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CLIPPING DE NOTICIAS DEL PARLASUR
CLIPPING DE NOTICIAS DO PARLASUL
18 de Octubre de 2013
18 de Outubro de 2013
La Selección de Noticias del MERCOSUR reúne notas de prensa de distintas fuentes. Esta Selección
no refleja la opinión ni posición oficial del Parlamento del MERCOSUR; su contenido es incluido sólo
como una referencia a los visitantes de nuestra página en Internet.
A seleção de notícias do MERCOSUL reúne notícias de imprensa de distintas fontes. Esta seleção
não reflete a opinião e posição oficial do Parlamento do MERCOSUL, sendo apenas uma referência
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ÍNDICE
BRASIL
 Ingresso da Venezuela desloca epicentro do Mercosul, diz
embaixador
 Comissão de Relações Exteriores sabatina embaixador indicado
para a Venezuela
 Comissão do Senado aprova diplomata indicado para embaixada
na Venezuela
 Argentina atrasa a proposta de abertura do Mercosul para a UE
PARAGUAY
 El 11 de noviembre el Parlasur tratará crisis
 Viene canciller boliviano
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URUGUAY
 "Las Falklands quieren los alimentos uruguayos" Roger Spink
 La integración cultural Editorial
 Sanguinetti sobre Argentina: "No veo cómo este conflicto puede
resolverse en este clima"
Venezuela
 Canciller de Brasil será recibido por presidente de Uruguay
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Brasil – Agência Senado
Ingresso da Venezuela desloca epicentro do Mercosul, diz embaixador
Marcos Magalhães
Empresas de regiões menos desenvolvidas do Brasil terão oportunidade de
crescer, afirma Ruy Pereira
O ingresso definitivo da Venezuela no Mercosul desloca para o norte o
epicentro geográfico do bloco, disse nesta quinta-feira (17) o embaixador
designado para representar o Brasil em Caracas, ministro de primeira
classe Ruy Carlos Pereira. Com isso, empresas sediadas em regiões menos
desenvolvidas do Brasil também terão mais oportunidades de crescer por
meio do comércio e dos investimentos, disse o diplomata, cuja indicação
foi aprovada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional
(CRE) e será agora examinada em Plenário.
Com a participação da Venezuela, ressaltou o diplomata,
o Mercosul estende-se agora da Patagônia ao Caribe e reúne 70% da
população e 80% do Produto Interno Bruto (PIB) da América do Sul, além
de contar com 20% das reservas provadas mundiais de petróleo – sem
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contar o pré-sal brasileiro – e recursos naturais como a extensa
biodiversidade e grandes recursos hídricos.
Depois de firmar com o país vizinho uma aliança estratégica, observou, o
Brasil multiplicou por oito suas exportações para a Venezuela, que fornece
ao país seu segundo maior superávit comercial, depois apenas da China.
Em 2012, o Brasil exportou US$ 5 bilhões – dos quais 65% em produtos
industrializados, de alto valor agregado – para a Venezuela e importou
apenas US$ 1 bilhão.
- O mais relevante é que o Mercosul desloca para o norte seu epicentro
geográfico, agregando interesses, negócios e oportunidades ao Norte e ao
Nordeste do Brasil. A primeira empresa exportadora do Brasil para a
Venezuela está no Pará. Quatro das seis maiores exportadoras para a
Venezuela estão no Norte do Brasil. Tudo isso trará um conjunto enorme
de oportunidades para uma das regiões mais carentes do Brasil – afirmou
Pereira.
Segundo o embaixador, empresas brasileiras encontram-se em boa
posição para se beneficiar do processo de “despetrolização” da economia
da Venezuela, uma prioridade do governo daquele país. Ele recordou que
97% das exportações venezuelanas são de petróleo e derivados e que o
país vizinho importa "quase tudo", abrindo “oportunidades
extraordinárias” para uma “potência industrial e de agribusiness como é o
Brasil”.
Pereira informou ainda que pretende ampliar a cooperação com o país
vizinho na área da cultura. Ele citou a necessidade de se ampliar a
“dimensão indígena do processo de integração” e de aproximar
afrodescendentes dos dois países, uma vez que a população negra do
Brasil teria “conexão íntima” com os afrodescendentes do Caribe.
Integração
Relator da mensagem presidencial de indicação de Pereira, o senador
Roberto Requião (PMDB-PR) defendeu uma “integração mais efetiva”
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entre parlamentares dos dois países, para maior conhecimento mútuo. O
senador José Agripino (DEM-RN) disse ter desconfianças em relação ao
futuro do Mercosul e observou que países com economias mais abertas,
como o Chile, a Colômbia e o Peru, estariam obtendo resultados mais
favoráveis no comércio internacional.
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) pediu ao embaixador
explicações sobre os motivos que teriam levado a Venezuela a desistir de
sua participação na construção, em Pernambuco, da refinaria Abreu e
Lima. Por sua vez o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) defendeu
maior participação de empresas de Roraima, estado que faz fronteira com
a Venezuela, no comércio bilateral. O senador Jorge Viana (PT-AC)
defendeu maior aproximação entre os povos dos dois países, além do
fortalecimento do turismo. E o senador Romero Jucá (PMDB-RR) alertou
para o risco de desabastecimento de energia em Roraima, devido a
problemas enfrentados pela usina hidrelétrica de Guri, na Venezuela.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) demonstrou preocupação com a
inflação crescente e a “violência generalizada” na Venezuela. Por sua vez,
o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) considerou ser necessário obter
maiores informações a respeito da oposição política e da “dinâmica
futura” do quadro político da Venezuela. O senador Randolfe Rodrigues
(PSOL-AP) elogiou a Venezuela por haver erradicado o analfabetismo e
obtido avanços consideráveis no seu Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) nos últimos 15 anos. Ao final da sabatina, o senador Pedro Simon
(PMDB-RS) ressaltou a vantagem de Pereira ser indicado para representar
o Brasil na Venezuela após ter sido representante permanente do Brasil
junto ao Mercosul, em Montevidéu. A reunião foi presidida pelo senador
Ricardo Ferraço (PMDB-ES).
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Brasil – Agência Senado
Comissão de Relações Exteriores sabatina embaixador indicado para a
Venezuela
Da Redação
A mensagem presidencial contendo a indicação do novo embaixador
brasileiro na Venezuela é o único item da pauta da reunião desta quintafeira da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), que
acontece neste momento. Atual representante brasileiro junto
ao Mercosulem Montevidéu, o ministro de primeira classe Ruy Carlos
Pereira foi designado pela presidente Dilma Rousseff para representar o
Brasil em Caracas, no momento em que a Venezuela está ingressando
no Mercosul como membro pleno. O relator da mensagem é o senador
Luis Henrique (PMDB-SC).
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Brasil – Agência Brasil
Comissão do Senado aprova diplomata indicado para embaixada na
Venezuela
Carolina
Repórter da Agência Brasil
Gonçalves
Brasília – Senadores da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional
aprovaram hoje (17) o nome do diplomata Ruy Carlos Pereira, 59 anos,
para ocupar o cargo de embaixador do Brasil na Venezuela.
Durante a sabatina, Ruy Carlos Pereira, que poderá assumir a
representação brasileira em Caracas quando o plenário do Senado ratificar
a indicação da comissão, defendeu a permanência da Venezuela no
Mercosul.
“A Venezuela no Mercosul estende e estica o Mercosul até o Caribe e faz
com que o bloco seja 80% do PIB [Produto Interno Bruto] da América do
Sul, 72% do território, 70% da população, 58% do investimento
estrangeiro direto, 65% do comércio exterior da região. O Mercosul passa
a ter quase 20% das reservas legais provadas de petróleo, sem contar o
nosso pré-sal”, destacou.
Com a economia venezuelana, o PIB do bloco passou a chegar a US$ 3,3
trilhões e a população, 270 milhões de pessoas. A adesão da Venezuela ao
Mercosul foi promulgada em dezembro do ano passado.
Uma série de exigências foram negociadas para que o país, presidido
atualmente por Nicolás Maduro, fosseintegrado de forma plena ao bloco. O
diplomata ainda lembrou que a integração plena da Venezuela vai
representar oportunidades para as regiões mais carentes do Brasil.
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“O Mercosul desloca para o Norte, com a entrada da Venezuela, o
epicentro geográfico do Mercosul. Isso agrega interesses e possibilidade
de negócios e oportunidades aos estados do Norte e Nordeste do Brasil”,
completou.
Pereira citou diversas áreas em que Brasil e Venezuela mantêm relações e
disse que os dois países têm a integração regional como mandato
constitucional. “Está na nossa Constituição, e a política externa brasileira
não pode deixar de brigar pela integração regional e está na Constituição
venezuelana”, lembrou.
Para o diplomata, a intensificação das relações bilaterais reflete o
fortalecimento da integração regional do bloco. Segundo ele, sua atuação
na representação brasileira em Caracas será centrada em três pontos
estratégicos, entre eles, o aspecto cultural.
“Temos uma tradição de longa data, que vamos superando pouco a
pouco, de desconhecer nossos vizinhos, e eles a nós. Outro ponto é a
admissão indígena no processo de integração”, disse, lembrando as
origens da população de países como o Brasil, Paraguai, a Venezuela e a
Bolívia.
Edição: Carolina Pimentel
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Brasil – Folha.com
Argentina atrasa a proposta de abertura do Mercosul para a UE
RAQUEL LANDIM
DE SÃO PAULO
A demora da Argentina em apresentar sua oferta de abertura de mercado
nas negociações entre Mercosul e União Europeia, para a criação de uma
área de livre comércio, já provoca mal-estar nos outros membros do
bloco.
Em reunião em Montevidéu, no Uruguai, os negociadores argentinos
informaram que sua oferta de abertura de mercado ainda não está pronta
e se recusaram a dar um prazo para que isso ocorra.
Com essa atitude, diminuíram as chances de se construir uma oferta única
do Mercosul, e é mais provável que cada país apresente cronogramas
diferente de redução de suas tarifas de importação.
Alejandro Pagni/Efe
O presidente interino da Argentina Amado Bodou
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Conforme apurou a Folha, os argentinos informaram que só concluíram a
consulta ao setor privado na terça-feira e que precisam de mais tempo,
mas não quiseram dizer quanto.
Segundo uma fonte, que falou na condição de anonimato, a atitude
provocou mal-estar, porque Brasil e Uruguai já estão com as ofertas
prontas.
O Paraguai também teria finalizado sua proposta, mas não participou da
reunião porque não voltou oficialmente ao Mercosul.
A Venezuela já informou que não tem condições de apresentar uma oferta
agora.
FIM DO ANO
As negociações entre os países do Mercosul e a UE só devem começar
para valer em dezembro. Os europeus pediram mais tempo para finalizar
sua oferta agrícola, um tema delicado para o bloco.
No início de novembro, os ministros Fernando Pimentel
(Desenvolvimento) e Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) estarão
em Bruxelas para conversar com os europeus. A ideia inicial era já fazer a
troca de ofertas, mas agora a expectativa é conseguir um cronograma
para fazer avançar as negociações.
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Paraguay – ABC Color
El 11 de noviembre el Parlasur tratará crisis
El 11 de noviembre marcará el retorno de la sesión del Parlasur
(Parlamento del Mercosur) en Montevideo, Uruguay, donde se convocará
a los parlamentarios de los cinco Estados partes del bloque, Argentina,
Brasil, Paraguay, Uruguay y Venezuela. De esta manera el Parlasur se
reunirá formalmente, tras más de dos años y medio de parón derivados de
los problemas de varios países a la hora de seleccionar a sus
representantes en el legislativo regional, sumado a la crisis generada por
la suspensión de Paraguay y el ingreso de Venezuela.
El parlamentario paraguayo Alfonso González Núñez en su momento
propuso la creación de una comisión ad hoc para facilitar el entendimiento
respecto al retorno de Paraguay al Mercosur luego de la suspensión
política y la aprobación del protocolo de adhesión de Venezuela por el
Senado paraguayo. Indicó que la idea es encontrar una “solución
favorable” a Paraguay en el seno del bloque.
En ese sentido, los legisladores Tomás Bittar Navarro, Alfonso González
Núñez y Miguel Ángel González Erico serán los representantes por
Paraguay en la comisión ad hoc para facilitar el entendimiento respecto al
retorno de Paraguay al Mercosur luego de la suspensión y el ingreso de
Venezuela al bloque regional.
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Paraguay – ABC Color
Viene canciller boliviano
El canciller de Bolivia, David Choquehuanca, vendrá a Asunción los
primeros días de noviembre para responder a una invitación de su par
paraguayo, Eladio Loizaga, informaron fuentes diplomáticas. Antes de
viajar a Panamá para acompañar al presidente Horacio Cartes a la Cumbre
Iberoamericana, el ministro Loizaga informó que Relaciones Exteriores
está en tratativas con la Cancillería boliviana para gestionar una reunión
con su colega del altiplano. Había adelantado que el encuentro se daría
“en un plazo muy corto” y que podría ser Asunción.
La fuente comentó que la intención es relanzar la reunión del Mecanismo
de Diálogo 2 + 2 Paraguay-Bolivia, para tratar temas de seguridad y
defensa de interés bilateral. El Mecanismo de Diálogo fue creado por las
Cancillerías y los Ministerios de Defensa de ambos países. El documento
fue suscrito en la ciudad de La Paz el 19 de marzo de 2007.
Cabe señalar que Paraguay y Bolivia redujeron al mínimo su relación
diplomática tras la suspensión de nuestro país en Mercosur y Unasur, en
junio del 2012, a raíz de la destitución del entonces presidente, Fernando
Lugo, vía juicio político, por mal desempeño de funciones.
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Uruguay – El País
"Las Falklands quieren los alimentos uruguayos" Roger Spink
Los habitantes de las islas Malvinas esperan que la explotación del
petróleo, ubicado en las aguas al norte y al sur del archipiélago, generen
un "boom". Una delegación de 14 integrantes de la Cámara de Comercio
de las Malvinas, encabezada por su presidente Roger Spink, estuvo en
Montevideo.
Los empresarios quieren importar alimentos uruguayos, madera y
materiales de construcción.
Introduzca el texto aquí-¿Qué oportunidades de negocios hay para
ustedes en Uruguay?
-Tenemos una larga historia de 160 años de comercio entre las Falklands y
el Uruguay. Hoy el intercambio es de US$ 1,6 millones anuales. La
economía de las islas va a ser transformada por el petróleo. En este viaje
se trata de fortalecer y restablecer los lazos que durante muchos, muchos
años tuvimos.
-¿Por qué dice restablecer?
-No nos concentramos en el comercio que podemos tener con Uruguay
tanto como debimos haber hecho. Importamos la vasta mayoría de los
productos que consumimos del Reino Unido. Solamente producimos
pescado, carne ovina y muy pocos vegetales. Importamos muy pocos
bienes de los que necesitamos de Uruguay. Vinimos a ver qué hay
disponible, a establecer lazos con proveedores y a buscar formas de
cooperación. La economía de las islas va a crecer de US$ 165 millones a
US$ 1.181 millones y por eso hay un significativo potencial para negocios.
-¿Hay posibilidades de mejorar la conexión marítima con Uruguay?
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-Tenemos esa esperanza. Está más cerca. Tenemos un feeder service de
contenedores entre Puerto Stanley y Montevideo que es el puerto que
tenemos más cerca, a cuatro días y medio de viaje.
-¿Cómo es la conectividad aérea?
-Hay dos vuelos semanales a Londres y uno a Punta Arenas, Chile.
-¿Cómo afecta a los negocios que Uruguay respalde oficialmente la
pretensión argentina sobre la soberanía de las islas?
-Crea algunos problemas. No somos políticos. Somos gente de negocios y
lo que nos gustaría hacer es comerciar libremente con nuestros amigos en
Uruguay. Realmente no queremos entrar en política. Sería muy incorrecto.
-¿Qué necesidades va a crear el boom que esperan?
-Habrá necesidad de trabajadores, de madera, de materiales de
construcción, de un amplio espectro de suministros incluyendo comida, de
servicios profesionales, de abogados. Hay mucho interés en Brasil por esto
y hasta ahora Uruguay no lo aprovechó.
-¿Qué impuestos pagan las importaciones?
-Solamente se gravan las de alcohol y tabaco.
-¿Esperan que crezca la población de las islas?
-Creemos que va a crecer 25% la población trabajadora respecto a las
3.000 personas actuales.Por eso necesitamos actualizar el procesamiento
de agua y estaciones de generación eléctrica.
-¿ Hay extranjeros?
-Hay 250 chilenos que viven muy felizmente. Hay gente de Perú y algunos
argentinos, brasileños y uruguayos.
-¿Cómo se hace para conseguir un permiso de trabajo?
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-Hay que demostrar que se tiene una oferta de trabajo. Hay que tener
alojamiento y alguien que responda por el interesado en trabajar por si
genera problemas.
-¿Hay hotelería?
-Hay un hotel grande y varias casas de huéspedes.
-¿En cuanto a la educación?
-Hasta los 16 años los niños estudian en las islas. Luego la mayoría va a
universidades en el Reino Unido. En el pasado muchos vinieron al British
School en Montevideo. Y muchas personas con las que estamos
comerciando ahora en Uruguay son personas que tienen amistades de
larga data con personas de la isla. Sería muy bueno poder tener
intercambio de estudiantes y algún tipo de intercambio deportivo con
Uruguay
-¿Se enseña español?
-Sí. En la industria pesquera se lo habla mucho y es importante que
nuestros niños lo hagan.
Mercosur no admite pabellón de Malvinas
Una cumbre de presidentes del Mercosur y de sus estados asociados
realizada en diciembre de 2011 determinó que ningún puerto de un
estado miembro puede recibir buques con la bandera "ilegal" de las islas
Malvinas. Sin embargo, este año se supo de la llegada de dos pesqueros
que enarbolaban esa bandera a Montevideo y Punta del Este.
La resolución de los presidentes establecía que "aquellas embarcaciones
que hubiesen sido rechazadas previamente en su acceso a algún puerto de
la región, evitarán solicitar el ingreso a otros puertos de los demás Estados
Parte del Mercosur y Estados Asociados mientras sean portadoras de
dicha bandera".
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La postura oficial de los gobiernos uruguayos de larga data es que el
archipiélago es una posesión colonial inglesa en América Latina y que por
lo tanto no puede reconocerse su pabellón. En esta posición coinciden los
distintos partidos políticos.
El Parlamento del Mercosur, por su parte, decidió el 25 de junio declarar
su esperanza de que se llegue a "una pronta solución" para la disputa
entre Argentina y el Reino Unido respecto a las Malvinas, las Georgias del
Sur y las Sandwich del Sur. Argentina y el Reino Unido se enfrentaron en
una breve guerra en 1982 por la posesión de estos archipiélagos. Tras esa
guerra, el Reino Unido retuvo la posesión de todas las islas que, en el caso
de las Malvinas, se remonta a 1833.
Los habitantes de las islas ("kelpers") decidieron este año, por
abrumadora mayoría, que quieren ser británicos. Argentina no reconoció
la votación.
Se calcula que hasta una distancia máxima a las 200 millas de las islas
pueden encontrarse reservas de petróleo de las que se podrían extraer
500.000 barriles diarios.
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Uruguay – El País
La integración cultural Editorial
El Mercosur pretende ser una comunidad regional llena de raíces comunes
y de vecindades geográficas, que abarca buena parte de Sudamérica y
remite a sus orígenes ibéricos.
Ese mercado común ha tenido armonías y también irregularidades (la
salida de Paraguay, el ingreso de Venezuela) que tiñen variadamente su
proceso de dos décadas y permiten cuestionar la utilidad que presta a los
países que lo integran. Entre las ilusiones que el Mercosur alentó desde su
fundación, ha figurado el intercambio turístico en sus múltiples terrenos,
desde el teatro o el cine hasta la música académica, la popular, la danza o
las artes visuales. Considerando la tenue línea fronteriza que separa al
Uruguay de sus vecinos inmediatos, había razones para tener esperanzas
sobre el futuro de esa integración cultural, tomando en cuenta -por
ejemplo- la forma en que la Unión Europea borró las trabas fronterizas
entre sus miembros para la circulación de los bienes artísticos y la
actuación de los grupos que trabajan en esas áreas.
Desde hace largo tiempo se perciben las carencias de ese intercambio,
que es imperdonablemente escaso en los mejores niveles de la actividad
escénica, sinfónica o coreográfica, aunque es notoriamente abundante en
los planos más triviales del teleteatro, los programas de entretenimiento
televisado y las tendencias menos estimables de la música popular. En esa
situación cabe deplorar que se estimule la llegada de géneros superfluos
mientras se deja de lado casi todo contacto en las franjas más apreciables
de toda manifestación artística. Nunca se ha visto sobre un escenario
uruguayo a figuras de nivel internacional como los brasileños Fernanda
Montenegro o Antonio Fagundes, rara vez llegan a Montevideo las
expresiones más ricas o más renovadoras del teatro argentino, a lo que
debe sumarse que en materia de pintura contemporánea, escultura o
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artes nuevas el intercambio es muy raleado o prácticamente nulo. En el
Uruguay nunca se montó una exposición de argentinos eminentes como
León Ferrari o Guillermo Kuitca, mientras las únicas muestras de los
formidables tapicistas brasileños se ubican en la década del 70 del siglo
pasado.
Esos vacíos se han producido mientras el público local es saturado por un
cine industrial banalizado por las aventuras huecas y la violencia explosiva,
junto a una televisión comercial en la que falta la inteligencia y sobra la
tontería. Frente a semejante panorama, en estos días se ha divulgado la
noticia de que en Argentina ha comenzado a cobrarse a los artistas
uruguayos que actúan en Buenos Aires una visa de trabajo de cien dólares
por cabeza, tributo que estaba vigente desde hace tiempo aunque se
mantenía en desuso. Ahora se aplica rigurosamente, en un caso de curiosa
discriminación que en cambio no afecta a los brasileños que llegan para
presentarse en ese país. Castiga sin embargo a los uruguayos, por motivos
que sería bueno investigar y que ya ha cancelado la visita de alguna
formación local que tenía pensado aparecer en la cartelera porteña. Para
observadores uruguayos dotados de larga memoria, esa actitud
inamistosa parece reiterar el cuadro que se produjo en los últimos años
del primer peronismo, a comienzos de la década de 1950, cuando los
viajeros uruguayos que desembarcaban en la capital argentina estaban
obligados a comparecer en la comisaría de su seccional para inscribirse
con documentos en mano.
La historia se repite, dicen los sabios. En el caso del Justicialismo del
vecino país, los rasgos que emparentan el malestar actual entre las dos
naciones rioplatenses y el que hubo hace seis décadas, es muy llamativo y
repite viejas notas inamistosas que ahora resurgen puntualmente, como si
resucitara el clima de 1953 y 1954, cuando Montevideo se poblaba de
exiliados argentinos que escapaban de la intolerancia política y numerosas
celebridades del teatro y el cine de esa otra orilla emigraban para poder
trabajar, desde Luis Sandrini o Pedro Quartucci hasta Niní Marshall o
Libertad Lamarque. En estos días, la aparición de esa visa artística que
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recae solamente sobre los uruguayos (salteando en cambio a los
brasileños) permite discrepar con la actitud muy amistosa de algunos
dirigentes uruguayos hacia ese país, mientras lleva a pensar si semejante
medida no debería ser copiada para actuar con la reciprocidad que los
vecinos merecen. En todo caso, el sueño de una fecunda integración
artística y un provechoso intercambio cultural, parece lamentablemente
estropeado.
Se percibe carencias en el intercambio cultural que es escaso en los
mejores niveles de la actividad escénica, sinfónica y coreográfica, aunque
es abundante en los planos más triviales.
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Uruguay – Últimas Notícias
Sanguinetti sobre Argentina: "No veo cómo este conflicto puede
resolverse en este clima"
El ex presidente Julio María Sanguinetti se mostró preocupado por la
"crispación" que rodea al diferendo con Argentina por UPM.
Por su parte, opinó que Uruguay saldría fortalecido en caso de que se
llegue a la Corte de La Haya.
En diálogo con Infobae TV, el ex mandatario duda de que se pueda llegar a
una solución en el marco de un diálogo "tan crispado". Para Sanguinetti, el
resultado de la primera controversia binacional en torno a la instalación
de la pastera en el río Uruguay, que determinó la creación de una
comisión investigadora con representantes de ambas partes, "se suponía
que terminaba las cosas, porque no estamos en un conflicto de fronteras
donde había sangre, sino que estamos hablando de un tema científico".
Al no lograrse esa solución, opinó que "por eso no vemos cómo este
conflicto puede resolverse en este clima.""Está claro desde los datos que
UPM contamina por debajo de los parámetros máximos que se admiten.
Los números que presentó Timerman no es que sean falsos, es que los
está comparando con un parámetro de máximos que no es el adecuado",
indicó, y detalló que el canciller argentino compara "con el promedio del
río, no del efluente" y "ese es el nudo de la confusión". Al referirse a la
posibilidad de que Argentina cumpla su advertencia y decida acudir a la
Corte de La Haya, explicó que habrá que atender a tres temas que
surgieron de la decisión que emitió ese tribunal entonces: el cumplimiento
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de los plazos, la autonomía de los Estados para avanzar cuando esos
tiempos ya fueron cumplidos y la contaminación.
En los tres se mostró confiado de que Uruguay actuó correctamente.
En cuanto a la relación entre los presidentes José Mujica y Cristina
Fernández, Sanguinetti indicó que, tras el "entredicho" entre Néstor
Kirchner y Tabaré Vázquez, el actual mandatario apostó por una
"diplomacia de camaradería", que enseguida se chocó con problemas. Por
último, Sanguinetti habló de una "realidad nueva" entre ambas naciones y
evitó analizar cómo se "recanalizará la relación".
En ese marco, criticó también la actualidad del Mercosur, del que ambas
naciones forman parte.
"Está desdibujado, el comercio funciona de manera irregular y hace que el
bloque languidezca", concluyó.
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Venezuela – Telesur
Canciller de Brasil será recibido por presidente de Uruguay
El canciller de Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, se entrevistará la semana
que viene en Montevideo (capital uruguaya) con el presidente José
Mujica, para abordar asuntos de la relación bilateral entre los dos países.
El ministro de Relaciones Exteriores de Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, se
reunirá el próximo lunes en Uruguay con el presidente José “Pepe”
Mujica, informó el Gobierno brasileño en un comunicado.
El canciller brasileño también se reunirá con su homólogo uruguayo, Luis
Almagro, con el objetivo de revisar "los principales temas de la agenda
bilateral y regional, con atención especial en los temas relativos a
Mercosur (bloque que estos países integran junto a Argentina, Paraguay y
Venezuela) y Unasur", según una nota de la cancillería brasileña.
De acuerdo al comunicado, la relación entre ambas naciones recibió “un
impulso renovado” a raíz del establecimiento en 2012 del Grupo de Alto
Nivel (GAN) Brasil-Uruguay.
El GAN desarrolló iniciativas en materia de libre circulación de bienes y
servicios, así como de personas, entre otros aspectos.
El texto también destaca que Brasil es el principal mercado para los
productos uruguayos. Por su parte, Uruguay es uno de los principales
inversores en Brasil entre los países de América del Sur.
El comercio bilateral entre los dos países creció un 324 por ciento entre
2003 y 2012, pasando de los 943 millones de dólares a más de cuatro mil
millones de dólares.
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En noviembre será realizada una reunión de alto nivel para discutir "temas
de frontera".
teleSUR-EFE-Xinhua/KP
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