A Filosofia: o professor e as técnicas[1]
Saulo Moraes de Assis e Valdir Eduardo Ribeiro Junior[2]
Considerando a reflexão acerca da Filosofia no ensino médio, cabe mencionar
uma dificuldade peculiar: trata-se da reimplantação de uma disciplina por muito
tempo ausente na maioria das instituições de ensino, motivo pelo qual ela se
encontra consolidada como componente curricular dessa ultima etapa da
educação básica quer em materiais adequados, quer em procedimentos
pedagógicos, quer por histórico geral e suficientemente aceito.[3]
O objetivo do presente texto é encaminhar uma reflexão necessária e pungente sobre a
volta oficial do ensino de filosofia aos Ensinos Médios de todo o país, sempre tendo como ponto
basilar as orientações estabelecidas pelos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), a todos
aqueles que se envolvem com o estudo e ensino dessa arte, a filosofia.
Tal reflexão sustenta-se na crença da importância do estudo da Filosofia para o
estudante do Ensino Médio, com vistas a orientar a capacidade crítica dos educandos em
relação a temas de sua vida que, usualmente, confundem-se com temas filosóficos, bem como
a liberdade e a democracia, a partir de trabalhos teóricos já realizados a respeito do assunto.
Cabe discutir qual será o papel da Filosofia – na medida em que “desenvolver a
cidadania” se torna uma forma muito genérica de definir seu papel enquanto disciplina –, qual
deverá ser a postura do professor para com tal conteúdo, suas técnicas, materiais utilizados e
limitações, oferecidas principalmente pela carga horária reduzida, falta de contato dos alunos
com a Filosofia dificultando uma abordagem mais profunda e prezando pela generalidade,
dentre outros problemas os quais tentaremos analisar ao longo desse artigo.
Da Obrigatoriedade:
O atual texto surge no contexto em que a Filosofia, após longos anos, volta a ser
obrigatória no ensino do Ensino Médio das escolas regulares do país[4], o que deve suscitar
uma discussão sobre as bases que devem guiar o ensino de tal disciplina tão pouco familiar ao
contexto dos alunos brasileiros.
Sabemos que há uma tradição riquíssima de produções filosóficas de todas as culturas
por todo o mundo e que tais tradições acompanham tanto o desenvolvimento da própria cultura
quanto da ciência desenvolvida nela; e que, além disso, toda a forma política conhecida
mereceu e merece a contemplação filosófica. Diante do engatinhar do Brasil em todos esses
setores, tanto na cultura, visto não conseguirmos nem ao menos nos definir enquanto cultura –
basta repararmos nos debates infindáveis sobre a “identidade nacional” –; como na Ciência,
flagrada pela precariedade de nossas universidades, quanto na política em que nossa suposta
tradição democrática tem apenas vinte anos, e ainda não é condizente com as potencialidades
do país, cremos na urgente necessidade de ensino e reflexão filosófica nas escolas do Brasil.
Dentro desse panorama, ao contrário das outras disciplinas, como Física e Geografia, por
exemplo, a Filosofia se coloca com uma grande responsabilidade diante de si mesma, na
medida em que, não se fazendo Filosofia dentro das próprias Universidades – salvo raras
exceções –, ela vem assumindo um caráter altamente técnico que, como já o observou Roberto
Machado em entrevista recente a Folha de São Paulo. Pode-se, portanto, levantar as questões:
Como é possível ensinar Filosofia se não se faz Filosofia? Como tirar as questões filosóficas de
uma via especializante e torná-la acessível há “não iniciados”? Eis questões fundamentais e que
tocam na base do seu ensino, sendo importante observar que tais questões existem, por isso,
podem, e vão influenciar diretamente esse novo momento do ensino da Filosofia.
Se acresce o curioso fato de se taxar a Filosofia como algo desnecessário,
fundamentando isso na sua pouca utilidade. Sem dúvida há um equivoco enorme na idéia de
útil e inútil, pois o que não se defende aqui é uma visão de que o que é útil deve ser apenas o
prático[5], em sentido de ação. Muito pelo contrário, a Filosofia compreende áreas que não tem
uma relação direta com mundo técnico: exemplificando diremos que se pode argumentar que a
busca pelo sentido da existência ou pelas estruturas essenciais da linguagem não tem
necessariamente função prática, mas são de extrema importância no desenvolvimento do
conhecimento humano. Da mesma forma a filosofia deve ser encarada. Ela, mais do que uma
reflexão sobre as condições humanas, corresponde à maneira como cada cultura expressou e
expressa seu modo de ser e de enxergar o mundo, portanto, se o ensino de filosofia não
intenta avanços nem desenvolvimentos técnicos, deve vincular-se essencialmente com o mundo
e com a Vita Activa[6] (Arendt, 1997).
A Filosofia e seus campos de atuação:
A necessidade do ensino de filosofia aparece, não tanto em sua definição genérica, mas
na delimitação de suas áreas, que são, a saber: a Metafísica, a Lógica, a Epistemologia, a
Teoria do Conhecimento, a Ética, a Filosofia Política, a Filosofia da História, a Estética, a
Filosofia da Linguagem e História da Filosofia (Chauí, 2000); nesse sentido, faz-se necessário
um programa pedagógico que, não dando conta de abordar todos estes temas em
profundidade, opte, ou por uma abordagem sintética e breve de todos os campos de estudo da
Filosofia, ou por selecionar alguns, tendo-se em vista: a) um objetivo pré-estabelecido pelo
curso; b) o próprio interesse e afinidades dos alunos; c) o maior domínio do professor sobre
determinadas áreas. É claro que o professor em sua prática pedagógica nem sempre tem a
liberdade ou o poder de escolher determinados caminhos ao seu bel prazer, contudo
acreditamos ser imprescindível que alguns temas sejam abordados.
Pode surgir a pergunta: por que não dar uma definição geral de Filosofia e dela partir?
Acreditamos que se procurarmos nas definições tradicionais da própria Filosofia a motivação de
seu estudo, encontraremos uma bela coletânea de conceitos inspirados na reflexão racional,
contudo, por ser tão vasta, cria uma couraça que é ao mesmo tempo bela e de difícil
penetração (sem dúvida não estamos aqui a negar que haja possibilidade de tal tentativa, nem
que não possa existir uma definição geral na qual, em certa medida, possa-se captar de
maneira mínima o que se entende por Filosofia). Por isso a atenção deve ser direcionada a
assuntos mais delimitados, como por exemplo, na Ética, em que assumimos como premissa
fundamental que ela é a reflexão consciente e livre das ações e costumes humanos e pode
clarificar a compreensão de si mesmo e dos envolvidos no processo educacional desenvolvido
nas escolas e no mundo, enquanto “seres no mundo”; ou na Lógica, tendo em vista possuir
essa uma linguagem especial com características únicas, assumindo o caráter de excelente e
rigorosa ferramenta de organização do pensamento que se reflete na escrita e na oralidade. E
ainda na História da Filosofia, pois nela é que conheceremos, de modo mais genérico
obviamente, os outros caminhos percorridos pela tradição filosófica no decorrer da história e do
tempo. Provavelmente nos limitando a caminhos mais específicos, aproveitando melhor o pouco
tempo que nos será concedido, encontraremos caminhos mais iluminados na busca pela
motivação do ensino filosófico nas escolas brasileiras. Dessa forma escaparemos àquilo que nos
lembra muito bem Hegel em sua Introdução à História da Filosofia: “É preconceito geral que a
ciência filosófica só tenha de se ocupar com generalidades ocas, enquanto a representação da
autoconsciência crítica, o sentimento de nossa personalidade, o sentido da vida, são o concreto
em si”. (Hegel, 1983). Importante ressaltar que o MEC sugere um currículo básico composto de
cinco matérias básicas: História da Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Lógica e Filosofia
Geral: Problemas Metafísicos; sem duvida é possível montar um programa de ensino fundado
em tais disciplinas, mas novamente se deparará com o problema de prezar por um trabalho
mais apurado sobre alguns deles ou uma abordagem mais ampla, englobando todos: remete-se
aqui a carga horária da Filosofia no ensino médio[7], pois sendo ministrada em apenas um
curto período do Ensino Médio, a situação realmente nos porá em grandes dificuldades. É,
portanto, nesse panorama que o professor de Filosofia tem que ministrar suas aulas e dar conta
de discutir a tradição filosófica de maneira geral e de forma versátil e simples, construindo um
perfil totalmente contrário ao exigido e ensinado nos cursos superiores que é o da
especificidade.
O professor de Filosofia:
Diz-se em muitos meios que a postura do professor de filosofia deve ser a socrática,
inclusive com a adoção de seu método que se divide em dois: o primeiro momento é
denominado ironia e o segundo a maiêutica (Alvin, 2005). Esse deveria auxiliar o nascimento da
idéia na alma dos interlocutores. Entretanto é fundamental lembrar que o mesmo Sócrates
estabelecia seu método através da desconstrução daquilo que achávamos que sabíamos – a tão
famosa afirmação “só sei que nada sei” – e de perguntas retóricas das quais ele já possuía a
resposta pronta. Era ele quem assumia, portanto, a responsabilidade de fazer emergir o
conhecimento, pois aceitar que nada sabemos para aceitar as indicações de outrem é se
submeter ao que o outro conhece ou pensa conhecer. Tal é, pois, a significância da afirmação
socrática de que nada sabemos sobre nada, acompanhada da declaração de que Sócrates era o
mais sábio dos atenienses feita pelo oráculo de Apolo. Se pensarmos no trabalho docente em
uma relação sujeito-sujeito (Tardif e Lessard, 2005), ultrapassando-os e acrescentando um
terceiro elemento nessa relação que é o próprio conhecimento, pois é ele que se media entre
professor e aluno chegando, portanto, a relação sujeito-objeto-sujeito; veremos o quão
delicada é a postura idealista socrática, pois depreendemos dela apenas a relação sujeitoobjeto, fato que se contrapõe a um contexto de pluralidade e de respeito ao conhecimento de
experiência alheia, em que mais do que nunca se defende a autonomia de quem se educa,
construída a partir daquilo que ele tem de experiência pessoal já que impõe um abandono de
seus conhecimentos, adquiridos ou não pela vivência, e supondo que somente os professores
possuem, de antemão, as respostas, parece-nos uma contradição.
O professor de filosofia deve ser capaz de auxiliar a auto-reflexão de seus alunos, mas
nunca centralizar em si próprio tal ação. Pode também, dirigir perguntas a eles no intuito de
problematizar ou de incitar um questionamento nos discentes, mas jamais afirmar ou se sentir
possessor da resposta verdadeira. Também precisa ser capaz de aproximar os alunos da
tradição filosófica, se utilizando das ferramentas que lhes forem conhecidas. A atitude filosófica
é a mais importante no ensino dessa arte, é preciso filosofar para ensinar a filosofia, pois
somente assim os alunos podem pensar filosoficamente e é difícil pensar isso quando o
professor de filosofia não se põe ele mesmo a filosofar, atividade esta, por seu turno,
constituinte do filósofo. (Alvin, 2005). Contudo, para se filosofar não há uma fórmula mágica,
nem uma técnica especial responsável pelo insight filosófico, é na própria ação de refletir e
auto-refletir que vamos nos formando pensadores. Essa discussão traz consigo a reflexão sobre
a natureza do próprio professor em geral, de sua responsabilidade em estimular no aluno o
gérmen daquilo que futuramente será sua produção acadêmica e sua própria atitude perante a
vida, na medida em que graduar-se e viver não deverá se identificar com acumulação
sobreposta de conhecimentos e informações, assim como aceitação de conceitos e definições –
se isso for realmente possível – mas com a bela experiência de conhecer o novo e ir se
descobrindo na novidade.
Da técnica
Entendemos que se a aula expositiva assumir um caráter dialógico problematizante em
que se questiona determinadas situações, fatos, fenômenos e idéias, a partir de alternativas
que levem á compreensão dos problemas em si, de suas implicações e de caminhos para sua
solução (Lopes, 1991) a aula expositiva assumirá um caráter imprescindível ao estudo da
filosofia, na medida em que será a partir dela, o direcionamento das leituras filosóficas. Pode-se
argüir tal postura, afirmando haver meios menos exaustivos e tradicionais de se abordar os
textos. Mas as bases dessa nossa afirmação sustentam-se na necessidade de salientarmos nos
textos determinados conceitos e assuntos vitais à compreensão do mesmo e do autor, além de
os localizarmos tanto histórica quanto espiritualmente[8], o que oralmente torna-se não só
possível como preferível a outras, pois fortalece o papel de professor-orientador, responsável
por nortear o trabalho de seus alunos, com apontamentos relevantes principalmente à leitura.
Sem, contudo, centraliza-lo no desvelamento do conhecer.
O ensino de filosofia deve primar pelo exercício da leitura, mas também da escrita. Tal
meio nos parece o mais adequado ao estudante de filosofia que necessariamente deve se
debruçar sobre as obras filosóficas a fim de compreender o que lá é pensado e questionado.
Esse exercício deve ser livre – esta é a meta, mas não seremos ingênuos de acreditar em
puritanismo hermenêutico – de preconceitos e pressuposições que interfiram no pensamento do
texto e do autor. O estudo do texto, portanto deve se realizar com plenitude, extrapolando a
mera análise, alcançando o patamar de uma produção própria, atingindo o estágio da escrita.
Recomenda-se o método da Ascendência e Descendência, em que a leitura é feita ora a partir
dos elementos do texto com vistas ao assunto geral, ora a partir do tema geral desvendando
seus elementos constitutivos. Acompanhando a boa utilização das técnicas recomendamos o
trânsito pelos materiais auxiliares, pois um bom manual de Filosofia, possuindo uma linguagem
simples e acessível, pode elucidar um provável impasse.
Do material didático
Eis que surge um grande problema ao ensino da Filosofia: o material a ser utilizado.
Isso se dá devido ao caráter altamente rigoroso que a Filosofia exige, dificultando um contato
direto, pelo menos num primeiro momento, sobre as obras filosóficas. Não há dúvida, e
defendemos isso, que é imprescindível ler diretamente nas obras filosóficas, mas isso pode
parecer altamente complicado àqueles que ainda não tiveram um primeiro contato com elas – e
se tratando do Ensino Médio referimo-nos a quase que a totalidade dos alunos –; por isso, faz-
se necessário um material de apoio[9] que auxilie as leituras e sirva de ponte entre os alunos e
as obras; as obras as quais nos referimos englobariam os principais expoentes da tradição
filosófica, desde Tales, passando pelos principais nomes da antiguidade, medievo e
modernidade até os contemporâneos. É preciso entender que ao defender uma postura que
desenvolva o ensino da Filosofia de forma temática e não cronológica são necessários textos
biográficos dos autores abordados, assim como textos expositivos dos temas filosóficos, para só
então adentrar na obra filosófica propriamente dita.
Nesse sentido, se tratando do ensino da Filosofia, mesmo que se encontre uma gama
razoável de materiais desenvolvidos para um primeiro contato com ela, há uma disparidade
muito grande entre eles, tanto no que diz respeito à organização interna das obras, quanto à
disponibilidade e custo destes materiais; também não encontramos uma didática específica
para o ensino da Filosofia, como aponta a apostila de Orientações Curriculares do MEC, citada
logo no inicio deste trabalho.
O material didático deve ser selecionado tendo em vista a prioridade colocada pelo MEC
em abordar os temas de História da Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Lógica e Filosofia
Geral: Problemas Metafísicos, o que não será difícil tendo em vista que o material que aqui
indicamos já está separado por temas, englobando a História da Filosofia de forma indireta,
como suporte a contextualização dos temas abordados.
Conclusão
O texto, apesar de estar em fase inicial, nos possibilita enxergar melhor os horizontes
do que será o desafio de ensinar filosofia para os jovens brasileiros. Concluímos que realmente
a filosofia, respeitando-se tanto suas especificidades quanto a dos professores – que, como
disse Alvin, devem filosofar para ensinar – tem condições de ser reintegrada à grade curricular
do Ensino Médio, com benesses à formação da juventude do país.
Contudo, as limitações impostas pelo MEC, como o tempo limitadíssimo dado à filosofia,
dificultará muito nossa prática. Portanto, terminamos esse texto com um questionamento
capital: Se a filosofia deve contribuir para a cidadania, será possível formar um cidadão em
apenas um ano, com duas aulas semanais?
Trabalho apresentado à professora Sandra Fernandes Leite como avaliação
da disciplina Didática V, correspondente ao curso de licenciatura de filosofia da
UFJF.
[1]
Alunos do 4º período do curso de Filosofia da UFJF - Universidade Federal
de Juiz de Fora.
[2]
[3]
Apostila de Orientações Curriculares do MEC (Ministério da Educação).
[4]
Nome e número da lei.
Empregamos o termo prático, como se referindo a aplicação da técnica, e
por isso defendemos uma postura contrária àqueles que acreditam residir na
praticidade a utilidade das coisas.
[5]
Utilizamos o conceito para Ilustrar a dicotomia entre o que acreditamos ser
a tônica do ensino no Brasil, voltado ao trabalho e ao desenvolvimento de
técnicas, e a compreensão bem mais ampla que Arendt postula abrangendo o
trabalho em três níveis diferentes: o labor, o trabalho e a ação, inerentes à
condição humana.
[6]
O que geralmente encontramos nos ensinos médios regulares é uma carga
horária de 01h40min (uma hora e quarenta minutos) semanais, durante um
ano do Ensino Médio. Cf.
[7]
Tomamos à Hegel tal conceito: com ele queremos expressar a própria
cultura filosófica que se desenvolveu e se desenvolve na humanidade, desde
seu surgimento na Ática, até os dias atuais.
[8]
Ao defender uma postura que quer levar os alunos a terem contato direto
com os autores, que não se preocuparam em serem didáticas e acessíveis a
qualquer leitor – entendendo o termo didática no contexto do ensino médio –,
faz-se necessário um material para dar suporte a tais leituras; recomendamos
algumas obras, além da já mencionada Convite à filosofia de M. Chauí, temos
também a Introdução à Filosofia de Giles, Introdução à Filosofia de B. Mondin e
Filosofando: introdução à filosofia de M. Aranha e M. Martins. Enfim, chamamos
material de apoio o material didático para enfatizar ao que se prestará o
material utilizado: apoiar a leitura dos textos filosóficos.
[9]
Bibliografia:
ALVIN, Rodrigo, Ser filosofo como professor, Texto apresentado na IV Semana de Filosofia da
UFJF, Juiz de Fora, 2005.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires, Filosofando: introdução à
Filosofia, 2ª edição, São Paulo, Editora Moderna, 2001.
ARENDT, Hannah, A Condição Humana (trad. Roberto Raboso), 8ª ed. Rio de Janeiro, Editora
Forense Universitária, 1997.
AZAMBUJA, Jocelina Queiroz e SOUZA, Mª Letícia, O estudo do texto como técnica de ensino.
In: Técnicas de ensino: por que não? Campinas, Ed. Papirus, 1991.
CHAUI, Marilena, Convite à Filosofia, 9ª edição, São Paulo, Ed. Ática, 2000.
DEMO, Pedro, Desafios modernos da educação, Petrópolis, Ed. Vozes, 1995.
GILES, Thomas Ransom, Introdução à Filosofia, São Paulo, EdUsp, 1979.
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich, Introdução a História da Filosofia, Tradução de Euclidy
Carneiro da Silva, São Paulo, Ed. Hemus, 1983.
LESSARD, Claude e TARDIF, Maurice, O trabalho docente: elementos para uma teoria da
docência comoprofissão de interações humanas (trad. João Batista Kreuch), Petrópolis, Editora
Vozes, 2005.
LOPES, Antônia Osima, Aula expositiva: superando o tradicional. In: Técnicas de ensino: por
que não? Campinas, Ed. Papirus, 1991.
MONDIN, Battista, Introdução à Filosofia: Problemas, sistemas, autores, obras (trad. J.
Renard), 3ª edição, São Paulo, Edições Paulistas, 1983.
WACHOWICZ, Lílian Anna, Fundamentos epistemológicos da pesquisa em aprendizagem e
avaliação na educação escolar. In: Recife, Edições Bagaço, 2006.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1012200614.htm
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A Filosofia: o professor e as técnicas[1]