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CLIPPING DE NOTICIAS DEL PARLASUR
CLIPPING DE NOTICIAS DO PARLASUL
28 de Marzo de 2014
28 de Março de 2014
La Selección de Noticias del MERCOSUR reúne notas de prensa de distintas fuentes. Esta Selección
no refleja la opinión ni posición oficial del Parlamento del MERCOSUR; su contenido es incluido sólo
como una referencia a los visitantes de nuestra página en Internet.
A seleção de notícias do MERCOSUL reúne notícias de imprensa de distintas fontes. Esta seleção
não reflete a opinião e posição oficial do Parlamento do MERCOSUL, sendo apenas uma referência
aos visitantes do nosso site.
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ÍNDICE
BRASIL
 A nova agenda do comércio global
 BRICS, na saúde e na doença
 Brasil sem perfil
PARAGUAY
 Sugieren aprovechar la “parálisis” del Mercosur
 Sugieren romper bilateralidad
URUGUAY
 Optimismo brasileño por acuerdo UE-Mercosur. Reunión en junio.
Brasil aplaude la nueva propuesta argentina que contempla 90%
de su universo arancelario
 ONU reprobó la anexión de Crimea
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Venezuela
 Ciudades del Mercosur repudian a grupos violentos en Venezuela
 Rompecabezas (Opinión)
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Brasil – Folha.com
A nova agenda do comércio global
O Brasil se encontra à margem do intenso processo de negociações
comerciais que mobiliza diversos países em todo o mundo e blocos
regionais, independentemente do estágio de desenvolvimento em que se
encontram.
Estudo divulgado recentemente pelo Iedi indica que tais acordos têm
potencial de dobrar o intercâmbio comercial entre o Brasil e algumas das
economias mais avançadas. Ficar de fora implica perdas irreparáveis para
os produtos brasileiros no mercado global e maior dificuldades para
alavancar o crescimento econômico.
Com concepção cada vez mais sofisticada e implantação abrangente, a
integração econômica se transformou no principal fórum de discussão e
decisão das regras que regem o fluxo de comércio no mundo.
Se antes o grande foco das negociações entre governos visava a redução
ou a eliminação de tarifas, hoje elas pretendem disciplinar também as
chamadas barreiras não tarifárias (BNT), como as restrições técnicas,
fitossanitárias e regulatórias, além de entraves burocráticos e
alfandegários.
Trata-se de um conjunto de instrumentos que países, principalmente os
desenvolvidos, utilizam para proteger certos setores da exposição à
concorrência estrangeira. Por isso, a remoção desses obstáculos ou a sua
regulamentação aparecem no topo da agenda da liberalização do
comércio.
O Brasil encontra-se alheio à evolução desse ambiente, mostrando
excessiva timidez, tanto no número de acordos já firmados como em
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relação ao peso econômico dos parceiros escolhidos. A abrangência dos
temas em discussão é igualmente limitada. Pontos nevrálgicos, a exemplo
das barreiras não tarifárias e acesso a mercados de serviços, têm sido
relegados a segundo plano, assim como questões sensíveis relacionadas à
propriedade intelectual, ao ambiente e à concorrência.
A prioridade ao Mercosul como fórum privilegiado para tratados
comerciais é outro motivo dos resultados anêmicos, em razão da
assimetria de interesses que caracteriza o bloco regional. Apesar da falta
de ambição, a retomada das negociações entre o Mercosul e a União
Europeia é um fato promissor, constituindo-se numa oportunidade para o
país buscar posição mais relevante e ativa no comércio internacional.
O referido estudo do Iedi revela como uma mudança de atitude traria
efeitos significativos para o comércio exterior do país e estimularia a
inserção da economia nas cadeias produtivas globais. O estudo compara
os impactos de acordos com 11 países e blocos econômicos em dois
diferentes cenários. No primeiro, a pauta se limitaria à redução de tarifas
preferenciais. No segundo, incluiria também a diminuição de barreiras não
tarifárias.
As simulações revelam em todos os casos um forte aumento do fluxo
comercial com os parceiros, desde que as barreiras não tarifárias fossem
reduzidas em 25%. Num acordo com a União Europeia, por exemplo, as
exportações totais do Brasil saltariam 11,6%, representando um ganho
equivalente a US$ 28,1 bilhões. As importações seguiriam ritmo
semelhante, com incremento de 11,7%, ou US$ 28,1 bilhões.
No PIB, o impacto positivo chega a 3,08%. Os ganhos são
significativamente menores no caso de um acordo restrito à queda das
tarifas -o crescimento das exportações não passaria de 6,2%, enquanto as
importações aumentariam apenas 6,6%. A expansão do PIB mal chegaria a
1%.
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Em um eventual acordo com os EUA, as diferenças nos resultados são
igualmente expressivas. O impacto apenas do corte de tarifas resulta em
aumento de 2,5% das exportações globais do Brasil (US$ 6,1 bilhões),
enquanto as importações sobem 2,8% (US$ 6,8 bilhões). Quando
considerada a redução das BNTs, as exportações crescem 6,1% (US$ 14,7
bilhões), e as importações, 6,4% (US$ 15,3 bilhões).
Tais resultados demonstram que a negociação de preferências tarifárias já
garante por si maior acesso aos mercados internacionais. Mas a redução
de barreiras não tarifárias tem potencial para multiplicar os ganhos
obtidos em acordos que o Brasil venha a firmar no futuro próximo -e esse
é um caminho a ser perseguido para aumentar a integração do país à
economia internacional.
Pedro Luiz Passos, 62, é empresário, presidente do IEDI
(Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) e
conselheiro da Natura.
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Brasil – Folha.com
BRICS, na saúde e na doença
O ano de 2014 é decisivo para os Brics. Brasil, Rússia, Índia, China e África
do Sul passam por desaceleração econômica - a crise de meia idade dos
Brics, como disse Klaus Schwab no World Economic Forum em janeiro.
A Índia vai realizar uma das eleições mais importantes de sua história. O
partido do Congresso, da dinastia Nehru Gandhi, deve ser derrotada por
Narendra Modi, do BJP, partido fundamentalista hindu.
A África do Sul também terá eleições, em maio, embora o Congresso
Nacional Africano deva se manter no poder. A Rússia passa por grande
agitação em sua política externa, sofre sanções por causa da anexação da
Crimeia, em um ambiente econômico que já não era favorável. E a China
tenta manobrar um pouso suave, uma desaceleração de sua atividade
com redução de endividamento e investimento, com o objetivo de
completar uma transição para economia focada em consumo.
O Brasil tem os problemas que já conhecemos: crescimento medíocre,
dificuldade de cumprir metas fiscais, aparelhamento de estatais e inflação
em alta. Além das eleições em outubro.
Logo depois da crise de 2008, os Brics estavam em uma posição de
superioridade que beirava a soberba. Enquanto os países ricos passavam
por dificuldades econômicas, principalmente a União Europeia, os Brics
faziam sermões e falavam sobre a receita de seu sucesso e a necessidade
de reformar as instituições multilaterais.
Agora, a situação virou. O crescimento dos Brics desacelerou. O grande
impulso para o PIB mundial deve vir dos países desenvolvidos nos
próximos anos.
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Mas os Brics precisam manter a força de sua mensagem reformista,
mesmo vindo de uma posição diferente.
É importante a iniciativa dos Brics de criar instituições que reflitam a nova
ordem geopolítica e o poder desses países. O banco dos Brics ou Novo
Banco de Desenvolvimento é uma delas.
Espera-se que em julho, na Cúpula dos Brics em Fortaleza, os países
anunciem a sede do banco, o capital e a divisão de capital. A principal
função do banco seria financiar infraestrutura. Ele não seguiria as
condicionalidades impostas por Banco Mundial e FMI. Não haveria esse
viés paternalista de o banco decidir que projeto é bom para cada país.
Ainda há obstáculos para tirar o banco do papel -resistência da Rússia,
prepotência da China, ceticismo em relação a sua real utilidade - mas ele
se torna cada vez mais atraente com o fracasso da reforma do FMI titular.
Nesse sentido, os líderes dos Brics oficializaram no ano passado, em
Durban, a criação do Arranjo de Reservas Contingenciais, uma espécie de
cheque especial no valor de US$ 100 bilhões para ser usado em caso de
crises financeiras.
O arranjo seria uma alternativa dos Brics ao FMI.
Mesmo com a criação desses novos mecanismos, a relação entre os Brics
poderia ser muito mais aprofundada, mas não é.
Tomemos como exemplo a relação Índia e Brasil. Em 2004, o Mercosul e a
Índia negociaram um acordo de preferências tarifárias. Bem modesto, não
abarca muitos produtos importantes. Esse acordo só começou a vigorar
em 2009. No ano passado, foi feita uma consulta pública com empresários
para ampliar o alcance do acordo. Mas a ampliação do acordo ainda deve
demorar.
No ano passado, em cima da hora, a presidente Dilma cancelou sua ida à
cúpula do Ibas em Deli - o motivo era justificado o motivo era justo, as
manifestações de junho no país, mas os anfitriões ficaram bastante
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contrariados. Agora, a reunião deve se realizar logo após a cúpula dos
Brics.
O fundo do Ibas, para ações em terceiros países, também é muito
modesto, com aporte de US$ 1 milhão de cada país.
E os Brics passaram por grandes divergências, seja em negociações de
abertura de mercado na OMC, seja no consenso em torno de um
candidato para Banco Mundial ou FMI.
Mas é hora de aprofundar o relacionamento dos Brics. Na saúde, e na
doença, o impulso reformista deve ser mantido.
Patrícia Campos Mello é repórter especial da Folha e escreve
para o site, às sextas, sobre política e economia internacional.
Foi correspondente em Washington durante quatro anos, onde
cobriu a eleição do presidente Barack Obama, a crise financeira e a guerra
do Afeganistão, acompanhando as tropas americanas. Em Nova York,
cobriu os atentados de 11 de Setembro. Formou-se em Jornalismo na
Universidade de São Paulo e tem mestrado em Economia e Jornalismo
pela New York University. É autora dos livros "O Mundo Tem Medo da
China" (Mostarda, 2005) e "Índia - da Miséria à Potência" (Planeta, 2008).
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Brasil – Folha.com
Brasil sem perfil
Nações atuam no teatro global num misto de princípios, interesses e
conjuntura. Isto vale para Alemanha, Mianmar ou qualquer país. A (não)
posição do Brasil perante acontecimentos na Ucrânia comporta todas
essas dimensões.
Brasília invoca noção vaga de "não ingerência". Anódino chamamento ao
"diálogo, negociação e respeito aos direitos humanos". Fingir-se de morto,
no entanto, colide com o papel que o Brasil projetava para si durante o
governo Lula. Basta lembrar do desejado protagonismo na questão
nuclear iraniana ou no conflito israelo-palestino.
O Brasil não exerce monopólio da desfaçatez. A atuação de Pequim
também é ilustrativa.
A abstenção chinesa durante votação no Conselho de Segurança da ONU
que condenava o referendo na Crimeia não deve ser tomada pelo valor de
face. Na certeza da negativa russa à resolução, a abstenção equivaleu a
veto.
O Brasil deseja fortalecer a plataforma de chefes de Estado e a construção
institucional dos Brics. Estes negociam um Novo Banco de
Desenvolvimento (NDB) com US$ 50 bilhões para infraestrutura. Moscou é
parte importante nessa dinâmica, cujo encontro de cúpula se realiza em
Fortaleza após a Copa.
Nesse assunto da Ucrânia, como em muitos outros, o Brasil se faz de
tonto. Ainda assim, não será cobrado por potências ocidentais.
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Não que a ausência de repercussão negativa resulte de ação bem pensada
da atual política externa. É que várias frentes de interesse do país contam
com suas próprias forças paralisantes.
É zero a influência do episódio sobre a intenção do Brasil de tornar-se
membro permanente do Conselho de Segurança. Sua reforma, que
depende da vontade dos atuais membros, não sai em futuro previsível.
Melhor tirar o cavalo da chuva. A tensão Ocidente-Rússia não convida à
modernização do sistema internacional, mas a nova versão do
"Congelamento do Poder Mundial" apontado por Araújo Castro nos anos
70.
O "não perfil" brasileiro tampouco será sentido nas relações governo a
governo ou no comércio com EUA ou Europa.
Depreciado há tempos, o diálogo Brasília-Washington deteriorou-se ainda
mais pela bisbilhotagem da NSA. Para o Planalto, as desculpas americanas
são ponto de honra. Como elas nunca virão, Brasil e EUA não acertam o
passo. E, com Bruxelas, carregar o Mercosul nas costas já é complicado o
bastante.
A flexibilidade moral do Brasil não se explica apenas pelo interesse
estratégico em fortalecer os Brics. É, antes, resultado da predileção por
cenário em que EUA e Europa têm menor importância relativa.
Tal leitura convém à preferência ideológica dos atuais "influenciadores" da
política externa brasileira. Daí não surpreende todo irrealista apego às
relações Sul-Sul e nossa maleabilidade ante Cuba, Venezuela, Honduras e
Unasul.
O tempo dirá se essa combinação de malabarismo ético com
distanciamento do Ocidente serve ao objetivo de tornar o Brasil mais
próspero e respeitado no mundo.
Marcos Troyjo, 46, é economista e cientista social e mora entre
Nova York e o Rio. Fez doutorado em sociologia das relações
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internacionais na USP e pós-doutorado na Universidade Columbia, em
Nova York, onde também é professor-adjunto de relações internacionais e
políticas públicas e dirige o BRICLab. É professor-conferencista também no
Ibmec. Trabalhou como diplomata de carreira e foi secretário de imprensa
da Missão do Brasil junto à ONU em Nova York.
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Paraguay – ABC Color
Sugieren aprovechar la “parálisis” del Mercosur
El exsenador y exasesor de la Cancillería, doctor Mario Paz Castaing,
señaló ayer que el Mercosur cumplió ayer 23 años y está sumido en una
parálisis sin precedentes. Dijo que el país debe aprovechar y pedir la
flexibilización.
Mario Paz Castaing, quien es además catedrático de Relaciones
Internacionales y Derecho del Mercosur, indicó que el bloque, “con más
pena que gloria”, conmemoró ayer 23 años de la firma del Tratado de
Asunción, documento fundacional, por los presidentes Andrés Rodríguez
(Paraguay), Fernando Collor de Mello (Brasil), Carlos Saúl Menem
(Argentina) y Luis Alberto Lacalle Herrera (Uruguay). Fue el 26 de marzo
de 1991, en Asunción.
El exasesor de la Cancillería nacional durante el gobierno de Federico
Franco sostuvo que en su fundación el Mercosur prometió mucho, como
los deseos de insertar el Cono Sur en el mundo ante los procesos de
globalización.
“Hoy (el Mercosur) está paralizado, con una crisis muy pronunciada, que
incluso corre un riesgo de convertirse en un órgano más, sin expectativa
de ser un bloque influyente en el mundo”, puntualizó.
Paz Castaing dijo que no “le da por muerto al Mercosur”, pero aseveró
que cada vez tiene menos posibilidades de ser competitivo ante otros
bloques de integración. “Se perdió el rumbo de una agenda de
integración. El problema es que el cariz político en el Mercosur le da una
perspectiva ideológica que lo desnaturaliza”, apuntó.
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El exsenador indicó que el retorno oficial de Paraguay aún se está
esperando y puntualizó que es la primera vez que la Cumbre del bloque
sufre tantas suspensiones. “Esto es un rezago y estancamiento”, enfatizó.
“Aprovechemos esta instancia, si nadie quiere dar ese paso de dar por
muerto al Mercosur, aprovechar el momento para dar un nuevo impulso
al Mercosur”, dijo Paz Castaing.
Remarcó que para el G obierno nacional debería ser prioritario solicitar la
flexibilización de la Decisión 32/2000 del Mercosur, que impide negociar
con otros bloques regionales.
Argentina elogia a Caracas
El Mercosur pasó de ser una herramienta mercantil, como en los años 90,
para ser un mecanismo que facilita la integración económica, social y
política, afirmó Carlos Bianco, secretario de Relaciones Económicas de la
Cancillería argentina. Bianco habló ayer en el acto de izamiento de la
Bandera del Mercosur en la Embajada de Venezuela en Buenos Aires,
informó Prensa Latina. El diplomático argentino dijo que con la entrada de
Venezuela el pasado año el Mercosur se robusteció. “Y ese es nuestro
gran desafío, seguir afianzando esta integración social, económica y
política”, aseveró. Recordó que a partir de 2003 el bloque comenzó a
seguir un proceso de profundización social y política.
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Paraguay – ABC Color
Sugieren romper bilateralidad
Paraguay debe enfocar esto como una causa nacional y, con base en las
experiencias anteriores, perfilar un nuevo relacionamiento con Argentina,
pero para ello debe romperse la bilateralidad, opinó el Dr. Hugo Ruiz Díaz,
ex ministro asesor de Relaciones Internacionales e integrante de la
Comisión Negociadora de Itaipú en 2009.
En su opinión, Argentina siempre estuvo en una posición hegemónica y
eso se refleja en el manejo unilateral de Yacyretá. “Paraguay, teniendo
recursos y cartas en la mano como el Tribunal Internacional de La Haya, o
la utilización de otros medios tradicionales, es importante que esto no
quede en un simple acuerdo de relación bilateral porque ahí Argentina
tiene las de ganar, porque es un estado dominante frente a Paraguay. Una
política estratégica y la multilateralización de este tema son lo que va a
dar fuerza al Paraguay, como nos dio la razón con el Brasil. A solas y
sentándose solo con Argentina, muy poco se va a lograr”, sentenció el
especialista. Considera importante sentar las bases para una mejor
utilización y aprovechamiento de nuestra energía. “La cuestión de venta a
terceros países es un elemento importante que se perfila incluso como
elemento reivindicativo de la inserción paraguaya en el Mercosur. No
olvidemos que, en tiempos de crisis, Brasil y Argentina se intercambian
energía, pero a 400 y 500 dólares el MWh, o le venden a Uruguay.
Imagínese la cantidad de millones de dólares que dejamos de percibir; por
eso, la libre disponibilidad es un elemento estratégico para Paraguay,
hasta tanto sientan las bases para un desarrollo industrial”, declaró.
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Uruguay – El Observador
Optimismo brasileño por acuerdo UE-Mercosur. Reunión en junio. Brasil
aplaude la nueva propuesta argentina que contempla 90% de su
universo arancelario
Argentina planteó esta semana incluir un listado con 90% de su universo
arancelario de cara a un eventual tratado de libre comercio entre la Unión
Europea y el Mercosur, con lo que se sortea uno de los obstáculos que
frenan un acuerdo entre ambos bloques.
Mauro Borges Lemos, ministro interino de Desarrollo, Industria y
Comercio Exterior, elogió la decisión del gobierno de Cristina Fernández
de Kirchner de mejorar su oferta comercial para la negociación entre la UE
y el bloque de América del Sur. Dijo que supone "un esfuerzo importante"
y "muy alto" por parte de Argentina.
En declaraciones a la prensa en Río de Janeiro, que consigna el diario Valor
el martes 25, el funcionario brasileño aseguró que por la nueva propuesta
arancelaria del gobierno kirchnerista, Argentina estaría incluida en un
eventual TLC entre la UE y los países del Mercosur.
Funcionarios de la administración de Dilma Rousseff habían adelantado en
Brasil que el gobierno estaría dispuesto a sellar un acuerdo con Europa
con o sin Argentina.
Las crecientes dificultades brasileñas por la marcha de la economía
doméstica y un crecimiento más lento de lo esperado en los países
desarrollados, explican que el gobierno de Rousseff busque afanosamente
nuevos mercados para sus bienes exportables y consolidar los que ya
tiene.
La administración de Cristina Fernández había puesto arriba de la mesa un
pobre universo arancelario de cara a la liberación comercial, menor a 90%,
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lo que dificultaba forjar una sola lista de productos en nombre del
Mercosur. Brasil había presentado una propuestas que alcanzaba a 92%
de los productos; Paraguay y Uruguay también ofrecieron más del 90%.
Para que se selle un acuerdo, ambos bloques deben reducir los aranceles
comerciales de 90% de los productos que componen el comercio entre la
UE y el Mercosur.
Con el cambio de posición de Argentina, el país que se había mostrado
más reacio a abrir su economía, los socios del Mercosur tienen ahora la
desafiante tarea de que sus ofertas comerciales converjan en una sola
lista.
Borges explicó que ahora hay que encontrar coincidencias en que los
sectores "afectados" (por la eventual reducción arancelaria) "sean los
mismos en los cuatro países" socios del Mercosur. "Estamos unidos en
este esfuerzo", aseguró el ministro brasileño de comercio exterior.
Adelantó que el gobierno de Rousseff quiere realizar en junio una oferta
concreta a la UE. "Nuestro interés es cerrar este acuerdo tan pronto sea
posible", dijo el ministro Borges.
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Uruguay – El Observador
ONU reprobó la anexión de Crimea
Veto. La Asamblea General de la ONU aprobó por una clara mayoría una
resolución no vinculante en defensa de la integridad territorial de Ucrania
que denuncia la "anexión" rusa de Crimea, en un votación que mostró a
América Latina muy dividida.
La misiva fue presentada por Ucrania y apadrinada por las potencias
occidentales. Obtuvo 100 votos a favor, 11 en contra y 58 abstenciones.
Ucrania recurrió a la Asamblea General, órgano en el que pueden votar los
193 países miembros de la ONU, tras el veto de Moscú a esta cuestión en
el Consejo de Seguridad el 15 de marzo, un día antes del referéndum en el
que Crimea decidió incorporarse a la Federación Rusa.
Estados Unidos y los países de la Unión Europea votaron a favor, al igual
que Chile, Colombia, Perú, México, Panamá, Costa Rica y Honduras. Entre
los que votaron en contra de la resolución estuvieron Venezuela, Bolivia,
Nicaragua y Cuba, además de Rusia.
Uruguay y los demás países del Mercosur se abstuvieron de pronunciarse,
lo mismo que China, India, Ecuador y El Salvador, entre otros.
"Estoy muy satisfecho con el voto. Una inmensa mayoría de naciones del
mundo apoyó esta resolución", dijo el ministro ucraniano de Relaciones
Exteriores, Andrii Deshchytsia, presente en Nueva York para defender el
texto.
La resolución, empero, no es vinculante sino que tiene un valor de
carácter simbólico y testimonial.
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El embajador ruso Vitali Churkin clamó una "victoria moral" de la
diplomacia de su país, argumentando que "casi la mitad" de los estados
miembros se negaron a apoyar la resolución.
"Un creciente número de países está empezando a entender la
complejidad de la situación y los motivos detrás de las acciones de Crimea
y la Federación Rusa", explicó a la prensa.
En el recinto, Churkin respondió a las acusaciones de Ucrania y Occidente
denunciando una "resolución de la confrontación" y pidiendo a la
comunidad internacional que "respete la decisión de Crimea como la
respetó Moscú".
Abstención
Uruguay, al igual que Argentina, Brasil y Paraguay, fue uno de los 58 países
que prefirió no pronunciarse en la votación.
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Venezuela – Correo del Orinoco
Ciudades del Mercosur repudian a grupos violentos en Venezuela
En un comunicado, Mercociudades, en consonancia con pronunciamientos
del Mercosur, llama a “todos los sectores políticos de Venezuela a ratificar
la plena vigencia de las instituciones democráticas y condenar
enérgicamente la violencia”
Mercociudades, una red de centros urbanos de los países del Mercado
Común del Sur (Mercosur), repudió este miércoles a los grupos violentos
que buscan desestabilizar el sistema democrático en Venezuela.
Asimismo, rechazó a aquellos que “amenacen a las autoridades
legítimamente constituidas y electas a través del voto popular”.
En un comunicado, Mercociudades, en consonancia con pronunciamientos
del Mercosur, llama a “todos los sectores políticos de Venezuela a ratificar
la plena vigencia de las instituciones democráticas y condenar
enérgicamente la violencia”.
El texto, que circula en esta capital, lo firma el secretario ejecutivo de
Mercociudades, José Fortunati, prefecto de Porto Alegre (Brasil), así como
por los miembros de su comisión directiva Mónica Fein, intendenta de
Rosario, y Francisco Gutiérrez, intendente de Quilmes, ambos de
Argentina.
T y F/ Prensa Latina
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Rompecabezas (Opinión)
Cuando una trata de armar el rompecabezas guarimbero debe ubicarse en
el corto, mediano y largo plazo, tanto a nivel de la historia como del
presente -futuro que se está construyendo. Es decir, el origen de las
guarimbas y autotrancas antes del 12-F de 2014, tiene expresión en la
oposición de la derecha internacional con sus operadores nacionales
desde la manifestación del pueblo en El Caracazoy su consecuencia lógica
implícita en la llegada del comandante Hugo Chávez al poder; y eso, a su
vez, está relacionado a largo plazo con la geopolítica bolivariana, inspirada
en la visión de la Patria Grande.
Y traigo esta reflexión por un comentario sobre un hecho fundamental del
que nos abrió los ojos el profesor Miguel Angel Barrios, autor del
libro Hugo Chávez, pensamiento histórico y geopolítico, hablando sobre el
reordenamiento latinoamericano, en el que la Unasur y el Mercosur son
una misma fuerza con dos dimensiones distintas, al constatar que todos
los países del Sur están vinculados a nivel de asociados y/o observadores
al esquema de integración que nos ayudó en un momento histórico
fundamental para el reordenamiento geopolítico mundial y
latinoamericano a decirle adiós al Área de Libre Comercio para las
Américas (ALCA).
En ese contexto, cortarle las alas a la Venezuela sin Chávez, sacando del
juego a su hijo Nicolás Maduro, sería sacarle el corazón a la propuesta
bolivariana adaptada a nuestro tiempo, en toda América Latina; pues si
bien a nivel interno es irreversible a nivel latinoamericano ha perdido algo
de fuerza, frente a la arremetida que en cuanto a la salud de los
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camaradas llamarada referentes de una revolución mundial, ha logrado el
imperialismo.
Por eso arremete el imperio en este momento histórico, a través de sus
espacios naturales unilaterales de expresión mundial, como el Congreso,
Departamento de Estado, OEA, Comisión de Derechos Humanos de la
ONU, el Pentágono; pero no sabe manejar una de las piezas esenciales
para comprender esta Revolución: el rompecabezas de la geopolítica
bolivariana chavista del siglo XXI, no la arma el 1% de Wall Street ni la élite
guarimbera venezolana que antes del comandante Chávez representaba
quizás un 20% de la población, sino el Poder Popular organizado en
colectivos, que abraza el sueño de Bolívar.
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28 de Março de 2014 - Parlamento del MERCOSUR