo de lácteos. Na média nacional, as vendas de queijo muçarela, queijo prato e requeijão são as que mais crescem com o aumento da renda. Na maior faixa de renda, a aquisição de queijo muçarela, por exemplo, supera em quase 15 vezes a quantidade da primeira classe de renda (até R$ 830). No caso de iogurtes, o aumento do consumo de acordo com a elevação das faixas de renda é mais moderado, apesar de este também ser um produto de alto valor agregado. A maior classe de rendimento adquire, em média, quase cinco vezes a mais que a primeira. No caso do leite pasteurizado, o crescimento ao longo das faixas de renda é menor e segue apenas até a penúltima (de R$ 4.150 a R$ 6.225). Na penúltima e última faixas de renda, o volume per capita consumido é apenas 3,5 vezes superior ao da primeira faixa. Por outro lado, a aquisição de leite em pó integral decresce até a faixa de renda de R$ 2.490 a R$ 4.750, e depois tem leve aumento. Ou seja, mesmo com a elevação da renda, não há tendência de aumento significativo de consumo desse produto, sendo que em alguns casos a aquisição chega a diminuir. O crescimento do consumo de lácteos tende a ser puxado principalmente pelas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde o nível de consumo ainda é relativamente baixo. Aumento da renda nessas regiões – o que desloca um maior número de pessoas para a faixa de renda seguinte à que se encontram – elevaria, então, fortemente a aquisição de lácteos. Com base nos dados da POF/IBGE, o Cepea computou quanto aumenta, em percentual, o consumo de cada lácteo quando se passa de uma faixa de renda para a outra (maior). Para simplificar a compreensão dos resultados, calculou-se em seguida a média desses crescimentos, informação que é apresentada no Gráfico 2, por região. No caso do iogurte, por exemplo, a leitura que se faz é: na média, mudanças de classes de rendimento no Norte proporcionaria aumento de 51% no consumo desse produto, no Nordeste, de 42%, Centro-Oeste, de 40%, Sudeste, de 33% e no Sul, de 26%. O Gráfico 3 apresenta a situação especifica do queijo muçarela. Para esse produto, mudanças de classe de rendimento no Norte elevariam em 121% o consumo, no Nordeste, em 112%, no Centro-Oeste, em 66%, no Sudeste, em 53% e no Sul, em 47%. CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Índice - Base 100= rendimento de até R$830 Gráfico 1. Índices do volume per capita de laticínios adquiridos por classes de rendimento no Brasil - 2008. 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Até 830 Reais Mais de 830 a 1.245 Reais Mais de 1.245 a 2.490 Reais Mais de 2.490 a 4.150 Reais Mais de 4.150 a 6.225 Reais Mais de 6.225 Reais Leite de vaca pasteurizado Leite em pó integral Queijo muçarela Queijo prato Requeijão Iogurte Fonte: Pesquisa do Orçamento Familiar - IBGE (2008) / Elaborado pelo Cepea. Variação média da aquisição de lácteos entre as classes de rendimento Gráfico 2. Aumento médio do volume de lácteos adquiridos dadas as mudanças ascendentes nas classes de rendimento nas cinco regiões brasileiras, em porcentagem. 140% 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% Leite de vaca pasteurizado Norte Leite em pó integral Nordeste Queijo muçarela Sudeste Sul Queijo prato Iogurte Centro-Oeste Fonte: Pesquisa do Orçamento Familiar - IBGE (2008) / Elaborado pelo Cepea. CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Gráfico 3. Índices do volume per capita de queijo muçarela adquirido por classe de rendimento nas cinco regiões brasileiras - 2008. Índice de aquisição per capita de queijo muçarela 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 Até 830 Reais Brasil Mais de 830 a 1.245 Reais Norte Mais de 1.245 a Mais de 2.490 a Mais de 4.150 a 2.490 Reais 4.150 Reais 6.225 Reais Nordeste Sudeste Sul Mais de 6.225 Reais Centro-Oeste Fonte: Pesquisa do Orçamento Familiar - IBGE (2008) / Elaborado pelo Cepea. Descontando-se a inflação, a renda bruta disponível per capita aumentou 9% entre 2009 e 2010, segundo dados do IBGE. No mesmo período, a disponibilidade aparente de leite per capita calculada pelo Cepea teve acréscimo de quase 6%. Este indicador representa o consumo de lácteos no mercado interno, porém, não considera os estoques. A disponibilidade aparente é o resultado da produção nacional de leite somada às importações em equivalente leite menos as exportações, sendo esse resultado dividido pela população brasileira. São considerados dados do IBGE e da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Em 2011, o crescimento da economia tende a desacelerar, o que pode influenciar também em taxa de crescimento do consumo de lácteos menos acentuada. Segundo o boletim Focus (de 15/04), do Banco Central, a expectativa de agentes do mercado é de que o Produto Interno Bruto aumente 4% em comparação a 2010, enquanto no ano passado o incremento foi de 7,5%, de acordo com dados do IBGE. Outro fator que pode acabar freando o aumento do consumo neste ano é a maior taxa de inflação – segundo o boletim Focus, o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) pode fechar o ano com alta de 6,29%, o que diminui o poder de compra do consumidor. CUSTOS DO PRODUTOR APRESENTAM NOVA QUEDA EM MARÇO CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Pelo segundo mês consecutivo, o Custo Operacional Efetivo (COE), que representa o desembolso do produtor, e o Custo Operacional Total (COT) que representa todos os custos mais as depreciações, apresentaram recuo na média nacional representada pelos estados de GO, MG, SP, PR, SC e RS. Em relação ao mês de fevereiro, as quedas do COE e do COT foram de 1,80% e 1,39%, respectivamente. Porém, na comparação com março de 2010, o COE e o COT estão em patamares 11,11% e 8,55%, respectivamente, superiores. A redução dos custos de fevereiro para março ocorreu basicamente em função das quedas nos custos com a alimentação concentrada em todos os estados da pesquisa. O aumento da oferta de milho e farelo de soja, dado o avanço da colheita, foi o principal motivo. De acordo com informações do Cepea, no caso da soja, a produção recorde em função da elevada produtividade em algumas regiões e ao clima favorável pressionou as cotações do grão. Além disso, uma desaceleração das importações chinesas também contribuiu para o aumento dos estoques do produto. Os preços da soja continuam recuando em abril, segundo dados do Cepea, o que pode influenciar novamente quedas nos custos, dada a elevada participação do item alimentação concentrada nos custos totais. Tabela 1. Evolução dos custos com concentrado, participação do concentrado no COE em março e variações do COE e COT. Variação do concentrado (fev-mar) Participação do concentrado no COE Variação COE (fev-mar) Variação COT (fev-mar) Variação COE (mar/10 – mar/11) Variação COT (mar/10 – mar/11) GO -5,9% 30% -1,4% -1,0% +6,5% +5,9% MG -8,6% 29% -2,9% -2,2% +9,2% +7,0% SP -3,9% 29% -0,8% -0,6% +18,3% +12,8% PR -7,2% 32% -1,5% -1,3% +18,9% +16,7% SC -3,9% 35% -1,7% -1,3% - RS -1,6% 36% -0,5% -0,4% +7,8% +5,2% Fonte: Cepea/CNA No estado goiano, o COE e COT recuaram 1,41% e 1,01% em março comparativamente a fevereiro. Nesse período, o insumo que apresentou a maior queda foi o concentrado, de 5,93%. Os gastos com combustíveis tiveram alta de 4,87%, e o restante dos insumos se manteve em patamares estáveis. Em relação a março/10, COE e COT em Goiás ainda estão em patamares superiores, com aumentos em 6,51% e 5,85%, respectivamente. Em Minas Gerais, o COE e o COT diminuíram 2,87% e 2,20%, respectivamente, entre fevereiro e março. A expressiva queda nos custos da alimentação concentrada, de 8,55%, foi o principal motivo das quedas dos custos do produtor. A maior parte dos demais insumos não apresentou alterações significativas de preços. Comparado-se os índices atuais aos do mesmo período de 2010, o COE aumentou 9,2% e o COT, 7,01%. CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Em São Paulo, COE e COT tiveram quedas de 0,8% e 0,56%, respectivamente, frente a fevereiro/11. No período, a queda foi puxada pela desvalorização do concentrado em 3,92%. Os custos com combustíveis, entretanto, aumentaram 6,43%. O restante dos insumos não teve grandes mudanças. Frente a março/2010, COE e COT apresentaram aumentos de 18,31% e 12,83%, respectivamente. No Paraná, houve quedas de 1,53% do COE e de 1,33% do COT entre fevereiro e março. O recuo também foi ocasionado pelo barateamento da alimentação concentrada no período, em 7,24%. Por outro lado, ficaram mais caros a mineralização do rebanho (aumento de 9,81% entre fevereiro e março) e os custos com silagem (alta de 3,38%). Apesar destes aumentos, os custos totais do produtor não subiram devido à menor representatividade desses produtos nos custos totais. Comparativamente ao mesmo período de 2010, COE e COT tiveram aumentos de 18,89% e 16,71%. No estado gaúcho, o COE e COT em março se mantiveram praticamente estáveis frente a fevereiro, apresentando leves recuos de 0,49% e 0,36%, respectivamente. A maioria dos insumos se manteve nos mesmos patamares, sendo que o concentrado teve queda de 1,63% frente ao mês anterior. Em relação a março/2010, o COE e o COT tiveram aumentos de 7,81% e 5,16%, respectivamente. Em Santa Catarina, o COE e o COT tiveram variações negativas de 1,66% e 1,31%, respectivamente, frente a fevereiro, favorecidas pela desvalorização do concentrado (recuo de 3,86% entre fevereiro e março) e recuo dos custos com silagem (queda de 2,34%). PREÇO DO LEITE SUSTENTA RELAÇÃO DE TROCA POR URÉIA Devido aos bons preços dos grãos no início deste ano, as compras dos fertilizantes para a “safrinha” já estão bastante adiantadas. Segundo o relatório da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) de 15/04, a entrega de fertilizantes ao consumidor final no acumulado do primeiro trimestre aumentou 11,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A produção nacional e a importação também cresceram no acumulado de janeiro a março na comparação com o mesmo período do ano passado. O avanço da importação chegou a 66,5% nesse comparativo. Em março, as entregas dos fertilizantes nitrogenados aumentaram 15,7% em relação ao mesmo mês em 2010 devido ao aumento da demanda de culturas como a cana-de-açúcar e milho safrinha. O mesmo aconteceu com os fosfatados e potássicos, com expansão de 11,6% e 12,3%. A maior concentração de entregas no primeiro trimestre foi em Mato Grosso, seguido de São Paulo e Paraná. A cana-de-açúcar, muito utilizada em São Paulo na alimentação de bovinos leiteiros no período de entressafra de pastagens, tem a uréia como um dos principais fertilizantes. Em março, a uréia (adubo nitrogenado) no estado paulista custou em média R$ 1.151,40/tonelada, praticamente o mesmo valor de fevereiro. Porém, na comparação com março de 2010, o preço esteve quase 17% maior. Apesar CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" disso, o valor pago ao produtor pelo leite fez com que a relação de troca continuasse no mesmo patamar que o de março de 2010. Já em relação a fevereiro/11, em março, o produtor necessitou do equivalente a 1.566,4 litros de leite para adquirir uma tonelada de uréia, 3% a menos. Gráfico 4. Evolução do preço da Uréia – estado de SP. R$ 1.200,00 R$ 1.151,40 R$ 1.150,00 R$/tonelada R$ 1.100,00 16,9% R$ 1.050,00 R$ 1.000,00 R$ 985,00 R$ 950,00 R$ 900,00 R$ 850,00 R$ 800,00 Fonte: Cepea/CNA. Gráfico 5. Litros de leite necessários para se adquirir uma tonelada de Uréia – estado de SP. 1.700,00 Litros de leite 1.600,00 1.558,42 1.566,36 1.500,00 1.400,00 1.300,00 1.200,00 1.100,00 Fonte: Cepea/CNA. LEITE SOBE 3% EM MARÇO E EXPECTATIVA DE AGENTES É DE MERCADO FIRME CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Em março, o preço pago pelo leite aos produtores (referente à produção entregue em fevereiro) aumentou 2,9% (ou 2,1 centavos por litro) frente ao mês anterior, indo para R$ 0,7585/litro (valor bruto), conforme pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Essa média corresponde ao preço ponderado pelo volume produzido nos estados de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA. O reajuste foi motivado pela menor oferta de leite. Se comparado ao mesmo período do ano passado, o valor médio teve alta de 6%, já descontada a inflação. Em termos nominais (sem considerar a inflação), a alta foi de 12% em relação a fevereiro/10. A captação de leite recuou em quase todos os estados da pesquisa do Cepea, com exceção da Bahia, que se manteve praticamente estável. O Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-Leite) registrou queda de 2,6% entre janeiro e fevereiro. A partir deste mês, o volume considerado para o ICAP passa a contar também com dados de Santa Catarina; no total, o Índice abrange, por amostragem, volume captado por laticínios/cooperativas de RS, PR, SP, MG, GO, BA e SC. A diminuição da oferta de matéria-prima esteve relacionada a adversidades climáticas, que prejudicaram a produção e escoamento do leite em algumas regiões, ao período de final de safra no Sudeste e Centro-Oeste e aos custos mais elevados de produção. A queda do mês mais expressiva ocorreu em São Paulo, de 5,9%. Em Minas Gerais, a redução foi de 1,9% e, em Goiás, de 2,4%. Além do fundamento ligado à oferta de matéria-prima, os preços de alguns derivados lácteos em alta no mês de março (como leite UHT e queijo muçarela) e a valorização do leite cru no mercado spot podem sustentar ou elevar os preços pagos aos produtores no próximo pagamento. Segundo pesquisa do Cepea, para o pagamento de março, 76,4% dos agentes de mercado consultados (que representam 88,3% do volume de leite da amostra) acreditam em alta de preços. Para 23,6% dos entrevistados (responsáveis por 11,7% da amostragem), deve haver estabilidade. Nenhum dos agentes acredita em queda de preços no próximo mês. Gráfico 6. ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite - FEVEREIRO/11. (Base 100=Junho/2004) CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" 160 148,91 150 Patamar de Fevereiro de 2010 140,46 140 141,01 130 120 110 100 ICAP-L/CEPEA-Esalq/USP fev-11 out-10 jun-10 fev-10 out-09 jun-09 fev-09 out-08 jun-08 fev-08 out-07 jun-07 fev-07 out-06 jun-06 fev-06 out-05 jun-05 fev-05 out-04 jun-04 90 IBGE - PTL Fonte: Cepea-Esalq/USP Gráfico 7. Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA (média de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA). CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" 1,00 2007 0,95 0,90 2008 2009 0,85 R$/liyto 2010 0,80 2011 0,75 Média 2001 a 2010 0,70 0,65 0,60 0,55 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Fonte: Cepea-Esalq/USP. CAIXA POSTAL 132 • 13400-970 • PIRACICABA - SP • BRASIL • TEL: 19 3429-8837 • FAX: 19 3429-8829