Logística urbana
Riley Rodrigues de Oliveira
Gerência de Competitividade Industrial e Investimentos
Diretoria de Desenvolvimento Econômico
Sistema FIRJAN
29 de abril de 2015
Retrato das cidades brasileiras:
Ø Crescimento desordenado;
Ø Falta de planejamento ordenado;
Ø Normas e regras, algumas polêmicas;
Ø Congestionamento nas vias públicas;
Ø Dificuldades para estacionar;
Ø Dificuldades para carregar e descarregar.
Fatores de impacto:
Ø Cerca de 80% da população vive em cidades.
Ø A grande participação do modo rodoviário na matriz
brasileira, induz a entrada do caminhão na cidade.
Ø As compras e entregas estão cada vez mais pulverizadas;
Ø Demanda por conveniência e as limitações impostas pelo
poder público.
Medidas de mitigação dos impactos:
Ø Limites de tamanho e peso dos veículos;
Ø Delimitação de rotas de itinerários;
Ø Entregas noturnas;
Ø Entregas em conjunto;
Ø Acesso de informações em tempo real;
Ø Gerenciamento das atividades de toda a cadeia de abastecimento;
Ø Restrição de circulação de veículos de cargas em zonas
determinadas das cidades.
São Paulo
Rio de Janeiro
IMPACTOS
Ø  Redução da capacidade de entrega de mercadorias.
Ø  Aumento acentuado da frota nos horários com permissão de
circulação para suprir a perda de capacidade de entrega,
piorando as condições de trânsito nos horários de não restrição.
Ø  Eventuais interrupções da produção devido à dificuldade de
abastecimento de insumos em empresas instaladas nas áreas de
restrição de circulação.
Ø  Influência na arrecadação de impostos no curto prazo,
principalmente o ICMS.
Ø  Dificuldades no recebimento de mercadorias pelo comércio fora
do expediente ou concomitante ao seu pico de atendimento.
Ø  Aumento dos e custos relacionados nas cadeias de
abastecimento (com repasse para o consumidor final)
O CAMINHÃO É O MAIOR VILÃO
DOS CONGESTIONAMENTOS?
O CAMINHÃO É O MAIOR VILÃO
DOS CONGESTIONAMENTOS?
COMO O ESPAÇO URBANO É OCUPADO?
O ESPAÇO OCUPADO
PELOS CAMINHÕES,
SE COLOCADOS
LADO À LADO, SERIA
DE 2,7 KM².
O ESPAÇO OCUPADO
PELAS MOTOCICLETAS,
SE COLOCADAS LADO À
LADO, SERIA DE 2,5 KM²
O ESPAÇO OCUPADO
PELOS AUTOMÓVEIS, SE
COLOCADOS LADO À
LADO, SERIA DE 23,7 KM²
SOLUÇÕES
Estabelecer horários para as entregas
conforme o perfil do estabelecimento
atende à necessidade de reduzir o fluxo
de veículos pesados em horas de pico e
não gera impactos para os
estabelecimentos menores, como a
necessidade de se disponibilizar pessoal
para o recebimento noturno.
O uso do Veículo Urbano de Carga
(VUC) permite manter a distribuição
urbana do varejo sem maiores efeitos
negativos sobre o tráfego.
São Paulo permite, o Rio
de Janeiro proíbe.
CITY LOGISTICS
Sistema
Através da estratégia de cooperação entre embarcadores,
transportadores, operadores logísticos, governos, orgãos públicos
e comunidades. É considerado como o mais eficiente processo de
distribuição
Iniciativas:
Discutir a reserva de vagas de estacionamentos para
caminhões que farão várias entregas em um mesmo
quarteirão.
Ø 
Ø  Debater sobre leis de zoneamento.
Ø  Sistemas de informações avançados sobre o trânsito.
Ø  Sistemas de cooperação de transportes.
Ø  Terminais logísticos públicos.
Ø  Uso compartilhado de veículos de carga.
Resultado de um estudo na Alemanha :
Ø  Redução
de 48% no número de horas de operação
Ø Redução de 51% no número de caminhões nas entregas
nos centros urbanos.
Ø Queda de 40% à 70% no número de milhas percorridas por
caminhões.
Ø Redução de 11% da quantidade de entregas.
FONTE : EUROPEAN COMMISSION
A RMRJ registra um acelerado processo
de expansão desde a década de 1980.
Em média, a área de ocupação urbana
vem aumentando 60 km²/ano.
21 Municípios
7,1 mil/km²
12,9 milhões de habitantes
PIB de R$ 354 bilhões – 7,3% do PIB
nacional em 2013*).
2010
PRINCIPAIS POLOS LOGÍSTICOS E
IMPACTOS SOBRE O TRÁFEGO
Principais polos logísticos estão concentrados exatamente nas regiões de
maior fluxo de tráfego, gerando o conflito entre a logística urbana e a
mobilidade.
Este modelo também é resultado do crescimento desordenado da Região
metropolitana, assim como a concentração de estabelecimentos e de
funções urbanas, o que sacrifica os municípios da franja, pela baixa
dinâmica, e a cidade do Rio de Janeiro, pela alta demanda..
PERFIL DOS DESLOCAMENTOS NA RMRJ
Ø  6 MILHÕES DE VEÍCULOS CIRCULAM NA RMRJ DIARIAMENTE.
Ø  DESTES, CERCA DE 150 MIL SÃO CAMINHÕES
Ø  SÃO REGISTRADAS 278 MIL VIAGENS/DIA PARA FINS DE
DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS (B2B & B2H)
Ø  A CIDADE DO RIO DE JANEIRO É DESTINO DE 55% DAS VIAGENS
Ø  53,7% DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DA RMRJ FICAM
NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Ø  OS ACESSOS EXTERNOS PRINCIPAIS À CIDADE DO RIO DE
JANEIRO SÃO AS BRs 040, 101 E 116
Ø  MAIS DE 60% DOS FLUXOS PERCORREM A ÁREA DE INFLUÊNCIA
DA AVENIDA BRASIL
INFLUÊNCIA DO PERFIL DA MOBILIDADE
NOS CONGESTIONAMENTOS
Como consequência da concentração de deslocamentos nos mesmos
destinos e horários, os horários de pico já se estendem por 11 horas.
Fonte: Elaboração Sistema FIRJAN com dados da Secretaria Estadual de Transportes do Rio de Janeiro e Companhia de Engenharia de Tráfego da Cidade do Rio de
Janeiro.
O CUSTO DOS CONGESTIONAMENTOS NAS
REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO
Em 2013 o congestionamento médio da Região Metropolitana do Rio
de Janeiro atingiu 130 km.
O custo gerado pelos congestionamentos chegou a R$ 29 bilhões.
Valor superior ao PIB de cinco estados.
PIB 2013
Estados
Custo dos congestionamentos na RMRJ
Piauí
Tocantins
Amapá
Acre
Roraima
PIB (R$ 1 Milhão)
28.907
28.735
21.088
10.472
10.269
8.117
Fonte: IBGE, Sistema FIRJAN
F onte: P rojeç ã o S is tema F IR J A N, IB G E -­‐ P IB d os e s ta dos Valor equivale a 8,2% do PIB da Região Metropolitana.
AÇÃO DO SISTEMA FIRJAN
Desde 2011 o Sistema FIRJAN vem
negociando com a prefeitura do Rio de
Janeiro medidas para reduzir o dilema
entre Distribuição urbana de cargas,
deslocamento urbano de pessoas e
combate aos congestionamentos.
Avanços foram obtidos, como a
permissão para distribuir cargas nos
horários de restrição quando o veículo
estiver estacionado, com o uso de
triciclos e carrinhos; e, o aumento das
vagas de carga e descarga.
Mas um ponto estratégico ainda está
em discussão: a liberação dos Veículos
Urbanos de Carga
Riley Rodrigues de Oliveira
Gerência de Competitividade Industrial e Investimentos
Diretoria de Desenvolvimento Econômico
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Apresentação Firjan, Riley Rodrigues de Oliveira