REGIMENTO INTERNO – MOTO GRUPO COIOTES DO MATO
Dos Encontros:
Os integrantes do grupo reunir-se-ão, habitualmente, aos sábados à tarde, a partir de um
horário e local combinado, que será o ponto de partida para as trilhas ou eventos
convencionados para aquela data. Os encontros poderão ser sistemáticos ou não, locais ou
regionais, dependendo das programações existentes ou a definir a participação de acordo
com os interesses do grupo.
Das trilhas e eventos:
1. O associado deverá comparecer ao local, com sua moto revisada, abastecida e com
os pneus calibrados e, cada piloto, com seus equipamentos de proteção e vestimentas
adequadas para o esporte, bem como levando água e suprimentos que julgar
necessários;
2. Combinado o local de destino, os pilotos escolherão um guia (abre-trilha) que
seguirá à frente do grupo, em fila única, orientando e mantendo a liderança do grupo
e, no final, estará um ferrolho (fecha-trilha) também escolhido pelo grupo, podendo
haver mais alguma atribuição de acordo com a necessidade, como um abre e fecha
porteiras. Recomenda-se que, a pessoa que abre as porteiras ou os obstáculos, seja a
mesma que fecha e que tenha sempre um auxiliar;
3. O guia não deve ser ultrapassado e o ferrolho não deve ultrapassar os que estão a sua
frente, e os demais pilotos devem evitar ultrapassagens entre si, para que se
mantenha a fila única, a distância adequada para frenagens, amplo campo de visão, a
ordem, a disciplina e a segurança diante de eventuais obstáculos ou imprevistos;
4. É obrigação do associado ter consciência de que o deslocamento do grupo em vias
de trânsito na cidade e no interior, não é permitido com motos de trilha (off-road),
razão pela qual deve existir moderação e extremo cuidado para evitar acidentes ou
fiscalizações dos Órgãos competentes;
5. As paradas que forem feitas no trajeto, serão orientadas pelo guia ou presidente do
grupo e devem acontecer fora das pistas ou estradas, optando-se por lugares de
pouco trânsito de veículos e pedestres; quando junto a propriedades rurais,
residências ou estabelecimentos comerciais, recomenda-se que as motos sejam
desligadas e estacionadas em fileira, lado a lado, cada qual apoiada em seu pé,
demonstrando respeito ao local e às demais pessoas, transmitindo uma boa imagem;
6. Humanismo com as pessoas no caminho é a melhor forma de demonstrar sua
consciência de trilheiro. É importante respeitar o proprietário rural, sua família e
seus bens, inclusive animais, bem como seu jeito de ser e de se apresentar. É salutar
parar, tirar o capacete, cumprimentar, conversar e agradecer quando necessário for,
para que sejamos conhecidos e possamos estabelecer uma relação cordial e amistosa
no trajeto das trilhas;
7. Sempre que possível, havendo qualquer tipo de perigo à frente (buracos, pessoas,
carroças, veículos, animais e outros) os pilotos devem levantar a mão esquerda
espalmada, para avisar os demais que reduzam a velocidade e tomem a devida
precaução, evitando acidentes ou situações indesejadas;
8. Diante da natural dificuldade de comunicação oral entre os pilotos no deslocamento,
ficam convencionados os seguintes sinais de mão:
a) Mão espalmada para cima: perigo à frente
b)
c)
d)
e)
Dedo indicador apontando para baixo: pare atrás de mim
Dedo indicador apontando para cima: mantenha fila única à direita
Mão espalmada para cima em movimentos: aumente a velocidade
Mão espalmada para baixo em movimentos: reduza a velocidade
Outros a combinar
9. Os pilotos novatos devem seguir nas posições intermediárias, para facilitar o seu
aprendizado e adquirir experiência e, assim que o grupo avaliar como positivo,
poderão ocupar posições e atribuições de responsabilidade;
10. Dependendo da distância a percorrer até o início da trilha ou evento, o
deslocamento das motos em reboques ou veículos, pode ser a forma mais
recomendável.
Da logomarca e insígnias do grupo:
1. É vedado ao associado modificar a logomarca e as insígnias do grupo, quer seja
alterando cores, formato ou tamanho, quer seja acrescentando ou subtraindo caracteres
ou informações;
2. Quando o sócio estiver fora do grupo, é conveniente que saiba quando e como deve
usar e se portar se estiver usando identificação do grupo, para evitar que outros colegas
possam ser atingidos negativamente;
3. O piloto que deixar de integrar o grupo, perderá o direito de usar e usufruir de
qualquer material pago ou consignado, que contenha identificação do grupo, devendo
também devolver a carteira de sócio, se esta existir;
4. Nenhum sócio pode agir em nome do grupo ou representá-lo, sem que haja consenso
de liberação e/ou autorização da Diretoria.
Da conduta irregular de associado:
1. A conduta irregular ou inadequada será julgada pelo Presidente, pela Diretoria, pelos
integrantes do grupo ou por um Conselho Deliberativo e, dependendo de sua gravidade,
poderá sofrer as seguintes penalidades, que constarão em Ata:
a) Repreensão, quando for a primeira incidência;
b) Suspensão por determinado período, no segundo fato e
c) Exclusão, se for reincidente ou por falta grave.
2. Constituem-se motivos para aplicação de penalidades:
a) Conduzir a moto de forma abusiva, implicando em risco para o grupo, pedestres ou
veículos;
b) Falta de cuidado na condução da moto em locais que recomendam redução de
velocidade, menos aceleração e atenção para não danificar o patrimônio dos proprietários
rurais ou mesmo seu direito de descanso;
c) Desobediência às regras do grupo, estatuto e regimento interno;
d) Atitudes que ferem a ética e o bom-senso;
e) Falta de revisão da moto, de forma reincidente, quando e se esta for origem de
acidentes ou retardar o deslocamento do grupo;
f) Atitudes ou colocações verbais ofensivas, que contribuam para desentendimentos,
discussões ou brigas, para o que se recomenda evitar o excesso de consumo de bebidas
alcoólicas, quer seja antes ou durante as trilhas ou eventos;
g) Proporcionar riscos aos colegas, por condução inadequada da sua moto, ou por atitudes
que possam conter espírito de competição ou adversidade aos objetivos do grupo;
h) Outros, a serem avaliados no decorrer da existência do grupo.
De novos associados:
As propostas de admissão de novos componentes, serão encaminhadas à Diretoria e
submetidas à avaliação e, após um período de experiência, poderão ser efetivados como
membros definitivos, cuja aprovação dependerá do comportamento geral dos candidatos e
do seu grau de comprometimento com os propósitos e objetivos do grupo.
Este regimento interno poderá sofrer alterações e melhorias de acordo com a necessidade
e poderá ser readequado periodicamente até sua consolidação.
Horizontina, 13 de agosto de 2011.
Valdir Webler/Emílio Bessel/Ringo Richter/Alex Kohler/Rodrigo Brandt
Presidente
Vice-Pres.
Secretário
Tesoureiro
Coord. Eventos
Download

Regimento Interno Clique para fazer