CULTURA E EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DO SUJEITO Dalcy da Silva Cruz1 Carmen Suely de Miranda Cavalcanti2 Jomária Mota Lima Alloufa3 Ora, o pensamento pertinente é o que é capaz de situar qualquer introdução em seu contexto e, se possível, no conjunto em que está inserido. Edgar Morin RESUMO O artigo hora apresentado faz referência a saberes culturais considerados acervos acumulados ao longo da história humana, tenta mostrar as contradições existentes entre homem e natureza que provocam entraves no processo educacional orientado para uma educação aberta e formadora do sujeito. Avalia a posição do homem na era planetária no sentido de fazê-lo assumir uma postura de preservação do planeta como a sua casa prioritariamente. Mostra nuances da educação do século XXI, a partir da religação dos saberes, da junção homem/natureza, cultura científica/cultura humanística, respeito pelo planeta sugerindo a formação de grupos de discussões sobre a temática da educação, cultura e educação do sujeito no sentido de ampliá-la para além do âmbito acadêmico. Palavras-chave: Cultura. Educação aberta. Era Planetária. Formação do Sujeito. Grupos de discussão. 1 Professora Dra. do Departamento de Ciências Sociais da UFRN. Professora Mestre, Diretora do Curso de Serviço Social da UNP. 3 Professora Dra. do Departamento de Administração da UFRN. 2 2 Ao tratar de educação para futuro e de saberes cultural Carvalho (2003a), afirma serem “acerca de conhecimentos, entendimentos, progressos, regressões, utopias, desencantamentos resultantes de uma aventura que nós construímos no planeta terra” há cerca de 130 mil anos. Nessa dimensão o que conhecemos hoje como cultura, é o resultado de um processo longo de evolução desses acervos (CARVALHO, 2003a, P.57). Assim a cultura como processo sempre existiu como resultado de ação humana. Na modernidade de na contemporaneidade, mesmo que o sujeito tenha prosseguindo com suas ações, ele tem se manifestado de formas diversas. Nesse último período da história humana ela vem expressando uma dualidade provocada pelo paradigma do ocidente. Essa dualidade caracterizou-se pela fragmentação das culturas: “razão/imaginação, sujeito/objeto, liberdade/determinismo, sensível/inteligível, pensamento selvagem/pensamento domesticado”. É uma fragmentação que além de separar, hierarquiza, distingue, exclui, degenera o saber em concepções mutilantes... (CARVALHO, 2003a, p. 96). A contradição entre natureza e cultura nessa era planetária, é reforçada e realçada pelo paradigma da modernidade e vem criando grandes entraves ao processo educacional no sentido de se encaminhar para uma educação aberta e formadora de um sujeito ético e solidário e não apenas com conhecimento técnico para se tornar apto ao mercado, tanto como força produtiva, como também como consumidor. Uma educação que prepare para a vida, para a compreensão sobre a condição humana e para solidariedade diante dos dilemas postos pela mundialização. “Longe de serem considerados como uma dualidade intransponível é preciso acionar os operadores da recursividade, da dialógica e do holograma para passar a enxergar a natureza na cultura e ‘vice-versa’” (CARVALHO, 2003 a, p. 61). Poderia insistir sobre os dilemas da humanidade nesse momento histórico que soa de tamanha proporção que cria desespero e pessimismo. No entanto, o futuro está aberto a novas investidas da criatividade humana. Talvez possa dizer como Morin (2010, p. 15): “O futuro nasce do presente. Isto significa dizer que a primeira dificuldade de pensar o futuro é a dificuldade de pensar o presente”. Para ele, a situação do mundo atual, carrega com consigo, as potencialidades das situações do mundo futuro (MORIN, 2010, p.13). Tanto que posso dizer que nesta mestiçagem do previsível com o imprevisível é bom se ter em mente que esse futuro aberto que se chama incerteza e coloca a humanidade frente a uma grande aventura desconhecida inscrita nas transformações que vão ocorrendo com grande velocidade, em busca de uma nova estética do conhecimento. Transformações que expressam a dinâmica do ser humano, da vida e do planeta. Para tal, retorno as palavras do físico brasileiro Marcelo Gleiser que diz: 3 A revolução na arte na música do início do século XX e, em grande parte, uma expressão dessa nova estética. É hora da ciência mudar, deixando para trás a velha estética do perfeito que acredita que a perfeição é bela e que a beleza é verdade (GLEISER, 2010, P.15). O novo milênio que criou uma expectativa de transformações profundas para o planeta aprofundou as crises herdadas do século XX. Desse modo, os debates sobre questões éticas e o desejo de resgatar valores então esgarçados e substituídos, aprofundaram os temores e as discurssões sobre os problemas. Nesse cenário, há um diagnóstico assustador quanto ao rompimento de laços tão caros a humanidade como a solidariedade, a cooperação, o respeito ao outro, à família, à escola. “As sociedades desenvolvidas se ergueram sobre o desprezo dos valores transcendentes e comunitário e daqueles que não são avaliáveis em dinheiro, mas em beleza.” (SABATO, 2008, p. 33-34). Ao lado desse processo de esgarçamento do tecido social, e com ele, de instâncias onde podem ser guardados esses valores com equidade, surgem grupos, indivíduos e entidade que buscam, em termos planetários, o desenvolvimento de práticas que possibilitem a volta de uma ética solidária, a crença no sujeito, na pluralidade de ações, na diversidade da cultura, em uma educação cidadã. A partir desses pressupostos, pode ser desenvolvida a cooperação em vez da competição; a solidariedade em lugar do individualismo tão presente no cotidiano dos indivíduos. Dessa dimensão, almeja-se uma sabedoria cujo fundamento seja a ética da compressão, do debate democrático, da cumplicidade. Certamente que dela surgirá um conhecimento aberto em lugar de um saber limitado. Seja corrente uma prática em uma aceitação da unidade/diversidade do indivíduo que possa resgatar sua identidade ameaçada pela modernidade ocidental. Podemos lembrar como Morin que “os modernos fizeram do homem um ser quase sobrenatural” (1995, p. 56), que podia tudo, inclusive, com um super poder a natureza. Hoje que se entende melhor essa relação homem-natureza é mais fácil apreender que a “terra é uma totalidade complexa físico/biológica/antropológica, em que a vida é uma emergência da história da terra, e o homem uma emergência da história da vida terrestre” (MORIN, 1995, p. 65). Todas essas questões nos remetem as crises por que passa o planeta: crise na economia, crise na política, crise ecológica, crise na educação. E para superar esse panorama paradoxal, É preciso acreditar que o conhecimento, o desenvolvimento tecnológico, enfim a ciência, no dizer de Prigogine é que “une os povos, cria uma linguagem universal” e que 4 possa, assim como “a economia, e a ecologia, também requererem cooperação internacional”. Como acredita o Prêmio Nobel de Física de 1997, “cabe às futuras gerações tomar uma posição sobre isso” (PRIGOGINE, 2009. p. 12). Assim, abre-se uma possibilidade através de uma educação que prepare o indivíduo o mundo e para a vida. Uma educação que uma os objetos e não os isole. Que crie uma relação de inseparabilidade entre os homens/natureza, cultura científica/cultura humanística, o todo/partes, “um pensamento unificador abre-se de si mesmo para o contexto dos contextos: o contexto planetário” (MORIN, 2002, p. 25). Esse procedimento faz “contextualizar e globalizar os saberes até então fragmentados e compartimentados” (MORIN, 2002, p. 26). Como afirma Gleiser, o mais importante não é buscar a verdade, não uma verdade absoluta, mais o conhecimento, de si do mundo, do planeta. Nosso planeta, pulsando com incontáveis formas de vida, flutua precariamente num cosmo hostil. Somos preciosos por sermos raros. Nossa solidão cósmica não deveria incitar o desespero. Pelo contrário, deveria incitar o desejo de agirmos, o quanto antes para proteger o que temos. Ávida na terra continuará sem nós. Mas nós não podemos continuar sem a terra (GLEISER, 2010, p. 17). Para reforçar essa necessidade de cuidar do planeta, “nossa casa planetária” como diz o físico, quero remarcar o que entende sobre esse cuidado, Carvalho (2003b, p. 61), quando afirma. “O planeta tem urgência de ser mais integrado e interdependente”. Isto é, seguir o caminho de conservar em lugar de destruir, religar em vez de fragmentar. Cooperar e não competir. Partilhar e não concentrar. Enfim, incluir sem excluir praticando a solidariedade contra a xenofobia. “De um modo ou de outro nossa presença aqui tem uma razão de ser” diz Gleiser (2010, p.15). Quanto a essa discussão Morin (1997) tem também a opinião de que a humanidade esteja em uma encruzilhada, numa grande aventura desconhecida. A terra deve ser respeitada e bem cuidada, pois ela é “o jardim comum a toda a vida e a humanidade, é, pois morada comum a todos os humanos”, Cabe, portanto, a nós todos “reconhecer o que a une substancialmente à biosfera e nos adaptarmos a natureza” e estabelecermos uma convivência amigável. Religar o local com o global e vice-versa. “Não é necessário opor um futuro radiante a um passado de servidão e superstição. Todas as culturas têm suas virtudes, suas experiências, suas sabedorias, ao mesmo tempo suas ignorâncias”. Todo ser humano, assim deve se unir ao seu passado e ao seu presente para projetar seus esforços e suas aspirações. Todos somos filhos da vida e da terra, portanto, deve defender um cosmopolitismo terrestre para que possa ser conseguida a função do que se fragmentou. “A diversidade humana é tesouro da sua unidade, a qual é o tesouro da diversidade humana” (MORIN, 1997, p.59). 5 Nesse contexto, a humanidade necessita de ousadia, mas também de muita cautela para que não venha a se arrepender de suas decisões tomadas. “Nas próximas décadas”, as quais definirão o futuro da nossa espécie e da nossa casa planetária. “Apesar de a estrada ser longa, o primeiro passo é simples: entender que nada é mais importante do que a preservação da vida” (GLEISER, 2010, p. 27). A relação homem/natureza, cultura/natureza deve ser preservada. Desse modo, como entende Almeida (2005, p. 07), “é necessário reorganizar e ampliar nossas lentes de percepção se queremos compreender a complexidade do mundo. Vivemos no momento de mudança paradigmática”. Quem vem lembrando esses momentos com freqüentes discussões são alguns pensadores do nosso tempo, filósofos e cientistas do porte de Ilya Prigogine, Edgar Morin, Henri Atlan entre vários outros preocupados com velocidade e importância das mudanças que vêm ocorrendo nestes últimos 30 anos. Mudanças que vem provocando incertezas, indeterminações e não-linearidade, mas também limitações, continuidades, homogeneização. A emergência desses eventos não significa dizer que não há possibilidades, desafios insuperáveis, bifurcações que possam ser superados. È na emergência da construção do conhecimento, da cultura científica no âmbito dos desafios das instituições educacionais, que devemos arrumar nossas trincheiras e enfrentar com entusiasmo o “fim das incertezas” (Ilya Prigogine) bem como o terremoto que ocorre com os pilares da ciência clássica como a ordem, a separabilidade, a redução, a lógica identitária (Edgar Morin). Devemos assumir, pois com coragem, a produção, a partilha, a solidariedade, a disseminação do conhecimento com o novo papel do intelectual, uma nova postura transdisciplinar de construção e religação de saberes, dentro de “uma ética da incerteza capaz de mobilizar o cientista-cidadão para fazer suas apostas e intervir na história” (ALMEIDA, 2005, p. 09). É como diz Morin: “O conhecimento do presente é necessário para o conhecimento do futuro, o qual é necessário para o conhecimento do presente” (MORIN, 2010, p. 14). Lembrando ainda Edgar Morin podemos reforçar a composição, que na sua opinião tem o sujeito: 100% natureza, 100% cultura, portanto, somos indivíduos inscritos na ordem biológica ao mesmo tempo que carregamos um rico acervo cultural construído ao longo da existência como estratégias de sobrevivência com resultado de uma memória coletiva. É nesse contexto que construímos uma vida rica em caracteres biofisiológicos, mas também pleno de afeto, emoções, intuições, loucuras e medo. Esse acervo, muitas vezes é sufocado por uma formação, tanto na família, como na escola que castra e impede seu progresso e a proposta de construção de um novo caminho é a de reaprender a conviver com essas contradições e dialogar com todas elas para que possamos admitir a nossa condição de seres unos e múltiplos. Enfim, que esse novo caminho possa viabilizar processos educativos religados e 6 não disjuntos. Se acreditamos como Sabato (2008) que vida é aberta por natureza, até mesmo para aqueles que erguem ao seu redor uma barreira intransponível, mais escura que uma masmorra, certamente que o outro caminho nos conduzirá a essa utopia de um mundo diferente do que vivemos hoje. Uma pergunta paira no ar... Como e o que fazer para se ter saberes religados? Superar a inseparabilidade ainda existente entre cultura e natureza, entre conhecimento aberto e conhecimento especializado? A tarefa, certamente, não será das mais fáceis. Entretanto, através das brechas ou bifurcações é possível estabelecer uma conexão entre o que existe e o que vem emergindo, entre o velho que se transforma e o novo que vem para transformar. Para que esse velho e esse novo sejam gestados com êxito, é necessário criar algumas estratégias como, por exemplo, grupos de debates, oficinas, comitês, dentro ou fora das instituições escolares para debater e refletir sobre essas emergências. Aí as discurssões podem ser direcionadas no sentido de superar a dicotomia entre sujeito e objeto, homem e natureza, racionalidade e irracionalidade, ciência e literatura. Pensar a “unidade dos contrários, a descontinuidade e a não-separabilidade” para que se produza um conhecimento que unifique e supere essas dicotomias ou então que se complementem (HENRIQUE, 2005, p. 15). A nossa pretensão é dialogar com o publico interessado em discutir educação neste novo milênio e tem alguns propósitos, a esse respeito. Porém é preciso fazer, também, algumas advertências. Os propósitos vão na direção de fazer “abrir a cultura científica, fazê-la dialogar com outras cosmologias do pensamento, manter a atitude de espanto e humildade...”, mas também e, concomitantemente, não pretende “afirmar a supremacia, a originalidade e pureza” de outros saberes, mas argumentar com base em cenários diversos “a simetria, a singularidade e complementaridade” desses outros saberes (ALMEIDA, 2010, p. 12-13). Certamente que tais propósitos estão em conexão com o que afirmam Morin e Carvalho (2010, p. 15) A ciência do século 21 deverá religar saberes dispersos, superar as dicotomias entre saberes científicos e saberes da tradição e desse modo, caminhar para algo mais transversal, polivalente, retroalimentado pela dialogia natureza e cultura e pela implosão do campo minado da disciplinaridade e da simplificação. Penso que para que isso aconteça, o sujeito deve não perder de vista que apesar da ciência ser uma construção humana, uma narrativa criada para explicar o que o homem tem ao seu redor, ele também possui um poder destrutivo sem limites que aliado a fragilidade do nosso planeta, criar um paradoxo que parece não ter saída (GLEISER, 2010, p. 25). Diante 7 desse paradoxo uma atitude pode servir de alerta: “aceitar o que a natureza diz, mesmo que contrarie nossas fantasias. E a evidência que temos hoje é que não é isso o que está ocorrendo” (GLEISER, 2010, p. 43). Talvez seja esse o motivo da grande encruzilhada a que chegou a humanidade. Considero que o novo caminho a ser buscado seja a educação. A escola, a rua, a família, os grupos de interesse, devem ser os espaços por excelência para essa prática. Para corroborar a minha posição a respeito, lanço mão mais uma vez de um argumento de Almeida, que apesar de um pouco longo servirá de suporte para meus argumentos. Sabemos que a universidade, a escola de 1º e 2º graus e as demais instituições educacionais formais têm um papel decisivo na nossa sociedade. Foi a esses lugares que as sociedades modernas delegaram a missão de ensinar as regras da vida em comum, de cultivar o gosto pelo saber, de transformar a curiosidade em investigação cientifica, de produzir conhecimento, de partilhar do capital de saberes acumulados, de formar cidadãos para viverem o seu tempo e projetarem o futuro (ALMEIDA, 2005, p. 26). Embora saibamos que antes dessas possibilidades de educação formal, houve outros espaços e personagens que o fizeram, hoje essa forma tornou-se um paradigma do qual é difícil escapar. Assim, torna-se urgente a nós educadores refletirmos a cerca do nosso papel enquanto mestre e como fazer para que as instituições de ensino - escola e universidades cumpram a sua missão de informar, formar e transformar. Que o seu papel de formar sujeitos para vida não se perca nos descaminhos de “um mundo cujo crescimento exponencial se faz de mãos dadas com a exclusão social, com fundamentalismo de toda ordem, barbáries, crueldades, violência e o fantasma da solidão coletiva, que de uma forma ou de outra, nos acomete a todos” (ALMEIDA, 2005, p. 27) Como educadores e aprendizes, temos a obrigação ética de refletir sobre como formar e como aprender. Perguntar e responder por que as coisas são. Porque o mundo é como é. A nossa reflexão, sobre os cenários que desfilam diante de nós, se constituem em uma tarefa inadiável e intransferível. Além disso, a nossa responsabilidade é saber o que ensinar e o que aprender: ciência, cultura e uni-las o que significa ver as partes e o todo. A partir dessa discussão, o leitor encontrará no texto que fala de uma educação aberta e rejuntadora da ciência e das humanidades através da troca de saberes que possibilitem tanto ao professor como aos aprendizes a produção de um conhecimento renovado e pertinente a uma educação decente. Fatores que possibilitarão uma formação voltada para um crescimento intelectual com permanentes leituras, reflexões, debates e pesquisas. Como ocorreu com educação na Grécia, na Idade Média, na Modernidade, até chegar a contemporaneidade, uma discussão 8 sobre a forma de educação em cada momento histórico, cujas transformações vão sugerindo os movimentos da história. Diante desses vários cenários, a escola chega ao século XXI como uma instituição que abrange uma grande diversidade de sujeitos. Mesmo assim, tratou-se de um ensino padronizado tornando-se um paradigma que atinge a todos pela valorização que a sociedade dá a esse tipo de saber. Diante desse momento paradigmático, a educação tornou-se um mito no sentido de ser apontada como a via mais importante para solucionar problemas da sociedade contemporânea. No entanto, a concepção do texto é que a educação deve estar sintonizada com a natureza, com a cultura e com o cosmo. Concepção que acredita num possível impedimento da fragmentação do saber. Num renovado momento escolar e numa educação articulada principalmente com as artes que cria e que liberta, tornando o sujeito um cidadão. 9 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Maria da Conceição de. Prefácio. In: Transdisciplinaridade e Complexidade: uma nova visão para a educação no século XXI. Natal: Editora do CEFET-RN, 2005, p. 0710. ____________________________. 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A história de um grupo em busca do reino perdido. In: Transdisciplinaridade e Complexidade: uma nova visão para a educação no século XXI. Natal: Editora do CEFET-RN, 2005, p.15-16. MORIN, Edgar e KERN, Anne Brigitte. Terra Pátria. Traduzido por Paulo Azevedo Neves da silva. Porto Alegre: Sulina, 1995. MORIN, Edgar – Civilizar la Terra, In: Trabajo Social. Revista Trimestral. México: UNAM, 1997, p. 56-62. ___________________________. A cabeça bem feita: pensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução de Eloá Jacobina, 7º ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. ___________________________. Para onde vai o mundo? Tradução de Francisco Moras, Petrópolis: RJ: Vozes, 2010. 10 MORIN, Edgar e CARVALHO, Edgar. Prefácio. In: Almeida, Maria da Conceição de. Complexidade: saberes científicos, saberes da tradição. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2010, p. 15-16. PRIGOGINE, Ilya. Carta para as futuras gerações. 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