Estudo das doenças de origem bacteriana que acometem as rãs-touro
americanas (Lithobates catesbeianus), em processo final de engorda.
Regina Anunciata Castaman
Iniciação científica Voluntária
Orientador: André Muniz Afonso / Colaboradores: Marco Antônio Bacellar
Barreiro, Edna Tereza, Rafael Ortiz Kracizy.
Introdução/Objetivos
As doenças são motivo de grande
preocupação quando se trata da criação
comercial de animais devido ao seu valor
econômico. Deste modo deseja-se verificar a
ocorrência de sinais clínicos de doenças de
origem bacteriana em rãs-touro, em processo de
engorda final; Identificar os agentes etiológicos
envolvidos no processo; Indicar Tratamentos e
medidas de prevenção correspondentes.
Método
Foram coletadas 11 rãs em processo de
engorda final (200g), de um ranário pertencente a
empresa Ranac Agroindustrial Ltda. Amostras de
sangue, fígado, rins, baço, pele, encéfalo, medula
espinhal, e pulmões foram coletadas e inoculadas
em Agar sangue, MacConkey, TSA e Baird Parker.
Após incubação colônias com morfologia
compatível
a
aeromonas,
estafilococos,
Edwardsiella sp. ou micobactérias foram isoladas
pela técnica de esgotamento. As cepas
identificadas como possíveis patógenos foram
utilizadas em antibiogramas para análise do perfil
de resistência.
Resultados/Discussão
O agente bacteriano Edwardsiella sp. foi encontrado
em feridas cutâneas causadas por canibalismo e em órgãos
alvo (fígado/baço), de rãs-touro americanas em processo de
engorda. A qualidade da água usada em criações de
organismos aquáticos é um dos fatores essenciais para o
sucesso desses empreendimentos. As rãs deixam suas
excretas na água, além de restos de pele oriundos de trocas
constantes. Por isso, é essencial a constante renovação da
água e limpeza dos tanques e baias. Afonso 2005 afirma que
animais com extensivas lesões de pele, fraturas severas e/ou
expostas e que apresentem sinais clínicos evidentes de
doenças infectocontagiosas, devem ser descartados e
incinerados, pois constituem riscos a saúde de todo o plantel
do ranário e, em alguns casos, a própria saúde humana.
Conclusões
Regras de boas práticas de manejo, cuidados básicos
na introdução de novos espécimes, quarentena,são
recomendações
para
que
estes
micro-organismos
oportunistas não levem prejuízo às criações de organismos
aquáticos.
Referências
AFONSO, A. M. Micobacteriose em rã-touro. In: Encontro sobre Patologia de
Organismos Aquáticos da FIPERJ, 1, 2002, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro:
FIPERJ / SNA,2002. p. 4-10.
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em processo final de engorda. Regina Anunciata