Microscopia de polarização Propriedades fundamentais da luz - intensidade; - freqüência; - coerência; - polarização. Onda l 1 5 2 Vetor campo elétrico E y 1,5 4 2 4 x 3 l/4 l/4 l/4 l/4 Polarização é a natureza vetorial da luz 3 Microscopia de polarização do esmalte Contraste: tipos de amostra 1) Amplitude: alteram a intensidade da luz transmitida. Amostras transparentes coradas causam o mesmo efeito. 2) Fase: não absorvem luz, mas causam mudança de fase nos comprimentos de onda que a atravessam. Amostra transparente Amostra tipo amplitude Amostra tipo fase Amostra tipo misto (maioria) Microscopia de polarização do esmalte Onda A Resultante Sem retardo de fase: amplitude aumentada Onda B Onda A Interferência construtiva Resultante Retardo de fase de 90º: amplitude reduzida Interferência construtiva Onda B Onda A Onda B Resultante Retardo de fase de 180º: amplitude zero Interferência destrutiva Microscopia de polarização do esmalte Polarizador 1 Polarizador 2 deslocamento Luz não polarizada Luz polarizada Microscopia de polarização do esmalte Microscopia de luz polarizada Luz polarizada passando por polarizadores paralelos. Luz não polarizada Luz plana polarizada = luz circular a dir + luz cir. Esq. Vetor do campo elétrico Polarizador Microscopia de polarização do esmalte Microscopia de luz polarizada Luz polarizada passando por polarizadores cruzados. Luz não polarizada Polarizador 1 Sem luz Polarizador 2 Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência Dois índices de refração, ordinário (círculo) e extraordinário (elipse), com vetores separados por ângulos retos: círculo e elipse sobrepostos. Eixo óptico Eixo óptico Oportunidade para passar por polarizadores cruzados Birrefringência negativa Birrefringência positiva Microscopia de polarização do esmalte Anisotropia Esmalte anisotrópico permite ser visualizado entre polarizadores cruzados. Luz não polarizada Sem luz Material isotrópico Polarizador 1 Polarizador 2 Luz não polarizada Com luz Material anisotrópico Polarizador 1 Polarizador 2 Cristal anisotrópico transparente Figura A Posição do polarizador Paralelo ao eixo ordinário Posição do polarizador Paralelo ao eixo extraordinário Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência Observação com polarizadores cruzados: posições diagonais e de extinção. Aqui as duas Têm a mesma amplitude 90o Posições de extinção Posição diagonal Microscopia de polarização do esmalte Anatomia do microscópio de polarização. Lente Bertrand Analisador Tubo para filtro de retardo Revólver centralizável Objetiva de polarização Platina giratória Polarizador Microscopia de polarização do esmalte Anatomia do microscópio de polarização. Filtro de retardo Platina circular Trava da platina Centralizador da platina Centralizador da objetiva Objetivas de polarização Cristal anisotrópico nas posições de extinção e diagonal no microscópio 0º +45º +90º Microscopia de polarização do esmalte Interferência: regras para cores resultantes. Condição para cores bloqueadas: Retardo = (m + ½)l ; m = 1, 2, 3 ... Condição para cores não bloqueadas: Retardo = ml ; m = 1, 2, 3 ... COR BLOQUEDA COR RESULTANTE ORDEM Microscopia de polarização do esmalte Esmalte dental maduro em água Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência: o que induz? 1) Estruturas ordenadas* e com tamanhos < l x 20% (até ~ 110 nm) * Classificadas pelo índice de refração. 2) Estruturas com componentes com mais de um índice de refração. Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência: tipos 1) Intrínseca: devido à assimetria de ligações químicas; 2) De forma: quando estruturas, com ou sem BRintr, são regularmente orientadas dentro de um meio com um outro índice refração. 3) De fluxo: estruturas com orientação preferencial dentro de um líquido em fluxo contínuo. 4) De estresse: estruturas com orientação preferencial induzida por deformação mecânica. Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência intrínseca C–C–C–C-C C–C–C–C-C C–C–C–C-C Orientação preferencial das ligações químicas rápido lento Elipse da birrefringência Após a maturação Mineral Antes da maturação MineralMineralMineral Imagens de MET Simmer & Hu, J Dent Educ; (65):896-905, 2001 Mineral BR intrínseca Sinal negativo Matéria orgânica Água BR de forma Sinal positivo Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência: sinal positivo Filtro de retardo de 550 nm Eixo lento + 45o Amostra: retardo de 200 nm Eixo lento em + 45 Retardo somado = 750 nm (cor azul) Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência: sinal negativo Filtro de retardo de 550 nm Eixo lento + 45o Amostra: retardo de 200 nm Eixo rápido em + 45 Retardo substraído = 350 nm (cor amarela) POSIÇÃO DE EXTINÇÃO 0o ESMALTE MADURO BR - -45o POSIÇÃO DIAGONAL DE ADIÇÃO +45o POSIÇÃO DIAGONAL DE SUBTRAÇÃO POSIÇÃO DE EXTINÇÃO 0o ESMALTE DE RATO BR + -45o POSIÇÃO DIAGONAL DE SUBTRAÇÃO +45o POSIÇÃO DIAGONAL DE ADIÇÃO Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência observada do esmalte Birref. intrínseca sinal negativo fase mineral + Birref. de forma sinal positivo fase não mineral Equação de Wiener (1912) para materiais heterogêneos BRforma= V1V2(n12 – n22)2 2(V1n1 + V2n2)[(1+V1)n22 + V1n12] Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência: aplicação para estudo dos tecido dentais duros - Cárie dental; - Fluorose dental; - Erosão dental; - Estudos de mineralização amelogênese; - Esclerose dentinária - Amelogênese imperfeita; - Matéria orgânica do esmalte dental. durante Microscopia de polarização do esmalte Lesão cariosa de esmalte: zonas histológicas e química: Robinson et al. (Crit Rev Oral Biol Med, 2000) Tamanho dos poros Zona escura: Poole et al., Nature, 189: 998-1000, 1961 Camada superficial: Silverstone, Nature 1967 Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência: aplicação para estudo do conteúdo mineral do esmalte de rato - Problema: obter informações espaciais sobre o volume mineral no esmalte de rato. - Amostra: incisivos de rato desmineralizadas longitudinais) ; (secções não - Análise: quantificação da birrefringência em Thoulet 1,62 após 48h de imersão. Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência: estudo do conteúdo mineral da lesão fluorótica de esmalte de rato - Problema: obter informações espaciais sobre o volume mineral no esmalte de rato fluorótico. - Amostra: incisivos de rato com fluorose (secções não desmineralizadas longitudinais) ; - Análise: quantificação da birrefringência em Thoulet 1,62 após 48h de imersão. Fluorótico- microscopia Fluorótico – microradiografia (Hara, A., Zero, DT, OHRI, Indiana University, USA) Lesão de fluorose Controle -microscopia Controle – microradiografia (Hara, A., Zero, DT, OHRI Indiana University, USA) Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência: esclerose dentinária Lesão cariosa Esclerose Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência: matriz orgânica do esmalte de rato Matriz orgânica BR positiva Corte por desmineralização - esmalte de rato em estágio de secreção. Espírito Santo, A. & Line, SR. FOP, Unicamp. Microscopia de polarização do esmalte Birrefringência do esmalte (modelo de Darling (1958): principal problema. - inconsistência entre BRobs calculada e BRobs experimental calculada BRobs experimental BRobs (Darling, 1958) ~ -20 x 10-4 Esmalte maduro em água (V1 = 87%; n1= 1,62; n2 = 1,33): + 42 x 10-4 Ponto 1 Pós-natal ESMALTE DECÍDUO INCISAL: pontos em relação ao nascimento Ponto 2 Pré-natal Ponto 3 Pré-natal Linha neo-natal