SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONCEITO OBJETIVOS CLASSIFICAÇÃO DA EC PREPARAÇÃO DA EC EXECUÇÃO DA EC PROCEDIMENTO EM CASO DE FALHAS ENCERRAMENTO DA MISSÃO INTRODUÇÃO Visa a mascarar a verdade, sobre o pessoal, as instalações e os objetivos das Operações de Inteligência, com base no aproveitamento de pretextos e circunstâncias favoráveis, através de uma argumentação que possa ser comprovada se houver necessidade. Pode ser utilizada apenas em um determinado momento, ou em caráter permanente, dependendo da necessidade de provimento de dados necessários e das condições de segurança do ambiente operacional. Estória Cobertura é uma técnica operacional que pode ser utilizada isoladamente ou em apoio às outras técnicas, é simples na sua aplicação, porém exige um planejamento detalhado e um profissional bem treinado para executá-la. CONCEITO É uma identidade de proteção usada para pessoas, instalações, organizações, para encobrir propósitos e atos nas OPERAÇÕES INTELIGÊNCIA. É uma técnica operacional rotineira. DE FINALIDADES Proteger o sigilo da Operação de Inteligência Obter maior facilidade para acessar o dado Proteger a identidade do órgão e do pessoal CLASSIFICAÇÃO Quanto as bases para formulação São levadas em consideração a autenticidade ou não dos dados utilizados para compor a Estória-cobertura, que poder ser estruturada sobre: Bases artificiais Bases naturais Utilizando, preponderantemente, dados autênticos sobre as atividades normais e legais de uma organização, ou do agente, segundo o seu perfil biográfico, familiar e social. Utilizando tanto para dados as forjados, organizações quanto para os agentes. QUANTO AS BASES PARA FORMULAÇÃO Capacidade de resistir às iniciativas ou investigações por parte do alvo, podem ser : SUPERFICIAIS - PROFUNDAS SUPERFICIAIS - Normalmente utilizadas no cotidiano, muitas vezes requerendo apenas planejamento mental e uma execução imediata. Não devem ser utilizadas em alvos que possuam condições de pesquisar dados fornecidos pelo agente. Nem aqueles com os quais serão mantidos contatos duradouros ou freqüentes. PROFUNDAS - São aquelas capazes de resistir as investigações mais aprofundadas e a ações de contra inteligência adversas. Exigem pesquisas, planejamento e preparação minuciosos. Em geral, são utilizadas em missões que requeiram um alto nível de segurança e a obtenção constante de dados. QUANTO A PROTEÇÃO LEGAL OFICIAL - São coberturas proporcionadas por função oficial do governo. Ex.: Funcionários de embaixadas, adidos culturais. NÃO OFICIAL - São coberturas proporcionadas por atividades não reconhecidas como governamentais. Exemplos: Atv comerciais, culturais, científicas, etc. REGRAS PARA MONTAGEM Simplicidade Flexível Coerente Considerar o ambiente operacional Considerar os meios disponíveis Aproveitar os conhecimentos e aptidões dos agentes Adequar à sensibilidade do alvo PLANEJAMENTO Estudo de Situação (ESInt) Plano de Operações PREPARAÇÃO Pessoal - Treinamento(Verificação de falhas e vulnerabilidades) - EC dentro da EC - Dupla Cobertura Material EXECUÇÃO Agir com naturalidade Não saturar o alvo com dados comprobatórios Acreditar na Estória Cobertura (auto-confiança e segurança) Preocupar-se com os resultados (não com a veracidade) Agir de acordo com a Estória Cobertura (Vestuário, sotaques, gírias...) Procedimentos em caso de falha - Manter a mesma EC -Usar a EC dentro da EC - Omitir “sempre” o vínculo com o OI - Retirar-se da área, o mais breve possível, de forma discreta ENCERRAMENTO Não abandonar simplesmente a EC Adotar procedimentos máximos de segurança e forma a não deixar pistas LEMBRE-SE SEMPRE, “Desaquecimento” A ESTÓRIA COBERTURA TAMBÉM É Realizar um “debriefing” UMA “MEDIDA DE SEGURANÇA” Realizar uma auto-crítica Manutenção de um arquivo de EC executadas e seus resultados