LEITURA E ESCRITA: MECANISMOS DE ESCLARECIMENTO
Rosângela Hanel Dias
Universidade de Passo Fundo
Resumo:
Neste texto, primeiramente, objetiva-se discorrer a respeito das principais idéias apresentadas na obra “Dialética do
Esclarecimento” de Adorno e Horkheimer, com o propósito de apresentar uma reflexão acerca da leitura e da escrita enquanto formas
de esclarecimento e emancipação, destacando a importância da prática pedagógica ser voltada para um debate mais sério a partir da
relevância do ato de leitura e escrita.
Palavras-chave: esclarecimento, leitura, escrita, escola, prática-pedagógica.
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É preciso observar, inicialmente, que quando se discute “Dialética do Esclarecimento”, de Adorno e
Horkheimer, é sempre significativo fazer uma tradução da expressão Aufklärung cujo termo, para os autores, “é
usado para designar o processo de desencantamento do mundo pelo qual as pessoas se libertam do medo de
uma natureza desconhecida à qual atribuem poderes ocultos para explicar seu desamparo em face dela”.
Nesse sentido, cabe afirmar que o termo Aufklärung pode ser traduzido para o português como
esclarecimento, ou meio pelo qual o homem supera a ignorância e o preconceito, libertando-se das forças míticas da
natureza. Assim, o esclarecimento deve ser entendido como o resultado da reflexão e da crítica.
Conforme Adorno e Horkheimer (1985), ele deveria dissolver os mitos e desbancar a crendice através do
conhecimento. Tal conhecimento, que se originou do medo ancestral do homem diante das ameaçadoras forças
naturais, se corporificou no conceito moderno de técnica, que não tem como objetivo a felicidade humana, mas
apenas uma previsão metodológica que potencialize o domínio da natureza.
Muito antes da ciência moderna se constituir como uma arma humana para a intervenção nos processos
naturais, os homens já acreditavam que, através dos feitiços ou outros atos não científicos, pudessem intervir na
natureza. Na verdade, aquilo que o conhecimento científico passou a permitir em termos reais, conforme Adorno e
Horkheimer, já estava presente no mito como desejo de dominar a natureza.
Dessa forma, é importante frisar que o homem, desde o seu surgimento, sempre esteve buscando o
esclarecimento, com vistas a se livrar dos medos e tornar-se senhor e dominador. Assim, afirmam os autores:
“O esclarecimento tem perseguido sempre o objetivo de livrar os homens do medo e de investi-los na
posição de senhores... Sua meta era dissolver os mitos e substituir a imaginação pelo
saber”.(ADORNO; HORKHEIMER, 1985, p.19).
Nesse contexto, é válido dizer que na obra Dialética do Esclarecimento a idéia central está no embate entre
a razão e a paixão, a ciência e o mito.
Outra abordagem significativa apresentada na obra diz respeito ao questionamento da barbárie humana na
qual estamos submersos, apesar de todo o desenvolvimento da ciência e do conhecimento que, desde o princípio,
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tem como função tornar a humanidade mais feliz e mais justa. Por isso, a Dialética do Esclarecimento também
aponta o lado destrutivo e insuficiente do esclarecimento. Para os autores, a insuficiência do esclarecimento, o seu
lado destrutivo, reside no fato de ele, enquanto saber moderno, ter-se limitado à constatação de fatos e cálculos de
probabilidades. Vale destacar que a racionalidade da ciência provoca a autodestruição do esclarecimento. Assim, a
racionalidade moderna surgiu com a pretensão de livrar os homens da condição de escravos e torná-los senhores, ou
seja, de tornar os homens sujeitos de si mesmos e donos de sua história. O projeto iluminista teve como programa
fundamental implementar a liberdade do homem por meio da razão, sustentando a idéia de que ela poderia promover
a conhecimento e o controle da natureza pela ciência e realizar a instauração de uma organização social igualitária
pela emancipação política e pelo aperfeiçoamento moral dos indivíduos.
Nesse sentido, é imprescindível ressaltar que a ciência moderna, ao usar somente a racionalidade
instrumental, acaba por reduzir o próprio esclarecimento à racionalidade instrumental, fazendo com que o
pensamento perca a sua capacidade de reflexão e crítica. A técnica é a essência do saber moderno. O objetivo desse
saber é desencantar o mundo, ou seja, desmistificar a natureza.
De acordo com Dalbosco (1996), o conceito de esclarecimento é um ponto importante para tentar
compreender o porquê de a humanidade estar regredindo a um novo estado de barbárie. Cabe, então, o
questionamento: Que tipo de saber se construiu na modernidade?
Adorno e Horkheimer, quando se referem a esse saber da modernidade, destacam:
A técnica é a essência deste saber, que não visa conceitos e imagens, nem o prazer do discernimento,
mas o método, a utilização do trabalho do outro, o capital. (ADORNO; KORKHEIMER, 1985, p.20 ).
É esse saber metódico e instrumental que passa a ser a referência na relação do homem com a natureza e
com os outros homens. Vale frisar que esse saber metódico não é auto-reflexivo, ou seja, não pode refletir sobre ele
mesmo. É importante afirmar que a razão instrumental é reducionista e leva o sujeito a desenvolver um tipo de
procedimento em que o mundo exterior é reduzido a um objeto que pode ser manipulado de acordo com seus
interesses. Ao sujeito cabe estabelecer os fins e eleger os meios de toda a ação. Cabe destacar que nesse tipo de
ação desaparece qualquer motivação valorativa e moral, pois a preocupação não é a busca da verdade, mas o
procedimento eficaz, o poder de manipulação e a obtenção de resultados imediatos.
Por outro lado, para os autores, o pensamento esclarecedor, o que implica um conceito positivo de
esclarecimento, seguido por uma reflexão, é capaz de garantir a liberdade e a emancipação no interior da sociedade.
Ainda segundo eles, a liberdade na sociedade é inseparável do pensamento esclarecedor.
No que diz respeito ao pensamento esclarecedor, é necessário afirmar que ele não pode assumir uma postura
soberana e nem se considerar auto-suficiente. Assim, é necessário dizer que o próprio pensamento esclarecedor
precisa submeter-se, constantemente, à reflexão, analisando o elemento repressivo existente em seu interior. Por isso,
esse refletir se efetua como uma projeção consciente. Adorno e Horkheimer (1985, p.13) pretendem, dessa forma,
recuperar a dimensão emancipadora do esclarecimento, pois consideram que se este não se der ao trabalho de
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refletir sobre sua regressividade, estará selando seu próprio destino.
É muito significativo, nesse sentido, pontuar a contribuição de Gaston Bachelard, em sua obra A formação
do espírito científico, pois dá ênfase à educação dos cientistas, à constante reflexão e à formação continuada. Para
ele, o espírito científico é o que move todo o processo de criação; por isso, o cientista deve ter o espírito da
curiosidade e da indagação. Ao questionar o real, o cientista percebe elementos que devem ser reelaborados e
reenquadrados, verificando, assim, os obstáculos entre o cientista e a verdade. Conforme Bachelard, a verdade é
algo transitório, superável e passível de retificação e, portanto, deve ser indagada. Por isso, destaca-se a importância
da reflexão epistemológica que, segundo o pensador, só é possível através da ação da educação científica. Cabe aos
cientistas a reflexão epistemológica, ou seja, promover a reflexão sobre o próprio trabalho.
Nesse debate, a partir do pensamento esclarecedor que, conforme revelado por Adorno e Horkheimer, é um
pensamento reflexivo, é muito significativo fazer uma abordagem em torno da questão da leitura e da escrita enquanto
mecanismos de emancipação e de possibilidade de tornar o homem um sujeito autônomo, liberto e consciente.
É necessário pontuar, nesse contexto, que o esclarecimento é a capacidade do sujeito buscar e querer o
saber. A responsabilidade de optar é do indivíduo. Vale dizer que só opta quem tem conhecimento, ou seja, aquele
que possui um pensamento esclarecedor.
O conhecimento, enquanto entendimento e compreensão da realidade, proporciona condições de fugir da
submissão e da opressão, pois para que ocorra a ação diante de uma determinada realidade ele torna-se necessário.
É como luz que ilumina o caminho e que guia os passos da ação.
Cabe destacar que o conhecimento, além de esclarecedor é libertador, pois serve de mecanismo ao ser
humano para que atue de forma mais condizente com suas necessidades. O ato de conhecer torna o ser livre porque
lhe permite independência, autonomia e capacidade de compreender sua própria condição histórica, cultural e social.
É preciso um pensamento esclarecedor para agir sem dependência e alienação.
É significativo salientar que a informação, o conhecimento e as idéias são elementos fundamentais da prática
participativa, já que encorajam todos os cidadãos a estarem presentes na sociedade e a influir nos seus destinos.
Dessa forma, a teorização da realidade possibilita uma atitude de questionamento e de posicionamento crítico frente
aos fatos.
É a partir dessa perspectiva que considero necessário discutir as práticas de leitura e escrita, principalmente
nos meios escolares. Sabe-se que a leitura é uma atividade que induz o indivíduo à reflexão, pois ela problematiza,
suscita hipóteses, faz pensar. Por isso, tanto o ato de ler quanto o de escrever têm relevante importância enquanto
prática social e cultural. A linguagem é considerada uma produção da humanidade e constituída, portanto, como
prática social. Através dela o homem tem a possibilidade de tornar-se sujeito, capaz de construir sua própria
trajetória, tornando-se, assim, um ser histórico e social.
A leitura e a escrita são ferramentas essenciais para dar suporte ao cidadão no sentido de compreender o
mundo e desenvolver-se enquanto sujeito autônomo e crítico. Elas aproximam o cidadão do mundo das idéias e da
possibilidade do debate da vida.
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É necessário ressaltar que o domínio da escrita está associado ao desenvolvimento político, cultural e
econômico de um povo. Assim, nos países mais desenvolvidos o número de analfabetos é insignificante, a maior parte
da população tem acesso à escrita, bem como à maioria dos bens que a sociedade produz. Já nos países com baixo
desenvolvimento, o índice de analfabetismo é grande entre as classes sociais menos favorecidas.
O ato de ler, não só ler a palavra, mas ler o mundo é uma prática fundamental para mudar as pessoas. A
leitura tem um papel central no processo de libertação dos que vivem oprimidos, alienados e excluídos. Não é por
acaso que as sociedades menos desenvolvidas e mais dominadas são justamente as que menos lêem. São aquelas
que admitem o analfabetismo com naturalidade, se é que suas elites não o perpetuam deliberadamente. Os grupos
dominantes sabem muito bem que a palavra escrita é incontrolável e, portanto, libertadora.
A Santa Inquisição, por exemplo, não queimava apenas as bruxas e os hereges, mas também incinerava
montanhas de livros em praça pública para que não fossem lidos. Da mesma forma, em nosso país, agentes dos
governos militares invadiam casas, apreendiam e destruíam livros. Os jornais foram duramente censurados. Em vez
de criarem escolas para alfabetização e estímulo à leitura, optaram pela rede de televisão concebida como monopólio
destinado a subjugar o povo, impondo-lhes novos padrões de consumo e dependência extrema.
É importante destacar que, nos piores momentos de repressão, nunca se deixou de escrever e ler, ainda que
clandestinamente. E foi, quase sempre, na clandestinidade que se produziram os textos que transformaram a história
do homem.
Muitas vezes, por desconhecer o significado das coisas e dos fatos, bem como suas relações, o ser humano
se desespera, pois a falta de conhecimento paralisa pelo medo, pela insegurança e pela incerteza. A ausência do
pensamento esclarecedor, mais especificamente, aqui nesse contexto, da leitura e da escrita pode levar o homem ao
conformismo e ao comodismo. Assim, os detentores de qualquer tipo de poder aproveitam-se das incertezas e das
ignorâncias.
O domínio da linguagem, tanto escrita quanto falada, possibilita a construção de novos saberes, conceitos,
paradigmas que aperfeiçoam a ação humana e podem tornar o homem um sujeito esclarecido. Vale frisar que o
conhecimento da linguagem escrita, por exemplo, possibilita ao homem sair do estado de ignorância a respeito de
uma determinada situação a tornar-se mais seguro, com maior capacidade de agir conscientemente, elaborando,
assim, seu pensamento esclarecedor.
Segundo Vigotski (1997, p.36), a linguagem é o sistema simbólico básico de todos os grupos humanos, é,
portanto, socialmente dada. É o grupo cultural onde o indivíduo se desenvolve que lhe fornece formas de perceber e
organizar o real, as quais vão constituir os instrumentos psicológicos que fazem a mediação entre o indivíduo e o
mundo. A linguagem é, por isso, uma atividade humana, histórica e social.
A aprendizagem da língua escrita é uma questão complexa. Quando se fala em desenvolvimento e
aprendizado, seja qual for o objeto a ser apropriado, aqui especificamente a linguagem escrita, é necessário ter
clareza da concepção de sujeito que deve se envolver neste processo de aquisição de conhecimento. A obra de
Jean Piaget A linguagem e o pensamento da criança apresenta uma contribuição muito importante no que diz
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respeito ao sujeito da aprendizagem. Para ele, o sujeito deve ser cognoscente, ou seja, aquele que busca adquirir o
conhecimento, que procura, ativamente, compreender o mundo que o rodeia e é capaz de resolver as interrogações
que a realidade impõe.
É importante frisar que a escola precisa criar condições para que a construção do conhecimento, neste caso a
leitura e a escrita, realmente ocorra, valorizando e partindo dos saberes dos alunos. Apoiado no processo de
interação, o professor precisa ser aquele que medeia o ensino-aprendizagem. É a partir da reflexão-ação que o
sujeito se torna intelectualmente ativo. É necessário afirmar que, conforme o que revela a teoria piagetiana, um
sujeito ativo é aquele que compara, reorganiza, ordena, formula hipóteses, comprova e não espera agir segundo
instruções a serem copiadas ou seguidas. No que se refere à questão da língua escrita, o sujeito deve desenvolver
suas competências participando de práticas sociais de leitura e escrita.
Nesse sentido, o processo de aquisição da língua escrita consiste numa atividade de interação e de reflexão a
partir do meio social no qual o sujeito está inserido. É de grande importância oferecer aos alunos o acesso ao
universo de linguagens que circulam socialmente, direcionando-as ao exercício da reflexão e às ações do cotidiano.
Segundo o que muito bem destaca Vigotski (1997:68).
A principal condição necessária para que uma criança seja capaz de compreender adequadamente o
funcionamento da língua escrita é que ela descubra que a língua escrita é um sistema de signos que não
tem significado em si. Os signos representam outra realidade; isto é, o que se escreve tem uma função
instrumental funciona como um suporte para a memória e a transmissão de idéias e conceitos.
É significativo afirmar também que a escola deve proporcionar ao aluno o contato com diferentes linguagens,
pois, no âmbito da comunicação social, a leitura possui uma dimensão muito mais ampla que a simples decifração dos
códigos escritos. A riqueza dos processos de comunicação pressupõe a utilização de um amplo e diferenciado
simbolismo que vai muito além do universo alfabético do texto escrito, uma vez que, atualmente, vivemos em um
mundo repleto de imagens e tecnologia. Trabalhar com outras linguagens envolve perceber, compreender,
contemplar, observar, descobrir, reconhecer, visualizar, ler, olhar.
O compromisso de trabalhar a leitura crítica dos meios de comunicação deve ser iniciado na escola, na qual
os futuros leitores devem aprender a compreendê-los como elementos de difusão simbólica, que possuem suas
próprias linguagens e artifícios, geralmente de natureza tecnológica, cujo conhecimento, por parte das crianças e dos
adolescentes, possibilitará que efetuem leituras críticas.
Cabe aos educadores proporcionar um ensino de melhor qualidade, assumindo um compromisso, uma
postura reflexiva e comprometida no sentido de desenvolver práticas pedagógicas que venham a melhorar a
educação como um todo, assim como formar leitores críticos e atuantes.
Segundo Lerner (2002, p.27),
o desafio é formar praticantes de leitura e da escrita e não apenas sujeitos que possam decifrar o
sistema da escrita. É – já o disse – formar leitores que saberão escolher o material escrito adequado para
buscar a solução de problemas que devem enfrentar e não alunos capazes apenas de oralizar um texto
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selecionado por outro. É formar seres críticos, capazes de ler entrelinhas e assumir uma posição
proporia frente à mantida, explicita ou implicitamente, pelos autores dos textos com os quais interagem
em vez de persistir em formar indivíduos dependentes da letra do texto e da autoridade de outros .
É fundamental saber utilizar a ciência como um poderoso instrumento no sentido de atingir objetivos e
transformar a realidade. Nesse sentido, a leitura e a escrita geram mobilizações, inquietações e reflexões que põem
em risco o poder constituído e podem transformar-se em mecanismos essenciais de emancipação e autonomia. Por
isso, deve sempre ser assegurado, pelo professor, o espaço para a reflexão crítica, a pesquisa, o diálogo, a leitura, a
produção textual e a criticidade. Lendo e escrevendo o aluno também atribui sentidos, situa-se, transforma e
transforma-se.
Seguindo a concepção de Bachelard, podemos destacar que aos professores, que trabalham diretamente
com conhecimento, cabe a formação continuada e a permanente reflexão sobre o trabalho educativo. É a partir da
reflexão-ação-reflexão que o sujeito desenvolve o pensamento esclarecedor, sendo, dessa forma, capaz de discernir
sobre a realidade. Entendo que os mais variados grupos de profissionais devem, constantemente, avaliar a sua
própria ação, com vistas a retomar caminhos, postular alterações e desenvolver um aprimoramento cada vez maior
de suas práticas, conforme as imposições do contexto da época. A atividade educacional, porém, por ser bastante
complexa, exige uma maior reflexão sobre seu fazer, o que muitas vezes não ocorre, pois é desenvolvida de forma
intuitiva pelos profissionais responsáveis por ela.
Definitivamente, a escola deve possibilitar a prática da leitura e da escrita, não como uma simples
decodificação de sinais gráficos, mas no sentido de questionamento e crítica da realidade, apontando caminhos e
projetando horizontes. É imprescindível formar leitores capazes de ler e compreender o que lêem, pois sabemos o
quanto a leitura e a escrita influenciam e determinam a condução da vida de cada um e da sociedade como um todo.
Cabe destacar que sem esses elementos faltará ao indivíduo a lucidez, a consciência e a capacidade para enfrentar a
dominação econômica, política, social e cultural na qual estamos inseridos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADORNO, Th.; KORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de janeiro: Zahar, 1985.
CARDOSO, Beatriz; TEBEROSKY, Ana. Reflexões sobre o ensino da leitura e escrita. 4.ed.Campinas, DP:
UNICAMP,1991.
CENCI, Ângelo (org. ). Ética, racionalidade e modernidade. Passo Fundo: Ediupf, 1996.
DUARTE, Rodrigo. Adorno/Horkheimer e a dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar , 2002.
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. 4.ed.Porto alegre: Artes Médicas, 1985.
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,
1997.
LERNER, Delia. Ler e Escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PIAGET, Jean. A linguagem e o pensamento da criança. 7.ed. São Paulo:Martins Fontes. 1999.
VIGOTSKI, L.S. Pensamento e linguagem. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
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