UMA INVESTIGAÇÃO TEÓRICO-EXPERIMENTAL DA COMBUSTÃO DE MADEIRA André de Castro Dissertação de Mestrado do Curso de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia Espaciais/Combustão e Propulsão, orientada pelo Dr. Fernando de Souza Costa, aprovada em 1º de março de 2005. INPE São José dos Campos 2005 XX.XXX.XX(XXX.X) CASTRO, A. Uma investigação Teórico-Experimental da Combustão de Madeira / A. Castro. – Cachoeira Paulista: INPE, 2005. 374p. - (INPE-XXXX-TDI/XXX). 1. Combustão. 2. Madeira. 3. Biomassa. 4. Emissões. 5. Calorímetro. 6. Modelamento. 7. Pirólise. 8. Incandescência FOLHA DE APROVAÇÃO “Há três maneiras de agir sabiamente: a primeira pela meditação, que é a mais sábia, a segunda pela imitação, que é a mais fácil, a terceira pela experiência, que é a mais amarga” CONFÚCIO À minha mãe, Nercy Aparecida Braz AGRADECIMENTOS Agradeço a todos os que tornaram possível este trabalho, em especial àqueles que estiveram presentes a todo momento (Ely, Luiz Carlos, Rodrigo e Alexandre Flügel). Ao meu orientador Prof. Dr. Fernando Costa, pelo conhecimento passado, pela orientação e apoio na realização deste trabalho e por toda colaboração em favor de minha formação, tanto humana como profissional. À FAPESP pela concessão de uma bolsa de estudos para a realização do curso de mestrado em Engenharia e Tecnologia Espaciais no INPE e pela concessão de um projeto de auxílio à pesquisa que tornou possível a construção do equipamento experimental. Ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/Laboratório Associado de Combustão e Propulsão (INPE/LCP), pela oportunidade de estudos e utilização de suas instalações. Aos professores do INPE pelo conhecimento compartilhado. Agradeço a minha mãe, sem a qual eu não chegaria onde cheguei até o presente momento. Agradeço aos amigos que sempre estiveram ao meu lado e me apoiaram nas horas mais difíceis (Camila, Beto, Rosana, Samira, Lianna, Luciano, Paulo Presotto e João Andrade). Agradeço também aos colegas de estudo que me acompanharam durante os meses de conclusão dos trabalhos, em especial, Sandro e Alexandre Flügel. Agradeço ao Anton por ter sido muito prestativo na realização dos trabalhos de emissões espectrais, sem ele teria sido impossível a obtenção de tais dados. Agradeço ao povo do Brasil. Agradeço a Deus. RESUMO Este trabalho apresenta uma análise experimental e teórico-numérica das características de combustão de madeiras brasileiras: pinho (Pinus elliot), ipê branco (Tabebuia roseo-alba), embaúba (Cecropia pachystachya) e eucalipto (Eucalyptus citriodora). Medidas de todas as fases de queima são apresentadas para amostras selecionadas das diversas madeiras. Cilindros e placas de madeira são testados para fluxos de calor especificados em calorímetros cilíndrico e cônico. São analisados os efeitos da orientação das fibras sobre a queima de placas planas em calorímetro cônico. A evolução das massas, as taxas de consumo, as taxas de consumo percentual instantâneo, tempos de ignição, tempos de fim de pirólise ou de fim da chama, emissões de gases (CO, CO2, NO), concentrações de O2 e temperaturas de exaustão são determinadas para amostras cilíndricas das quatro espécies com diferentes teores de umidade e para amostras planas de pinho secas. Os efeitos do diâmetro das amostras e da potência irradiada são analisados, bem como são medidas as temperaturas dentro de amostras cilíndricas e planas de pinho. Resultados de formação de carvão em laboratório e em queimadas experimentais são apresentados. Foram determinadas as velocidades de propagação das frentes de secagem, de pirólise e de incandescência em amostras cilíndricas e planas de pinho. São mostradas as imagens espectrais das chamas produzidas pela queima de cilindros das quatro espécies de madeira, sob uma potência de aquecimento de 2000 W. As imagens permitem avaliar e comparar as distribuições de alguns radicais dentro das chamas. Um modelo teórico-numérico simplificado é apresentado e os resultados dele são comparados a alguns dados experimentais. Os dados e resultados obtidos são úteis para aplicações em prevenção e controle de incêndios, determinação de riscos de incêndios, análise da resistência de materiais ao fogo, utilização em modelos de propagação de incêndios, comparação com outros modelos teóricos e numéricos de queima de madeira e biomassa, comparação com medidas experimentais de madeiras e materiais celulósicos de outros países, em estudos de queimadas, incêndios florestais e incêndios em geral. A THEORETICAL AND EXPERIMENTAL INVESTIGATION OF WOOD COMBUSTION ABSTRACT This work presents an experimental and theoretical analysis of the combustion characteristics of Brazilian woods: pinus (Pinus elliot), ipê branco (Tabebuia roseo-alba), embaúba (Cecropia pachystachya) e eucalyptus (Eucalyptus citriodora). Experimental results of all phases of burning are presented for selected samples of the different woods. Cylinders and slabs of woods are tested for given input heat fluxes in cylinder and cone calorimeters. The effects of orientation of the wood fibers on the burning of slabs in the cone calorimeter are analysed. Mass evolution, mass consumption rates, instantaneous mass consumption rates, ignition times, end of pyrolysis times, fractions of consumed mass, emissions of gases (CO, CO2, NO), O2 concentrations and exhaustion temperatures in all phases are determined for different moisture contents for cylinders and for dry pinus slabs. The effects of sample diameter and input heat flux are analyzed and the temperatures inside the samples are measured for pinus wood. Studies of charcoal formation in the laboratory and in prescribed burns in the Amazon region are presented. The propagation velocities of drying, pyrolysis and smoldering in cylinders and slabs of pinus were determined. Spectral images of the flames produced by the burning of cylinders of the four wood species are presented, for a heat input of 2000 W. The images allow to evaluate and to compare the distributions of some radicals inside the flames. A simplified numerical model is developed and the numerical results are compared to some of the experimental data. The data and results here obtained are useful for application in prevention and control of fires, assessment of risk of fires; analysis of propensity of materials to fire; modeling of flame spread; comparison to other theoretical and numerical models; comparison to experimental data of woods of other countries; related studies of forest fires, prescribed burns and fires, in general. SUMÁRIO Pág. LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS LISTA DE SÍMBOLOS LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO..................................................................................... 39 1.1 Pesquisa Realizada no LCP/INPE sobre Combustão de Biomassa.................................... 40 1.2 Descrição da Composição e Estrutura da Madeira .............................................................. 41 1.3 Fases da Queima da Madeira ............................................................................................... 42 1.4 Revisão Bibliográfica............................................................................................................. 46 1.5 Objetivos................................................................................................................................ 50 CAPÍTULO 2 - METODOLOGIA .................................................................................. 53 2.1 Calorímetros Cônico e Cilíndrico e Bancada Experimental .................................................. 53 2.2 Preparação dos Corpos de Prova......................................................................................... 65 2.3 Realização dos Ensaios ........................................................................................................ 70 CAPÍTULO 3 - EVOLUÇÃO DE MASSAS, TAXAS DE CONSUMO E TEMPOS CARACTERÍSTICOS DE AMOSTRAS CILÍNDRICAS .................. 81 3.1 Evolução de Massas e Taxas de Consumo.......................................................................... 81 3.2 Tempos Característicos ...................................................................................................... 110 CAPÍTULO 4 - EMISSÕES DE GASES E TEMPERATURAS DE EXAUSTÃO DURANTE A QUEIMA DE AMOSTRAS CILÍNDRICAS ........ 115 4.1 Emissões de CO, CO2 e NO e Temperaturas de Exaustão................................................ 115 CAPÍTULO 5 - EFEITOS DOS DIÂMETROS E DAS POTÊNCIAS DE AQUECIMENTO SOBRE A QUEIMA DE CILINDROS DE MADEIRA...................................................................................... 171 5.1 Evolução de Massas e Taxas de Consumo........................................................................ 171 5.2 Emissões de CO, CO2 e NO e Temperaturas de Exaustão................................................ 179 5.3 Tempos Característicos ...................................................................................................... 198 CAPÍTULO 6 - ENSAIOS DE PLACAS PLANAS EM CALORÍMETRO CÔNICO.... 201 6.1 Evolução de Massas e Taxas de Consumo........................................................................ 201 6.2 Emissões de CO, CO2 e NO e Temperaturas de Exaustão................................................ 208 CAPÍTULO 7 - EVOLUÇÃO DE TEMPERATURAS EM CILINDROS E PLACAS PLANAS E MEDIDAS DE CARVÃO EM CAMPO ....................... 215 7.1 Evolução de Temperaturas em Cilindros e Placas planas ................................................. 215 7.2 Medidas da Formação de Carvão em Queimadas ............................................................. 228 CAPÍTULO 8 - EMISSÃO ESPECTRAL DE RADICAIS EM CHAMAS DE AMOSTRAS CILÍNDRICAS.......................................................... 233 8.1 Sistema de Aquisição de Imagem....................................................................................... 233 8.2 Imagens Espectrais............................................................................................................. 234 CAPÍTULO 9 - MODELO NUMÉRICO....................................................................... 249 9.1 Equações do Modelo........................................................................................................... 249 9.1.1 Balanço de massa............................................................................................................250 9.1.2 Balanço de Energia..........................................................................................................253 9.1.3 Taxas de reação...............................................................................................................253 9.1.4 Condições de Contorno e Propriedades Térmicas...........................................................254 9.1.5 Simplificação da Equação de Energia..............................................................................255 9.2 Discretização das Equações Simplificadas......................................................................... 256 9.3 Resultados Numéricos ........................................................................................................ 258 CAPÍTULO 10 - CONCLUSÕES................................................................................ 275 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 283 APÊNDICE A - EVOLUÇÕES DE MASSAS, MASSAS NORMALIZADAS, TAXAS DE CONSUMO E TAXAS DE CONSUMO PERCENTUAL INSTANTÂNEO DE MASSA DE AMOSTRAS CILÍNDRICAS ............................................................................... 288 APÊNDICE B - EMISSÕES DE O2 DURANTE A QUEIMA DE CILINDROS SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE UMIDADE, DIÂMETRO E POTÊNCIA DE AQUECIMENTO E EMISSÕES DE O2 DURANTE A QUEIMA DE PLACAS PLANAS ............................ 337 APÊNDICE C - EVOLUÇÕES DE MASSAS, MASSAS NORMALIZADAS, TAXAS DE CONSUMO E TAXAS DE CONSUMO PERCENTUAL INSTANTÂNEO DE MASSA DE AMOSTRAS CILÍNDRICAS DE PINHO COM DIFERENTES DIÂMETROS E SUBMETIDAS A DIFERENTES POTÊNCIAS DE AQUECIMENTO ........................................................................... 355 APÊNDICE D - DESENHOS TÉCNICOS DE ALGUNS COMPONENTES DA BANCADA EXPERIMENTAL ............................................. 371 LISTA DE FIGURAS Pág. 1.1 – Fases da queima de um cilindro de madeira sujeito a um fluxo de calor externo. .................................................................................................... 44 1.2 – Fotos das fases da queima de um cilindro de madeira sujeito a um fluxo de calor externo. ........................................................................... 45 2.1 – Desenho técnico do calorímetro cilíndrico e do suporte de sustentação da amostra............................................................................................. 55 2.2 – Desenho técnico do calorímetro cônico................................................... 56 2.3 – Montagem do calorímetro cilíndrico. ....................................................... 57 2.4 – Montagem do calorímetro cônico. ........................................................... 58 2.5 – Frascos lavadores. .................................................................................. 59 2.6 – Frascos lavadores, associação de filtros e banho de gelo. ..................... 59 2.7 – Bancada experimental montada.............................................................. 63 2.8 – Vista superior da bancada experimental, mostrando instalações elétricas, anel de amostragem, placa de orifício e coifa. ....................... 63 2.9 – Da esquerda para a direita: computador para aquisição dos dados da balança, controlador do analisador, mostrador de temperatura, controlador PID, inversor de freqüência e caixa de disjuntores............. 64 2.10 – Detalhe da caixa de disjuntores. ........................................................... 64 2.11 – Usinagem dos corpos de prova em torno mecânico. ............................ 67 2.12 – Troncos e amostras armazenados em “freezer”.................................... 68 2.13 – Condicionamento das amostras em estufa para secagem.................... 68 2.14 – Pressurizador utilizado na reabsorção de água pelos corpos de prova...................................................................................................... 69 2.15 – Suporte de sustentação das amostras cilíndricas. ................................ 71 2.16 – Suporte de sustentação das placas planas. .......................................... 72 2.17 – Peças do suporte de sustentação das placas planas e dos cilindros de madeira............................................................................................. 72 2.18 – Vista frontal e superior da montagem do calorímetro cilíndrico e da amostra. .............................................................................................. 73 2.19 – Montagem do calorímetro cônico. ......................................................... 74 2.20 – Tela de aquisição de dados em LabView para o calorímetro cilíndrico. 76 2.21 – Tela de aquisição de dados em LabView para o calorímetro cônico..... 77 2.22 – Imagens do calorímetro cilíndrico em funcionamento. .......................... 78 2.23 – Imagens do calorímetro cônico em funcionamento. .............................. 79 3.1 – Pontos onde ocorrem mudanças dos regimes de queima na curva de massa normalizada de um cilindro de eucalipto com teor de 80% de H2O........................................................................................................ 89 3.2 – Pontos onde ocorrem mudanças dos regimes de queima na curva de taxa de consumo de um cilindro de eucalipto com teor de 80% de H2O ilustrando os................................................................................... 89 3.3 – Pontos onde ocorrem mudanças dos regimes de queima.na curva de taxa de consumo percentual instantâneo de um cilindro de eucalipto com teor de 80% de H2O....................................................................... 90 3.4 – Evolução de massa de cilindros de embaúba com teores de 0 a 100% de H2O................................................................................................... 90 3.5 – Evolução de massa de cilindros de pinho com teores de 0 a 100% de H2O........................................................................................................ 91 3.6 – Evolução de massa de cilindros de ipê branco com teores de 0 a 100% de H2O......................................................................................... 91 3.7 – Evolução de massa de cilindros de eucalipto com teores de 0 a 100% de H2O................................................................................................... 92 3.8 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com teores de 0 a 100% de H2O.............................................................................. 92 3.9 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com teores de 0 a 100% de H2O...................................................................................... 93 3.10 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com teores de 0 a 100% de H2O................................................................... 93 3.11 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com teores de 0 a 100% de H2O.............................................................................. 94 3.12 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com teores de 0 a 100% de H2O................................................................................... 94 3.13 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com teores de 0 a 100% de H2O......................................................................................... 95 3.14 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com teores de 0 a 100% de H2O................................................................................... 95 3.15 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com teores de 0 a 100% de H2O................................................................................... 96 3.16 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com teores de 0 a 100% de H2O. .......................................... 96 3.17 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com teores de 0 a 100% de H2O. ................................................ 97 3.18 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com teores de 0 a 100% de H2O. ........................................ 97 3.19 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 0 % H2O.......................................................................... 98 3.20 – Evolução de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 0 % de H2O..................................................................... 98 3.21 – Evolução de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 20 % de H2O................................................................... 99 3.22 – Evolução de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 40 % de H2O................................................................... 99 3.23 – Evolução de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 60 % de H2O................................................................. 100 3.24 – Evolução de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 80 % de H2O................................................................. 100 3.25 – Evolução de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 100 % de H2O............................................................... 101 3.26 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 0 % de H2O.................................................... 101 3.27 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 20 % de H2O.................................................. 102 3.28 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 40 % de H2O.................................................. 102 3.29 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 60 % de H2O.................................................. 103 3.30 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 80 % de H2O.................................................. 103 3.31 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 100 % de H2O................................................ 104 3.32 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 0 % de H2O.................................................... 104 3.33 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 20 % de H2O.................................................. 105 3.34 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 40 % de H2O.................................................. 105 3.35 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 60 % de H2O.................................................. 106 3.36 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 80 % de H2O.................................................. 106 3.37 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 100 % de H2O................................................ 107 3.38 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 0 % de H2O. ................. 107 3.39 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 20 % de H2O. ............... 108 3.40 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 40 % de H2O. ............... 108 3.41 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 60 % de H2O. ............... 109 3.42 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 80 % de H2O. ............... 109 3.43 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 100 % de H2O. ............. 110 3.44 – Tempos de auto-ignição e de fim de pirólise (com ou sem chama) de cilindros de Pinho. .......................................................................... 112 3.45 – Tempos de auto-ignição e de fim de pirólise (com ou sem chama) de cilindros de Embaúba. .................................................................... 112 3.46 – Tempos de auto-ignição e de fim de pirólise (com ou sem chama) de cilindros de Ipê Branco. .................................................................. 113 3.47 – Tempos de auto-ignição e de fim de pirólise (com ou sem chama) de cilindros de Eucalipto...................................................................... 113 4.1 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 0 % H2O.......................... 123 4.2 – Emissões de CO2 de cilindros de embaúba com 0 % H2O.................... 123 4.3 – Emissões de CO2 de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. ................. 124 4.4 – Emissões de CO2 de cilindros de eucalipto com 0 % H2O. ................... 124 4.5 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 0 % H2O. .......................... 125 4.6 – Emissões de CO de cilindros de embaúba com 0 % H2O. .................... 125 4.7 – Emissões de CO de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. .................. 126 4.8 – Emissões de CO de cilindros de eucalipto com 0 % H2O...................... 126 4.9 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 0 % H2O. .......................... 127 4.10 – Emissões de NO de cilindros de embaúba com 0 % H2O. .................. 127 4.11 – Emissões de NO de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. ................ 128 4.12 – Emissões de NO de cilindros de eucalipto com 0 % H2O.................... 128 4.13 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 0 % H2O. ...................................................................................... 129 4.14 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de embaúba com 0 % H2O. ...................................................................... 129 4.15 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. .......................................................................... 130 4.16 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de eucalipto com 0 % H2O........................................................................ 130 4.17 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 20 % H2O...................... 131 4.18 – Emissões de CO2 de cilindros de embaúba com 20 % H2O................ 131 4.19 – Emissões de CO2 de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. ............. 132 4.20 – Emissões de CO2 de cilindros de eucalipto com 20 % H2O. ............... 132 4.21 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 20 % H2O. ...................... 133 4.22 – Emissões de CO de cilindros de embaúba com 20 % H2O. ................ 133 4.23 – Emissões de CO de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. .............. 134 4.24 – Emissões de CO de cilindros de eucalipto com 20 % H2O.................. 134 4.25 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 20 % H2O. ...................... 135 4.26 – Emissões de NO de cilindros de embaúba com 20 % H2O. ................ 135 4.27 – Emissões de NO de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. .............. 136 4.28 – Emissões de NO de cilindros de eucalipto com 20 % H2O.................. 136 4.29 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 20 % H2O. .................................................................................... 137 4.30 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de embaúba com 20 % H2O. .................................................................... 137 4.31 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. ........................................................................ 138 4.32 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de eucalipto com 20 % H2O...................................................................... 138 4.33 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 40 % H2O...................... 139 4.34 – Emissões de CO2 de cilindros de embaúba com 40 % H2O................ 139 4.35 – Emissões de CO2 de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. ............. 140 4.36 – Emissões de CO2 de cilindros de eucalipto com 40 % H2O. ............... 140 4.37 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 40 % H2O. ...................... 141 4.38 – Emissões de CO de cilindros de embaúba com 40 % H2O. ................ 141 4.39 – Emissões de CO de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. .............. 142 4.40 – Emissões de CO de cilindros de eucalipto com 40 % H2O.................. 142 4.41 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 40 % H2O. ...................... 143 4.42 – Emissões de NO de cilindros de embaúba com 40 % H2O. ................ 143 4.43 – Emissões de NO de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. .............. 144 4.44 – Emissões de NO de cilindros de eucalipto com 40 % H2O.................. 144 4.45 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 40 % H2O. .................................................................................... 145 4.46 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de embaúba com 40 % H2O. .................................................................... 145 4.47 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. ........................................................................ 146 4.48 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de eucalipto com 40 % H2O...................................................................... 146 4.49 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 60% H2O....................... 147 4.50 – Emissões de CO2 de cilindros de embaúba com 60% H2O................. 147 4.51 – Emissões de CO2 de cilindros de ipê branco com 60% H2O. .............. 148 4.52 – Emissões de CO2 de cilindros de eucalipto com 60% H2O. ................ 148 4.53 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 60% H2O. ....................... 149 4.54 – Emissões de CO de cilindros de embaúba com 60% H2O. ................. 149 4.55 – Emissões de CO de cilindros de ipê branco com 60% H2O. ............... 150 4.56 – Emissões de CO de cilindros de eucalipto com 60% H2O................... 150 4.57 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 60% H2O. ....................... 151 4.58 – Emissões de NO de cilindros de embaúba com 60% H2O. ................. 151 4.59 – Emissões de NO de cilindros de ipê branco com 60% H2O. ............... 152 4.60 – Emissões de NO de cilindros de eucalipto com 60% H2O................... 152 4.61 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 60% H2O. ..................................................................................... 153 4.62 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de embaúba com 60% H2O. ..................................................................... 153 4.63 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de ipê branco com 60% H2O. ......................................................................... 154 4.64 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de eucalipto com 60% H2O....................................................................... 154 4.65 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 80% H2O....................... 155 4.66 – Emissões de CO2 de cilindros de embaúba com 80% H2O................. 155 4.67 – Emissões de CO2 de cilindros de ipê branco com 80% H2O. .............. 156 4.68 – Emissões de CO2 de cilindros de eucalipto com 80% H2O. ................ 156 4.69 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 80% H2O. ....................... 157 4.70 – Emissões de CO de cilindros de embaúba com 80% H2O. ................. 157 4.71 – Emissões de CO de cilindros de ipê branco com 80% H2O. ............... 158 4.72 – Emissões de CO de cilindros de eucalipto com 80% H2O................... 158 4.73 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 80% H2O. ....................... 159 4.74 – Emissões de NO de cilindros de embaúba com 80% H2O. ................. 159 4.75 – Emissões de NO de cilindros de ipê branco com 80% H2O. ............... 160 4.76 – Emissões de NO de cilindros de eucalipto com 80% H2O................... 160 4.77 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 80% H2O. ..................................................................................... 161 4.78 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de embaúba com 80% H2O. ..................................................................... 161 4.79 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de ipê branco com 80% H2O. ......................................................................... 162 4.80 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de eucalipto com 80% H2O....................................................................... 162 4.81 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 100 % H2O. ................... 163 4.82 – Emissões de CO2 de cilindros de embaúba com 100% H2O............... 163 4.83 – Emissões de CO2 de cilindros de ipê branco com 100% H2O. ............ 164 4.84 – Emissões de CO2 de cilindros de eucalipto com 100% H2O. .............. 164 4.85 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 100% H2O. ..................... 165 4.86 – Emissões de CO de cilindros de embaúba com 100% H2O. ............... 165 4.87 – Emissões de CO de cilindros de ipê branco com 100% H2O. ............. 166 4.88 – Emissões de CO de cilindros de eucalipto com 100% H2O................. 166 4.89 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 100% H2O. ..................... 167 4.90 – Emissões de NO de cilindros de embaúba com 100% H2O. ............... 167 4.91 – Emissões de NO de cilindros de ipê branco com 100% H2O. ............. 168 4.92 – Emissões de NO de cilindros de eucalipto com 100% H2O................. 168 4.93 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 100% H2O. ................................................................................... 169 4.94 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de embaúba com 100% H2O. ................................................................... 169 4.95 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de ipê branco com 100% H2O. ....................................................................... 170 4.96 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de eucalipto com 100% H2O..................................................................... 170 5.1 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 15, 20, 25 e 30 mm de diâmetro............................................................................................... 175 5.2 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 15, 20, 25 e 30 mm de diâmetro........................................................................... 175 5.3 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 15, 20, 25 e 30 mm de diâmetro.............................................................................. 176 5.4 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. ........................................................... 176 5.5 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250, 1500, 1750 e 2000 W de potência de aquecimento. ....................................................................................... 177 5.6 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250, 1500, 1750 e 2000 W de potência de aquecimento. ....................................................................................... 177 5.7 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250, 1500, 1750 e 2000 W de potência de aquecimento. ....................................................................................... 178 5.8 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250, 1500, 1750 e 2000 W de potência de aquecimento. ................................................. 178 5.9 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. ........ 182 5.10 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. ...... 183 5.11 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. ...... 183 5.12 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. ...... 184 5.13 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. ....... 184 5.14 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. ....... 185 5.15 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. ....... 185 5.16 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. ....... 186 5.17 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. ....... 186 5.18 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. ....... 187 5.19 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. ....... 187 5.20 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. ....... 188 5.21 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. ..................................................................... 188 5.22 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. ..................................................................... 189 5.23 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. ..................................................................... 189 5.24 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. ..................................................................... 190 5.25 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. ........................... 190 5.26 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. ........................... 191 5.27 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. ........................... 191 5.28 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. ........................... 192 5.29 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. ........................... 192 5.30 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. ........................... 193 5.31 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. ........................... 193 5.32 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. ........................... 194 5.33 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. ........................... 194 5.34 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. ........................... 195 5.35 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. ........................... 195 5.36 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. ........................... 196 5.37 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. ....................................................................................... 196 5.38 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. ....................................................................................... 197 5.39 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. ....................................................................................... 197 5.40 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. ....................................................................................... 198 5.41 – Efeitos do diâmetro de cilindros secos de Pinho sobre os tempos de auto-ignição e de fim de pirólise com chama sob uma potência de aquecimento de 2000 W...................................................................... 200 5.42 – Efeitos da potência de aquecimento sobre os tempos de autoignição (ou início de pirólise) e de fim de pirólise (com ou sem chama) de cilindros secos de pinho de 30 mm de diâmetro................ 200 6.1 – Evolução de massa de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. .......................................................................... 204 6.2 – Evolução de massa de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos........................................... 204 6.3 – Evolução de massa normalizada de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos.................................................... 205 6.4 – Evolução de massa normalizada de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos........................................... 205 6.5 – Taxa de consumo de massa de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos.................................................... 206 6.6 – Taxa de consumo de massa de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos........................................... 206 6.7 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. .................... 207 6.8 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos. ........... 207 6.9 – Emissões de CO2 de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. .......................................................................... 210 6.10 – Emissões de CO2 de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos........................................... 211 6.11 – Emissões de CO de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. .......................................................................... 211 6.12 – Emissões de CO de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos........................................... 212 6.13 – Emissões de NO de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. .......................................................................... 212 6.14 – Emissões de NO de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos........................................... 213 6.15 – Temperaturas de exaustão durante a queima de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. ......................... 213 6.16 – Temperaturas de exaustão durante a queima de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos. ............. 214 7.1 – Montagem dos termopares nos cilindros............................................... 216 7.2 – Montagem dos termopares nas placas planas. ..................................... 217 7.3 – Evolução de temperaturas em cilindro de pinho com 0% de H2O. ........ 220 7.4 – Evolução de temperaturas em cilindro de pinho com 0% de H2O. ........ 221 7.5 – Evolução de temperaturas em cilindro de pinho com 25% de H2O. ...... 221 7.6 – Evolução de temperaturas em cilindro de pinho com 25% de H2O. ...... 222 7.7 – Evolução de temperaturas em cilindro de pinho com 50% de H2O. ...... 222 7.8 – Evolução de temperaturas em cilindro de pinho com 50% de H2O. ...... 223 7.9 – Evolução de temperaturas em placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos.................................................... 223 7.10 – Evolução de temperaturas em placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos.................................................... 224 7.11 – Evolução de temperaturas em placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos........................................... 224 7.12 – Evolução de temperaturas em placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos........................................... 225 7.13 – Desenho esquemático das áreas de medida de carvão residual. ....... 225 7.14 – Desenho esquemático de tronco parcialmente carbonizado. .............. 226 7.15 – Evolução de temperaturas em placa plana de pino com a superfície aquecida da amostra orientada paralelamente aos grãos de madeira..226 7.16 – Evolução de temperaturas em placa plana de pinho com a superficie aquecida da amostra orientada perpendicularmente aos grãos de madeira................................................................................. 227 7.17 – Evolução de temperaturas em placa plana de pinho com a superficie aquecida da amostra orientada perpendicularmente aos grãos de madeira................................................................................. 227 7.18 – Desenho esquematico das areas de mudança de medidas de carvão residual. ................................................................................... 229 7.19 – Desenho esquematico de tronco parcialmente carbonizado ............... 229 8.1 - Esquema do sistema de aquisição de imagens. 1 - chama a ser estudada; 2 – filtro ótico; 3 – câmera CCD; 4 – computador. ............. 233 8.2 – Imagens espectrais das chamas de cilindros de pinho secos para diversos comprimentos de onda. ......................................................... 236 8.3 – Imagens espectrais das chamas de cilindros de embaúba secos para diversos comprimentos de onda. ......................................................... 237 8.4 – Imagens espectrais das chamas de cilindros de ipê branco secos para diversos comprimentos de onda.................................................. 238 8.5 – Imagens espectrais das chamas de cilindros de eucalipto secos para diversos comprimentos de onda. ......................................................... 239 8.6 – Perfis de intensidade das emissões de 515 nm em chamas de um cilindro de pinho, no início da queima.................................................. 240 8.7 – Perfis de intensidade das emissões de 515 nm em chamas de um cilindro de pinho, no fim da queima. .................................................... 240 8.8 – Perfis de intensidade das emissões de 801 nm em chamas de um cilindro de pinho. ................................................................................. 241 8.9 – Perfis de intensidade das emissões de 515 nm em chamas de um cilindro de embaúba. ........................................................................... 241 8.10 – Perfis de intensidade das emissões de 801 nm em chamas de um cilindro de embaúba, no início da queima. .......................................... 242 8.11 – Perfis de intensidade das emissões de 801 nm em chamas de um cilindro de embaúba, no fim da queima. .............................................. 242 8.12 – Perfis de intensidade média das emissões de 432 nm em chamas de um cilindro de ipê branco................................................................ 243 8.13 – Perfis de intensidade das emissões de 515 nm em chamas de um cilindro de ipê branco........................................................................... 243 8.14 – Perfis de intensidade das emissões de 801 nm em chamas de um cilindro de ipê branco........................................................................... 244 8.15 – Perfis de intensidade média das emissões de 801 nm em chamas de um cilindro de ipê branco................................................................ 244 8.16 – Perfis de intensidade das emissões de 392 nm em chamas de um cilindro de eucalipto. ............................................................................ 245 8.17 – Perfis de intensidade das emissões de 432 nm em chamas de um cilindro de eucalipto. ............................................................................ 245 8.18 – Perfis de intensidade das emissões de 515 nm em chamas de um cilindro de eucalipto. ............................................................................ 246 8.19 – Perfis de intensidade média das emissões de 515 nm em chamas de um cilindro de eucalipto. ................................................................. 246 8.20 – Perfis de intensidade das emissões de 801 nm em chamas de um cilindro de eucalipto. ............................................................................ 247 9.1 – Anel cilíndrico de espessura dr. ............................................................ 250 9.2 – Divisão de um cilindro de madeira em elementos discretos.................. 257 9.3 – Discretização em diversos pontos do cilindro de madeira..................... 257 9.4 – Evolução da massa de um cilindro de pinho com 20% de H2O. ........... 264 9.5 – Evolução da massa de um cilindro de pinho com 40% de H2O. ........... 265 9.6 – Taxas de consumo de massa de um cilindro de pinho com 20% de H2O. .................................................................................................... 265 9.7 – Taxas de consumo de massa de um cilindro de pinho com 40% de H2O. .................................................................................................... 266 9.8 – Taxas de consumo percentual instantâneo de massa de um cilindro de pinho com 20% de H2O. ................................................................... 266 9.9 – Taxas de consumo percentual instantâneo de massa de um cilindro de pinho com 40% de H2O.................................................................. 267 9.10 – Perfis de densidade de um cilindro de pinho com 20% de H2O, de 30 em 30 s........................................................................................... 267 9.11 – Perfis de densidade de um cilindro de pinho com 40% de H2O, de 30 em 30 s........................................................................................... 268 9.12 – Perfis de densidade aparente de água em um cilindro de pinho com 20% de H2O, de 30 em 30 s. .............................................................. 268 9.13 – Perfis de densidade aparente de água em um cilindro de pinho com 40% de H2O, de 30 em 30 s. .............................................................. 269 9.14 – Perfis de densidade aparente de pirolisáveis em um cilindro de pinho com 20% de H2O, de 30 em 30 s. ............................................. 269 9.15 – Perfis de densidade aparente de pirolisáveis em um cilindro de pinho com 40% de H2O, de 30 em 30 s. ............................................. 270 9.16 – Perfis de densidade aparente de carvão em um cilindro de pinho com 20% de H2O, de 30 em 30 s........................................................ 270 9.17 – Perfis de densidade aparente de carvão em um cilindro de pinho com 40% de H2O, de 30 em 30 s........................................................ 271 9.18 – Evolução de temperaturas em um cilindro de pinho com 20% de H2O. .................................................................................................... 271 9.19 – Evolução de temperaturas em um cilindro de pinho com 40% de H2O. .................................................................................................... 272 9.20 – Perfis de temperatura em um cilindro de pinho com 20% H2O, de 30 em 30 s................................................................................................ 272 9.21 – Perfis de temperatura em um cilindro de pinho com 40% H2O, de 30 em 30 s................................................................................................ 273 A.1 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 0 % H2O. ..................... 288 A.2 – Evolução de massa de cilindros de embaúba com 0 % H2O. ............... 288 A.3 – Evolução de massa de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. ............. 289 A.4 – Evolução de massa de cilindros de eucalipto com 0 % H2O................. 289 A.5 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 0 % H2O. . 290 A.6 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com 0 % H2O...................................................................................................... 290 A.7 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com 0 % H2O...................................................................................................... 291 A.8 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com 0 % H2O...................................................................................................... 291 A.9 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 0 % H2O......... 292 A.10 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com 0 % H2O...................................................................................................... 292 A.11 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com 0 % H2O...................................................................................................... 293 A.12 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com 0 % H2O. 293 A.13 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 0 % H2O. ............................................................................ 294 A.14 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com 0 % H2O. ...................................................................... 294 A.15 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. .................................................................... 295 A.16 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 0 % H2O........................................................................ 295 A.17 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 20 % H2O. ................. 296 A.18 – Evolução de massa de cilindros de embaúba com 20 % H2O. ........... 296 A.19 – Evolução de massa de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. ......... 297 A.20 – Evolução de massa de cilindros de eucalipto com 20 % H2O............. 297 A.21 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 20 % H2O...................................................................................................... 298 A.22 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com 20 % H2O.................................................................................................. 298 A.23 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com 20 % H2O.................................................................................................. 299 A.24 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com 20 % H2O...................................................................................................... 299 A.25 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 20 % H2O..... 300 A.26 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com 20 % H2O...................................................................................................... 300 A.27 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com 20 % H2O...................................................................................................... 301 A.28 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com 20 % H2O...................................................................................................... 301 A.29 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 20 % H2O. .......................................................................... 302 A.30 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com 20 % H2O. .................................................................... 302 A.31 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. .................................................................. 303 A.32 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 20 % H2O...................................................................... 303 A.33 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 40 % H2O. ................. 304 A.34 – Evolução de massa de cilindros de embaúba com 40 % H2O. ........... 304 A.35 – Evolução de massa de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. ......... 305 A.36 – Evolução de massa de cilindros de eucalipto com 40 % H2O............. 305 A.37 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 40 % H2O...................................................................................................... 306 A.38 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com 40 % H2O.................................................................................................. 306 A.39 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com 40 % H2O.................................................................................................. 307 A.40 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com 40 % H2O...................................................................................................... 307 A.41 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 40 % H2O..... 308 A.42 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com 40 % H2O...................................................................................................... 308 A.43 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com 40 % H2O...................................................................................................... 309 A.44 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com 40 % H2O...................................................................................................... 309 A.45 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 40 % H2O. .......................................................................... 310 A.46 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com 40 % H2O. .................................................................... 310 A.47 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. .................................................................. 311 A.48 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 40 % H2O...................................................................... 311 A.49 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 60% H2O. .................. 312 A.50 – Evolução de massa de cilindros de embaúba com 60% H2O. ............ 312 A.51 – Evolução de massa de cilindros de ipê branco com 60% H2O. .......... 313 A.52 – Evolução de massa de cilindros de eucalipto com 60% H2O.............. 313 A.53 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 60% H2O...................................................................................................... 314 A.54 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com 60% H2O...................................................................................................... 314 A.55 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com 60% H2O.............................................................................................. 315 A.56 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com 60% H2O...................................................................................................... 315 A.57 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 60% H2O...... 316 A.58 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com 60% H2O...................................................................................................... 316 A.59 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com 60% H2O...................................................................................................... 317 A.60 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com 60% H2O...................................................................................................... 317 A.61 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 60% H2O. ........................................................................... 318 A.62 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com 60% H2O. ..................................................................... 318 A.63 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com 60% H2O. ................................................................... 319 A.64 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 60% H2O....................................................................... 319 A.65 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 80% H2O. .................. 320 A.66 – Evolução de massa de cilindros de embaúba com 80% H2O. ............ 320 A.67 – Evolução de massa de cilindros de ipê branco com 80% H2O. .......... 321 A.68 – Evolução de massa de cilindros de eucalipto com 80% H2O.............. 321 A.69 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 80% H2O...................................................................................................... 322 A.70 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com 80% H2O...................................................................................................... 322 A.71 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com 80% H2O.............................................................................................. 323 A.72 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com 80% H2O...................................................................................................... 323 A.73 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 80% H2O...... 324 A.74 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com 80% H2O...................................................................................................... 324 A.75 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com 80% H2O...................................................................................................... 325 A.76 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com 80% H2O...................................................................................................... 325 A.77 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 80% H2O. ........................................................................... 326 A.78 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com 80% H2O. ..................................................................... 326 A.79 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com 80% H2O. ................................................................... 327 A.80 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 80% H2O....................................................................... 327 A.81 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 100 % H2O. ............... 328 A.82 – Evolução de massa de cilindros de embaúba com 100% H2O. .......... 328 A.83 – Evolução de massa de cilindros de ipê branco com 100% H2O. ........ 329 A.84 – Evolução de massa de cilindros de eucalipto com 100% H2O............ 329 A.85 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 100% H2O...................................................................................................... 330 A.86 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com 100% H2O............................................................................................ 330 A.87 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com 100% H2O............................................................................................ 331 A.88 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com 100% H2O............................................................................................ 331 A.89 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 100% H2O.... 332 A.90 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com 100% H2O...................................................................................................... 332 A.91 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com 100% H2O...................................................................................................... 333 A.92 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com 100% H2O...................................................................................................... 333 A.93 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 100% H2O. ......................................................................... 334 A.94 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com 100% H2O. ................................................................... 334 A.95 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com 100% H2O. ................................................................. 335 A.96 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 100% H2O..................................................................... 335 B.1 – Emissões de O2 de cilindros de embaúba com 0 % H2O...................... 337 B.2 – Emissões de O2 de cilindros de embaúba com 20 % H2O.................... 337 B.3 – Emissões de O2 de cilindros de embaúba com 40 % H2O.................... 338 B.4 – Emissões de O2 de cilindros de embaúba com 60 % H2O.................... 338 B.5 – Emissões de O2 de cilindros de embaúba com 80 % H2O.................... 339 B.6 – Emissões de O2 de cilindros de embaúba com 100 % H2O. ................. 339 B.7 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 0 % H2O. ........................... 340 B.8 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 20 % H2O. ......................... 340 B.9 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 40 % H2O. ......................... 340 B.10 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 60 % H2O. ....................... 341 B.11 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 80 % H2O. ....................... 342 B.12 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 100 % H2O. ..................... 342 B.13 – Emissões de O2 de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. ................. 343 B.14 – Emissões de O2 de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. ............... 343 B.15 – Emissões de O2 de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. ............... 344 B.16 – Emissões de O2 de cilindros de ipê branco com 60 % H2O. ............... 344 B.17 – Emissões de O2 de cilindros de ipê branco com 80 % H2O. ............... 345 B.18 – Emissões de O2 de cilindros de ipê branco com 100 % H2O. ............. 345 B.19 – Emissões de O2 de cilindros de eucalipto com 0 % H2O. ................... 346 B.20 – Emissões de O2 de cilindros de eucalipto com 20 % H2O. ................. 346 B.21 – Emissões de O2 de cilindros de eucalipto com 40 % H2O. ................. 347 B.22 – Emissões de O2 de cilindros de eucalipto com 60 % H2O. ................. 347 B.23 – Emissões de O2 de cilindros de eucalipto com 80 % H2O. ................. 348 B.24 – Emissões de O2 de cilindros de eucalipto com 100 % H2O. ............... 348 B.25 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. ........ 349 B.26 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. ........ 349 B.27 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. ........ 350 B.28 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. ........ 350 B.29 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. ........................... 351 B.30 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. ........................... 351 B.31 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. ........................... 352 B.32 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. ........................... 352 B.33 – Emissões de O2 de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. .......................................................................... 353 B.34 – Emissões de O2 de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos........................................... 353 C.1 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. .... 355 C.2 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. .... 355 C.3 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. .... 356 C.4 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. .... 356 C.5 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro.......................................................................................... 357 C.6 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro.......................................................................................... 357 C.7 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro.......................................................................................... 358 C.8 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro.......................................................................................... 358 C.9 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro............................................................................................... 359 C.10 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro............................................................................................... 359 C.11 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro............................................................................................... 360 C.12 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro............................................................................................... 360 C.13 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. ........................................................... 361 C.14 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. ........................................................... 361 C.15 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. ........................................................... 362 C.16 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. ........................................................... 362 C.17 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. ........................... 363 C.18 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. ........................... 363 C.19 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. ........................... 364 C.20 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. ........................... 364 C.21 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. .... 365 C.22 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. .... 365 C.23 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. .... 366 C.24 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. .... 366 C.25 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. ......... 367 C.26 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. ......... 367 C.27 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. ......... 368 C.28 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. ......... 368 C.29 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. .................................................................................. 369 C.30 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. .................................................................................. 369 C.31 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. .................................................................................. 370 C.32 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. .................................................................................. 370 D.1 – Anel de amostragem de gases. ............................................................ 373 D.2 – Hastes de sustentação das placas refletoras de radiação (proteção da balança).......................................................................................... 374 D.3 – Conjunto: calorímetro cônico, balança e suporte dos calorímetros. ..... 375 D.4 – Base de sustentação dos calorímetros. ................................................ 376 D.5 – Coifa de exaustão. ................................................................................ 377 D.6 – Flange das tubulações.......................................................................... 378 D.7 – Frasco lavador de gases....................................................................... 379 D.8 – Mancais da haste roscada que movimenta os calorímetros, placa de orifício e bico de tomada de pressão na placa de orifício . .................. 380 LISTA DE TABELAS 2.1 – Características operacionais do analisador de gases Greenline 8000. ... 62 3.1 – Dados comparativos entre as espécies de madeira com 0% de H2O..... 86 3.2 – Dados comparativos entre as espécies de madeira com 20% de H2O... 86 3.3 – Dados comparativos entre as espécies de madeira com 40% de H2O... 87 3.4 – Dados comparativos entre as espécies de madeira com 60% de H2O... 87 3.5 – Dados comparativos entre as espécies de madeira com 80% de H2O... 87 3.6 – Dados comparativos entre as espécies de madeira com 100% de H2O. ...................................................................................................... 87 4.1 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para amostras com 0 % H2O em base seca. ...................................... 121 4.2 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para amostras com 20 % H2O em base seca. .................................... 121 4.3 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para amostras com 40 % H2O em base seca. .................................... 121 4.4 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para amostras com 60 % H2O em base seca. .................................... 121 4.5 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para amostras com 80 % H2O em base seca. .................................... 121 4.6 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para amostras com 100 % H2O em base seca. .................................. 121 5.1 – Dados comparativos entre diferentes potências e diferentes diâmetros............................................................................................. 174 5.2 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para a queima de cilindros de pinho com 15, 20, 25 e 30 mm de diâmetro sob aquecimento de 2000 W e para a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro sob potências de aquecimento de 1250, 1500, 1750 e 2000 W. ............................................................... 174 5.3 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para a queima de cilindros de pinho com diferentes diâmetros e submetidos a potência de aquecimento de 2000 W. ........................... 181 5.4 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a diferentes potências de aquecimento W. ...................... 184 6.1 – Dados comparativos entre diferentes orientações das fibras. ............... 198 6.2 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para placas planas de pinho com fibras paralelas e perpendiculares à superfície aquecida........................................................................... 209 7.1 – Valores médios de velocidades das frentes de secagem, pirólise e carbonização em cilindros e placas planas de pinho (Pinus elliot). ..... 215 7.2 – Formação de carvão em 7 áreas de 10x10 m2 escolhidas aleatoriamente na área de queimada de 1 hectare. ............................ 231 8.1 – Comprimentos de ondas emitidas por radicais...................................... 234 9.1 – Listagem do Programa Principal em Matlab.......................................... 261 LISTA DE SÍMBOLOS Ai – fator pré-exponencial, i = l, p, c ci – calor específico da espécie i = a, c, l, p, v, w hc – coeficiente de convecção na superfície do cilindro com efeito de sopro hc,o – coeficiente de convecção na superfície do cilindro sem efeito de sopro kw – constante de Arrhenius de vaporização kp – constante de Arrhenius de pirólise kc – constante de Arrhenius de calcinação ml – massa de água no cilindro de madeira Lw – calor de vaporização da água Lp – calor de pirólise m&v′′ – fluxo de massa de voláteis m&′w′ – fluxo de massa de vapor d’água m&c′′ – fluxo de massa de gases da calcinação (CO, CO2) Qc – calor de calcinação ou incandescência (oxidação do carvão) q&h′′ – calor externo (do aquecedor) T – temperatura Ta,i – temperatura de ativação, i = l, p, c To – temperatura inicial do cilindro T∞ – temperatura ambiente ou do escoamento livre t – tempo Xi – fração de massa da espécie i = l, p, c λ – condutividade térmica da madeira ρf – densidade da madeira ρa – densidade das cinzas ρc – densidade aparente do carvão ρl – densidade aparente da água ρp – densidade do material pirolisável ρv – densidade dos voláteis da madeira ρw – densidade do vapor d’água Subscritos a – cinzas ou indica ativação c – carvão l – água p – material pirolisável v – voláteis w – vapor d’água LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ASTM - American Society for Testing and Materials BFRL - Building and Fire Research Laboratoty INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais LCP - Laboratório Associado de Combustão e Propulsão NIST - National Institute of Standards and Technology CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO O uso crescente da madeira e de aglomerados, fibras e compensados na construção civil, como material estrutural, em acabamento, como isolamento térmico e em mobiliário, produz um aumento no risco de incêndios. As perdas materiais e humanas causadas pelos incêndios podem ser significativas. A queima de biomassa em incêndios florestais e queimadas responde por parcela importante da emissão de poluentes na atmosfera, causando problemas sérios à saúde das populações e contribuindo para o efeito estufa, através da liberação de CO e CO2, chuva ácida, desequilíbrio ecológico, redução na biodiversidade, piora nas condições de visibilidade e outros danos aos ciclos biogeoquímicos da Terra (Crutzen e Andreae, 1990). Queimadas em florestas tropicais liberam de 30 a 100 toneladas de carbono por hectare (Carvalho et al., 2001), quantidade que depende da área do terreno queimado e de quanto tempo a biomassa é deixada curando antes da queima. O fogo acelera o ciclo de carbono na atmosfera consumindo em horas a biomassa que poderia levar anos ou décadas para ser reciclada naturalmente na ausência do fogo. Um mecanismo importante, mas pouco entendido, do seqüestro de carbono é a produção de carvão em queimadas ou incêndios florestais. O carvão formado pela pirólise da madeira pode ficar em camadas ao redor dos troncos ou ficar espalhado sobre o solo. A quantidade de carvão produzida depende da taxa e da temperatura de aquecimento, do teor de umidade e da composição da madeira. 39 O carvão é extremamente estável no meio ambiente, ficando por décadas ou séculos no solo, após o fogo. Este armazenamento pode reduzir substancialmente a taxa de gases liberada pela vegetação para a atmosfera e pode, em alguns casos, cancelar a contribuição do fogo. Não há consenso sobre o que este seqüestro representa no balanço de carbono. Torna-se, assim, imperativo estudar, em detalhe, as queimadas e os incêndios florestais, para se determinar precisamente os seus efeitos e assim identificar a sua influência efetiva sobre o clima, a ecologia e a saúde humana. 1.1 Pesquisa Realizada no LCP/INPE sobre Combustão de Biomassa O grupo de pesquisa em combustão de biomassa do Laboratório Associado de Combustão e Propulsão (LCP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) vem pesquisando ao longo dos últimos anos diferentes aspectos da queima de biomassa, cabendo destacar: • Estudo dos efeitos da umidade na combustão de amostras de madeira (Castro et al., 2001, 2004; Costa et al., 2003). • Determinação do consumo de biomassa em queimadas na Amazônia (Carvalho et al., 1995, 1998, 2001; Araújo et al., 1999). • Realização de medidas de temperaturas em troncos durante queimadas (Costa et al., 2000). • Investigação de processos de incandescência em madeira e cigarros (Carvalho, 2002, 2003, 2004; Costa, 2001; Costa e Sandberg, 2002, 2004). A pesquisa do grupo de combustão de biomassa tem contado com o apoio de diversos projetos de pesquisa: 40 • Combustão de Material de Diferentes Tamanhos em Queimadas de Florestas Tropicais, Projeto FAPESP 98/00104-9; • Características de Ignição e Queima de Amostras de Biomassa, Projeto de Iniciação Científica FAPESP 99/10363-4; • Investigating Fire Severity in Tropical Ecosystems, Projeto FSUSDA PNW 99-5147-1-CA; • Investigação de Processos de Combustão Incandescente, Projeto de Pós-doutorado FAPESP 00/04723-7; • Características de Combustão de Biomassa, Bolsa de Mestrado FAPESP 02/12220-0; • Investigação Teórico-Experimental da Combustão de Madeira, Projeto FAPESP 02/13221-0. 1.2 Descrição da Composição e Estrutura da Madeira Em base seca, a madeira é constituída de 88% a 99,9% de componentes orgânicos, às vezes denominados carbono fixo e volátil. Celulose, hemicelulose e lignina formam esta parte orgânica, distribuídos em 20 a 28% de lignina, 42 a 45% de celulose e 27 a 30% de hemicelulose (Salazar e Connor, 1983). A lignina funciona como um ligante plástico entre os constituintes da biomassa. É facilmente destruída por ácidos. Tem uma massa molecular em torno de 1000 g/gmol, e sua composição é C47H52O16, ou C42H32O6(OH)5(CH3O)5. É removida da madeira durante o processo de fabricação da polpa de celulose, e usada na indústria química como estabilizante de asfalto, dispersantes, aditivos em óleos, na fabricação da baunilha, e outros (The Condensed Chemical Dictionary, 1971). A celulose é um carboidrato natural, isômero do amido (C6H10O5), altamente polimerizado (grau de polimerização 1000 para polpas e troncos e até 10000 para fibras de algodão). Não reage com ácidos e bases, sua massa molecular 41 é da ordem de 106 g/g-mol e sua massa específica é da ordem de 1,5 g/cm3. É combustível, com ponto de ignição de aproximadamente 240 °C. Em algumas formas pode ser auto-inflamável. A hemicelulose consiste em alguns carboidratos da madeira e acompanha a celulose “in natura”. Alguns a tratam como celulose com um grau de polimerização de 150 ou menos. É solúvel em bases e facilmente transformada em sacarose por diluição em ácidos minerais. A hemicelulose é o mais reativo componente da madeira e a lignina o menos reativo, mas a cinética da pirólise da madeira é principalmente influenciada pelo maior constituinte, a celulose. Os componentes acima estão dispostos em forma de células e fibras. Algumas dessas células possibilitam o transporte de água e ar e as fibras, formadas por celulose e aglutinadas por lignina, dão resistência mecânica à madeira. Outras células acumulam amido, resinas, gorduras, etc. 1.3 Fases da Queima da Madeira A combustão da madeira apresenta diversas fases: pré-aquecimento, secagem, pirólise, ignição, queima com chama, extinção da chama e incandescência. A incandescência é um processo de queima sem chama, também chamada de calcinação ou “smoldering”. A Figura 1.1 a seguir mostra um diagrama esquemático das diversas fases do processo de queima de um cilindro de madeira sujeito a um fluxo de calor externo. Primeiramente ocorre o pré-aquecimento do cilindro de madeira até a sua superfície atingir a temperatura de vaporização da água contida na madeira. Forma-se então uma frente de vaporização que se propaga em direção ao centro do cilindro. À medida que o cilindro continua a ser aquecido, a sua superfície atinge uma temperatura acima da qual forma-se uma frente de 42 reação de decomposição térmica chamada pirólise, com a consequente liberação de voláteis (uma mistura de hidrocarbonetos leves) e alcatrão (hidrocarbonetos pesados). Se a taxa de liberação de voláteis durante a pirólise for grande o suficiente para formar uma mistura combustível acima do seu limite inferior de flamabilidade, então vai existir uma fase de queima com chama, caso contrário somente ocorrerá a pirólise e, ao fim desta, a incandescência. Após a saída dos voláteis a madeira transforma-se em carvão cuja composição depende da madeira e do fluxo de calor incidente. O carvão em contato com o ar a alta temperatura passa então a sofrer um processo de oxidação (incandescência), formando principalmente CO e CO2. A oxidação pode ocorrer na superfície externa do carvão ou também no seu interior, dependendo das taxas de reação heterogênea e de difusão do oxigênio dentro da estrutura porosa do carvão. As diferenças de constituição física (grau de porosidade, densidade, alinhamento das fibras, inclusões, etc) e química (teores de umidade, resinas, aditivos, sais minerais, celulose, hemicelulose, lignina, etc) podem afetar significativamente as características de queima dos materiais celulósicos em suas várias fases. A Figura 1.2 mostra fotos da evolução do processo completo de queima de um cilindro de ipê branco. Na Figura 1.2 mostra-se a evolução do processo no tempo da esquerda para a direita e de cima para baixo. Pode-se verificar que ocorrem na seqüência as fases de pré-aquecimento, secagem, pirólise, ignição, queima com chama, extinção da chama e incandescência. 43 Voláteis + H2O + alcatrão H2O Material virgem Início da frente de secagem Voláteis + H2O + alcatrão + CO + CO2 CO + CO2 + H2O Zona incandescente fina segue as frentes de pirólise e secagem Chama homogênea Material virgem Zona de secagem Início da frente de pirólise CO + CO2 Combustão incandescente Zona de pirólise Zona incandescente Figura 2.1 – Fases da queima de um cilindro de madeira sujeito a um fluxo de calor externo. 44 Figura 2.2 – Fotos das fases da queima de um cilindro de madeira sujeito a um fluxo de calor externo. 45 1.4 Revisão Bibliográfica Não se pretende fazer aqui uma revisão bibliográfica completa, incluindo todos os aspectos da combustão de materiais celulósicos, visto existir uma quantidade volumosa de trabalho nesta área e um número grande de revistas científicas com artigos dessa área. Alguns estudos relevantes foram selecionados contendo dados de propriedades de materiais celulósicos, descrições de técnicas de modelamento e comparações de resultados. Kanury (1995) deu uma visão geral sobre a ignição de sólidos por radiação térmica ou convecção. Tinney (1965) comparou resultados numéricos simplificados, usando um modelo térmico, com resultados experimentais obtidos na queima de amostras cilíndricas de madeira sob ar aquecido. Roberts (1970) fez uma revisão da influência da cinética na pirólise da madeira e materiais celulósicos. Simms (1962) examinou o dano causado pela radiação térmica em materiais celulósicos considerando a evolução química e térmica do material. Kanury (1972) realizou trabalhos sobre a taxa de carbonização de madeira usando cinética de Arrhenius para a pirólise. Schaffer (1967) também examinou as taxas de carbonização de várias espécies de madeira. Atreya (1983) fez observações experimentais sobre a ignição pilotada de madeira e identificou vários fatores importantes. Trabaud (1976) determinou experimentalmente tempos de ignição e de queima de amostras de arbustos oriundos da região mediterrânea da França. Tzeng e Atreya (1991) desenvolveram um modelo detalhado de diferenças finitas para o processo de ignição para quantificar suas observações experimentais. Abu-Zaid e Atreya (1989) consideraram o efeito da umidade na ignição de materiais celulósicos. Atreya, Carpentier e Harkleroad (1986) examinaram os efeitos da orientação das amostras sobre a ignição e o espalhamento da chama na queima de madeira. Suuberg, Milosavljevic e Lilly (1994) realizaram um estudo detalhado da cinética de pirólise da celulose. A celulose foi escolhida por ser um material relativamente bem caracterizado e por formar a maioria dos componentes na estrutura da madeira. Vários modelos para determinação da taxa de queima de materiais sólidos, incluindo os materiais carbonizáveis e não carbonizáveis vêm sendo desenvolvidos. 46 Delichatsios e de Ris (1983), Chen et al. (1993), Wichman e Atreya (1987), Yuen et al. (1997) e Parker (1988) desenvolveram modelos. Estes modelos variam de simples tratamentos do processo de ignição e queima e abordagens de modelos integrais até uma análise da cinética química complexa que ocorre na queima dos materiais carbonizáveis. Muitos dos modelos consistem de códigos computacionais complexos que necessitam de um grande número de valores de propriedades para serem executados. Este fator pode limitar o uso desses modelos, visto que muitas das propriedades são de difícil obtenção e, por isso, esses códigos podem não ser adequados para serem usados em modelos mais gerais de determinação de riscos de incêndios. Quintiere (1992) desenvolveu um modelo unidimensional integral de pirólise. Quintiere e Iqbal (1994) estenderam o modelo de Quintiere (1992) e resolveram por um método integral as equações de troca de calor transiente durante os períodos de pré-aquecimento e gaseificação. Anderson (1997) estudou as soluções de Quintiere (1992) e comparou a solução integral com a solução exata. Kanury (1994) desenvolveu uma análise teórica simplificada concernente às diversas fases da queima de biomassa. Hopkins (1995) comparou o modelo de Quintiere (1992) com dados experimentais para termo-plásticos não carbonizáveis ensaiados em calorímetro cônico. Saastamonien e Richard (1996) apresentaram simulações numéricas detalhadas de secagem e pirólise simultâneas de biomassa. A abordagem integral para a queima de materiais carbonizáveis foi utilizada de forma bem sucedida por Moghtaderi, Novozhilov, Fletcher e Kent (1997) usando um modelo de dinâmica dos fluidos computacional. Tempos de simulação de até oito horas foram citados pelos autores. Janssens (1991), (1993), (1994) testaram várias espécies de madeira em calorímetro cônico. As amostras foram colocadas na posição vertical com a orientação dos grãos perpendicular ao fluxo de calor incidente. Os parâmetros obtidos foram fluxos de calor críticos, temperaturas de ignição e taxas de liberação de calor. Yokelson et al. (1996) apresentaram uma comparação das emissões produzidas nas diversas fases de queima para vários tipos de biomassa. 47 Tran e White (1992) mediram as taxas de queima de madeiras usando o equipamento da OSU (Ohio State University). Quatro tipos de madeira foram ensaiadas sob fluxos de calor variando de 17 a 56 kW/m2. Os parâmetros medidos incluíram tempos de ignição, taxas de queima médias e as taxas de carbonização. O estudo também forneceu propriedades do carvão residual para cada espécie de madeira. Parker (1988), Dietenberger (1996) e Hopkins (1995) obtiveram dados sobre madeiras de climas temperados, sem análise ou comparação detalhada com modelos integrais. Spearpoint (1999) comparou medidas de ignição e taxa de queima de madeira em um calorímetro cônico com um modelo integral unidimensional que descreve a pirólise transiente de um sólido carbonizável semiinfinito sujeito a um fluxo de calor radiante constante. Quatro espécies de madeira foram expostas a vários fluxos de calor incidentes nas direções perpendicular e paralela à orientação dos grãos. Os tempos de ignição e as medidas de taxa de queima foram usados para obter propriedades dos materiais testados. Urbas e Parker (1993) mediram a temperatura superficial de amostras de pinheiro Douglas em um calorímetro cônico utilizando termopares e um pirômetro infravermelho. Obtiveram uma boa concordância entre as medidas com termopares e com o pirômetro quando a emissividade foi assumida ser 1.0 e os termopares colocados em bom contato com a superfície e não colocados perto de fissuras geradas na biomassa durante a queima. A maior parte das fissuras ocorriam na direção normal à orientação dos grãos da madeira e os voláteis saíam através das fissuras. A oxidação do carvão na região entre as fissuras verticais resultou em temperaturas superficiais mais elevadas. Jones et al. (2000) discutiram e compararam um modelo de combustão para palha de trigo com um modelo para carvão betuminoso. Os resultados indicaram que, devido ao baixo poder calorífico dos voláteis da palha de trigo, a combustão ocorre em baixas temperaturas, mas com rápida ignição e rápida devolatilização. O carvão proveniente da palha tem um grande número de microporos e conteúdos de cinza e oxigênio relativamente altos; consequentemente, a sua queima é mais rápida que a do carvão mineral. 48 Bilbao et al. (2001) apresentaram um estudo teórico e experimental da ignição de madeira, incluindo efeitos convectivos; o estudo experimental incluiu testes com ignição espontânea e com ignição pilotada, ambos com fluxos de ar de diferentes velocidades sobre a amostra. Di Blasi et al. (2001) pirolisaram cilindros de madeira com a aplicação de radiação térmica entre 28 e 80 kW/m2 para investigar o comportamento de diferentes espécies de madeira quanto às características de degradação (temperatura e perda de massa dinâmica), geração de produtos (carvão, gás e líquido) e composição gasosa. Eles verificaram que todas as variedades apresentavam um mesmo comportamento qualitativo, especialmente para a aplicação de fluxos de calor acima de 40 kW/m2, quando a transferência de calor interna é o mecanismo controlador do processo de queima. Grotkjaer et al. (2003) conduziram estudos experimentais (termogravimetria) para determinar a temperatura de ignição de três tipos diferentes de biomassa (palha de trigo, álamo e eucalipto), sob condições de ignição pulsada. As temperaturas de ignição encontradas para as biomassas são significativamente menores do que aquela encontrada para o carvão sob as mesmas condições de teste. Os autores propõem que a ignição da biomassa se dá por reações de oxidação na superfície. Essas reações por sua vez aumentam a temperatura superficial a um valor maior que a temperatura do gás nas proximidades, promovendo, assim, a ignição da mistura gasosa (voláteis e ar). Yang et al. (2003) estudaram o efeito da radiação térmica sobre a pirólise e a combustão de materiais carbonizáveis usando um calorímetro cônico e uma plataforma irradiante. Propuseram um modelo modificado de pirólise considerando a perda de massa por convecção e pela radiação causada pelo aumento da temperatura superficial e os efeitos do encolhimento da superfície externa de carvão. Di Blasi et al. (2003) investigaram experimentalmente a secagem de cilindros de Pinus em um leito fixo sob uma corrente de contra fluxo de ar aquecido (ar vindo de cima para baixo); um modelo simplificado da secagem destes corpos de prova foi proposto, apresentando boa concordância com os dados experimentais. 49 Uma revisão dos modelos matemáticos existentes de propagação de incêndios foi feita por Pastor et al. (2003). Rothermel (1972) desenvolveu um modelo matemático de propagação de incêndios florestais. Ottmar et al. (1993) desenvolveram o programa CONSUME para definir as condições de realização de queimadas prescritas (prescribed fires) e evitar a ocorrência de incêndios de grandes proporções. Os modelos de Rothermel e de Ottmar et al. são utilizados atualmente pelos engenheiros florestais e bombeiros dos EUA. Morvan e Dupuy (2004) apresentaram um novo modelo multifásico de propagação de incêndios florestais. Neste modelo foram utilizados dados de análise termogravimétrica de diferentes espécies de madeira existentes na Europa, colocadas em estufa e mantidas a temperaturas pré-fixadas de até 900 K. 1.5 Objetivos Tendo em vista que as características de combustão das madeiras nacionais são, em geral, desconhecidas, o objetivo deste trabalho é fazer uma análise teóricoexperimental das características de combustão de algumas madeiras nacionais selecionadas: pinho (Pinus elliot), ipê branco (Tabebuia roseo-alba), embaúba (Cecropia pachystachya) e eucalipto (Eucalyptus citriodora). Os dados obtidos serão úteis para: • Aplicações em prevenção e controle de incêndios. • Determinação de riscos de incêndios. • Propensão de materiais ao fogo. • Utilização em modelos de propagação de incêndios. • Comparação com outros modelos teóricos e numéricos de queima de madeira e biomassa. • Comparação com medidas experimentais de madeiras e materiais celulósicos de outros países. • Em estudos de queimadas, de incêndios florestais e de incêndios em geral. 50 Foram feitas medidas experimentais de todas as fases da queima de amostras selecionadas. As amostras serão sujeitas a taxas de calor pré-fixadas, empregandose um calorímetro cilíndrico para as amostras cilíndricas e um calorímetro cônico para as amostras planas. Serão apresentados os seguintes resultados: • Taxas de consumo e durações das fases de secagem, queima com chama e incandescência para amostras de madeiras nacionais. • Estudo dos efeitos do teor de umidade, diâmetros das amostras e dos níveis de potência de aquecimento sobre a queima de amostras de madeira. • Medidas de emissões de gases (CO, CO2 e NOx) e temperaturas nas amostras de madeira. • Imagens espectrais das chamas em cilindros de madeira. • Medida da formação de carvão no processo de pirólise e de queima da madeira. • Modelamento numérico do processo de queima. No Capítulo 2 a seguir são descritos a metodologia e os equipamentos utilizados nos experimentos. No Capítulo 3 são apresentados os dados relativos às massas e aos tempos característicos de queima para amostras de madeiras com teores de umidade de 0, 20, 40, 60, 80 e 100 % em base seca. No Capítulo 4 são apresentados os dados de emissões de CO, CO2 e NO para as amostras descritas do Capítulo anterior. No Capítulo 5 são apresentados os dados de efeitos de variações de diâmetros e potências de aquecimento sobre amostras de Pinho. No Capítulo 6 são apresentados os dados de massa, emissões e temperaturas obtidas com amostras planas de Pinho. Medidas de temperaturas nas amostras planas e cilíndricas são apresentadas no Capítulo 7. No Capítulo 8 são mostradas as imagens espectrais das chamas produzidas pela queima de cilindros das quatro espécies de madeira, sob uma potência de aquecimento de 2000 W. No Capítulo 9 são apresentados o modelo numérico e algumas comparações entre resultados 51 numéricos e dados experimentais. No Capítulo 10 são apresentadas as conclusões do trabalho. 52 CAPÍTULO 2 METODOLOGIA Neste Capítulo é descrita a metodologia e apresentada a bancada experimental utilizada nos testes de queima de corpos de prova de madeira. São apresentadas informações sobre os calorímetros cilíndrico e cônico que foram projetados e construídos para a realização dos testes de queima de cilindros e placas de madeira, respectivamente. São apresentados os sistemas de medidas e de aquisição de dados, os métodos empregados na seleção e na manipulação dos corpos de prova e os procedimentos adotados antes e durante os ensaios. 2.1 Calorímetros Cônico e Cilíndrico e Bancada Experimental Os testes e a metodologia dos testes em calorímetro cônico são normalizados pela norma ASTM E1354–03 “Standard Test Method for Heat and Visible Smoke Release Rates for Materials and Products Using an Oxygen Consumption Calorimeter” ou, em português, “Método Padrão de Medidas das Taxas de Liberação de Calor e de Fumaça para Materiais e Produtos Empregando-se um Calorímetro de Consumo de Oxigênio”. Esta norma visa a medir a resposta de materiais expostos a níveis controlados de calor radiante com ou sem um ignitor externo. O teste é usado para determinar a ignitabilidade, taxas de liberação de calor, taxas de perdas de massa, calor efetivo de combustão e a liberação de fumaça visível de materiais e produtos. O calorímetro cônico representa o estado da arte na medida do comportamento de materiais em incêndios, conforme demonstram resultados publicados por pesquisadores de diversos centros de pesquisa de incêndios e materiais ao redor do mundo. Por exemplo, o Laboratório de Incêndios e Construção Civil (Building and Fire Research Laboratory) do National Institute of Standards and Technology (NIST) é provavelmente o principal centro de pesquisas de incêndios dos EUA. Em seu site 53 na Internet (www.nist.gov) encontra-se uma lista de publicações dos seus pesquisadores, na forma de relatórios e de artigos em congressos e revistas científicas, contendo dados obtidos com calorímetros cônicos. Estes dados são relevantes para qualificar o comportamento de materiais em incêndios, bem como para utilização em modelos numéricos ou teóricos de propagação de incêndios ou de queima de materiais. Geralmente em incêndios, e particularmente em queimadas ou incêndios florestais, os materiais queimando dificilmente apresentam a geometria plana das placas de seção quadrada queimadas nos calorímetros cônicos. Torna-se necessário assim a medida das características de flamabilidade de materiais com outras geometrias, por exemplo, de materiais de geometria cilíndrica. Portanto, foram projetados e construídos um calorímetro cilíndrico para a realização de estudos da queima de corpos de prova cilíndricos de madeira e um calorímetro cônico, baseado na norma ASTM E1354–03, para a realização de estudos da queima de placas planas de madeira. A Figura 2.1 a seguir mostra desenhos do calorímetro cilíndrico e do suporte do corpo de prova cilíndrico, e a Figura 2.2 mostra o desenho do calorímetro cônico. O projeto do calorímetro cilíndrico possibilitou obter uma boa uniformidade e uma razoável axissimetria do escoamento ao redor do corpo de prova cilíndrico, permitiu obter uma vazão de ar induzida por efeito convectivo (efeito chaminé) suficiente para manter a queima da amostra e reduzir as perdas de calor, e permitiu também um aquecimento uniforme da amostra com o controle preciso da potência incidente no corpo de prova. Pretende-se, em futuro próximo, patentear o equipamento. 54 Figura 2.1 – Desenho técnico do calorímetro cilíndrico e do suporte de sustentação da amostra. 55 Figura 2.2 – Desenho técnico do calorímetro cônico. 56 Para acoplar os calorímetros a uma estrutura capaz de suportá-los, foi construída uma bancada experimental, também embasada na norma ASTM E1354-03, constituída de instalações elétricas, uma coifa para a exaustão dos gases, ventilador centrífugo para induzir o escoamento dos gases de combustão pela coifa, controladores de potência elétrica, analisador de gases, microcomputador para aquisição de dados, banho de gelo e filtros para prétratamento dos gases de combustão antes de entrarem no analisador, termopares e mostradores digitais de temperatura. A Figura 2.3 a seguir mostra uma foto da montagem do calorímetro cilíndrico em sua estrutura de sustentação. Os fios observados nesta figura fornecem a tensão e corrente para alimentá-lo até a potência de 2000 W. Figura 2.3 – Montagem do calorímetro cilíndrico. 57 A Figura 2.4 a seguir mostra uma foto da montagem do calorímetro cônico em sua estrutura de sustentação. Os fios observados nesta Figura fornecem a tensão e corrente para alimentá-lo até a potência de 5000 W. Figura 2.4 – Montagem do calorímetro cônico. Para realizar o pré-tratamento dos gases de combustão antes da análise dos mesmos, projetaram-se dois frascos lavadores e uma seqüência de filtros associados a um banho de gelo, como mostram as Figuras 2.5 e 2.6 a seguir. 58 Figura 2.5 – Frascos lavadores. Figura 2.6 – Frascos lavadores, associação de filtros e banho de gelo. 59 Os filtros mostrados na Figura 2.6 estão montados na seguinte seqüência: 1) frascos lavadores, onde a umidade e o excesso de alcatrão dos produtos gasosos da queima são retirados; 2) filtro de 40 µm, onde particulados de tamanho igual ou superior a 40 µm são filtrados (filtro preto localizado à direita); 3) filtro de 0.8 µm, onde particulados de tamanho igual ou superior a 0.8 µm são filtrados (filtro de aço inox localizado à esquerda); 4) filtro de 0.1 µm, que filtra particulados com tamanhos a partir de 0.1 µm e pequenas partículas de alcatrão que podem danificar os sensores do analisador (filtro de acrílico transparente localizado ao centro). Para realizar a aquisição dos dados de evolução de massa, utilizou-se uma balança digital Gehaka BG 4000 com precisão de ± 0,005 g e tempo de resposta de 1 s, acoplada a um microcomputador que através da plataforma LabView realizava a aquisição dos sinais da balança através de protocolo serial RS 232. A potência dos aquecedores é ajustada por um controlador PID (proporcional, integrativo e derivativo) que manda um sinal de 4 a 20 mA para um retificador de corrente tipo SCR (Silicon Controller Retifier, em português, controlador retificador de silício), que opera com correntes de até 30 A. Termopares e placa de orifício foram instalados na tubulação de exaustão dos gases para se acompanhar temperaturas e vazões durante o experimento. Para controlar a vazão dos gases se utilizou um inversor de freqüência associado ao motor de um ventilador centrífugo. O inversor possibilita o controle da freqüência da energia elétrica proveniente da rede, permitindo o controle da rotação do motor do ventilador com uma precisão de centésimo de Hertz, o que tornou possível a escolha de uma vazão ideal (0.143 m3/s) dos 60 gases de combustão para que não ocorresse seu acúmulo na coifa e não ocorrese sua diluição demasiada, dificultando a análise contínua. O analisador de gases utilizado foi o analisador portátil multifuncional, modelo Greenline 8000 da Eurotron, que realiza análises contínuas. Seu princípio de funcionamento se baseia em sinais elétricos emitidos por células eletroquímicas para a análise de O2, CO e NO e por um sistema de infravermelho não dispersivo, NDIR, para a análise de CO2 e UHC. O equipamento também possui alguns outros opcionais como entrada de termopares para a medida da temperatura do escoamento, sensores para medidas de pressão diferencial, sonda para medida de temperatura e umidade relativa ambientes, dois canais auxiliares para a aquisição ou envio de sinais de 4 a 20 mA. As características de alguns opcionais e os limites de medida e a precisão das células de cada espécie são mostrados na Tabela 2.1. Após a construção dos periféricos e acessórios, montou-se uma bancada para realizar o acoplamento dos equipamentos de medição e de controle dos parâmetros do experimento. Na bancada podem ser observados todos os instrumentos e aparelhos mencionados acima e uma caixa de disjuntores que habilita a alimentação elétrica de cada equipamento, segundo circuitos de corrente estabilizada e de alta potência. Para se acompanhar a temperatura dentro do calorímetro cilíndrico e dos gases de exaustão na altura da placa de orifício (a jusante do ventilador), se instalou na bancada dois mostradores de temperaturas para termopares tipo K. Fotos desta bancada são mostradas nas Figuras 2.7 a 2.10. 61 Tabela 2.1 – Características operacionais do analisador de gases Greenline 8000. Resolução Tempo de resposta máximo Precisão 0 – 25 % 0,1% 20 s ±0.1% volume 0 – 20000 ppm 1 ppm 40 s ± 10 ppm <300 ppm ±4% leitura até 2000 ppm Parâmetro Tipo de sensor Limites O2 Eletroquímico CO Eletroquímico ± 10% leitura > 2000 ppm ±0,3% abs < 10% CO2 NDIR 0 – 20 % 0,01% NO Eletroquímico 0 – 4000 ppm 1 ppm CxHy NDIR 0 – 50000 ppm 1 ppm Tamb Pt100 -10 – 100 °C 0,1 °C ±(0,2% leitura +0.15°C) Tgascomb Termopar tipo K 0 – 1000 °C 0,1 °C ±(0,3% leitura +0.3°C) Pressão Ponte ± 150,00 hPa 0,01 hPa 2 canais 4 – 20 mA Entradas Auxiliares ±3% leitura > 10% 40 s ±5 ppm < 100 ppm ± 4% rdg. até 3000 ppm ±100ppm <2500 (metano) ±4% leitura >2500 (metano) ±3 Pa < 300 Pa ±1% leitura >300Pa Na Figura 2.8 pode ser visto outro termopar do tipo K (conector amarelo) que registra a temperatura dos gases de exaustão junto ao anel de amostragem de gases. Esta temperatura é retratada mais adiante nas curvas do Capítulo 4, sendo chamada de temperatura de exaustão (Tex). O anel de amostragem foi construído em tubo de aço inox 316 de ¼ de polegada, apresentando diâmetro externo (diâmetro do anel) de 80 mm e instalado concentricamente à tubulação dos gases de exaustão, que tem 114 mm de diâmetro interno. Desenhos técnicos dos principais constituintes da bancada são apresentados no Apêndice D. 62 Figura 2.7 – Bancada experimental montada. Figura 2.8 – Vista superior da bancada experimental, mostrando instalações elétricas, anel de amostragem, placa de orifício e coifa. 63 Figura 2.9 – Da esquerda para a direita: computador para aquisição dos dados da balança, controlador do analisador, mostrador de temperatura, controlador PID, inversor de freqüência e caixa de disjuntores. Figura 2.10 – Detalhe da caixa de disjuntores. 64 2.2 Preparação dos Corpos de Prova Os corpos de prova para a realização dos testes foram obtidos da madeira disponível na própria área do INPE (área de 1162 hectares). As madeiras utilizadas neste trabalho foram: Pinho (Pinus Elliot), Ipê Branco (Tabebuia roseo-alba), Embaúba (Cecropia pachystachya) e Eucalipto (Eucalyptus citriodora). Os troncos derrubados eram cortados em pedaços de 30 cm de comprimento, embalados em sacos plásticos bem selados e em seguida congelados, para garantir que não ocorresse deterioração da madeira nem perda de umidade. Isto proporcionava um aumento da resistência mecânica, melhorando as condições de usinagem da madeira, sem desfiá-la, conforme mostra a Figura 2.12. O congelamento permitia o armazenamento por longos períodos das amostras e assim podiam ser feitos diversos testes com as amostras de madeira. Os pedaços congelados eram usinados em torno comum para obtenção das amostras cilíndricas, garantindo-se que todas as amostras mantivessem a mesma dimensão. As amostras usinadas para os ensaios com variação do teor de umidade e variação de potência eram cilindros com 30 mm de diâmetro e 100 mm de altura. Para os ensaios com variação dos diâmetros os corpos de prova foram usinados com 15, 20, 25 e 30 mm de diâmetro e 100 mm de altura. As placas planas foram preparadas a partir de pedaços de troncos de Pinus Elliot secos, empregando-se plaina e serra de fita, nas dimensões de 10x10x5 cm3. As placas foram cortadas com a face em que incide a radiação térmica na direção paralela ou perpendicular à orientação das fibras da madeira. Depois de torneadas, as amostras cilíndricas eram embaladas e congeladas novamente, para depois serem utilizadas com a umidade desejada. As amostras planas eram deixadas ao ar livre e deixadas em estufa por 24 horas antes do início dos testes. 65 Para controlar o teor de umidade das amostras cilíndricas, utilizou-se uma estufa com a temperatura fixa em 103 oC e com um sistema de circulação interna de ar, conforme mostra a Figura 2.13. As amostras eram algumas horas antes retiradas do “freezer” até atingirem a temperatura ambiente, para depois serem levadas à estufa. A balança de precisão foi utilizada para se medir a massa da amostra antes de entrar na estufa. A massa da amostra é dada por: m = ms + mH20 onde m = massa da amostra a cada instante mH20 = massa de água contida na amostra ms = massa sólida presente na amostra. Dividindo a expressão anterior por ms, obtêm-se: m/ms = 1 + M M = mH20/ms onde M é o teor de umidade. Depois de alguns experimentos, para secar totalmente a madeira e obter o valor da massa seca ms, verificou-se que o tempo necessário para tal poderia ser adotado como sendo 24 horas. Foram preparadas amostras com teores de umidade de 0, 20, 40, 60, 80 e 100 %, em base seca. Por exemplo: para se obter uma amostra cilíndrica com 40% de umidade, tem-se M = 0,40 e, com o valor ms medido, calcula-se m/ms. Como a massa ms é conhecida, pode-se então estimar a massa final da amostra, que neste caso, supondo ms igual a 60 gramas, será de 84 gramas. Para não haver problemas com a identificação das amostras, elas são codificadas com números. 66 Depois de as amostras cilíndricas estarem completamente secas, elas eram introduzidas em uma câmara com água pressurizada (1,5 atm) para absorverem os teores de umidade requeridos. As amostras permaneciam 24 horas na câmara, reabsorviam água até aproximadamente o dobro de sua massa (100 % de H2O em base seca) e eram novamente secas em estufa até atingirem o teor de umidade desejado. Após atingir a percentagem de água prescrita, as amostras cilíndricas eram embaladas em sacos plásticos hermeticamente fechados e eram deixadas em repouso por pelo menos 12 horas para que toda a água se distribuísse uniformemente pelo interior da madeira. A Figura 2.14 a seguir mostra a câmara de pressurização. Figura 2.11 – Usinagem dos corpos de prova em torno mecânico. 67 Figura 2.12 – Troncos e amostras armazenados em “freezer”. Figura 2.13 – Condicionamento das amostras em estufa para secagem. 68 Figura 2.14 – Pressurizador utilizado na reabsorção de água pelos corpos de prova. Foram escolhidos 4 corpos de prova cilíndricos para cada condição: dimensões, teores de umidade e potência irradiada. As massas secas de cada um dos grupos de 4 corpos de prova possuíam massas médias dentro de 3% da massa média de todos os grupos a serem testados. Para se conseguir esse pequeno desvio eram necessários a usinagem e a secagem de pelo menos 50 amostras para a escolha dos vários grupos de 4 elementos, devido à grande variação verificada nas massas das amostras das madeiras utilizadas. Foram escolhidas 10 placas quadradas de 10x10x5 cm3 para queima no calorímetro cônico: 5 placas com a face exposta à radiação térmica paralela ao sentido de orientação dos grãos e 5 placas com a face exposta à radiação térmica perpendicular ao sentido de orientação dos grãos. Para os ensaios de perda de massa e análise de gases foram utilizadas 3 placas e para os ensaios de medida de temperatura foram utilizadas 2 placas para cada orientação de 69 grão. O critério de escolha das massas das placas é o mesmo citado para as amostras cilíndricas. 2.3 Realização dos Ensaios Preparados os corpos de prova com os teores e dimensões especificados, procedia-se então à realização dos ensaios experimentais. Para o posicionamento de uma amostra dentro do calorímetro cilíndrico foi utilizado um suporte de sustentação, mostrado no desenho técnico na Figura 2.1. A Figura 2.15 a seguir mostra a montagem do suporte. O pino em bronze localizado abaixo do suporte se encaixa na balança. Com a utilização de um nível de bolha preciso promove-se concentricidade e alinhamento de todo o conjunto: balança, suporte da amostra, amostra e aquecedor. No calorímetro cilíndrico a amostra fica posicionada no centro e a 75 mm da base do cilindro aquecedor. O suporte de sustentação das placas planas aproveita a mesma estrutura daquele para os cilindros, trocando-se o cilindro de sustentação da amostra por uma pequena bandeja que apóia a placa. O fundo da bandeja é isolado termicamente com uma placa de amianto de 10 mm de espessura. No calorímetro cônico a amostra fica posicionada no centro e a 25 mm da base do cone aquecedor. A Figura 2.16 a seguir mostra o suporte do calorímetro cônico e a Figura 2.17 mostra peças dos suportes dos calorímetros cônico e cilíndrico. 70 Figura 2.15 – Suporte de sustentação das amostras cilíndricas. 71 Figura 2.16 – Suporte de sustentação das placas planas. Figura 2.17 – Peças do suporte de sustentação das placas planas e dos cilindros de madeira. O disco de alumínio localizado à esquerda da Figura 2.17 é utilizado para limitar o fluxo de ar induzido dentro do aquecedor cilíndrico por convecção natural (efeito chaminé) e fica localizado abaixo do cilindro de aço que sustenta a amostra, veja Figura 2.15 acima. 72 Depois de montada a balança e o aquecedor cilíndrico têm-se a configuração mostrada na Figura 2.18 a seguir. A placa de aço polida localizada acima da balança tem por função protegê-la da radiação proveniente do aquecedor. A montagem do calorímetro cônico é mostrada na Figura 2.19 a seguir. A porção da bancada localizada atrás do calorímetro foi coberta com papel alumínio para evitar o aquecimento da região interna da bancada, onde se encontra o microcomputador, controles de aquecimento e do analisador e o painel de disjuntores, visto que a chapa foi pintada de cor preta e fosca para se realizar medições espectrográficas das chamas das madeiras utilizadas. A amostra plana é recoberta com papel alumínio nas laterais para se eviatar perdas de calor por radiação através de suas fronteiras durante o ensaio. Figura 2.18 – Vista frontal e superior da montagem do calorímetro cilíndrico e da amostra. 73 Figura 2.19 – Montagem do calorímetro cônico. Para proceder aos ensaios primeiramente liga-se o banho de gelo e aguardase até que ele atinja a temperatura de 1,5 ºC, temperatura esta que garante a completa condensação da água e do alcatrão mais denso nos frascos lavadores. Depois se ajusta a potência de aquecimento através do controlador PID, que realiza o controle de forma linear (0 a 100%) da potência liberada pelo circuito de aquecimento. A escolha da percentagem é feita em função da potência máxima liberada pelo circuito, que no caso das resistências cilíndricas é de 93,8%, visto que o par de resistências tem potência máxima de 2132,15 W, valor este calculado a partir da medida da resistência (22,7 Ω) trabalhando a 220 V. Para o calorímetro cônico a percentagem é de 39,3%, visto que sua potência máxima é de 5089,38 W, com resistência de 9,51 Ω trabalhando a 220V. 74 Ajustada a potência, liga-se então o aquecedor e aguarda-se que ele entre em equilíbrio térmico. O equilíbrio é verificado quando a temperatura dentro do aquecedor se estabiliza. Esta temperatura (aproximadamente 470 ºC) é medida por um termopar tipo K localizado dentro do aquecedor (na metade da altura e a 15 mm da parede para o calorímetro cilíndrico; e no plano inferior e no centro da base do cone para o calorímetro cônico). Liga-se então o programa de aquisição de dados (LabView), cuja tela é mostrada a seguir para os calorímetros cilíndrico e cônico, nas Figuras 2.20 e 2.21 respectivamente. Para o calorímetro cilíndrico define-se uma massa de “gatilho” para disparar a leituras das massas. E para o calorímetro cônico existe um botão de liga/desliga para o início das leituras. Este software gera uma planilha de dados com todas as variáveis em estudo: massa, tempo, massa normalizada, taxa de consumo de massa (dm/dt) e taxa de consumo percentual instantâneo de massa ((1/m)(dm/dt)). O gatilho definido no programa permite que se evitem flutuações de massa ao colocar a amostra dentro do calorímetro cilíndrico, visto que os dados começam a ser armazenados somente depois que um determinado valor de massa for lido pelo programa. Para o calorímetro cônico foi programado um botão de liga e desliga, visto que o início e interrupção do ensaio se dão por meio da retirada e colocação de uma placa metálica polida logo abaixo do cone aquecedor, liberando e cessando o fluxo de calor sobre a placa plana. Pouco antes de se iniciar a aquisição dos dados de massa, liga-se o analisador e espera-se que ele entre em operação. Sua memória interna é préprogramada com as informações referentes a cada ensaio, como por exemplo, o número da amostra, o teor de umidade e a espécie. Depois de cumpridas as etapas anteriormente descritas disparam-se as leituras de massa e gases simultaneamente. Como para o calorímetro cilíndrico os dados só começam a ser registrados após a amostra tocar o suporte, cronometra-se então o tempo de atraso da leitura do analisador com relação ao 75 primeiro valor de massa registrado para que posteriormente se faça o acoplamento temporal das leituras de massas e de gases. Para o calorímetro cônico as leituras de gases e de massa podem ser disparadas ao mesmo tempo, visto que o ensaio só se inicia após a retirada da placa refletora de radiação localizada acima da amostra. Simultaneamente à retirada da placa refletora disparam-se então as aquisições de dados. Planilhas em papel são colocadas sobre a bancada para se anotarem os tempos de auto-ignição e de extinção da chama e para se fazerem observações experimentais adicionais. As Figuras 2.22 e 2.23 a seguir mostram os calorímetros cônico e cilíndrico em operação. Figura 2.20 – Tela de aquisição de dados em LabView para o calorímetro cilíndrico. 76 Figura 2.21 – Tela de aquisição de dados em LabView para o calorímetro cônico. 77 Figura 2.22 – Imagens do calorímetro cilíndrico em funcionamento. 78 Figura 2.23 – Imagens do calorímetro cônico em funcionamento. 79 80 CAPÍTULO 3 EVOLUÇÃO DE MASSAS, TAXAS DE CONSUMO E TEMPOS CARACTERÍSTICOS DE AMOSTRAS CILÍNDRICAS Neste Capítulo são apresentados os dados de evolução de massas, taxas de consumo, tempos de auto-ignição, tempos de fim de pirólise ou de fim de chama de cilindros de madeira (3 cm de diâmetro x 10 cm de altura) com teores de umidade de 0, 20, 40, 60, 80 e 100 % em base seca, aquecidos no calorímetro cilíndrico irradiando 2000 W. 3.1 Evolução de Massas e Taxas de Consumo Nas Figuras que se seguem são apresentadas as variações de massa dos corpos de prova ao longo do tempo para os quatro tipos de madeiras estudadas (embaúba, ipê branco, pinho, eucalipto), assim como as variações das massas normalizadas ao longo do tempo, as taxas de consumo de massa e as taxas de consumo percentual instantâneo de massa. Como indicado no capítulo anterior seis níveis percentuais de H2O são considerados para cada tipo de madeira: 0, 20, 40, 60, 80 e 100% de H2O em base seca. As Figuras 3.1, 3.2, 3.3 e 3.4 apresentam as evoluções de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo de 0 a 100% de H2O. As Figuras 3.5, 3.6, 3.7 e 3.8 apresentam as massas normalizadas de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo de 0 a 100% de H2O. 81 As Figuras 3.9, 3.10, 3.11 e 3.12 apresentam as taxas de consumo de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo de 0 a 100% de H2O. As Figuras 3.13, 3.14, 3.15 e 3.16 apresentam as taxas de consumo percentual instantâneo de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo de 0 a 100% de H2O. As Figuras 3.17, 3.18, 3.19, 3.20, 3.21 e 3.22 apresentam as evoluções de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto; contendo de 0 a 100% de H2O, respectivamente. Essas curvas mostram dados entre as espécies. As Figuras 3.23, 3.24, 3.25, 3.26, 3.27 e 3.28 apresentam as massas normalizadas de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto; contendo de 0 a 100% de H2O, respectivamente. Essas curvas mostram dados entre as espécies. As Figuras 3.29, 3.30, 3.31, 3.32, 3.33 e 3.34 apresentam as taxas de consumo de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto; contendo de 0 a 100% de H2O, respectivamente. Essas curvas mostram dados entre as espécies. As Figuras 3.35 3.36, 3.37, 3.38, 3.39 e 3.40 apresentam as taxas de consumo percentual instantâneo de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto; contendo de 0 a 100% de H2O, respectivamente. Essas curvas mostram dados entre as espécies. As amostras utilizadas nas Figuras 3.1 a 3.16 representam um comportamento “médio” de cada grupo de 4 amostras com um dado teor de umidade. Estas amostras foram também utilizadas para comparações entre as espécies nas Figuras 3.17 a 3.40. No Apêndice A se encontram todas as curvas para cada teor de umidade, ou seja, 4 amostras para cada teor e para cada espécie. A partir destas curvas 82 pode-se verificar qual amostra foi escolhida como sendo representativa do teor de umidade em questão. Nota-se que as curvas de evolução de massa e de massa normalizada apresentam, em geral, pontos de mudança de curvatura, indicando os momentos da auto-ignição e de extinção da chama, ou caso não haja ignição, os pontos de início e de fim da pirólise. Após a extinção da chama ou o fim da pirólise, quando não houver chama, ocorre o processo de incandescência. Os pontos de auto-ignição e de extinção da chama são identificados mais claramente observando-se os picos existentes nas curvas de taxa de consumo e de taxa de consumo percentual instantâneo. Quando não ocorre a autoignição estas curvas não apresentam picos, porém o ponto de início de pirólise pode ser identificado pelo fim do aumento inicial das taxas de consumo e o ponto de fim de pirólise pode ser identificado pelo início da região de taxa de consumo relativamente baixa e constante indicativa do processo de incandescência. Na região entre a ignição e a extinção da chama as curvas de taxa de consumo percentual instantâneo tomam um perfil aproximadamente parabólico. As Figuras 3.1, 3.2 e 3.3 mostram os pontos de mudança de curvatura nas curvas de massa normalizada, nas curvas de taxas de consumo e taxas de consumo percentual instantâneo de massa, respectivmente, para uma mostra de eucalipto com 80% de H2O. Observa-se que as curvas de evolução de massas das amostras apresentam dispersão pequena, mas que aumenta com o aumento do teor de umidade. As curvas de massa normalizada obedecem também a essa tendência, porém numa escala bem menor. As curvas de taxa de consumo e de consumo percentual instantâneo apresentam uma maior dispersão. Verifica-se que o teor de umidade influencia, reduzindo, as taxas de liberação de voláteis, porém não afeta as massas e as taxas de consumo durante a fase de incandescência. As curvas de taxa de consumo percentual instantâneo apresentam fortes oscilações no caso de amostras com massa final muito pequena, durante a 83 incandescência, devido à flutuações nas medidas da balança de precisão. A partir dos dados de evolução de massa, pode ser feita uma interpolação polinomial e depois obtido um perfil aproximado sem as oscilações para esta fase. As Tabelas 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5 e 3.6 a seguir mostram dados comparativos entre as amostras das diferentes espécies. São apresentadas as massas iniciais, as massas no fim da pirólise e a percentagem de carvão formado nas amostras, em relação à massa úmida, e também as taxas de consumo durante o início e fim de pirólise e o início da incandescência para amostras com 0 a 100% de umidade em base seca. Esses dados foram obtidos a partir das curvas que mostram 4 amostras por teor (Apêndice A) e representam a média dos comportamentos de cada teor de umidade para cada espécie. A taxa de início de pirólise foi determinada como sendo a primeira mudança de curvatura nas curvas de taxa de consumo, garantindo-se que a partir deste ponto esteja ocorrendo pirólise de maneira significativa. Para os teores de 0 e 20% todas as amostras apresentam o “início” de pirólise próximo ao ponto de auto-ignição. Para o teor de 40% apenas as amostras de embaúba e eucalipto apresentaram o ponto de início de pirólise próximo ao ponto de ignição, sendo verificados maiores valores no início de pirólise. Para as amostras que apresentam tal concordância, os valores de início de pirólise estão marcados com um asterisco nas tabelas. Para os demais teores, essa concordância não é observada, apesar de se verificarem períodos com chama durante a fase de pirólise. Observando-se as curvas do Apêndice A, para teores elevados de umidade (acima de 40% de H2O), encontram-se, às vezes, picos nas taxas de consumo de apenas uma amostra do grupo de 4 amostras, indicando que a mesma sofreu processo de auto-ignição. Nesse caso, esta única amostra que sofreu ignição é desconsiderada na obtenção dos dados médios mostrados nas tabelas a seguir. 84 Dessas Tabelas pode-se concluir que o aumento da umidade aumenta a densidade das amostras, o que era esperado, pois o volume das amostras é mantido aproximadamente constante. A fração de carvão apresenta redução com o aumento de umidade, o que era esperado, visto que as amostras têm aumento de massa em função do teor de água. No entanto, as frações de carvão apresentadas por todas as espécies para cada teor de umidade são relativamente próximas e seriam praticamente iguais se o cálculo fosse em base seca. As taxas de consumo no início e fim de pirólise para todas as espécies apresentam redução com o aumento do teor de umidade. Como se pode ver nas tabelas a fração de carvão formado entre as espécies é similar, em torno de 10 a 20 %. Pode-se observar nas Figuras de evolução de massa normalizada que a fração de carvão é aproximadamente a mesma, independente do teor de umidade inicial da amostra. Note-se que este resultado é válido para as condições de aquecimento dadas. As taxas de consumo durante a pirólise são bem maiores para as amostras que ignitam, com picos de 0,16 a 0,21 g/s nas amostras secas. As amostras de pinho, embaúba e ipê branco com 60 % de H2O não ignitaram em sua maior parte e apresentaram taxas de pirólise baixas, variando de 0,02 a 0,075 g/s, porém todas as amostras de eucalipto ignitaram para todos os teores de água, apresentando picos de taxa de consumo durante a queima com chama, como pode ser visto nas Figuras apresentadas a seguir e nas Figuras do Apêndice A. 85 Tabela 3.1 – Dados comparativos entre cilindros de madeira com 0% de H2O sob 2000 W. Espécie Massa inicial (g) Massa ao fim da pirólise (g) Fração de Carvão (%) Embaúba 16 3 Pinho 26 Ipê Eucalipto Taxas de consumo (g/s) Início de pirólise Fim de pirólise Início da incandescência 18,5 0,18* 0,06 0,01 5 19 0,16* 0,04 0,01 35 8 22 0,21* 0,11 0,01 38 7 18,4 0,18* 0,09 0,01 *OBS: ponto de início de pirólise próximo ao ponto de auto-ignição. Tabela 3.2 – Dados comparativos entre cilindros de madeira com 20% de H2O sob 2000 W. Espécie Massa inicial (g) Massa ao fim da pirólise (g) Fração de Carvão (%) Embaúba 20 3 Pinho 32 Ipê Eucalipto Taxas de consumo (g/s) Início de pirólise Fim de pirólise Início da incandescência 18 0,12* 0,06 0,005 4 10 0,14* 0,04 0,005 42,5 7,5 18 0,18* 0,03 0,01 47,5 7,5 18 0,16* 0,04 0,01 *OBS: ponto de início de pirólise próximo ao ponto de auto-ignição. 86 Tabela 3.3 – Dados comparativos entre cilindros de madeira com 40% de H2O sob 2000 W. Espécie Massa inicial (g) Massa ao fim da pirólise (g) Fração de Carvão (%) Embaúba 27,5 2,5 Pinho 37,5 Ipê Eucalipto Taxas de consumo (g/s) Início de pirólise Fim de pirólise Início da incandescência 10 0,12* 0,04 0,005 5 15 0,05 0,02 0,05 48 9 18 0,08 0,04 0,01 55 7,5 15 0,16* 0,05 0,01 *OBS: ponto início de pirólise próximo ao ponto de auto-ignição. Tabela 3.4 – Dados comparativos entre cilindros de madeira com 60% de H2O sob 2000 W. Espécie Massa inicial (g) Massa ao fim da pirólise (g) Fração de Carvão (%) Embaúba 26 2,5 Pinho 42,5 Ipê Eucalipto Taxas de consumo (g/s) Início de pirólise Fim de pirólise Início da incandescência 10 0,07 0,02 0,005 6 15 0,05 0,02 0,005 55 10 18 0,07 0,04 0,01 60 7,5 15 0,06 0,05 0,01 87 Tabela 3.5 – Dados comparativos entre cilindros de madeira com 80% de H2O sob 2000 W. Espécie Massa inicial (g) Massa ao fim da pirólise (g) Fração de Carvão (%) Embaúba 28 2,5 Pinho 50 Ipê Eucalipto Taxas de consumo (g/s) Início de pirólise Fim de pirólise Início da incandescência 8 0,07 0,01 0,0025 7,5 10 0,07 0,02 0,005 62,5 10 15 0,06 0,04 0,01 68 7,5 10 0,065 0,04 0,005 Tabela 3.6 – Dados comparativos entre as espécies de madeira com 100% de H2O sob 2000 W. Espécie Massa inicial (g) Massa ao fim da pirólise (g) Fração de Carvão (%) Embaúba 32 2,5 Pinho 53 Ipê Eucalipto Taxas de consumo (g/s) Início de pirólise Fim de pirólise Início da incandescência 7 0,06 0,01 0,003 5 10 0,075 0,025 0,005 70 10 15 0,07 0,04 0,01 75 10 8 0,07 0,045 0,01 88 1.0 Saída de voláteis + água 0.8 0.6 m/m0 Ignição 0.4 Queima com chama Fim da queima com chama e início da incandescência 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.1 – Pontos onde ocorrem mudanças dos regimes de queima na curva de massa normalizada de um cilindro de eucalipto com teor de 80% de H2O. 0.16 0.14 Ignição -dm/dt (g/s) 0.12 Início de pirólise 0.10 Fim da chama 0.08 0.06 0.04 Início da incandescência 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.2 – Pontos onde ocorrem mudanças dos regimes de queima na curva de taxa de consumo de um cilindro de eucalipto com teor de 80% de H2O. 89 1.0 -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0.8 0.6 Fim da chama Ignição 0.4 Início de pirólise Início da incandescência 0.2 Perfil parabólico durante a queima com chama 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.3 – Pontos onde ocorrem mudanças dos regimes de queima na curva de taxa de consumo percentual instantâneo de um cilindro de eucalipto com teor de 80% de H2O. 35 Eb30 (0%H2O) Eb42 (20%H2O) Eb21 (40%H2O) Eb53 (60%H2O) Eb31 (80%H2O) Eb33 (100%H2O) 30 massa (g) 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.4 – Evolução de massa de cilindros de embaúba com teores de 0 a 100% de H2O. 90 55 Pn59 (0%H2O) Pn84 (20%H2O) Pn70 (40%H2O) Pn64 (60%H2O) Pn71 (80%H2O) Pn03 (100%H2O) 50 45 massa (g) 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.5 – Evolução de massa de cilindros de pinho com teores de 0 a 100% de H2O. 70 Ip02 (0%H2O) Ip73 (20%H2O) Ip47 (40%H2O) Ip38 (60%H2O) Ip34 (80%H2O) Ip44 (100%H2O) 60 massa (g) 50 40 30 20 10 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.6 – Evolução de massa de cilindros de ipê branco com teores de 0 a 100% de H2O. 91 80 Ec25 (0%H2O) Ec30 (20%H2O) Ec13 (40%H2O) Ec37 (60%H2O) Ec34 (80%H2O) Ec29 (100%H2O) 70 massa (g) 60 50 40 30 20 10 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.7 – Evolução de massa de cilindros de eucalipto com teores de 0 a 100% de H2O. 1.0 Eb30 (0%H2O) Eb42 (20%H2O) Eb21 (40%H2O) Eb53 (60%H2O) Eb31 (80%H2O) Eb33 (100%H2O) 0.8 m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.8 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com teores de 0 a 100% de H2O. 92 1.0 Pn59 (0%H2O) Pn84 (20%H2O) Pn70 (40%H2O) Pn64 (60%H2O) Pn71 (80%H2O) Pn03 (100%H2O) 0.8 m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.9 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com teores de 0 a 100% de H2O. 1.0 Ip02 (0%H2O) Ip43 (20%H2O) Ip47 (40%H2O) Ip38 (60%H2O) Ip34 (80%H2O) Ip44 (100%H2O) 0.8 m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.10 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com teores de 0 a 100% de H2O. 93 1.0 Ec25 (0%H2O) Ec30 (20%H2O) Ec13 (40%H2O) Ec37 (60%H2O) Ec34 (80%H2O) Ec29 (100%H2O) 0.8 m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.11 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com teores de 0 a 100% de H2O. 0.18 Eb30 (0%H2O) Eb42 (20%H2O) Eb21 (40%H2O) Eb53 (60%H2O) Eb31 (80%H2O) Eb33(100%H2O) 0.16 0.14 -dm/dt (g/s) 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.12 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com teores de 0 a 100% de H2O. 94 0.16 Pn59 (0%H2O) Pn84 (20%H2O) Pn70 (40%H2O) Pn64 (60%H2O) Pn71 (80%H2O) Pn03 (100%H2O) 0.14 -dm/dt (g/s) 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.13 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com teores de 0 a 100% de H2O. 0.22 Ip02 (0%H2O) Ip43 (20%H2O) Ip47 (40%H2O) Ip38 (60%H2O) Ip34 (80%H2O) Ip44 (100%H2O) 0.20 0.18 -dm/dt (g/s) 0.16 0.14 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.14 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com teores de 0 a 100% de H2O. 95 0.18 Ec25 (0%H2O) Ec30 (20%H2O) Ec13 (40%H2O) Ec37 (60%H2O) Ec34 (80%H2O) Ec29 (100%H2O) 0.16 0.14 -dm/dt (g/s) 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.15 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com teores de 0 a 100% de H2O. 1.4 Eb30 (0%H2O) Eb42 (20%H2O) Eb21 (40%H2O) Eb53 (60%H2O) Eb31 (80%H2O) Eb33 (100%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1.2 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.16 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com teores de 0 a 100% de H2O. 96 1.0 Pn59 (0%H2O) Pn84 (20%H2O) Pn70 (40%H2O) Pn64 (60%H2O) Pn71 (80%H2O) Pn03 (100%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.17 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com teores de 0 a 100% de H2O. 1.0 Ip02 (0%H2O) Ip43 (20%H2O) Ip47 (40%H2O) Ip38 (60%H2O) Ip34 (80%H2O) Ip44 (100%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.18 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com teores de 0 a 100% de H2O. 97 1.0 Ec25 (0%H2O) Ec30 (20%H2O) Ec13 (40%H2O) Ec37 (60%H2O) Ec34 (80%H2O) Ec29 (100%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.19 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 0 % H2O. massa (g) 55 50 Eb30 (0%H2O) 45 Pn59 (0%H2O) 40 Ip02 (0%H2O) 35 Ec25 (0%H2O) 30 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.20 – Evolução de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 0 % de H2O. 98 massa (g) 55 50 Eb42 (20%H2O) 45 Pn84 (20%H2O) 40 Ip43 (20%H2O) 35 Ec30 (20%H2O) 30 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.21 – Evolução de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 20 % de H2O. 60 Eb21 (40%H2O) 50 Pn70 (40%H2O) Ip47 (40%H2O) massa (g) 40 Ec13 (40%H2O) 30 20 10 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.22 – Evolução de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 40 % de H2O. 99 60 Eb53 (60%H2O) 50 Pn64 (60%H2O) Ip38 (60%H2O) massa (g) 40 Ec37 (60%H2O) 30 20 10 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.23 – Evolução de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 60 % de H2O. 80 Eb31 (80%H2O) massa (g) 70 Pn71 (80%H2O) 60 Ip34 (80%H2O) 50 Ec34 (80%H2O) 40 30 20 10 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.24 – Evolução de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 80 % de H2O. 100 80 Eb33 (100%H2O) massa (g) 70 Pn03 (100%H2O) 60 Ip44 (100%H2O) 50 Ec29 (100%H2O) 40 30 20 10 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.25 – Evolução de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 100 % de H2O. 1.0 Eb30 (0%H2O) Pn59 (0%H2O) 0.8 Ip02 (0%H2O) Ec25 (0%H2O) m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.26 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 0 % de H2O. 101 1.0 Eb42 (20%H2O) Pn84 (20%H2O) 0.8 Ip43 (20%H2O) Ec30 (20%H2O) m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.27 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 20 % de H2O. 1.0 Eb21 (40%H2O) Pn70 (40%H2O) 0.8 Ip47 (40%H2O) Ec13 (40%H2O) m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.28 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 40 % de H2O. 102 1.0 Eb53 (60%H2O) Pn64 (60%H2O) 0.8 Ip38 (60%H2O) Ec37 (60%H2O) m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.29 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 60 % de H2O. 1.0 Eb31 (80%H2O) Pn71 (80%H2O) 0.8 Ip34 (80%H2O) Ec34 (80%H2O) m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.30 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 80 % de H2O. 103 1.0 Eb33 (100%H2O) Pn03 (100%H2O) 0.8 Ip44 (100%H2O) Ec29 (100%H2O) m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.31 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 100 % de H2O. -dm/dt (g/s) 0.22 0.20 Eb30 (0%H2O) 0.18 Pn59 (0%H2O) 0.16 Ip02 (0%H2O) 0.14 Ec25 (0%H2O) 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.32 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 0 % de H2O. 104 -dm/dt (g/s) 0.22 0.20 Eb42 (20%H2O) 0.18 Pn84 (20%H2O) 0.16 Ip43 (20%H2O) 0.14 Ec30 (20%H2O) 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.33 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 20 % de H2O. -dm/dt (g/s) 0.22 0.20 Eb21 (40%H2O) 0.18 Pn70 (40%H2O) 0.16 Ip47 (40%H2O) 0.14 Ec13 (40%H2O) 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.34 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 40 % de H2O. 105 -dm/dt (g/s) 0.22 0.20 Eb53 (60%H2O) 0.18 Pn64 (60%H2O) 0.16 Ip38 (60%H2O) 0.14 Ec37 (60%H2O) 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.35 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 60 % de H2O. -dm/dt (g/s) 0.22 0.20 Eb31 (80%H2O) 0.18 Pn71 (80%H2O) 0.16 Ip34 (80%H2O) 0.14 Ec34 (80%H2O) 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.36 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 80 % de H2O. 106 -dm/dt (g/s) 0.22 0.20 Eb33 (100%H2O) 0.18 Pn03 (100%H2O) 0.16 Ip44 (100%H2O) 0.14 Ec29 (100%H2O) 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.37 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 100 % de H2O. 1.4 Eb30 (0%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1.2 Pn59 (0%H2O) Ip02 (0%H2O) 1.0 Ec25 (0%H2O) 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.38 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 0 % de H2O. 107 1.4 Eb42 (20%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1.2 Pn84 (20%H2O) Ip43 (20%H2O) 1.0 Ec30 (20%H2O) 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.39 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 20 % de H2O. 1.4 Eb21 (40%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1.2 Pn70 (40%H2O) Ip47 (40%H2O) 1.0 Ec13 (40%H2O) 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.40 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 40 % de H2O. 108 1.4 Eb53 (60%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1.2 Pn64 (60%H2O) Ip38 (60%H2O) 1.0 Ec37 (60%H2O) 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.41 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 60 % de H2O. 1.4 Eb31 (80%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1.2 Pn71 (80%H2O) Ip34 (80%H2O) 1.0 Ec34 (80%H2O) 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.42 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 80 % de H2O. 109 1.4 Eb33 (100%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1.2 Pn03 (100%H2O) Ip44 (100%H2O) 1.0 Ec29 (100%H2O) 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 3.43 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba, pinho, ipê branco e eucalipto com 100 % de H2O. 3.2 Tempos Característicos As Figuras 3.41, 3.42, 3.43 e 3.44 mostram os tempos de auto-ignição e de fim de pirólise (com ou sem chama) de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, para teores de umidade variando de 0 a 100 %, em base seca. Observa-se que os tempos de auto-ignição e de fim de pirólise são grandemente influenciados pelo teor de umidade, enquanto os tempos de pirólise (= tempo de fim de pirólise menos o tempo de auto-ignição quando há ignição) são afetados em menor escala pelo teor de umidade. A dispersão dos tempos característicos é pequena para amostras secas ou com teor baixo de umidade enquanto as amostras mais úmidas apresentam grande dispersão de tempos. 110 Os tempos de fim de pirólise ou de extinção da chama aumentam significativamente com o teor de água. Conforme já mencionado anteriormente as amostras muito úmidas, com teores acima de 40 %, em geral não apresentam auto-ignição, com exceção das amostras de eucalipto. As amostras de eucalipto apresentam os maiores tempos de ignição e de fim de pirólise, com um crescimento quase linear dos tempos de fim de pirólise com o teor de umidade. A dispersão dos tempos de auto-ignição e de fim de chama é pequena para amostras secas ou com teor baixo de umidade enquanto as amostras mais úmidas apresentam grande dispersão de tempos. Algumas amostras, especialmente de ipê branco, ignitaram com teores maiores de umidade, porém o período com chama foi bastante curto, não afetando de forma significativas as curvas de taxa de consumo. Deve-se notar que os resultados apresentados não indicam que amostras de uma dada espécie deixarão de ignitar sempre acima de um dado teor de umidade. Deve-se ter em conta que podem ocorrer variações de densidade e de composição significativas entre madeiras de uma mesma espécie, dependendo da idade da árvore, do diâmetro do tronco, do solo e de variantes genéticas. 111 1400 tig tp 1200 tempo [s] 1000 800 600 400 200 0 0 20 40 60 teor de umidade, base seca (%) 80 100 Figura 3.44 – Tempos de auto-ignição e de fim de pirólise (com ou sem chama) de cilindros de Pinho. 1400 tig tp 1200 tempo [s] 1000 800 600 400 200 0 0 20 40 60 teor de umidade, base seca (%) 80 100 Figura 3.45 – Tempos de auto-ignição e de fim de pirólise (com ou sem chama) de cilindros de Embaúba. 112 1400 tig tp 1200 tempo (s) 1000 800 600 400 200 0 0 20 40 60 80 teor de umidade, base seca (%) 100 Figura 3.46 – Tempos de auto-ignição e de fim de pirólise (com ou sem chama) de cilindros de Ipê Branco. 1400 tig tp 1200 tempo [s] 1000 800 600 400 200 0 0 20 40 60 teor de umidade, base seca (%) 80 100 Figura 3.47 – Tempos de auto-ignição e de fim de pirólise (com ou sem chama) de cilindros de Eucalipto. 113 114 CAPÍTULO 4 EMISSÕES DE GASES E TEMPERATURAS DE EXAUSTÃO DURANTE A QUEIMA DE AMOSTRAS CILÍNDRICAS Neste Capítulo são apresentados os dados de emissões de CO, CO2 e NO, bem como as temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de madeira (3 cm de diâmetro x 10 cm de altura) com teores de umidade de 0, 20, 40, 60, 80 e 100 % em base seca, dissipando-se 2000 W no calorímetro cilíndrico. 4.1 Emissões de CO, CO2 e NO e Temperaturas de Exaustão Nas Figuras que se seguem são apresentadas as emissões de CO, CO2 e NO dos corpos de prova ao longo do tempo para os quatro tipos de madeiras estudadas, assim como temperaturas dos gases de exaustão ao longo do tempo. Como indicado no capítulo anterior seis níveis percentuais de H2O são considerados para cada tipo de madeira: 0, 20, 40, 60, 80 e 100% de H2O em base seca. As Figuras 4.1, 4.2, 4.3 e 4.4 apresentam as emissões de CO2 de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 0% de H2O. As Figuras 4.5, 4.6, 4.7 e 4.8 apresentam as emissões de CO de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 0% de H2O. 115 As Figuras 4.9, 4.10, 4.11 e 4.12 apresentam as emissões de NO de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 0% de H2O. As Figuras 4.10, 4.11, 4.12 e 4.13 apresentam as temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 0% de H2O. As Figuras 4.17, 4.18, 4.19 e 4.20 apresentam as emissões de CO2 de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 20% de H2O. As Figuras 4.21, 4.22, 4.23 e 4.24 apresentam as emissões de CO de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 20% de H2O. As Figuras 4.25, 4.26, 4.27 e 4.28 apresentam as emissões de NO de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 20% de H2O. As Figuras 4.29, 4.30, 4.31 e 4.32 apresentam as temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 20% de H2O. As Figuras 4.33, 4.34, 4.35 e 4.36 apresentam as emissões de CO2 de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 40% de H2O. As Figuras 4.37, 4.38, 4.39 e 4.40 apresentam as emissões de CO de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 40% de H2O. 116 As Figuras 4.41, 4.42, 4.43 e 4.44 apresentam as emissões de NO de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 40% de H2O. As Figuras 4.45, 4.46, 4.47 e 4.48 apresentam as temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 40% de H2O. As Figuras 4.49, 4.50, 4.51 e 4.52 apresentam as emissões de CO2 de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 60% de H2O. As Figuras 4.53, 4.54, 4.55 e 4.56 apresentam as emissões de CO de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 60% de H2O. As Figuras 4.57, 4.58, 4.59 e 4.60 apresentam as emissões de NO de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 60% de H2O. As Figuras 4.61, 4.62, 4.63 e 4.64 apresentam as temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 60% de H2O. As Figuras 4.65, 4.66, 4.67 e 4.68 apresentam as emissões de CO2 de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 80% de H2O. As Figuras 4.69, 4.70, 4.71 e 4.72 apresentam as emissões de CO de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 80% de H2O. 117 As Figuras 4.73, 4.74, 4.75 e 4.76 apresentam as emissões de NO de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 80% de H2O. As Figuras 4.77, 4.78, 4.79 e 4.80 apresentam as temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 80% de H2O. As Figuras 4.81, 4.82, 4.83 e 4.84 apresentam as emissões de CO2 de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 100% de H2O. As Figuras 4.85, 4.86, 4.87 e 4.88 apresentam as emissões de CO de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 100% de H2O. As Figuras 4.89, 4.90, 4.91 e 4.92 apresentam as emissões de NO de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 100% de H2O. Finalmente, as Figuras 4.93, 4.94, 4.95 e 4.96 apresentam as temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, contendo 100% de H2O. Observa-se que durante o período com chamas ocorre a formação de CO2 e de CO. As amostras que não sofrem ignição não apresentam formação total significativa de CO2, embora possam apresentar picos durante chamas residuais curtas. As Tabelas 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6 apresentam os valores de pico de formação de CO2, CO e de NO, bem como de temperaturas máximas de exaustão para as diferentes espécies de madeira. 118 As concentrações de CO atingem picos no momento da ignição e apresentam um crescimento no fim da queima com chama e depois se mantêm em patamares aproximadamente constantes que caem ao longo do tempo até o consumo total do carvão. Para a elaboração dessas curvas de emissões foram escolhidas aleatoriamente duas amostras, e em alguns casos três amostras, para a coleta dos dados durante os ensaios de evolução de massa Nota-se que quando o momento de extinção da chama vai se aproximando ocorre um aumento súbito do comprimento (altura) da chama, provavelmente porque todo o cilindro de madeira atingiu uma temperatura elevada e também devido ao alargamento dos poros da madeira. As temperaturas de exaustão apresentam um perfil similar aos perfis das curvas de taxa de consumo de massa, conforme se poderia esperar, pois quanto maior a quantidade de combustível maior a taxa de calor liberado e em conseqüência maiores são as temperaturas alcançadas. Com o aumento do teor de umidade, as amostras de pinho, ipê branco e eucalipto apresentam crescimento nas concentrações de CO na forma de patamares bem definidos. Isso pode ser devido à liberação gradual de água nos anéis e fibras da madeira em função do aumento da temperatura interna do cilindro, fazendo com que se tenha um aumento gradual de sua pressão interna, interferindo na liberação e formação do CO. Nota-se que os picos de NO acompanham os picos de CO2, ou seja, ocorrem maiores concentrações de NO em amostras que sofrem ignição. Provavelmente esse NO é formado através do mecanismo de NO imediato (“NO prompt”), o qual tem a característica de se formar logo após a frente de chama, sendo sua formação resultante da presença do radical CH. 119 A presença de radical CH favorece a formação de NO imediato para as amostras de ipê branco, fato este que será confirmado a seguir no Capítulo 8 através das emissões espectrais de radical CH das amostras de ipê branco. No Apêndice B são apresentadas as curvas de evolução das concentrações de O2 que podem ser úteis na estimativa do calor liberado e na estimativa do tempo e do instante em que se inicia a queima com chama das amostras que sofreram ignição. O tempo de queima com chama pode ser estimado pelo intervalo durante o qual a concentração de O2 cai do valor ambiente (21%) e retorna novamente a este valor. O calor liberado pode ser calculado a partir da quantidade de O2 consumida (dada pelo valor do ponto em questão menos a concentração ambiente,de 21%), da fórmula molecular média do combustível e das leituras de CO e CO2. O calor liberado pode também ser calculado a partir dos dados de temperaturas de exaustão, tendo-se em mente que a temperatura dos gases sem a queima da amostra é aquele verificada no início no experimento. Notou-se que o consumo de oxigênio diminui com o aumento da umidade, provavelmente devido ao fato de ocorrerem períodos menores de queima com chama ou simplesmente não ocorrer chama. Também, a água presente na amostra diminui a fração dos voláteis combustíveis na mistura que alimenta a chama, diminuindo assim sua intensidade. Também ocorre um maior consumo de oxigênio com o aumento da densidade das madeiras estudadas, o que é razoável, pois há maior disponibilidade de combustível a ser queimado. 120 Tabela 4.1 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para cilindros de madeira com 0 % H2O em base seca. Picos de CO2 (ppm) Picos de CO (ppm) Picos de NO (ppm) Texaustão máxima (oC) Pinho 3000 120 7 103 Embaúba 3000 220 7 112 Ipê branco 3000 200 6 105 Eucalipto 5000 105 6 110 Espécie Tabela 4.2 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para cilindros de madeira com 20 % H2O em base seca. Picos de CO2 (ppm) Picos de CO (ppm) Picos de NO (ppm) Texaustão máxima (oC) Pinho 2000 70 0 96 Embaúba 3000 440 2 107 Ipê branco 1000 270 6 105 Eucalipto 3000 103 6 100 Espécie Tabela 4.3 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para cilindros de madeira com 40 % H2O em base seca. Picos de CO2 (ppm) Picos de CO (ppm) Picos de NO (ppm) Texaustão máxima (oC) Pinho 1000 270 2 87 Embaúba 1000 110 4 93 Ipê branco 1000 330 7 98 Eucalipto 2000 105 1 93 Espécie 121 Tabela 4.4 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para cilindros de madeira com 60 % H2O em base seca. Picos de CO2 (ppm) Picos de CO (ppm) Picos de NO (ppm) Texaustão máxima (oC) 0 195 5 82 Embaúba 1000 175 1 83 Ipê branco 2000 300 6 97 Eucalipto 2000 237 1 95 Espécie Pinho Tabela 4.5 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para cilindros de madeira com 80 % H2O em base seca. Picos de CO2 (ppm) Picos de CO (ppm) Picos de NO (ppm) Texaustão máxima (oC) Pinho 0 210 0 78 Embaúba 0 170 0 87 Ipê branco 1000 255 8 97 Eucalipto 2000 200 0 110 Espécie Tabela 4.6 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para cilindros de madeira com 100 % H2O em base seca. Picos de CO2 (ppm) Picos de CO (ppm) Picos de NO (ppm) Texaustão máxima (oC) Pinho 0 300 0 75 Embaúba 0 140 3 92 Ipê branco 1000 270 8 100 Eucalipto 1000 210 4 103 Espécie 122 3500 CO2 (Pn59-0%H2O) 3000 concentração (ppm) CO2 (Pn76-0%H2O) 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.1 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 0 % H2O. concentração (ppm) 5500 5000 CO2 (Eb43-0%H2O) 4500 CO2 (Eb19-0%H2O) 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.2 – Emissões de CO2 de cilindros de embaúba com 0 % H2O. 123 3500 CO2 (Ip46-0%H2O) 3000 concentração (ppm) CO2 (Ip06-0%H2O) 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.3 – Emissões de CO2 de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. 5500 CO2 (Ec21-0%H2O) CO2 (Ec25-0%H2O) CO2 (Ec28-0%H2O) 5000 concentração (ppm) 4500 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.4 – Emissões de CO2 de cilindros de eucalipto com 0 % H2O. 124 150 CO (Pn59-0%H20) concentração (ppm) 120 CO (Pn76-0%H20) 90 60 30 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.5 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 0 % H2O. 240 220 CO (Eb43-0%H20) concentração (ppm) 200 CO (Eb19-0%H20) 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.6 – Emissões de CO de cilindros de embaúba com 0 % H2O. 125 concentração (ppm) 220 200 CO (Ip46-0%H20) 180 CO (Ip06-0%H20) 160 140 120 100 80 60 40 20 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.7 – Emissões de CO de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. 120 CO (Ec21-0%H20) CO (Ec25-0%H20) CO (Ec28-0%H20) concentração (ppm) 105 90 75 60 45 30 15 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.8 – Emissões de CO de cilindros de eucalipto com 0 % H2O. 126 10 NO (Pn59-0%H2O) concentração (ppm) 8 NO (Pn76-0%H2O) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.9 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 0 % H2O. 10 NO (Eb43-0%H2O) concentração (ppm) 8 NO (Eb19-0%H2O) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.10 – Emissões de NO de cilindros de embaúba com 0 % H2O. 127 10 NO (Ip46-0%H2O) NO (Ip06-0%H2O) concentração (ppm) 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.11 – Emissões de NO de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. 10 NO (Ec21-0%H2O) NO (Ec25-0%H2O) NO (Ec28-0%H2O) concentração (ppm) 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.12 – Emissões de NO de cilindros de eucalipto com 0 % H2O. 128 temperatura (ºC) 110 105 Tex (Pn59-0%H2O) 100 Tex (Pn76-0%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.13 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 0 % H2O. 115 Tex (Eb43-0%H2O) Tex (Eb19-0%H2O) 110 temperatura (ºC) 105 100 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.14 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de embaúba com 0 % H2O. 129 110 Tex (Ip46-0%H2O) 105 Tex (Ip06-0%H2O) temperatura (ºC) 100 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.15 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. 110 Tex (Ec21-0%H2O) 105 Tex (Ec25-0%H2O) temperatura (ºC) 100 Tex (Ec28-0%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.16 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de eucalipto com 0 % H2O. 130 3500 CO2 (Pn73-20%H2O) 3000 concentração (ppm) CO2 (Pn23-20%H2O) 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.17 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 20 % H2O. concentração (ppm) 5500 5000 CO2 (Eb13-20%H2O) 4500 CO2 (Eb42-20%H2O) 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.18 – Emissões de CO2 de cilindros de embaúba com 20 % H2O. 131 2000 concentração (ppm) CO2 (Ip30-20%H2O) CO2 (Ip33-20%H2O) 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.19 – Emissões de CO2 de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. 3500 CO2 (Ec30-20%H2O) 3000 concentração (ppm) CO2 (Ec09-20%H2O) 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.20 – Emissões de CO2 de cilindros de eucalipto com 20 % H2O. 132 150 CO (Pn73-20%H20) concentração (ppm) 120 CO (Pn23-20%H20) 90 60 30 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.21 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 20 % H2O. 480 440 CO (Eb13-20%H20) concentração (ppm) 400 CO (Eb42-20%H20) 360 320 280 240 200 160 120 80 40 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.22 – Emissões de CO de cilindros de embaúba com 20 % H2O. 133 concentração (ppm) 270 240 CO (Ip30-20%H20) 210 CO (Ip33-20%H20) 180 150 120 90 60 30 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.23 – Emissões de CO de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. concentração (ppm) 120 105 CO (Ec30-20%H20) 90 CO (Ec09-20%H20) 75 60 45 30 15 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.24 – Emissões de CO de cilindros de eucalipto com 20 % H2O. 134 10 NO (Pn73-20%H2O) concentração (ppm) 8 NO (Pn23-20%H2O) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.25 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 20 % H2O. 10 NO (Eb13-20%H2O) concentração (ppm) 8 NO (Eb42-20%H2O) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.26 – Emissões de NO de cilindros de embaúba com 20 % H2O. 135 10 NO (Ip30-20%H2O) NO (Ip33-20%H2O) concentração (ppm) 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.27 – Emissões de NO de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. 10 NO (Ec30-20%H2O) concentração (ppm) 8 NO (Ec09-20%H2O) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.28 – Emissões de NO de cilindros de eucalipto com 20 % H2O. 136 temperatura (ºC) 110 105 Tex (Pn73-20%H2O) 100 Tex (Pn23-20%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.29 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 20 % H2O. 115 110 temperatura (ºC) 105 100 Tex (Eb13-20%H2O) Tex (Eb42-20%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.30 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de embaúba com 20 % H2O. 137 110 Tex (Ip30-20%H2O) 105 Tex (Ip33-20%H2O) temperatura (ºC) 100 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.31 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. temperatura (ºC) 110 105 Tex (Ec30-20%H2O) 100 Tex (Ec09-20%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.32 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de eucalipto com 20 % H2O. 138 3500 CO2 (Pn61-40%H2O) CO2 (Pn62-40%H2O) CO2 (Pn70-40%H2O) concentração (ppm) 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.33 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 40 % H2O. 2000 concentração (ppm) CO2 (Eb02-40%H2O) CO2 (Eb46-40%H2O) 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.34 – Emissões de CO2 de cilindros de embaúba com 40 % H2O. 139 2000 concentração (ppm) CO2 (Ip29-40%H2O) CO2 (Ip25-40%H2O) 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.35 – Emissões de CO2 de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. 2500 CO2 (Ec13-40%H2O) concentração (ppm) 2000 CO2 (Ec27-40%H2O) 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.36 – Emissões de CO2 de cilindros de eucalipto com 40 % H2O. 140 270 CO (Pn61-40%H20) CO (Pn62-40%H20) CO (Pn70-40%H20) 240 concentração (ppm) 210 180 150 120 90 60 30 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.37 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 40 % H2O. 120 CO (Eb02-40%H20) concentração (ppm) 100 CO (Eb46-40%H20) 80 60 40 20 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.38 – Emissões de CO de cilindros de embaúba com 40 % H2O. 141 360 330 CO (Ip29-40%H20) concentração (ppm) 300 CO (Ip25-40%H20) 270 240 210 180 150 120 90 60 30 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.39 – Emissões de CO de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. concentração (ppm) 120 105 CO (Ec13-40%H20) 90 CO (Ec27-40%H20) 75 60 45 30 15 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.40 – Emissões de CO de cilindros de eucalipto com 40 % H2O. 142 10 NO (Pn61-40%H2O) NO (Pn62-40%H2O) NO (Pn70-40%H2O) concentração (ppm) 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.41 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 40 % H2O. 10 NO (Eb02-40%H2O) concentração (ppm) 8 NO (Eb46-40%H2O) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.42 – Emissões de NO de cilindros de embaúba com 40 % H2O. 143 10 NO (Ip29-40%H2O) NO (Ip25-40%H2O) concentração (ppm) 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.43 – Emissões de NO de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. 10 NO (Ec13-40%H2O) concentração (ppm) 8 NO (Ec27-40%H2O) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.44 – Emissões de NO de cilindros de eucalipto com 40 % H2O. 144 110 Tex (Pn61-40%H2O) 105 Tex (Pn62-40%H2O) temperatura (ºC) 100 Tex (Pn70-40%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.45 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 40 % H2O. 115 110 temperatura (ºC) 105 100 Tex (Eb02-40%H2O) Tex (Eb46-40%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.46 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de embaúba com 40 % H2O. 145 110 Tex (Ip29-40%H2O) 105 Tex (Ip25-40%H2O) temperatura (ºC) 100 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.47 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. temperatura (ºC) 110 105 Tex (Ec13-40%H2O) 100 Tex (Ec27-40%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.48 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de eucalipto com 40 % H2O. 146 3500 CO2 (Pn64-60%H2O) 3000 concentração (ppm) CO2 (Pn75-60%H2O) 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo [s] 1200 1400 1600 Figura 4.49 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 60% H2O. 2000 concentração (ppm) CO2 (Eb01-60%H2O) CO2 (Eb49-60%H2O) 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.50 – Emissões de CO2 de cilindros de embaúba com 60% H2O. 147 2500 CO2 (Ip28-60%H2O) concentração (ppm) 2000 CO2 (Ip31-60%H2O) 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.51 – Emissões de CO2 de cilindros de ipê branco com 60% H2O. 2500 CO2 (Ec23-60%H2O) CO2 (Ec10-60%H2O) CO2 (Ec36-60%H2O) concentração (ppm) 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.52 – Emissões de CO2 de cilindros de eucalipto com 60% H2O. 148 240 CO (Pn64-60%H20) concentração (ppm) 210 CO (Pn75-60%H20) 180 150 120 90 60 30 0 0 200 400 600 800 1000 tempo [s] 1200 1400 1600 Figura 4.53 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 60% H2O. concentração (ppm) 200 180 CO (Eb01-60%H20) 160 CO (Eb49-60%H20) 140 120 100 80 60 40 20 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.54 – Emissões de CO de cilindros de embaúba com 60% H2O. 149 concentração (ppm) 330 300 CO (Ip28-60%H20) 270 CO (Ip31-60%H20) 240 210 180 150 120 90 60 30 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.55 – Emissões de CO de cilindros de ipê branco com 60% H2O. 250 CO (Ec23-60%H20) CO (Ec10-60%H20) CO (Ec36-60%H20) 225 concentração (ppm) 200 175 150 125 100 75 50 25 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.56 – Emissões de CO de cilindros de eucalipto com 60% H2O. 150 10 NO (Pn64-60%H2O) concentração (ppm) 8 NO (Pn75-60%H2O) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo [s] 1200 1400 1600 Figura 4.57 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 60% H2O. 3 NO (Eb01-60%H2O) concentração (ppm) NO (Eb49-60%H2O) 2 1 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.58 – Emissões de NO de cilindros de embaúba com 60% H2O. 151 10 NO (Ip28-60%H2O) NO (Ip31-60%H2O) concentração (ppm) 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.59 – Emissões de NO de cilindros de ipê branco com 60% H2O. 10 NO (Ec23-60%H2O) NO (Ec10-60%H2O) NO (Ec36-60%H2O) concentração (ppm) 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.60 – Emissões de NO de cilindros de eucalipto com 60% H2O. 152 110 105 Tex (Pn64-60%H2O) temperatura (ºC) 100 Tex (Pn75-60%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.61 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 60% H2O. 115 Tex (Eb01-60%H2O) Tex (Eb49-60%H2O) 110 temperatura (ºC) 105 100 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.62 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de embaúba com 60% H2O. 153 110 Tex (Ip28-60%H2O) 105 Tex (Ip31-60%H2O) temperatura (ºC) 100 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.63 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de ipê branco com 60% H2O. 110 Tex (Ec23-60%H2O) 105 Tex (Ec10-60%H2O) temperatura (ºC) 100 Tex (Ec36-60%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.64 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de eucalipto com 60% H2O. 154 3500 CO2 (Pn07-80%H2O) 3000 concentração (ppm) CO2 (Pn19-80%H2O) 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.65 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 80% H2O. 2000 concentração (ppm) CO2 (Eb31-80%H2O) CO2 (Eb34-80%H2O) 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.66 – Emissões de CO2 de cilindros de embaúba com 80% H2O. 155 2500 CO2 (Ip40-80%H2O) concentração (ppm) 2000 CO2 (Ip37-80%H2O) 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.67 – Emissões de CO2 de cilindros de ipê branco com 80% H2O. 2500 CO2 (Ec34-80%H2O) CO2 (Ec33-80%H2O) CO2 (Ec05-80%H2O) concentração (ppm) 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.68 – Emissões de CO2 de cilindros de eucalipto com 80% H2O. 156 240 concentração (ppm) 210 180 150 120 90 60 CO(Pn07-80%H20) 30 CO(Pn19-80%H20) 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.69 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 80% H2O. concentração (ppm) 200 180 CO (Eb31-80%H20) 160 CO (Eb34-80%H20) 140 120 100 80 60 40 20 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.70 – Emissões de CO de cilindros de embaúba com 80% H2O. 157 concentração (ppm) 330 300 CO (Ip40-80%H20) 270 CO (Ip37-80%H20) 240 210 180 150 120 90 60 30 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.71 – Emissões de CO de cilindros de ipê branco com 80% H2O. 250 CO (Ec34-80%H20) CO (Ec33-80%H20) CO (Ec05-80%H20) 225 concentração (ppm) 200 175 150 125 100 75 50 25 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.72 – Emissões de CO de cilindros de eucalipto com 80% H2O. 158 10 NO (Pn07-80%H2O) concentração (ppm) 8 NO (Pn19-80%H2O) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.73 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 80% H2O. 3 NO (Eb31-80%H2O) concentração (ppm) NO (Eb34-80%H2O) 2 1 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.74 – Emissões de NO de cilindros de embaúba com 80% H2O. 159 10 NO (Ip40-80%H2O) NO (Ip37-80%H2O) concentração (ppm) 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.75 – Emissões de NO de cilindros de ipê branco com 80% H2O. 10 NO (Ec34-80%H2O) NO (Ec33-80%H2O) NO (Ec05-80%H2O) concentração (ppm) 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.76 – Emissões de NO de cilindros de eucalipto com 80% H2O. 160 temperatura (ºC) 110 105 Tex (Pn07-80%H2O) 100 Tex (Pn19-80%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.77 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 80% H2O. 115 Tex (Eb31-80%H2O) Tex (Eb34-80%H2O) 110 temperatura (ºC) 105 100 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.78 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de embaúba com 80% H2O. 161 110 Tex (Ip40-80%H2O) 105 Tex (Ip37-80%H2O) temperatura (ºC) 100 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.79 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de ipê branco com 80% H2O. 110 Tex (Ec34-80%H2O) 105 Tex (Ec33-80%H2O) temperatura (ºC) 100 Tex (Ec05-80%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.80 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de eucalipto com 80% H2O. 162 3500 CO2 (Pn68-100%H2O) 3000 concentração (ppm) CO2 (Pn06-100%H2O) 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo [s] 1200 1400 1600 Figura 4.81 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 100 % H2O. concentração (ppm) 2000 CO2 (Eb16-100%H2O) CO2 (Eb33-100%H2O) CO2 (Eb54-100%H2O) 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.82 – Emissões de CO2 de cilindros de embaúba com 100% H2O. 163 2500 CO2 (Ip27-100%H2O) concentração (ppm) 2000 CO2 (Ip45-100%H2O) 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.83 – Emissões de CO2 de cilindros de ipê branco com 100% H2O. 2500 CO2 (Ec34-80%H2O) CO2 (Ec33-80%H2O) CO2 (Ec05-80%H2O) concentração (ppm) 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.84 – Emissões de CO2 de cilindros de eucalipto com 100% H2O. 164 concentração (ppm) 330 300 CO(Pn68-100%H20) 270 CO(Pn06-100%H20) 240 210 180 150 120 90 60 30 0 0 200 400 600 800 1000 tempo [s] 1200 1400 1600 Figura 4.85 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 100% H2O. 160 CO (Eb16-100%H20) CO (Eb33-100%H20) CO (Eb54-100%H20) concentração (ppm) 140 120 100 80 60 40 20 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.86 – Emissões de CO de cilindros de embaúba com 100% H2O. 165 330 CO (Ip27-100%H20) CO (Ip45-100%H20) 300 concentração (ppm) 270 240 210 180 150 120 90 60 30 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.87 – Emissões de CO de cilindros de ipê branco com 100% H2O. 250 CO (Ec03-100%H20) CO (Ec29-100%H20) CO (Ec06-100%H20) 225 concentração (ppm) 200 175 150 125 100 75 50 25 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.88 – Emissões de CO de cilindros de eucalipto com 100% H2O. 166 10 NO (Pn68-100%H2O) concentração (ppm) 8 NO (Pn06-100%H2O) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo [s] 1200 1400 1600 Figura 4.89 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 100% H2O. 6 NO (Eb16-100%H2O) NO (Eb33-100%H2O) NO (Eb54-100%H2O) concentração (ppm) 5 4 3 2 1 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.90 – Emissões de NO de cilindros de embaúba com 100% H2O. 167 10 NO (Ip27-100%H2O) NO (Ip45-100%H2O) concentração (ppm) 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.91 – Emissões de NO de cilindros de ipê branco com 100% H2O. 10 NO (Ec34-80%H2O) NO (Ec33-80%H2O) NO (Ec05-80%H2O) concentração (ppm) 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.92 – Emissões de NO de cilindros de eucalipto com 100% H2O. 168 temperatura (ºC) 110 105 Tex (Pn68-100%H2O) 100 Tex (Pn06-100%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.93 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 100% H2O. 115 Tex (Eb16-100%H2O) Tex (Eb33-100%H2O) Tex (Eb54-100%H2O) 110 temperatura (ºC) 105 100 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.94 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de embaúba com 100% H2O. 169 110 Tex (Ip27-100%H2O) 105 Tex (Ip45-100%H2O) temperatura (ºC) 100 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.95 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de ipê branco com 100% H2O. 110 Tex (Ec34-80%H2O) 105 Tex (Ec33-80%H2O) temperatura (ºC) 100 Tex (Ec05-80%H2O) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 4.96 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de eucalipto com 100% H2O. 170 CAPÍTULO 5 EFEITOS DOS DIÂMETROS E DAS POTÊNCIAS DE AQUECIMENTO SOBRE A QUEIMA DE CILINDROS DE MADEIRA Neste Capítulo são apresentados os dados obtidos de evolução de massas, massas normalizadas, taxas instantâneas de consumo de massa, tempos de auto-ignição e tempos de fim de pirólise ou fim de chama para cilindros secos de madeira (pinho) com diferentes diâmetros (15, 20, 25 e 30 mm, com 100 mm de altura e submetidos a uma potência de aquecimento de 2000W) e para cilindros secos de pinho de 30 mm de diâmetro e 100 mm de altura submetidos a diferentes potências de aquecimento (1250, 1500, 1750 e 2000 W). 5.1 Evolução de Massas e Taxas de Consumo Nas Figuras que se seguem são apresentadas as variações de massa dos corpos de prova ao longo do tempo para amostras de pinho (Pinus elliot), assim como as variações de massas normalizadas ao longo do tempo, as taxas de consumo de massa e as taxas de consumo percentual instantâneo de massa. Neste capítulo são considerados quatro valores de diâmetro (15, 20, 25 e 30 mm) e quatro níveis de potência de aquecimento (1250, 1500, 1750 e 2000 W). As Figuras 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4 apresentam as evoluções de massa, as massas normalizadas, as taxas de consumo de massa e as taxas de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 15, 20, 25 e 30 mm de diâmetro, respectivamente, sob aquecimento de 2000 W. As Figuras 5.5, 5.6, 5.7 e 5.8 apresentam as evoluções de massa, as massas normalizadas, as taxas de consumo de massa e as taxas de consumo 171 percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro, aquecidos sob as potências de 1250, 1500, 1750 e 2000 W, respectivamente. Para a obtenção das curvas citadas anteriormente (Figuras 5.1 a 5.8) foi escolhida uma amostra com comportamento médio entre aquelas que compõem cada grupo de 4 amostras para cada diâmetro e entre aquelas que compõem cada grupo de 3 amostras para cada potência de aquecimento. Feita esta escolha foram traçadas as curvas para se analisar a diversificação de comportamento entre diâmetros e potências. No Apêndice C se encontram todas as curvas para cada diâmetro e potência, ou seja, 4 amostras para cada diâmetro e 3 amostras para cada potência. A partir destas curvas pode-se verificar qual amostra foi escolhida como sendo representativa do diâmetro ou da potência em questão. As mesmas observações feitas no Capítulo 3 referentes aos pontos de mudança de curvatura podem ser aqui feitas. Os pontos de mudança de curvatura nas curvas de evolução de massa indicam os momentos da autoignição e de extinção da chama, ou caso não haja ignição, os pontos de início e de fim da pirólise. Após a extinção da chama ou o fim da pirólise, quando não houver chama, ocorre o processo de incandescência. Os pontos de autoignição e de extinção da chama são identificados mais claramente observandose os picos existentes nas curvas de taxa de consumo e de taxa de consumo percentual instantâneo. Quando não ocorre a auto-ignição estas curvas não apresentam picos, porém o ponto de início de pirólise pode ser identificado pelo fim do aumento inicial das taxas de consumo e o ponto de fim de pirólise pode ser identificado pelo início da região de taxa de consumo relativamente baixa e constante indicativa do processo de incandescência. Na região entre a ignição e a extinção da chama as curvas de taxa de consumo tomam um perfil aproximadamente parabólico, conforme já observado no Capítulo 3. 172 Observa-se que as curvas de evolução de massas das amostras apresentam dispersão pequena, que não aumenta com o aumento do diâmetro ou da potência, visto que se trata de amostras secas. As curvas de massa normalizada obedecem também a essa tendência, porém numa escala bem menor. As curvas de taxa de consumo e de consumo percentual instantâneo apresentam uma maior dispersão. Verifica-se que o aumento do diâmetro ou de potência aumentam as taxas de consumo (taxas de liberação de voláteis). As massas durante a fase de incandescência aumentam com o diâmetro e diminuem com o aumento da potência irradiada. As curvas de taxa de consumo percentual instantâneo apresentam fortes oscilações no caso de amostras com massa final muito pequena, durante a incandescência, devido à flutuações nas medidas pela balança de precisão. A partir dos dados de evolução de massa, pode ser feita uma interpolação polinomial e depois obtido um perfil aproximado sem as oscilações para esta fase. As Tabela 5.1 e 5.2 mostram valores médios observados nas amostras das diferentes diâmetros e potências. São apresentadas as massas iniciais, as massas no fim da pirólise e a percentagem de carvão formado nas amostras e também as taxas de consumo durante a pirólise. Como se pode ver nas Tabelas 5.1 e 5.2 a fração de carvão formado entre os diferentes diâmetros e potências aumenta com o crescimento do diâmetro (de 17 para 20%) e diminui com o crescimento da potência (de 30 paraa 20%). Aumentando-se o diâmetro é razoável que se tenha uma maior quantidade de carvão formada, visto que se tem mais material a ser pirolizado. O aumento da potência aumenta taxa de pirólise da amostra, resultando em menor quantidade de carvão formada. 173 Tabela 5.1 – Dados comparativos entre amostras de diferentes diâmetros para a potência de 2000 W. Diâmetro (mm) Massa inicial (g) Massa ao fim da pirólise (g) Fração de carvão (%) Taxas de consumo (g/s) Início de Fim de Início da pirólise pirólise incandes -cência 0,10 0,06 0,005 0,13 0,07 0,005 15 20 9 15 1,6 3,2 17 20 25 25 5,3 20 0,16 0,07 0,005 30 27,5 5,8 20 0,16 0,05 0,005 Tabela 5.2 – Dados comparativos entre diferentes potências para o diâmetro de 30 mm. Potência (W) Massa inicial (g) Massa ao fim da pirólise (g) Fração de carvão (%) Taxas de consumo (g/s) Início de Fim de Início da pirólise pirólise incandes -cência 0,025 0,04 0,005 1250 25 7,5 30 1500 25 6,3 25 0,035 0,05 0,005 1750 25 6 23 0,05 0,06 0,005 2000 25 5 20 0,16 0,05 0,005 As taxas de consumo durante a pirólise são bem maiores para as amostras que sofrem ignição, com picos de 0,16 g/s nas amostras aquecidas a 2000 W. As amostras aquecidas sob as potências menores não ignitaram apresentando taxas de consumo bem menores durante a pirólise, de 0,025 a 0,06 g/s. O aumento da potência, para amostras que permanecem somente em pirólise, sem ignição, promove um aumento praticamente linear da taxa de consumo, como pode ser visto nas Tabelas 5.1 e 5.2. O aumento do diâmetro promove o aumento de todas as variáveis da tabela (massa ao fim da pirólise, fração de carvão e taxas de consumo). O aumento da potência promove redução das variáveis, com exceção à taxa de consumo, que é aumentada. 174 30 Pn58 (15mm) Pn39 (20mm) Pn56 (25mm) Pn72 (30mm) 25 massa (g) 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.1 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 15, 20, 25 e 30 mm de diâmetro. 1.0 Pn58 (15mm) Pn39 (20mm) Pn56 (25mm) Pn72 (30mm) 0.8 m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.2 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 15, 20, 25 e 30 mm de diâmetro. 175 0.18 Pn58 (15mm) -dm/dt (g/s) 0.16 Pn39 (20mm) 0.14 Pn56 (25mm) 0.12 Pn72 (30mm) 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.3 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 15, 20, 25 e 30 mm de diâmetro. 2.0 Pn58 (15mm) Pn39 (20mm) Pn56 (25mm) Pn72 (30mm) 1.8 -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1.6 1.4 1.2 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.4 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. 176 25 Pn103 (1250 W) Pn86 (1500 W) Pn98 (1750 W) Pn101 (2000 W) massa (g) 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.5 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250, 1500, 1750 e 2000 W de potência de aquecimento. 1.0 Pn103 (1250 W) Pn86 (1500 W) Pn98 (1750 W) Pn101 (2000 W) 0.8 m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.6 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250, 1500, 1750 e 2000 W de potência de aquecimento. 177 0.18 Pn103 (1250 W) -dm/dt (g/s) 0.16 Pn86 (1500 W) 0.14 Pn98 (1750 W) 0.12 Pn101 (2000 W) 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.7 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250, 1500, 1750 e 2000 W de potência de aquecimento. 1.0 Pn103 (1250 W) Pn86 (1500 W) Pn98 (1750 W) Pn101 (2000 W) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.8 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250, 1500, 1750 e 2000 W de potência de aquecimento. 178 5.2 Emissões de CO, CO2 e NO e Temperaturas de Exaustão As Figuras 5.9, 5.10, 5.11 e 5.12 apresentam as emissões de CO2 de cilindros de pinho com 15, 20, 25 e 30 mm de diâmetro, respectivamente, sob aquecimento de 2000 W. As Figuras 5.13, 5.14, 5.15 e 5.16 apresentam as emissões de CO de cilindros de pinho com 15, 20, 25 e 30 mm de diâmetro, respectivamente, sob aquecimento de 2000 W. As Figuras 5.17, 5.18, 5.19 e 5.20 apresentam as emissões de NO de cilindros de pinho com 15, 20, 25 e 30 mm de diâmetro, respectivamente, sob aquecimento de 2000 W. As Figuras 5.21, 5.22, 5.23 e 5.24 apresentam as temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 15, 20, 25 e 30 mm de diâmetro, respectivamente, sob aquecimento de 2000 W. As Figuras 5.25, 5.26, 5.27 e 5.28 apresentam as emissões de CO2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250, 1500, 1750 e 2000 W de potência de aquecimento, respectivamente. As Figuras 5.29, 5.30, 5.31 e 5.32 apresentam as emissões de CO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250, 1500, 1750 e 2000 W de potência de aquecimento, respectivamente. As Figuras 5.33, 5.34, 5.35 e 5.36 apresentam as emissões de NO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250, 1500, 1750 e 2000 W de potência de aquecimento, respectivamente. Finalmente, as Figuras 5.37, 5.38, 5.39 e 5.40 apresentam as temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250, 1500, 1750 e 2000 W de potência de aquecimento, respectivamente. 179 Para a elaboração dessas curvas de emissões foram escolhidas aleatoriamente duas amostras para a coleta dos dados durante os ensaios de massa. Observa-se que durante o período com chamas ocorre a formação de CO2 e de CO. As amostras que não sofrem ignição não apresentam formação total significativa de CO2, embora possam apresentar picos durante chamas residuais curtas. As Tabelas 5.3 e 5.4 apresentam os valores de pico de formação de CO2, CO e de NO, bem como de temperaturas máximas de exaustão para os diferentes diâmetros e potências de aquecimento. As concentrações de CO atingem picos no momento da ignição e apresentam um crescimento no fim da queima com chama e depois se mantêm em patamares aproximadamente constantes que caem ao longo do tempo até o consumo total do carvão. As amostras que não sofrem ignição apresentam um crescimento na concentração de CO na forma de patamares até atingirem um máximo, onde termina a pirólise e começa a queima por incandescência. Quanto maior o nível de potência incidido sobre a amostra maiores são os picos de CO, os patamares vão deixando de existir e a curva de concentração de CO vai sendo suavizada, observações estas válidas para as amostras que não sofrem ignição. Nota-se que quando o momento de extinção da chama vai se aproximando ocorre um aumento súbito do comprimento (altura) da chama, provavelmente porque todo o cilindro de madeira atingiu uma temperatura elevada e também devido ao alargamento dos poros da madeira. As temperaturas de exaustão das amostras que sofrem ignição apresentam um perfil similar aos perfis das curvas de taxa de consumo de massa, conforme se poderia esperar, pois quanto maior a quantidade de combustível consumido 180 maior a taxa de calor liberado e, em conseqüência, maiores são as temperaturas alcançadas. Pode-se observar nas curvas de evolução das concentrações de CO que independentemente do diâmetro ou da potência aplicada, durante a incandescência essas concentrações assumem patamares entre 30 e 105 ppm. Tabela 5.3 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para a queima de cilindros de pinho com diferentes diâmetros e submetidos à potência de aquecimento de 2000 W. Picos de Picos de Texaustão Picos de CO NO Diâmetro CO2 máxima (ppm) (ppm) (ppm) (mm) (oC) 15 2000 65 0 98 20 2000 98 2 104 25 4000 103 6 108 30 3000 123 7 102 Tabela 5.4 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos à diferentes potências de aquecimento. Picos de Picos de Picos de Texaustão Potência (W) CO2 CO NO mãxima (ppm) (ppm) (ppm) (oC) 1250 0 200 0 65,5 1500 0 271 6 69 1750 1000 340 6 73 2000 3000 61 7 101.5 As concentrações de O2 para os ensaios com diferentes diâmetros e diferentes potências foram também medidas e se encontram no Apêndice B. Observou-se um consumo máximo de O2 para as amostras com 25 mm de diâmetro. 181 Observou-se também para as diferentes potências que somente ocorre consumo de oxigênio significativo para as potências de 1750 e 2000 W, visto que as taxas de pirólise são bem reduzidas para as potências menores. Para a potência de 1750 W somente uma amostra ignitou e para 2000 W todas as amostras ignitaram. 3000 CO2 (Pn69-15mm) concentração (ppm) 2500 CO2 (Pn66-15mm) 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.9 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. 182 3000 CO2 (Pn55-20mm) concentração (ppm) 2500 CO2 (Pn51-20mm) 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.10 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. concentração (ppm) 4500 4000 CO2 (Pn20-25mm) 3500 CO2 (Pn57-25mm) 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.11 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. 183 3500 CO2 (Pn59-30mm) 3000 concentração (ppm) CO2 (Pn76-30mm) 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.12 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. concentração (ppm) 120 105 CO (Pn69-15mm) 90 CO (Pn66-15mm) 75 60 45 30 15 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.13 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. 184 concentração (ppm) 120 105 CO (Pn55-20mm) 90 CO (Pn51-20mm) 75 60 45 30 15 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.14 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. concentração (ppm) 120 105 CO (Pn20-25mm) 90 CO (Pn57-25mm) 75 60 45 30 15 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.15 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. 185 150 CO (Pn59-30mm) concentração (ppm) 120 CO (Pn76-30mm) 90 60 30 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.16 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. 10 NO (Pn69-15mm) concentração (ppm) 8 NO (Pn66-15mm) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.17 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. 186 10 NO (Pn55-20mm) concentração (ppm) 8 NO (Pn51-20mm) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.18 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. 10 NO (Pn20-25mm) concentração (ppm) 8 NO (Pn57-25mm) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.19 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. 187 10 NO (Pn59-30mm) concentração (ppm) 8 NO (Pn76-30mm) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.20 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. temperatura (ºC) 110 105 Tex (Pn69-15mm) 100 Tex (Pn66-15mm) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.21 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. 188 temperatura (ºC) 110 105 Tex (Pn55-20mm) 100 Tex (Pn51-20mm) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.22 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. 110 Tex (Pn20-25mm) 105 Tex (Pn57-25mm) temperatura (ºC) 100 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.23 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. 189 temperatura (ºC) 110 105 Tex (Pn59-30mm) 100 Tex (Pn76-30mm) 95 90 85 80 75 70 65 60 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.24 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. 3000 CO2 (Pn100-1250 W) concentração (ppm) 2500 CO2 (Pn102-1250 W) 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.25 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. 190 3000 CO2 (Pn94-1500 W) concentração (ppm) 2500 CO2 (Pn104-1500 W) 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.26 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. 3000 CO2 (Pn78-1750 W) concentração (ppm) 2500 CO2 (Pn92-1750 W) 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.27 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. 191 3500 CO2 (Pn99-2000 W) 3000 concentração (ppm) CO2 (Pn105-2000 W) 2500 2000 1500 1000 500 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.28 – Emissões de CO2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. 240 CO (Pn100-1250 W) concentração (ppm) 200 CO (Pn102-1250 W) 160 120 80 40 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.29 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. 192 280 CO (Pn94-1500 W) 240 concentração (ppm) CO (Pn104-1500 W) 200 160 120 80 40 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.30 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. concentração (ppm) 360 320 CO (Pn78-1750 W) 280 CO (Pn92-1750 W) 240 200 160 120 80 40 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.31 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. 193 80 concentração (ppm) CO (Pn99-2000 W) CO (Pn105-2000 W) 60 40 20 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.32 – Emissões de CO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. 10 NO (Pn100-1250 W) concentração (ppm) 8 NO (Pn102-1250 W) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.33 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. 194 10 NO (Pn94-1500 W) concentração (ppm) 8 NO (Pn104-1500 W) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.34 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. 10 NO (Pn78-1750 W) concentração (ppm) 8 NO (Pn92-1750 W) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.35 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. 195 10 NO (Pn99-2000 W) concentração (ppm) 8 NO (Pn105-2000 W) 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.36 – Emissões de NO de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. temperatura (ºC) 110 105 Tex (Pn100-1250 W) 100 Tex (Pn102-1250 W) 95 90 85 80 75 70 65 60 55 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.37 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. 196 temperatura (ºC) 110 105 Tex (Pn94-1500 W) 100 Tex (Pn104-1500 W) 95 90 85 80 75 70 65 60 55 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.38 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. temperatura (ºC) 110 105 Tex (Pn78-1750 W) 100 Tex (Pn92-1750 W) 95 90 85 80 75 70 65 60 55 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.39 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. 197 temperatura (ºC) 110 105 Tex (Pn99-2000 W) 100 Tex (Pn105-2000 W) 95 90 85 80 75 70 65 60 55 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura 5.40 – Temperaturas de exaustão durante a queima de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. 5.3 Tempos Característicos As Figuras 5.41 e 5.42 mostram os tempos de auto-ignição e de fim de pirólise (com ou sem chama) de cilindros de Pinho com diferentes diâmetros sob aquecimento de 2000 W e cilindros de 30 mm de diâmetro submetidos a diferentes potências de aquecimento. Observa-se que os tempos de fim de pirólise são grandemente influenciados por alterações do diâmetro e da potência de aquecimento. Os tempos de pirólise (= tempo de fim de pirólise menos o tempo de auto-ignição quando há ignição) são também afetados. A dispersão dos tempos característicos verificada é pequena, pois os ensaios foram realizados com amostras secas. Para potências menores que 2000 W, somente uma amostra com a potência de 1750 W apresentou ignição, mostrando um período de chamas relativamente curto. 198 Os tempos de fim de pirólise ou de extinção da chama aumentam significativamente com o aumento dos diâmetros (praticamente dobram com o dobro do diâmetro) e diminuem significativamente com o aumento das potências (diminuem à metade com o aumento de 60% da potência). Ocorre um crescimento praticamente linear do tempo de fim de pirólise com o aumento dos diâmetros. Com o aumento das potências este tempo decai linearmente. Deve-se notar que os resultados apresentados não indicam que amostras submetidas a uma determinada potência deixarão de ignitar. Deve-se ter em conta que podem ocorrer variações de densidade e de composição significativas entre madeiras de uma mesma espécie, dependendo da idade da árvore, do diâmetro do tronco, do solo e de variantes genéticas. 199 400 tig tp tempo (s) 300 200 100 0 15 20 diâmetro (mm) 25 30 Figura 5.41 – Efeitos do diâmetro de cilindros secos de Pinho sobre os tempos de auto-ignição e de fim de pirólise com chama sob uma potência de aquecimento de 2000 W. 800 700 tig tp tempo (s) 600 500 400 300 200 100 0 1250 1500 potência (W) 1750 2000 Figura 5.42 – Efeitos da potência de aquecimento sobre os tempos de autoignição (ou início de pirólise) e de fim de pirólise (com ou sem chama) de cilindros secos de pinho de 30 mm de diâmetro. 200 CAPÍTULO 6 ENSAIOS DE PLACAS PLANAS EM CALORÍMETRO CÔNICO Neste Capítulo são apresentados os dados obtidos de evolução de massas, massas normalizadas, taxas de consumo de massa, tempos de auto-ignição, tempos de fim de pirólise ou fim de chama, emissões de gases e temperaturas de exaustão para placas planas de madeira (pinho) com área de 100x100 mm2, 50 mm de espessura e 0 % de H2O. São realizados experimentos com duas situações diferentes: com a superfície aquecida da amostra orientada paralelamente e perpendicularmente aos grãos da madeira. 6.1 Evolução de Massas e Taxas de Consumo As Figuras 6.1 e 6.2 apresentam as evoluções de massa de placas planas de pinho com as superfícies sob aquecimento orientadas paralelamente e perpendicularmente ao sentido dos grãos, respectivamente. As Figuras 6.3 e 6.4 apresentam as massas normalizadas de placas planas de pinho com as superfícies sob aquecimento orientadas paralelamente e perpendicularmente ao sentido dos grãos, respectivamente. As Figuras 6.5 e 6.6 apresentam as taxas de consumo de placas planas de pinho com as superfícies sob aquecimento orientadas paralelamente e perpendicularmente ao sentido dos grãos, respectivamente. As Figuras 6.7 e 6.8 apresentam as taxas de consumo percentual instantâneo de placas planas de pinho com as superfícies sob aquecimento orientadas paralelamente e perpendicularmente ao sentido dos grãos, respectivamente. As curvas obtidas para placas planas são similares às obtidas para cilindros de madeira. Do mesmo modo que nos cilindros de madeira, ocorrem também 201 mudanças de curvatura nas curvas de evolução de massa das placas planas, denotando pontos de início de pirólise, ignição, fim de chama e início de incandescência. Na região entre a ignição e a extinção da chama as curvas de taxa de consumo das placas planas tomam um perfil aproximadamente parabólico para as amostras orientadas perpendicularmente aos grãos e semi-parabólico para as amostras orientadas paralelamente aos grãos. Observa-se que as curvas de evolução de massas das amostras apresentam dispersão pequena para as amostras paralelas, o que não é verificado para as amostras perpendiculares. As curvas de massa normalizada obedecem também a essa tendência. As curvas de taxa de consumo e de consumo percentual instantâneo apresentam uma maior dispersão, devido à presença ou não de chama e aos tempos de auto-ignição. Verifica-se que a orientação das amostras influencia nas taxas de liberação de voláteis, sendo esta taxa maior, durante o período de pirólise, para as amostras paralelas. Tal observação pode estar associada às diferentes permeabilidades à passagem dos gases, que no caso perpendicular é maior que no caso paralelo, e também devido às diferentes condutividades térmicas que a madeira apresenta em função da orientação dos grãos, que no caso perpendicular é em média o dobro do paralelo. Possuindo a orientação paralela condutividade menor, é razoável que a taxa de liberação de voláteis neste caso seja maior devido ao aumento local da temperatura do corpo de prova, em decorrência da maior dificuldade de se propagar o calor pelo interior da amostra. As curvas de taxa de consumo percentual instantâneo também apresentam oscilações no período de incandescência, porém de magnitude menor do que o verificado para as amostras cilíndricas, devido à maior massa que as placas planas apresentam durante a incandescência, o que minimiza as flutuações nas medidas da balança de precisão. A partir dos dados de evolução de 202 massa, pode ser feita uma interpolação polinomial e depois obtido um perfil aproximado sem as oscilações para esta fase. A Tabela 6.1 a seguir mostra valores médios observados nas amostras com fibras paralelas e perpendiculares à superfície aquecida. São apresentadas as massas iniciais, as massas no fim da pirólise e a percentagem de carvão formado nas amostras e também as taxas de consumo durante a pirólise. Tabela 6.1 – Dados comparativos da queima de placas planas de pinho com diferentes orientações das fibras. paralela 180 Massa ao fim da pirólise (g) 40 perpendicular 180 43,5 Orientação Massa inicial (0% H2O) (g) Fração de Carvão (%) Taxas de consumo (g/s) 24,5 0,095 -0,03 24,5 0,09 -0,03 Como se pode ver na Tabela 6.1 a fração de carvão formado não é alterada pela orientação das fibras. As taxas de consumo durante a pirólise também são próximas para as duas orientações. A tabela acima não mostra grandes diferenças entre os comportamentos dessas duas orientações. No entanto, os tempos característicos apresentados são diferentes. O tempo médio até o fim de pirólise para a orientação paralela é de cerca de 2700 segundos, enquanto que para a orientação perpendicular é de cerca de 3100 segundos, quase 15 % maior. Os perfis de temperaturas dentro das amostras também são diferentes, como pode ser visto adiante no Capítulo 7. 203 massa (g) 200 180 Paralelo 1 160 Paralelo 2 140 Paralelo 3 120 100 80 60 40 20 0 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.1 – Evolução de massa de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. massa (g) 200 180 Perpendicular 1 160 Perpendicular 2 140 Perpendicular 3 120 100 80 60 40 20 0 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.2 – Evolução de massa de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos. 204 1.0 Paralelo 1 Paralelo 2 0.8 Paralelo 3 m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.3 – Evolução de massa normalizada de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. 1.0 Perpendicular 1 Perpendicular 2 0.8 Perpendicular 3 m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.4 – Evolução de massa normalizada de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos. 205 0.18 Paralelo 1 0.16 Paralelo 2 0.14 Paralelo 3 -dm/dt (g/s) 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.5 – Taxa de consumo de massa de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. 0.18 Perpendicular 1 0.16 Perpendicular 2 0.14 Perpendicular 3 -dm/dt (g/s) 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.6 – Taxa de consumo de massa de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos. 206 0.10 Paralelo 1 Paralelo 2 -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0.08 Paralelo 3 0.06 0.04 0.02 0.00 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.7 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. 0.10 Perpendicular 1 Perpendicular 2 -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0.08 Perpendicular 3 0.06 0.04 0.02 0.00 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.8 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos. 207 6.2 Emissões de CO, CO2 e NO e temperaturas de exaustão As Figuras 6.9 e 6.10 apresentam as emissões de CO2 de placas planas de pinho com as superfícies sob aquecimento orientadas paralelamente e perpendicularmente ao sentido dos grãos, respectivamente. As Figuras 6.11 e 6.12 apresentam as emissões de CO de placas planas de pinho com as superfícies sob aquecimento orientadas paralelamente e perpendicularmente ao sentido dos grãos, respectivamente. As Figuras 6.13 e 6.14 apresentam as emissões de NO de placas planas de pinho com as superfícies sob aquecimento orientadas paralelamente e perpendicularmente ao sentido dos grãos, respectivamente. As Figuras 6.15 e 6.16 apresentam as temperaturas de exaustão durante a queima de placas planas de pinho com as superfícies sob aquecimento orientadas paralelamente e perpendicularmente ao sentido dos grãos, respectivamente. Observa-se que durante o período com chamas ocorre a formação de CO2 e de CO. As amostras que não sofrem ignição não apresentam formação total significativa de CO2, embora possam apresentar picos durante chamas residuais curtas. A Tabela 6.2 apresenta os valores de pico de formação de CO2, CO e de NO, bem como de temperaturas máximas de exaustão para as diferentes orientações. As concentrações de CO atingem picos no momento da ignição e no final da pirólise, apresentando um crescimento no fim da queima com chama e depois se mantêm em patamares aproximadamente constantes, durante a incandescência, que caem ao longo do tempo até o consumo total do carvão. As amostras paralelas que sofrem ignição tardiamente apresentam um crescimento na concentração de CO na forma de patamares até atingirem um 208 máximo, onde ocorre a ignição. No ponto onde termina a pirólise e começa a queima por incandescência, as concentrações de CO voltam a subir novamente na forma de patamares. Os patamares vão diminuindo seus valores à medida que vai acabando o material combustível (carvão) durante o final da incandescência, como pode ser visto na Figura 6.11. Já para as amostras perpendiculares que sofrem ignição tardia, também ocorre a mesma forma de comportamento em patamares, mas neste caso os patamares estão distribuídos de forma parabólica, havendo um crescimento inicial da concentração, seguido de uma redução e um aumento parabólicos, como pode ser visto na Figura 6.12. Notou-se que quando o momento de extinção da chama vai se aproximando ocorre um aumento súbito do comprimento (altura) da chama, provavelmente porque toda a placa de madeira atingiu uma temperatura elevada e também devido ao alargamento dos poros da madeira. Quando a chama se extingue, ocorre aumento nas concentrações de CO, pois se inicia a fase de incandescência, processo que favorece maior formação de CO do que de CO2, visto que a incandescência é um processo de combustão heterogênea (reação entre as fases sólida e gasosa). Tabela 6.2 – Picos de concentração (ppm) e de temperatura de exaustão (oC) para placas planas de pinho com fibras paralelas e perpendiculares à superfície aquecida. Orientação Picos de CO2 (ppm) Picos de CO (ppm) Picos de NO (ppm) Texaustão máxima (oC) paralela 3000 480 8 102 perpendicular 3000 550 6 105 209 As temperaturas de exaustão das amostras que sofrem ignição apresentam um perfil similar aos perfis das curvas de taxa de consumo de massa, conforme se poderia esperar, pois quanto maior a quantidade de combustível maior a taxa de calor liberado e em conseqüência maiores são as temperaturas alcançadas. 3500 CO2 (Paralelo 1) CO2 (Paralelo 2) CO2 (Paralelo 3) concentração (ppm) 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.9 – Emissões de CO2 de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. 210 3500 CO2 (Perpendicular 1) CO2 (Perpendicular 2) CO2 (Perpendicular 3) concentração (ppm) 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.10 – Emissões de CO2 de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos. 500 CO (Paralelo 1) CO (Paralelo 2) CO (Paralelo 3) concentração (ppm) 400 300 200 100 0 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.11 – Emissões de CO de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. 211 600 CO (Perpendicular 1) CO (Perpendicular 2) CO (Perpendicular 3) concentração (ppm) 500 400 300 200 100 0 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.12 – Emissões de CO de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos. 10 NO (Paralelo 1) NO (Paralelo 2) NO (Paralelo 3) concentração (ppm) 8 6 4 2 0 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.13 – Emissões de NO de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. 212 10 NO (Perpendicular 1) NO (Perpendicular 2) NO (Perpendicular 3) concentração (ppm) 8 6 4 2 0 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.14 – Emissões de NO de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos. 110 100 temperatura (ºC) 90 80 70 Tex (Paralelo 1) Tex (Paralelo 2) Tex (Paralelo 3) 60 50 40 30 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 FIGURA 6.15 – Temperaturas de exaustão durante a queima de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. 213 110 100 temperatura (ºC) 90 80 70 Tex (Perpendicular 1) Tex (Perpendicular 2) Tex (Perpendicular 3) 60 50 40 30 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura 6.16 – Temperaturas de exaustão durante a queima de placa plana de pinho orientada perpendicularmente ao sentido dos grãos. 214 CAPÍTULO 7 EVOLUÇÃO DE TEMPERATURAS EM CILINDROS E PLACAS PLANAS E MEDIDAS DE CARVÃO EM CAMPO Neste Capítulo são apresentados os dados obtidos para a evolução de temperaturas em cilindros e placas planas de pinho (Pinus elliot), ensaiados em calorímetros cilíndrico e cônico, respectivamente, sob uma potência de aquecimento de 2000 W. Para os cilindros, foram utilizados teores de umidade de 0, 25 e 50% e para as placas planas foram utilizadas amostras secas. São também apresentados dados referentes à formação de carvão residual durante uma queimada experimental realizada na Floresta Amazônica na região de Alta Floresta, no estado de Mato Grosso, em agosto de 2003. Uma estimativa da produção anual de carvão residual após as queimadas em toda a Amazônia legal é apresentada. 7.1 Evolução de Temperaturas em Cilindros e Placas Planas A fim de medir as temperaturas foram posicionados termopares em pontos interiores dos corpos de prova de madeira. Foram utilizados 9 termopares dentro dos cilindros e 9 termopares dentro das placas planas. Nas amostras cilíndricas os termopares foram colocados no centro, no raio de 5 mm e no raio de 10 mm, em 30, 50 e 70 mm de altura, empregando três termopares por altura e 3 por profundidade de raio. Nas placas planas os termopares foram colocados a 30 mm da borda frontal da amostra e a 10, 20 e 30 mm de profundidade, a partir do plano onde a radiação térmica é incidida, empregando 3 termopares por profundidade. Foram ensaiadas duas amostras para cada teor de umidade nas amostras cilíndricas e duas amostras 215 perpendiculares para cada orientação de grão. As Figuras 7.1 e 7.2 a seguir mostram a montagem dessas configurações de termopares. Figura 7.1 – Montagem dos termopares nos cilindros. 216 Figura 7.2 – Montagem dos termopares nas placas planas. As Figuras 7.3 e 7.4 a seguir apresentam as evoluções de temperatura em cilindros de pinho com 0 % de H2O. As Figuras 7.5 e 7.6 apresentam as evoluções de temperatura em pontos em cilindros de pinho com 25 % de H2O. As Figuras 7.7 e 7.8 apresentam as evoluções de temperatura em cilindros de pinho com 50 % de H2O. As Figuras 7.9 e 7.10 apresentam as evoluções de temperatura em placas planas de pinho orientadas paralelamente ao sentido dos grãos. As Figuras 7.11 e 7.12 apresentam as evoluções de temperatura em placas planas de pinho orientadas perpendicularmente ao sentido dos grãos. 217 Pode-se observar nas curvas para os cilindros secos dois comportamentos de pirólise, através da mudança de curvatura das linhas de temperatura, o que condiz com aquilo encontrado na literatura de pirólise de biomassa. Por volta de 400 segundos, para cilindros secos, as curvas de temperatura se encontram e se estabilizam em um patamar (entre 700 e 800 ºC), momento em que a frente de incandescência atingiu todos os termopares. Com esta informação é possível calcular a velocidade da frente de carbonização da amostra, através do registro da posição e do tempo que faz com que o termopar atinja de 700 a 800 ºC (em média 750 ºC), que é a temperatura média de incandescência; o encontro das curvas facilita a localização do ponto pelo qual passa a frente de incandescência. Também é possível calcular a velocidade da frente de pirólise na amostra, através do registro da posição e do tempo em que o termopar atinge 300 ºC, que é a temperatura média de pirólise. Para o cálculo da frente de secagem, o procedimento é o mesmo, porém utilizando-se a temperatura de 100 º. Para as amostras cilíndricas com teores mais elevados de umidade, verifica-se um deslocamento dos pontos de inflexão dos comportamentos pirolíticos e um primeiro ponto de mudança de curvatura que indica a passagem da frente de secagem (100 ºC). Veja-se que também é verificado um patamar durante a fase de incandescência, não havendo a mudança da temperatura de “incandescência” (750 ºC) com o aumento do teor de umidade. O aumento da umidade apenas atrasa o aumento do valor das temperaturas até se chegar à incandescência e suaviza a evolução das temperaturas durante o período de pirólise. É importante notar o diferente comportamento das temperaturas durante a incandescência para os teores extremos de umidade das amostras cilíndricas, 0 e 50% de H2O. Para o teor de 0% a região de incandescência segue um perfil constante, enquanto que para o teor de 50% essa região toma um perfil aproximadamente parabólico. Essa diferença pode ser explicada pela 218 existência de dois regimes de incandescência: combustão dentro dos poros e combustão somente na superfície, de acordo com o proposto por Kanury (1994). A ocorrência de combustão superficial ou dentro dos poros depende da taxa de oxidação heterogênea e da difusão de oxigênio dentro dos poros. A taxa de reação depende da composição do carvão e a difusão de oxigênio depende da geometria e da distribuição dos poros. Ambas dependem também das temperaturas e das pressões nos poros. As placas planas têm um comportamento semelhante ao dos cilindros secos, porém em uma escala de tempo muito maior. Nas placas também fica mais fácil visualizar a passagem da frente de secagem, visto que apesar de ter sido seca em estufa, a madeira ainda apresenta certa umidade residual dentro das paredes das células. As Figuras 7.3 a 7.7 mostram valores médios das velocidades das frentes de temperaturas de 100, 250 e 500 ºC em função do tempo para amostras cilíndricas e planas de pinho. Todos os cilindros e todas as placas planas com fibras paralelas à superfície de incidência da radiação sofreram ignição, para todos os teores de umidade. Note-se que a densidade inicial dos cilindros de pinho para estes ensaios de temperatura eram maiores que as densidades dos cilindros de pinho utilizados nos testes de variação de massa descritos no Capítulo 3. As amostras que ignitaram mais cedo apresentam um aumento mais rápido das temperaturas. Observando-se as Figuras 7.3 a 7.7 verifica-se que há uma diminuição das velocidades das frentes de temperaturas e das suas taxas de variação com o tempo (derivadas) com o aumento dos teores de umidade nos cilindros. A orientação das fibras também afeta as velocidades das frentes de secagem e reação, sendo essas velocidades maiores para as amostras com orientação das fibras paralelas à superfície de incidência da radiação do que para aquelas com orientação das fibras perpendicular à superfície de incidência da radiação. Isso pode estar associado à maior facilidade de propagação de voláteis e vapor 219 de água no interior da amostra quando a superfície de incidência da radiação está orientada perpendicularmente ao sentido das fibras, resfriando os termopares e aumentando o tempo para que se atinjam as temperaturas das frentes. Os resultados obtidos para placas planas de Pinus elliot apresentaram valores bastante próximos dos obtidos por Spearpoint (1999) para Douglas fir, com as mesmas orientações e fluxos de calor similares (~75 kW/m2). As duas espécies apresentam densidades similares (450 a 550 kg/m3). 0.35 Frente de 100 ºC - Amostra 1 Frente de 100 ºC - Amostra 2 Frente de 250 ºC - Amostra 1 Frente de 250 ºC - Amostra 2 Frente de 500 ºC - Amostra 1 Frente de 500 ºC - Amostra 2 velocidade (mm/s) 0.30 0.25 0.20 0.15 0.10 0.05 0.00 0 100 200 300 400 500 tempo (s) 600 700 800 900 Figura 7.3 – Velocidades das frentes de 100, 250 e 500 ºC em função do tempo para cilindros com 0 % de H2O. 220 0.35 Frente de 100 ºC - Amostra 1 Frente de 100 ºC - Amostra 2 Frente de 250 ºC - Amostra 1 Frente de 250 ºC - Amostra 2 Frente de 500 ºC - Amostra 1 Frente de 500 ºC - Amostra 2 velocidade (mm/s) 0.30 0.25 0.20 0.15 0.10 0.05 0.00 0 100 200 300 400 500 tempo (s) 600 700 800 900 Figura 7.4 – Velocidades das frentes de 100, 250 e 500 ºC em função do tempo para cilindros com 25 % de H2O. 0.35 Frente de 100 ºC - Amostra 1 Frente de 100 ºC - Amostra 2 Frente de 250 ºC - Amostra 1 Frente de 250 ºC - Amostra 2 Frente de 500 ºC - Amostra 1 Frente de 500 ºC - Amostra 2 velocidade (mm/s) 0.30 0.25 0.20 0.15 0.10 0.05 0.00 0 100 200 300 400 500 tempo (s) 600 700 800 900 Figura 7.5 – Velocidades das frentes de 100, 250 e 500 ºC em função do tempo para cilindros com 50 % de H2O. 221 0.35 Frente de 100 ºC - Amostra 1 Frente de 100 ºC - Amostra 2 Frente de 250 ºC - Amostra 1 Frente de 250 ºC - Amostra 2 Frente de 500 ºC - Amostra 1 Frente de 500 ºC - Amostra 2 velocidade (mm/s) 0.30 0.25 0.20 0.15 0.10 0.05 0.00 0 400 800 1200 1600 2000 tempo (s) 2400 2800 3200 Figura 7.6 – Velocidades das frentes de 100, 250 e 500 ºC em função do tempo para placas planas com a superfície aquecida da amostra orientada paralelamente aos grãos da madeira. 0.35 Frente de 100 ºC - Amostra 1 Frente de 100 ºC - Amostra 2 Frente de 250 ºC - Amostra 1 Frente de 250 ºC - Amostra 2 Frente de 500 ºC - Amostra 1 Frente de 500 ºC - Amostra 2 velocidade (mm/s) 0.30 0.25 0.20 0.15 0.10 0.05 0.00 0 400 800 1200 1600 2000 tempo (s) 2400 2800 3200 Figura 7.7 – Velocidades das frentes de 100, 250 e 500 ºC em função do tempo para placas planas com a superfície aquecida da amostra orientada perpendicularmente aos grãos da madeira. 222 900 Pinus - 0% H2O 800 temperatura (ºC) 700 600 500 T1(2r/3)(z=30mm) T2(2r/3)(z=50mm) T3(2r/3)(z=70mm) T4(r/3) (z=30mm) T5(r/3) (z=50mm) T6(r/3) (z=70mm) T7(r=0) (z=30mm) T8(r=0) (z=50mm) T9(r=0) (z=70mm) 400 300 200 100 0 0 100 200 300 400 500 tempo (s) 600 700 800 Figura 7.8 – Evolução de temperaturas em cilindro de pinho com 0% de H2O. 900 Pinus - 0% H2O 800 temperatura ºC 700 600 500 T1(2r/3)(z=30mm) T2(2r/3)(z=50mm) T3(2r/3)(z=70mm) T4(r/3) (z=30mm) T5(r/3) (z=50mm) T6(r/3) (z=70mm) T7(r=0) (z=30mm) T8(r=0) (z=50mm) T9(r=0) (z=70mm) 400 300 200 100 0 0 100 200 300 400 500 tempo (s) 600 700 800 Figura 7.9 – Evolução de temperaturas em cilindro de pinho com 0% de H2O. 223 900 Pinus - 25% H2O 800 temperatura (ºC) 700 600 500 T1(2r/3)(z=30mm) T2(2r/3)(z=50mm) T3(2r/3)(z=70mm) T4(r/3) (z=30mm) T5(r/3) (z=50mm) T6(r/3) (z=70mm) T7(r=0) (z=30mm) T8(r=0) (z=50mm) T9(r=0) (z=70mm) 400 300 200 100 0 0 200 400 600 tempo (s) 800 1000 1200 Figura 7.10 – Evolução de temperaturas em cilindro de pinho com 25% de H2O. 900 Pinus - 25% H2O 800 temperatura (ºC) 700 600 500 T1(2r/3)(z=30mm) T2(2r/3)(z=50mm) T3(2r/3)(z=70mm) T4(r/3) (z=30mm) T5(r/3) (z=50mm) T6(r/3) (z=70mm) T7(r=0) (z=30mm) T8(r=0) (z=50mm) T9(r=0) (z=70mm) 400 300 200 100 0 0 200 400 600 tempo (s) 800 1000 1200 Figura 7.11 – Evolução de temperaturas em cilindro de pinho com 25% de H2O. 224 900 Pinus - 50% H2O 800 temperatura (ºC) 700 600 500 T1(2r/3)(z=30mm) T2(2r/3)(z=50mm) T3(2r/3)(z=70mm) T4(r/3) (z=30mm) T5(r/3) (z=50mm) T6(r/3) (z=70mm) T7(r=0) (z=30mm) T8(r=0) (z=50mm) T9(r=0) (z=70mm) 400 300 200 100 0 0 200 400 600 tempo (s) 800 1000 1200 Figura 7.12 – Evolução de temperaturas em cilindro de pinho com 50% de H2O. 900 T1(2r/3)(z=30mm) T2(2r/3)(z=50mm) T3(2r/3)(z=70mm) T4(r/3) (z=30mm) T5(r/3) (z=50mm) T6(r/3) (z=70mm) T7(r=0) (z=30mm) T8(r=0) (z=50mm) T9(r=0) (z=70mm) 800 temperatura (ºC) 700 600 500 Pinus - 50% H2O 400 300 200 100 0 0 200 400 600 tempo (s) 800 1000 1200 Figura 7.13 – Evolução de temperaturas em cilindro de pinho com 50% de H2O. 225 900 Paralelo 800 temperatura (ºC) 700 600 500 400 T1 (z=10mm) T2 (z=10mm) T3 (z=10mm) T4 (z=20mm) T5 (z=20mm) T6 (z=20mm) T7 (z=30mm) T8 (z=30mm) T9 (z=30mm) 300 200 100 0 0 1000 2000 3000 4000 tempo (s) 5000 6000 7000 Figura 7.14 – Evolução de temperaturas em placa plana de pinho com a superfície aquecida da amostra orientada paralelamente aos grãos da madeira. 900 Paralelo 800 temperatura (ºC) 700 600 500 400 T1 (z=10mm) T2 (z=10mm) T3 (z=10mm) T4 (z=20mm) T5 (z=20mm) T6 (z=20mm) T7 (z=30mm) T8 (z=30mm) T9 (z=30mm) 300 200 100 0 0 1000 2000 3000 4000 tempo (s) 5000 6000 7000 Figura 7.15 – Evolução de temperaturas em placa plana de pinho com a superfície aquecida da amostra orientada paralelamente aos grãos da madeira. 226 900 Perpendicular 800 temperatura (ºC) 700 600 500 400 T1 (z=10mm) T2 (z=10mm) T3 (z=10mm) T4 (z=20mm) T5 (z=20mm) T6 (z=20mm) T7 (z=30mm) T8 (z=30mm) T9 (z=30mm) 300 200 100 0 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 tempo (s) Figura 7.16 – Evolução de temperaturas em placa plana de pinho com a superfície aquecida da amostra orientada perpendicularmente aos grãos da madeira. 900 Perpendicular 800 temperatura (ºC) 700 600 500 400 T1 (z=10mm) T2 (z=10mm) T3 (z=10mm) T4 (z=20mm) T5 (z=20mm) T6 (z=20mm) T7 (z=30mm) T8 (z=30mm) T9 (z=30mm) 300 200 100 0 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 tempo (s) Figura 7.17 – Evolução de temperaturas em placa plana de pinho com a superfície aquecida da amostra orientada perpendicularmente aos grãos da madeira. 227 7.2 Medidas da Formação de Carvão em Queimadas Um dos objetivos do trabalho era a determinação da quantidade de carvão formada durante a queima de madeira. Em uma queimada experimental realizada em Alta Floresta (MT) em agosto de 2003, foram feitas medidas da formação de carvão residual após a queimada. O carvão residual é a biomassa que não é convertida em gases e permanece ao redor de troncos queimados e no solo na forma de carbono fixo. O experimento foi realizado sobre uma área de 100×100 m2 (1 hectare) dividida em áreas menores de 10×10 m2. Dentre as 100 áreas de 10×10 m2 foram escolhidas, aleatoriamente, 7 áreas para recolhimento e pesagem do carvão residual. Foram contados cerca de 540 troncos na área de 100×100 m2, estimando-se então uma média de 5,4 troncos em cada área de 10×10 m2 (certamente não totalmente contidos). As áreas de 10×10 m2 foram utilizadas para a medida do carvão residual de troncos de grande porte. Em cada uma das áreas de 10×10 m2 foi demarcada uma área de 2×2 m2, para a medida do carvão residual do material de pequeno porte deixado no solo. A Figura 7.13 mostra um esquema destas áreas. Nas áreas de 10×10 m2 foram medidos os resíduos de carvão deixados no solo pelos troncos totalmente ou parcialmente queimados, o carvão residual sobre os troncos parcialmente queimados e o carvão residual sobre os troncos incandescentes. Nas áreas de 2×2 m2 foram coletados resíduos de galhos, troncos pequenos e folhas. Se porventura não houvesse condições de se escolher uma área de 2×2 m2 livre de resíduos dos troncos de grande porte, seria descontada então a porção de cinzas referente a este tronco e a área ocupada pelo mesmo. 228 10 m 10 m 100 m 10 m 2m 2m 10 m 100 m Figura 7.18 – Desenho esquemático das áreas de medida de carvão residual. A formação de carvão nos troncos parcialmente queimados ou incandescentes pode ocorrer de forma isolada (como “manchas” ao longo do mesmo) ou de forma contínua, junto à frente de pirólise, conforme o esquema mostrado na Figura 7.14. carvão cinzas frente de pirólise carvão formado em regiões isoladas Figura 7.19 – Desenho esquemático de tronco parcialmente carbonizado. O recolhimento do material residual no solo foi feito por meio de pás. O armazenamento do carvão e de outras substâncias que porventura foram 229 recolhidas em campo foi feito em sacos plásticos. O material foi então peneirado em peneiras de diferentes granas. Para se medir a profundidade da camada de carvão formada nos troncos foram utilizados medidores da espessura das cascas das árvores ("bark gages") e aqueles troncos em que não foi possível utilizar este instrumento foi adotada a técnica de raspagem e coleta do carvão da superfície dos mesmos. A pesagem do carvão no solo foi feita em balanças com precisão de gramas. Os resultados obtidos em 7 áreas de 10x10 m2 são mostrados a seguir na Tabela 7.2. Os comprimentos de seções de troncos dentro das áreas, as espessuras carbonizadas e os diâmetros de tronco são mostrados na Tabela 7.2. Para a estimativa da massa de carvão ao redor dos troncos adotou-se uma densidade média D=100 kg/m3. Deve-se notar, no entanto, que a densidade do carvão depende da taxa de aquecimento da área carbonizada e da espécie vegetal. O histórico de aquecimento de cada tronco individualmente não é conhecido. A massa total calculada de carvão nas 7 áreas de 10x10 m2 foi de 151,6 kg, portanto a massa total em 1 hectare é de 151,6x10000/700 = 21,657 toneladas. Contabilizando-se 20000 km2 ao ano de floresta amazônica queimada, tem-se uma estimativa de 43,3x106 toneladas de carvão residual produzido por ano na região amazônica. 230 Tabela 7.1 – Formação de carvão em 7 áreas de 10x10 m2 escolhidas aleatoriamente na área de queimada de 1 hectare. Seção 1 2 3 4 Área 1 Comprimento na área Diâmetro (m) (cm) 10 13,4 2,44 14,3 4,36 24 8,1 11,5 espessura (mm) inestimável 4 3 1 Massa de carvão coletada no solo e galhos (kg) Seção 1 2 3 4 Área 2 Comprimento na área Diâmetro (m) (cm) 5,3 23,5 5,03 43,5 7,2 16,5 9,8 24 espessura (mm) 6 1 7 1 Massa de carvão coletada no solo e galhos (kg) Seção 1 2 3 4 Área 3 Comprimento na área Diâmetro (m) (cm) 4,9 38,5 5,2 26 2,53 10,7 2,9 33 espessura (mm) 4 3 3 2 Massa de carvão coletada no solo e galhos (kg) Seção 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Área 4 Comprimento na área Diâmetro (m) (cm) 8,9 23,8 3,85 21,2 9,2 26 9,8 15,6 3,3 18 9,16 16,5 5,6 8 5,48 10,7 5,25 21,4 Massa de carvão coletada no solo e galhos (kg) Espessura (mm) 13 4 5 4 6 14 7 7 9 Carbono V = π.D.e.L (mm3) (kg) inestimável inestimável 4,38E+06 0,44 9,86E+06 0,99 2,93E+06 0,29 Massa troncos (kg) = 1,72 Massa solo (kg) = 3,60 Total (kg) = 5,32 V = π.D.e.L (mm3) 2,35E+07 6,87E+06 2,61E+07 7,39E+06 Massa troncos (kg) = Massa solo (kg) = Total (kg) = Carbono (kg) 2,35 0,69 2,61 0,74 6,39 7,70 14,09 V = π.D.e.L (mm3) 2,37E+07 1,27E+07 2,55E+06 6,01E+06 Massa troncos (kg) = Massa solo (kg) = Total (kg) = Carbono (kg) 2,37 1,27 0,26 0,60 4,50 0,70 5,20 V = π.D.e.L (mm3) 8,65E+07 1,03E+07 3,76E+07 1,92E+07 1,12E+07 6,65E+07 9,85E+06 1,29E+07 3,18E+07 Massa troncos (kg) = Massa solo (kg) = Total (kg) = Carbono (kg) 8,65 1,03 3,76 1,92 1,12 6,65 0,99 1,29 3,18 28,57 6,60 35,17 (continua) 231 (continuação) Seção 1 2 3 4 5 6 7 Área 5 Comprimento na área Diâmetro (m) (cm) 8,59 19,4 2,32 42 9,52 31 6,2 14,5 5,3 24 5,1 16,5 6,2 28,6 Espessura (mm) 5 9 9 6 8 5 8 Massa de carvão coletada no solo e galhos (kg) Seção 1 2 3 4 5 Área 6 Comprimento na área Diâmetro (m) (cm) 1,18 34,9 2,3 11,1 2,08 35,2 3,01 18,1 9,7 13,4 Espessura (mm) 1 1 3 9 1 Massa de carvão coletada no solo e galhos (kg) Seção 1 2 3 Área 7 Comprimento na área Diâmetro (m) (cm) 4,7 26 1,9 17 5,8 20 Massa de carvão coletada no solo e galhos (kg) Espessura (mm) 6 6 5 V = π.D.e.L (mm3) 2,62E+07 2,76E+07 8,34E+07 1,69E+07 3,20E+07 1,32E+07 4,46E+07 Massa troncos (kg) = Massa solo (kg) = Total (kg) = Carbono (kg) 2,62 2,76 8,34 1,69 3,20 1,32 4,46 24,39 43,25 67,64 V = π.D.e.L (mm3) 1,29E+06 8,02E+05 6,90E+06 1,54E+07 4,08E+06 Massa troncos (kg) = Massa solo (kg) = Total (kg) = Carbono (kg) 0,13 0,08 0,69 1,54 0,41 2,85 9,00 11,85 V = π.D.e.L (mm3) 2,30E+07 6,09E+06 1,82E+07 Massa troncos (kg) = Massa solo (kg) = Total (kg) = Carbono (kg) 2,30 0,61 1,82 4,73 7,60 12,33 ` (conclusão) 232 CAPÍTULO 8 EMISSÃO ESPECTRAL DE RADICAIS EM CHAMAS DE AMOSTRAS CILÍNDRICAS Neste Capítulo são apresentadas imagens espectrais das emissões de radicais presentes nas chamas dos cilindros de madeira (3 cm diâmetro x 10 cm de comprimento) irradiados com 2000 Watts. As imagens foram obtidas através de uma câmera CCD acoplada a um computador para registro dos dados, empregando-se filtros em diversos comprimentos de onda. 8.1 Sistema de Aquisição de Imagem Um esquema do sistema de aquisição de imagens é mostrado na Figura 8.1 a seguir. 4 2 3 1 Figura 8.1 - Esquema do sistema de aquisição de imagens. 1 - chama a ser estudada; 2 – filtro ótico; 3 – câmera CCD; 4 – computador. Os radicais nas chamas emitem fótons em determinados comprimentos de onda. Os filtros óticos deixam passar a luz dentro de um intervalo de 233 comprimento de onda especificado. Assim, selecionando o comprimento de onda do filtro ótico, pode ser identificada a presença e a distribuição dos radicais existentes nas chamas. A Tabela 8.1 a seguir mostra os comprimentos das ondas emitidas por alguns radicais. Tabela 8.1 – Comprimentos de ondas emitidas por radicais. Radical Comprimento de onda (nm) CN 359 - 422 CH 420 - 440 C2 438 - 516 OH 306 – 330 280 – 287 NH 320 – 340 fuligem* 800 – 900 * a fuligem não é radical e emite em todos os comprimentos de onda 8.2 Imagens Espectrais As Figuras 8.2, 8.3, 8.4, 8.5 mostram imagens espectrais das chamas resultantes da queima dos cilindros de pinho, embaúba, ipê branco e eucalipto, respectivamente, em escala de cinza. Cada píxel na imagem corresponde a aproximadamente 0,51 mm da chama. As Figuras 8.6, 8.7 e 8.8 mostram os perfis das intensidades para diversas linhas das imagens espectrais obtidas, permitindo observar em detalhe a distribuição dos radicais nas chamas ao redor de cilindros de pinho. As Figuras 8.9, 8.10 e 8.11 mostram os perfis das intensidades para diversas linhas das imagens espectrais obtidas, permitindo observar em detalhe a distribuição dos radicais nas chamas ao redor de cilindros de embaúba. As Figuras 8.12, 8.13, 8.14 e 8.15 mostram os perfis das intensidades para diversas linhas das imagens espectrais obtidas, permitindo observar em detalhe a distribuição dos 234 radicais nas chamas ao redor de cilindros de ipê branco. As Figuras 8.16, 8.17, 8.18, 8.19 e 8.20 mostram os perfis das intensidades para diversas linhas das imagens espectrais obtidas, permitindo observar em detalhe a distribuição dos radicais nas chamas ao redor de cilindros de eucalipto. Alguns dos perfis obtidos para o comprimento de 801 nm apresentaram patamares na intensidade de 250 em escala de cinza. Isso se deve à saturação do sensor CCD da câmera em virtude da grande quantidade de luz que o filtro deixou passar naquela situação. Esse problema poderá ser corrigido futuramente ajustando-se o obturador da lente objetiva da câmera e permitindo a passagem de uma menor quantidade de luz durante as situações de saturação. Como dito acima, cada píxel tem altura e largura correspondente a 0,51 mm, portanto cada linha de píxeis possuirá também a 0,51 mm de espessura. A referência para a posição de cada linha mostrada nas figuras abaixo é a extremidade superior esquerda da imagem. Para fazer a localização em milímetros da linha dentro da chama, multiplica-se a sua posição por 0,51 mm, que é altura do píxel. Assim pode-se saber o perfil de concentrações em cada altura da chama. 235 515 nm – C2 Início da queima 515 nm - C2 Final da queima 801 nm - fuligem Início da queima Figura 8.2 – Imagens espectrais das chamas de cilindros de pinho secos para diversos comprimentos de onda. 236 432 nm – CH Início da queima 515 nm - C2 Início da queima 801 nm - fuligem Início da queima 801 nm fuligem Fim da queima Figura 8.3 – Imagens espectrais das chamas de cilindros de embaúba secos para diversos comprimentos de onda. 237 432 nm – CH Início da queima Média 20 imagens 515 nm - C2 Início da queima 801 nm - fuligem Início da queima Média 100 imagens 801 nm fuligem Início da queima Figura 8.4 – Imagens espectrais das chamas de cilindros de ipê branco secos para diversos comprimentos de onda. 238 392 nm – CN Início da queima 515 nm – C2 Início da queima Média 50 imagens 515 nm - C2 Início da queima 801 nm fuligem Início da queima Figura 8.5 – Imagens espectrais das chamas de cilindros de eucalipto secos para diversos comprimentos de onda. 239 250 Pinus - 515 nm intensidade 200 150 linha 77 linha 155 linha 234 linha 311 linha 389 linha 467 100 50 0 1 12 23 34 45 56 67 78 89 100 111 122 133 144 155 píxel Figura 8.6 – Perfis de intensidade das emissões de 515 nm em chamas de um cilindro de pinho, no início da queima. 120 Pinus - 515 nm intensidade 100 80 60 linha 49 linha 97 linha 146 linha 194 linha 243 linha 291 40 20 0 1 12 23 34 45 56 67 78 89 100 111 122 133 144 155 píxel Figura 8.7 – Perfis de intensidade das emissões de 515 nm em chamas de um cilindro de pinho, no fim da queima. 240 300 Pinus - 801 nm intensidade 250 200 150 linha 79 linha 158 linha 238 linha 317 linha 397 linha 476 100 50 0 1 12 23 34 45 56 67 78 89 100 111 122 133 144 155 píxel Figura 8.8 – Perfis de intensidade das emissões de 801 nm em chamas de um cilindro de pinho. 250 Embaúba - 515 nm intensidade 200 150 linha 30 linha 60 linha 90 linha 120 linha 150 linha 180 100 50 0 1 12 23 34 45 56 67 78 89 100 111 122 133 144 155 píxel Figura 8.9 – Perfis de intensidade das emissões de 515 nm em chamas de um cilindro de embaúba. 241 250 Embaúba - 801 nm intensidade 200 150 linha 80 linha 160 linha 240 linha 320 linha 400 linha 480 100 50 0 1 12 23 34 45 56 67 78 89 100 111 122 133 144 155 píxel Figura 8.10 – Perfis de intensidade das emissões de 801 nm em chamas de um cilindro de embaúba, no início da queima. 300 Embaúba - 801 nm final da queima intensidade 250 200 150 linha 60 linha 120 linha 179 linha 239 linha 398 linha 458 100 50 0 1 12 23 34 45 56 67 78 89 100 111 122 133 144 155 píxel Figura 8.11 – Perfis de intensidade das emissões de 801 nm em chamas de um cilindro de embaúba, no fim da queima. 242 160 Ipe - 432 nm média de 20 Frames 140 intensidade 120 100 80 linha 79 linha 159 linha 239 linha 318 linha 398 linha 477 60 40 20 0 1 12 23 34 45 56 67 78 89 100 111 122 133 144 155 píxel Figura 8.12 – Perfis de intensidade média das emissões de 432 nm em chamas de um cilindro de ipê branco. 120 Ipe - 515 nm intensidade 100 80 60 linha 52 linha 103 linha 155 linha 206 linha 258 linha 308 40 20 0 1 12 23 34 45 56 67 78 89 100 111 122 133 144 155 píxel Figura 8.13 – Perfis de intensidade das emissões de 515 nm em chamas de um cilindro de ipê branco. 243 300 Ipe - 801 nm intensidade 250 200 150 linha 80 linha 160 linha 240 linha 320 linha 400 linha 480 100 50 0 1 12 23 34 45 56 67 78 89 100 111 122 133 144 155 píxel Figura 8.14 – Perfis de intensidade das emissões de 801 nm em chamas de um cilindro de ipê branco. 300 Ipe - 801 nm média de 100 Frames intensidade 250 200 150 linha 80 linha 160 linha 240 linha 320 linha 400 linha 480 100 50 0 1 12 23 34 45 56 67 78 89 100 111 122 133 144 155 píxel Figura 8.15 – Perfis de intensidade média das emissões de 801 nm em chamas de um cilindro de ipê branco. 244 16 Eucalípto - 392 nm 14 intensidade 12 10 8 linha 30 linha 61 linha 91 linha 121 linha 152 linha 182 6 4 2 0 1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101 111 121 131 141 151 píxel Figura 8.16 – Perfis de intensidade das emissões de 392 nm em chamas de um cilindro de eucalipto. 45 Eucalípto - 432 nm 40 intensidade 35 30 25 linha 76 linha 151 linha 227 linha 302 linha 378 linha 452 20 15 10 5 0 1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101 111 121 131 141 151 píxel Figura 8.17 – Perfis de intensidade das emissões de 432 nm em chamas de um cilindro de eucalipto. 245 90 Eucalípto - 515 nm 80 intensidade 70 60 50 linha 78 linha 157 linha 235 linha 313 linha 392 linha 468 40 30 20 10 0 1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101 111 121 131 141 151 píxel Figura 8.18 – Perfis de intensidade das emissões de 515 nm em chamas de um cilindro de eucalipto. 300 Eucalípto - 515 nm intensidade 250 200 150 linha 78 linha 157 linha 235 linha 313 linha 392 linha 468 100 50 0 1 12 23 34 45 56 67 78 89 100 111 122 133 144 155 píxel Figura 8.19 – Perfis de intensidade média das emissões de 515 nm em chamas de um cilindro de eucalipto. 246 300 Eucalípto - 801 nm intensidade 250 200 150 linha 79 linha 158 linha 237 linha 316 linha 395 linha 473 100 50 0 1 12 23 34 45 56 67 78 89 100 111 122 133 144 155 píxel Figura 8.20 – Perfis de intensidade das emissões de 801 nm em chamas de um cilindro de eucalipto. 247 248 CAPÍTULO 9 MODELO NUMÉRICO O processo de queima de madeira compreende diversas fases: préaquecimento, vaporização da água, pirólise, ignição, queima com chama, extinção da chama, calcinação, incandescência, extinção da incandescência. É um processo físico-químico complexo envolvendo reações químicas e transferência de calor por condução, convecção e radiação em um meio poroso. Um modelo numérico simplificado de todo o processo é apresentado a seguir, inspirado nos modelos de Tinney (1965) e Di Blasi (2003). 9.1 Equações do Modelo Considera-se que a madeira seja constituída por quatro componentes principais: cinzas, água, material pirolisável e carvão. Portanto, ρ f = ρ a + ρc + ρl + ρ p (9.1) onde ρi é a massa específica aparente da fase i e os subscritos f, a, c, l e p designam, respectivamente, a madeira, as cinzas, o carvão, a água e o material pirolisável. A Figura 9.1 mostra um anel cilíndrico de espessura dr em um cilindro de madeira de raio a, a uma distância r do centro. Notar que ρ i é a razão entre a massa do componente i contido no anel cilíndrico e o volume deste. 249 9.1.1 – Balanços de Massa Fazendo-se um balanço de massa da água no anel de espessura dr, resulta em: ∂ρ l 1 ∂ (rm&l′′) + = m&l′′′ ∂t r ∂r (9.2) onde m&l′′′ é a taxa de consumo (< 0) de água no elemento de volume e m&l′′ é o fluxo radial de água através do elemento de volume. dr r a Figura 9.1 – Anel cilíndrico de espessura dr. Admitindo-se que não haja transporte de líquido nos poros, então m&l′′ = 0 , permitindo escrever: ∂ρ l = m&l′′′ ∂t (9.3) 250 O balanço de massa de vapor d’água no elemento de volume é ∂ρ w 1 ∂ (rm&′w′ ) + = m&′w′′ ∂t r ∂r (9.4) onde m&′w′′ é a taxa de formação (> 0) de vapor d’água no elemento de volume e m&′w′ é o fluxo radial de vapor através do elemento de volume. Tem-se que m&l′′ = − m&′w′ (9.5) ∂ρ ∂ρ w 1 ∂ (rm&′w′ ) =− l + r ∂r ∂t ∂t (9.6) logo Tendo-se em conta que ∂ρ w ∂ρ << l , obtem-se a equação: ∂t ∂t ∂ρ l 1 ∂ (rm&′w′ ) ≅0 + ∂t r ∂r (9.7) Similarmente, para o material pirolisável, obtem-se: ∂ρ p ∂t + 1 ∂ (rm&v′′ ) ≅0 r ∂r (9.8) Para o carvão tem-se: 251 ∂ρ c = m&c′′′ ∂t (9.9) Admitindo que somente CO e CO2 (= COx) sejam gerados pela oxidação do ′′′ , onde s é um coeficiente estequiométrico. carvão, tem-se que m&c′′′ = − sm&COx Substituindo na equação anterior, resulta: ∂ρ c ′′′ = − sm&COx ∂t (9.10) O balanço de massa de COx formados durante a oxidação do carvão dá ′′ ) ∂ρ COx 1 ∂ (rm&COx ′′′ = m&COx + r ∂r ∂t (9.11) substituindo então a Eq. (8.10), fica: ′′ ) ∂ρ COx 1 ∂ (rm&COx 1 ∂ρ c =− + r ∂r s ∂t ∂t e admitindo que (9.12) ∂ρ COx 1 ∂ρ c << , pode-se escrever: ∂t s ∂t ′′ ) ∂ρ c s ∂ (rm&COx + ≅0 ∂t r ∂r (9.13) 252 9.1.2 – Balanço de Energia Um balanço de energia no volume de controle de espessura dr resulta em: (ρ c a a + ρ l cl + ρ p c p + ρ c c c ) ∂T 1 ∂ ⎛ ∂T ⎞ 1 ∂ (rT ) ′′ ) = + ⎜ rλ ⎟ − (cv m&v′′ + c w m&′w′ + cc m&COx r ∂r ∂t r ∂r ⎝ ∂r ⎠ − Ll ∂ρ p ∂ρ l ∂ρ − Lp − Qc c ∂t ∂t ∂t (9.14) Nesta Equação o termo da esquerda representa a variação de energia interna do volume de controle, o primeiro termo do lado direito representa a condução de calor, o segundo representa o fluxo de energia por convecção, o terceiro representa o fluxo de calor para vaporização da água, o quarto representa o fluxo de calor para pirolisar a madeira e o quinto termo da direita representa o calor liberado na oxidação do carvão (calcinação). Admitiu-se que os gases e a fase sólida encontram-se em equilíbrio térmico. 9.1.3 – Taxas de Reação As taxas de secagem, pirólise e de oxidação do carvão podem ser descritas por equações cinéticas da forma de Arrhenius, isto é: ∂ρ l = −k l ρ l ∂t ⎛ Ta , l onde k l = Al exp⎜⎜ − ⎝ T ∂ρ p ⎛ Ta , p onde k p = A p exp⎜⎜ − ⎝ T ∂t = −k p ρ p ∂ρ C = − k c ρ c YO 2 ∂t ⎛ T onde k c = Ac exp⎜⎜ − a ,c ⎝ T 253 ⎞ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎟⎟ ⎠ (9.15) ⎞ ⎟ ⎟ ⎠ (9.16) (9.17) 9.1.4 – Condições de Contorno e Propriedades Térmicas As condições de contorno para o problema são: ∂T = m&v′′ = m&′w′ = m&c′′ = 0 em r = 0 ∂r (9.18) λ ∂T = hc (Ta − T ) + q&h′′ em r = R (sem chama) ∂r (9.19) λ ∂T = hc (Ta − T ) + q&h′′ + εσ T f4 − T 4 ∂r (9.20) ou ( ) em r = R (com chama) O efluxo de voláteis, CO, CO2 e de vapor d’água reduz o coeficiente de convecção na parede do cilindro, hc, de acordo com a expressão: hc B = B hc ,o e − 1 (9.21) com B= ′′ cv m&v′′ + c w m&′w′ + cc m&COx , hc ,o (9.22) onde B é o fator de sopro. Definem-se as frações de água Xl, de material pirolisável Xp e de carvão Xc em um elemento de volume por: Xl = ρl ρf ; Xp = ρp ρf ; 254 Xc = ρc ρf (9.23a,b,c) A condutividade térmica λ e os calores específicos ci , i = l,p,c, são calculados pelas expressões aproximadas: ρ ⎛T ⎞ λ = λ0 f ⎜⎜ ⎟⎟ ρ f , 0 ⎝ T0 ⎠ 0,5 ⎛T c i = c i 0 ⎜⎜ ⎝ T0 ⎞ ⎟⎟ ⎠ 0,5 , i = l,p,c (8.24a,b) 9.1.5 – Simplificação da Equação da Energia Desprezando-se os efeitos convectivos, similarmente ao feito por Tinney (1965), obtem-se a seguinte equação simplificada para o balanço de energia: ρc ∂ρ p ∂ρ c ∂ρ l ∂T 1 ∂ ⎛ ∂T ⎞ − Qc = − Lp ⎜ rλ ⎟ − Ll ∂t ∂t ∂t r ∂r ⎝ ∂r ⎠ ∂t (9.25) onde ρc = ρ a c a + ρ c cc + ρ l cl + ρ p c p é a capacidade calorífica média da madeira. As condições de contorno são reescritas como: ∂T ∂ρ f ∂ρ l ∂ρ p ∂ρ c =0 = = = = ∂r ∂r ∂r ∂r ∂r λ em r = 0 dT = h(T∞ − T ) em r = R dr (9.26) (9.27) onde h é um coeficiente efetivo de troca de calor que inclui uma parcela de convecção e outra de radiação e T∞ é a temperatura do ambiente, da chama ou do escoamento livre ao redor do cilindro. O processo de oxidação do carvão pode ser controlado pela difusão de oxigênio ou pela taxa de oxidação dentro da matriz porosa de carvão, a depender das temperaturas em cada ponto da madeira. A difusão do oxigênio depende da geometria e da distribuição dos poros, da convecção de voláteis e 255 do vapor d’água, da temperatura e da pressão. Além destes, a taxa de reação depende também da composição do carvão. Em vista disso, para simplificar a análise, adotou-se um perfil linear de fração de massa de oxigênio dentro do carvão: ⎛ ρp ⎞ ⎟Y YO 2 ≅ ⎜1 − ⎜ ρ ⎟ O 2 ,∞ p ,0 ⎠ ⎝ (9.28) onde YO2,∞ é a fração de massa de oxigênio no ambiente. Considera-se que a ignição ocorra quando a razão de mistura entre voláteis e o ar atingir o limite inferior de flamabilidade da mistura combustível. Ao final da pirólise, a razão de mistura diminui com exaustão dos voláteis e ocorre a extinção da chama, novamente ao se atingir o limite inferior de flamabilidade. Este limite depende da composição dos voláteis e do teor de umidade da madeira. Enquanto ocorre a queima com chama, admite-se que não haja difusão de oxigênio dentro da madeira e, por conseguinte, não ocorre a calcinação do carvão. 9.2 Discretização das equações simplificadas A fim de facilitar a integração numérica adotou-se um método explícito com diferenças finitas centrais ao longo do raio e diferença finita avante no tempo. Considerou-se uma discretização espacial com M pontos radiais e uma discretização temporal com N pontos no tempo: i = 1, ..., M e j = 1, ..., N, onde i = 1 corresponde ao centro e i = M corresponde à superfície do cilindro. O instante inicial é dado por j = 1. As Figuras 8.2 e 8.3 mostram esquemas da discretização espacial realizada. 256 ∆r/2 ∆r ∆r ∆r ∆r/2 a 1 2 3 ambiente N-1 N Figura 9.2 – Divisão de um cilindro de madeira em elementos discretos. raio interior raio superficial ponto central 1 2 i-1 i i+1 M-1 M Figura 9.3 – Discretização em diversos pontos do cilindro de madeira. Assim, a temperatura nos pontos interiores, i = 2, ..., M–1, é dada por: Ti j +1 ∆t = Ti + j j ρ i ci j ( ) ( ) j j ⎛ j ⎛ 2i − 1 ⎞ Ti +j1 − Ti j ⎛ 2i − 3 ⎞ Ti − Ti −1 j ⎜ λi +1 / 2 ⎜ − λi −1 / 2 ⎜ + ⎟ ⎟ 2 2 ⎜ ⎝ 2i − 2 ⎠ ∆r ⎝ 2i − 2 ⎠ ∆r ⎝ 257 + Ll k l j,i ρ l j,i + L p k pj ,i ρ pj ,i + Qc k cj,i ρ cj,i YOj2,i ) (9.29) A temperatura no centro do cilindro, i = 1, obtida por um balanço de energia no círculo de raio ∆r/2 no centro do cilindro, é : T1 j +1 ∆t = T1 + j j ρ1 c1 j ⎞ ⎛ j (T j − T j ) ⎜⎜ (λ1 + λ 2j ) 2 2 1 + Ll k l j,1 ρ l j,1 + L p k pj ,1 ρ pj ,1 + Qc k cj,1 ρ cj,1YOj2,1 ⎟⎟ ∆r ⎠ ⎝ e a temperatura na superfície do cilindro, i = M, obtida por um balanço de energia no anel de espessura ∆r/2 junto à superfície, é dada por: j +1 M T ∆t =T + j j ρ N cN j M ⎛ 2h ⎛ 2 M − 2 ⎞ λ Mj −1 / 2 j j j ⎜ ⎜ ⎜ ∆r ⎝ 2 M − 3 ⎟⎠(Ta − TM ) − ∆r 2 (TM − TM −1 ) + ⎝ + Ll k l j,M ρ l j, M + L p k pj , M ρ pj , M + Qc k cj, M ρ cj, M YOj2, M ) (9.30) As massas específicas das parcelas da madeira são dadas por: ρ l j,i+1 = ρ l j,i (1 − ∆tk l j,i ) (9.31) ρ pj +,i1 = ρ pj ,i (1 − ∆tk pj ,i ) (9.32) ρ cj,+i 1 = ρ cj,i (1 − ∆tk cj,i YOj2,i ) (9.33) 9.3 Resultados Numéricos Escreveu-se um programa em Matlab 6.5 com as equações discretizadas acima, adotando-se incrementos de tempo de 0,02 s e 13 pontos radiais. A 258 listagem do mesmo encontra-se na Tabela 8.1 a seguir. Os dados utilizados foram os do cilindro de pinho de raio inicial 15 mm, para teores de umidade de 20 % e 40 % em base seca. Considerou-se uma densidade da amostra seca de 387 kg/m3, Os demais dados utilizados podem ser vistos na Tabela 8.1, contendo a listagem do programa. As Figuras 9.4 e 9.5 mostram as evoluções de massa teóricas para cilindros de pinho com 20 % e 40 % de H2O, respectivamente. As Figuras 9.6 e 9.7 mostram as curvas teóricas de taxas de consumo de massa de cilindros de pinho com 20 % e 40 % de H2O, respectivamente. As Figuras 9.8 e 9.9 mostram as curvas teóricas de taxas de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 20 % e 40 % de H2O, respectivamente. As Figuras 9.10 e 9.11 mostram os perfis de densidade teóricos de cilindros de pinho com 20 % e 40 % de H2O, respectivamente. As Figuras 9.12 e 9.13 mostram os perfis teóricos da densidade aparente da água em cilindros de pinho com 20 % e 40 % de H2O, respectivamente. As Figuras 9.14 e 9.15 mostram os perfis teóricos de densidade aparente de pirolisáveis de cilindros de pinho com 20 % e 40 % de H2O, respectivamente. As Figuras 9.16 e 9.17 mostram os perfis teóricos de densidade aparente de carvão de cilindros de pinho com 20 % e 40 % de H2O, respectivamente. As Figuras 9.18 e 9.19 mostram os perfis teóricos de temperatura em cilindros de pinho com 20 % e 40 % de H20, respectivamente. As Figuras 9.20 e 9.21 mostram a evolução de temperaturas em cilindros de pinho com 20 % e 40 % de H20, respectivamente. 259 Comparando-se as curvas obtidas pelo modelo numérico com os resultados experimentais de cilindros de pinho com 20 % e 40 % de H2O apresentados nos capítulos anteriores, verifica-se que elas apresentam um boa concordância. As curvas teóricas indicam de forma aproximadamente correta a evolução de massa e as taxas de consumo, exceto durante a fase de incandescência, quando as taxas de consumo de massa numéricas mostradas são menores que os valores experimentais. Os perfis de temperatura numéricos apresentam um aumento abrupto após o fim da queima dos pirolisáveis.e depois um período de estabilização de temperaturas, embora a um patamar mais baixo que o encontrado experimentalmente. A adoção de energias de ativação de oxidação do carvão mais baixas permitiria obter temperaturas mais elevadas durante a incandescência, todavia isto requeriria a utilização de incrementos de tempo bem menores. Deve-se notar também que existem, na verdade, duas regiões de pirólise na queima de madeira (Kanury, 1977), uma região endotérmica e uma região exotérmica, mas que não foram consideradas no modelo, o que também pode ser uma causa da má reprodutibilidade dos perfis de temperatura. Embora o modelo seja muito simplificado ele correspondeu satisfatoriamente dentro de suas limitações. Ele permite verificar a ocorrência simultânea dos processos de secagem, pirólise e incandescência da madeira. Pretende-se prosseguir aprimorando o modelo e investigando quais os parâmetros cinéticos mais adequados para representar todas as fases a queima dos cilindros para todos os teores de umidade e para todas as demais espécies de madeira. A incorporação dos termos convectivos nas equações discretizadas bem como das duas fases de pirólise permitiriam a obtenção de resultados teóricos mais aproximados aos experimentos. A utilização de modelos implícitos de integração numérica permitiria a utilização de valores maiores de ∆t , com melhores propriedades de convergência, mas à custa de uma maior complexidade computacional. 260 Tabela 9.1 – Listagem do Programa Principal em Matlab. clear; format compact; % dados do problema % Pinus elliot (valores medios): % mo=26,0 g; mc/mo=0,181; df(0%H2O)=368 kg/m3; dc=67 kg/m3 M = 13 ; %(no. pontos radiais) N = 16001; %(no. instantes de tempo) ro = 0.015; %m (raio do cilindro) Tf = 800 ; %K (temp. do escoamento livre) To = 300 ; %K (temp. inicial cilindro) dc0= 67 ; % kg/m3 (dens. inicial apar. carvao) dp0= 301 ; % kg/m3 (dens. inicial apar. pirolisaveis) Xl0= 0.2 ; %(fracao de agua inicial) Al = 6.7E3; % 1/s (fator pre-expon. vapor.) Ap = 6.0E3; % 1/s (fator pre-expon. pirolise) Ac = 7.5E1; % 1/s (fator pre-expon. calcinacao) Tal= 5500 ; %K (temp. ativ. de vaporizacao) Tap= 7000 ; %K (temp. ativ. de pirolise) Tac= 10500; %K (temp. ativ. de oxidação carvao) h = 100 ; % W/m2/K (coefic. de conveccao) ql = -2.245E6; % J/kg (calor de vapor. da agua) qp = -0.300E6; % J/kg (calor de pirolise) qc = 20.000E6; % J/kg (calor de oxidacao do carvao) lf0 = 0.14; % W/mK (condut. term. inicial da madeira) cp = 1500 ; % J/kg/K (calor especifico dos pirolisaveis) cc = 670 ; % J/kg/K (calor especifico do carvao) cl = 4170 ; % J/kg/K (calor especifico da agua) % condicoes iniciais dd = dc0 + dp0; % kg/m3 (dens. madeira seca) dl0= 0.2*dd ; % kg/m3 (dens. inicial liq. apar.) Xp0= dp0/dd ; Xc0= dc0/dd ; df0 = dd + dl0; qco= qc; tp(1:N) = 0; %s (tempos) T(1:M,1:N) = To; %K (temperaturas) dl(1:M,1:N) = dl0; % kg/m3 (dens. aparente da agua) dp(1:M,1:N) = dp0; % kg/m3 (dens. aparente dos pirolisaveis) dc(1:M,1:N) = dc0; % kg/m3 (dens. aparente do carvao) df = dc + dp + dl; % kg/m3 (dens. aparente da madeira) % incrementos dr = ro/(M-1); %m (incremento radial) dt = 0.05; %s (incremento temporal) % posicoes radiais for i = 1:M 261 r(i)= (i-1)*dr; % mm (posicao radial) end for j = 1:N-1 % incrementador de tempo % calculo do tempo tp(j+1)=j*dt; disp(['tempo(',num2str(j+1),')= ',num2str(tp(j+1)),' s']) mp1 = 0; mp2 = 0; % zera a massa de volateis % Ponto no centro lm1 = lf0*(df(1,j)/df0)*(T(1,j)/298); lm2 = lf0*(df(2,j)/df0)*(T(2,j)/298); f1 = 2*(lm1+lm2)*(T(2,j)-T(1,j)); kl = Al*exp(-Tal/T(1,j)); kp = Ap*exp(-Tap/T(1,j)); kc = Ac*exp(-Tac/T(1,j)); YO2 = 0.233*(1 - dp(1,j)/dp0); f2 = ql*kl*dl(1,j); f3 = qp*kp*dp(1,j); f4 = qc*kc*dc(1,j)*YO2 dmcm = (dc(1,j)*cc + dl(1,j)*cl + dp(1,j)*cp)*(T(1,j)/298)^.5; T(1,j+1) = T(1,j)+(dt/dmcm)*(f1/dr/dr + f2 + f3 + f4); dc(1,j+1) = dc(1,j)*(1-kc*dt*YO2); dl(1,j+1) = dl(1,j)*(1-kl*dt); dp(1,j+1) = dp(1,j)*(1-kp*dt); df(1,j+1) = dc(1,j) + dl(1,j) + dp(1,j); dmp1 = 2*pi*0.1*r(1)*dp(1,j)*dr; mp1 = mp1 + dmp1; dmp2 = 2*pi*0.1*r(1)*dp(1,j+1)*dr; mp2 = mp2 + dmp2; % Pontos interiores for i = 2:M-1 % incrementos radiais lm1 = lf0*(df(i-1,j)/df0)*(T(i-1,j)/298); lm2 = lf0*(df(i,j)/df0)*(T(i,j)/298); lm3 = lf0*(df(i+1,j)/df0)*(T(i+1,j)/298); lf1 = 0.5*(lm2+lm3); lf2 = 0.5*(lm1+lm2); lbd1 = lf1*(2*i-1)/(2*i-2); lbd2 = lf2*(2*i-3)/(2*i-2); f1 = lbd1*(T(i+1,j)-T(i,j))-lbd2*(T(i,j)-T(i-1,j)); kl = Al*exp(-Tal/T(i,j)); kp = Ap*exp(-Tap/T(i,j)); kc = Ac*exp(-Tac/T(i,j)); YO2 = 0.233*(1 - dp(i,j)/dp0); f2 = ql*kl*dl(i,j); f3 = qp*kp*dp(i,j); f4 = qc*kc*dc(i,j)*YO2; dmcm = (dc(i,j)*cc + dl(i,j)*cl + dp(i,j)*cp)*(T(i,j)/298)^.5; 262 T(i,j+1) = T(i,j)+(dt/dmcm)*(f1/dr/dr + f2 + f3 + f4); dc(i,j+1) = dc(i,j)*(1-kc*dt*YO2); dl(i,j+1) = dl(i,j)*(1-kl*dt); dp(i,j+1) = dp(i,j)*(1-kp*dt); df(i,j+1) = dc(i,j) + dl(i,j) + dp(i,j); dmp1 = 2*pi*0.1*r(i)*dp(i,j)*dr; mp1 = mp1 + dmp1; dmp2 = 2*pi*0.1*r(i)*dp(i,j+1)*dr; mp2 = mp2 + dmp2; end % Ponto na superficie lm1 = lf0*(df(M-1,j)/df0)*(T(M-1,j)/298); lm2 = lf0*(df(M,j)/df0)*(T(M,j)/298); f0 = -(lm1+lm2)*(T(M,j)-T(M-1,j))/dr/dr; f1 = 2*(h/dr)*((2*M-2)/(2*M-3))*(Tf-T(M,j)); kl = Al*exp(-Tal/T(M,j)); kp = Ap*exp(-Tap/T(M,j)); YO2 = 0.233*(1 - dp(M,j)/dp0); f2 = ql*kl*dl(M,j); f3 = qp*kp*dp(M,j); f4 = qc*kc*dc(M,j)*YO2; dmcm = (dc(M,j)*cc + dl(M,j)*cl + dp(M,j)*cp)*(T(M,j)/298)^.5; T(M,j+1) = T(M,j)+(dt/dmcm)*(f0 + f1 + f2 + f3 + f4); dc(M,j+1) = dc(M,j)*(1-kc*dt*YO2); dl(M,j+1) = dl(M,j)*(1-kl*dt); dp(M,j+1) = dp(M,j)*(1-kp*dt); df(M,j+1) = dc(M,j) + dl(M,j) + dp(M,j); %disp(['T(',num2str(M),',',num2str(j+1),')=',num2str(T(M,j+1))]); dmp_dta = 1000*(mp1-mp2)/dt; % abs(dmp_dt) > 0 % disp(['-dmp_dt = ',num2str(dmp_dta),' g/s']); if dmp_dta > 0.03 disp(['-dmp_dt > 0.03 g/s']) Tf = 1060; flame(j+1)=1; qc = 0; else Tf = 800; qc = qco; end end r = 1000*r; % posicao radial (mm) ro = 1000*ro; % raio do cilindro (mm) nk = floor(30/dt); % indice para plotar de 30 em 30 s figure(1) plot(r,T(:,1:nk:N)); AXIS([0 ro To 1100]); xlabel('posicao radial (mm)'); ylabel('Temperatura (K)') figure(2) plot(r,df(:,1:nk:N)); AXIS([0 ro 0 df0]); xlabel('posicao radial (mm)'); ylabel('densidade da madeira (kg/m3)') 263 figure(3) plot(r,dl(:,1:nk:N)*100/dd); AXIS([0 ro 0 Xl0*100]) xlabel('posicao radial (mm)'); ylabel('teor de agua (%)') figure(4) plot(r,dp(:,1:nk:N)*100/dd); AXIS([0 ro 0 Xp0*100]) xlabel('posicao radial (mm)'); ylabel('teor de material pirolisavel (%)') figure(5) plot(r,dc(:,1:nk:N)*100/dd); AXIS([0 ro 0 Xc0*100]) xlabel('posicao radial (mm)'); ylabel('teor de carvao (%)') Figura 9.4 – Evolução da massa de um cilindro de pinho com 20% de H2O. 264 Figura 9.5 – Evolução da massa de um cilindro de pinho com 40% de H2O. Figura 9.6 – Taxas de consumo de massa de um cilindro de pinho com 20% de H2O. 265 Figura 9.7 – Taxas de consumo de massa de um cilindro de pinho com 40% de H2O. Figura 9.8 – Taxas de consumo percentual instantâneo de massa de um cilindro de pinho com 20% de H2O. 266 Figura 9.9 – Taxas de consumo percentual instantâneo de massa de um cilindro de pinho com 40% de H2O. Figura 9.10 – Perfis de densidade de um cilindro de pinho com 20% de H2O, de 30 em 30 s. 267 Figura 9.11 – Perfis de densidade de um cilindro de pinho com 40% de H2O, de 30 em 30 s. Figura 9.12 – Perfis de densidade aparente de água em um cilindro de pinho com 20% de H2O, de 30 em 30 s. 268 Figura 9.13 – Perfis de densidade aparente de água em um cilindro de pinho com 40% de H2O, de 30 em 30 s. Figura 9.14 – Perfis de densidade aparente de pirolisáveis em um cilindro de pinho com 20% de H2O, de 30 em 30 s. 269 Figura 9.15 – Perfis de densidade aparente de pirolisáveis em um cilindro de pinho com 40% de H2O, de 30 em 30 s. Figura 9.16 – Perfis de densidade aparente de carvão em um cilindro de pinho com 20% de H2O, de 30 em 30 s. 270 Figura 9.17 – Perfis de densidade aparente de carvão em um cilindro de pinho com 40% de H2O, de 30 em 30 s. Figura 9.18 – Evolução de temperaturas em um cilindro de pinho com 20% de H2O. 271 Figura 9.19 – Evolução de temperaturas em um cilindro de pinho com 40% de H2O. Figura 9.20 – Perfis de temperatura em um cilindro de pinho com 20% H2O, de 30 em 30 s. 272 Figura 9.21 – Perfis de temperatura em um cilindro de pinho com 40% H2O, de 30 em 30 s. 273 274 CAPÍTULO 10 CONCLUSÕES Foi projetada e construída uma bancada experimental contendo dois calorímetros (um cônico e um cilíndrico) e um sistema de coleta e registro de dados, para a determinação das características de queima de cilindros e placas planas de madeiras. Com esta bancada foram obtidos diversos dados experimentais: 1) Dados de evolução de massas, massas normalizadas, taxas instantâneas de consumo de massa, tempos de auto-ignição, tempos de fim de pirólise ou fim de chama, emissões de CO, CO2 e NO, bem como as temperaturas de exaustão para cilindros (3 cm de diâmetro x 10 cm de altura) de quatro espécies de madeira nacional ((pinho Pinus Elliot -, embaúba - Cecropia pachystachya -, ipê branco Tabebuia roseo-alba - e eucalipto - Eucalyptus citriodora -) com teores de umidade de 0, 20, 40, 60, 80 e 100 % em base seca, irradiando-se 2000 W no calorímetro cilíndrico. 2) Dados de evolução de massas, massas normalizadas, taxas instantâneas de consumo de massa, tempos de auto-ignição, tempos de fim de pirólise ou fim de chama para cilindros secos de pinho (Pinus elliot) com diferentes diâmetros (15, 20, 25 e 30 mm e 100 mm de altura, submetidos a uma potência de aquecimento de 2000W) e submetidos a diferentes potências de aquecimento (cilindros com 30 mm de diâmetro e 100 mm de altura submetidos a 1250, 1500, 1750 e 2000 W). 3) Dados de evolução de massas, massas normalizadas, taxas instantâneas de consumo de massa, tempos de auto-ignição, tempos de fim de pirólise ou fim de chama para placas planas e secas de 275 pinho (Pinus elliot) com área de 100x100 mm2 e 50 mm de espessura. Foram realizados experimentos com duas situações diferentes: com a superfície da amostra que recebe a radiação proveniente do cone aquecedor orientada paralelamente e perpendicularmente aos grãos da madeira. 4) Dados da evolução de temperaturas em cilindros e placas planas de pinho (Pinus elliot), ensaiados em calorímetros cilíndrico e cônico, respectivamente, sob a potência de 2000 W. Para os cilindros, foram escolhidos os teores de 0, 25 e 50% de H2O, e para as placas planas foi escolhido o teor de 0% de H2O, ou seja, amostras secas. 5) Imagens espectrais das emissões de radicais presentes nas chamas dos cilindros de madeira (3 cm diâmetro x 10 cm de comprimento) de quatro espécies (pinho - Pinus Elliot, embaúba - Cecropia pachystachya, ipê branco - Tabebuia roseo-alba e eucalipto Eucalyptus citriodora) irradiados com 2000 Watts. As imagens foram obtidas através de uma câmera CCD acoplada a um computador para registro dos dados, empregando-se filtros em diversos comprimentos de onda. Foram também apresentados dados referentes à formação de carvão em campo durante queimadas em floresta tropical na região de Alta Floresta, no estado de Mato Grosso. Um modelo numérico simplificado de todo o processo foi apresentado, descrevendo os processos de secagem, pirólise com ou sem chama e carbonização de cilindros de madeira. Alguns comentários importantes feitos sobre os resultados obtidos são reapresentados a seguir: 276 As curvas de evolução de massa e de massa normalizada apresentam, em geral, pontos de mudança de curvatura, indicando os momentos da autoignição e de extinção da chama, ou caso não haja ignição, os pontos de início e de fim da pirólise. Após a extinção da chama ou o fim da pirólise, quando não houver chama, ocorre o processo de incandescência. Os pontos de autoignição e de extinção da chama são identificados mais claramente observandose os picos existentes nas curvas de taxa de consumo e de taxa de consumo percentual instantâneo. Quando não ocorre a auto-ignição estas curvas não apresentam picos, porém o ponto de início de pirólise pode ser identificado pelo fim do aumento inicial das taxas de consumo e o ponto de fim de pirólise pode ser identificado pelo início da região de taxa de consumo relativamente baixa e constante indicativa do processo de incandescência. Na região entre a ignição e a extinção da chama as curvas de taxa de consumo tomam um perfil aproximadamente parabólico. As curvas de evolução de massas das amostras apresentam dispersão pequena, mas que aumenta com o aumento do teor de umidade. As curvas de massa normalizada obedecem também à essa tendência, porém numa escala bem menor. As curvas de taxa de consumo e de consumo percentual instantâneo apresentam uma maior dispersão. Verifica-se que o teor de umidade influencia, reduzindo, as taxas de liberação de voláteis, porém não afeta as massas e as taxas de consumo durante a fase de incandescência. As curvas de taxa de consumo percentual instantâneo apresentam fortes oscilações no caso de amostras com massa final muito pequena, durante a incandescência, devido à flutuações nas medidas da balança de precisão. A partir dos dados de evolução de massa, pode ser feita uma interpolação polinomial e depois obtido um perfil aproximado sem as oscilações para esta fase. A presença de umidade influencia todas as fases da queima de amostras de madeira, aquecidas a uma taxa constante. Embora o tempo total de secagem e 277 de queima, até uma dada percentagem da massa inicial, não seja afetado significativamente pelo teor de umidade, a fração consumida e a duração de cada fase são modificados. Observou-se que durante o período com chamas ocorre a formação de CO2 e de CO. As amostras que não sofrem ignição não apresentam formação total significativa de CO2, embora possam apresentar picos durante chamas residuais curtas. As concentrações de CO atingiram picos no momento da ignição e apresentaram um crescimento no fim da queima com chama e depois se mantiveram em patamares aproximadamente constantes que caíam ao longo do tempo até o consumo total do carvão. Notou-se que quando o momento de extinção da chama ia se aproximando ocorria um aumento súbito do comprimento (altura) da chama, provavelmente porque todo o cilindro de madeira atingia uma temperatura elevada e também devido ao alargamento dos poros da madeira. As temperaturas de exaustão apresentaram um perfil similar aos perfis das curvas de taxa de consumo de massa, conforme se poderia esperar, pois quanto maior a quantidade de combustível consumido maior a taxa de calor liberado e em conseqüência maiores são as temperaturas alcançadas. Nos ensaios com diâmetros e potências diferentes observou-se que as curvas de evolução de massas das amostras apresentaram dispersão pequena, que não aumenta com o aumento do diâmetro ou da potência, visto que se tratava de amostras secas. As curvas de massa normalizada obedecem também a essa tendência, porém numa escala de dispersão bem menor. As curvas de taxa de consumo e de consumo percentual instantâneo apresentaram uma maior dispersão. Verificou-se que os aumentos do diâmetro e da potência do aquecedor aumentaram as taxas de liberação de voláteis, e aumentaram as massas e as taxas de consumo durante a fase de incandescência. 278 As placas planas apresentaram curvas de evolução de massa similares às dos cilindros de madeira, com pontos de mudança de curvatura indicando transição de regimes de secagem e pirólise para regime de queima com chama e deste para regime de queima incandescente. Observou-se que as curvas de evolução de massas das amostras apresentaram dispersão pequena para as amostras paralelas, o que não é verificado para as amostras perpendiculares. As curvas de massa normalizada obedeceram também a essa tendência. As curvas de taxa de consumo e de consumo percentual instantâneo apresentaram uma maior dispersão, devido à presença ou não de chama e aos tempos de auto-ignição. Verificou-se que a orientação das amostras influencia nas taxas de liberação de voláteis, sendo esta taxa maior, durante o período de pirólise, para as amostras com a face onde incide o fluxo de calor paralela ao sentido das fibras. Tal observação pode estar associada às diferentes condutividades térmicas que a madeira apresenta em função da orientação das fibras, que no caso perpendicular é em média o dobro do paralelo. Possuindo a orientação paralela condutividade menor, é razoável que a taxa de liberação de voláteis neste caso seja maior devido ao aumento local da temperatura do corpo de prova, em decorrência da maior dificuldade de se propagar o calor pelo interior da amostra. As curvas de taxa de consumo percentual instantâneo para as placas planas também apresentaram oscilações no período de incandescência, porém de magnitude menor do que o verificado para as amostras cilíndricas, devido à maior massa que as placas planas apresentavam durante a incandescência, o que minimiza as flutuações nas medidas da balança de precisão. Observou-se que a fração de carvão formado não era significativamente alterada pela orientação das placas planas. As taxas de consumo durante a pirólise também foram próximas para as duas orientações. As curvas de evolução de massa das placas planas com orientações de grãos diferentes foram similares na forma, porém com diferenças entre os tempos 279 característicos apresentados. O tempo médio até o fim de pirólise para a orientação paralela foi de cerca de 2700 segundos, enquanto que para a orientação perpendicular foi de cerca de 3100 segundos, quase 15 % maior. Os perfis de temperaturas medidos dentro das amostras também foram diferentes, devido às diferenças de condutividade e permeabilidade para as diferentes orientações de grãos. A temperatura de incandescência, no entanto, foi praticamente igual, em torno de 750 oC. Pôde-se observar nas curvas de evolução de temperatura para os cilindros secos dois comportamentos de pirólise, através da mudança de curvatura das linhas de temperatura, o que condiz com aquilo encontrado na literatura de pirólise de biomassa. Verificou-se que por volta de 400 segundos, para cilindros secos, as curvas de temperatura se encontraram e se estabilizaram em um patamar (entre 700 e 800 ºC), momento este que significou que a frente de incandescência atingiu todos os termopares. Com esta informação é possível calcular a velocidade da frente de carbonização da amostra, através do registro da posição e do tempo que faz com que o termopar atinja uma temperatura de 700 a 800 ºC (750 ºC em média), que é a temperatura média de incandescência; o encontro das curvas facilitou a localização do ponto pelo qual passa a frente de incandescência. Também é possível calcular a velocidade da frente de pirólise na amostra, através do registro da posição e do tempo que faz com que o termopar atinja 300 ºC, que é a temperatura média de pirólise. Para o cálculo da frente de secagem, o procedimento é o mesmo, porém utilizando-se a temperatura de 100 º. Para as amostras cilíndricas com teores mais elevados de umidade, verificouse um deslocamento dos pontos de inflexão dos comportamentos pirolíticos e um primeiro ponto de mudança de curvatura que indicou a passagem da frente de secagem (100 ºC). Também foi verificado um patamar durante a fase de incandescência, não havendo a mudança da temperatura de “smoldering” (750 280 ºC em média) com o aumento do teor de umidade. O aumento da umidade apenas atrasa o aumento das temperaturas até se chegar à incandescência e suaviza a evolução das temperaturas durante o período de pirólise. É importante notar o diferente comportamento das temperaturas durante a incandescência para os teores extremos de umidade das amostras cilíndricas, 0 e 50% de H2O. Para o teor de 0% a região de incandescência segue um perfil constante, enquanto que para o teor de 50% essa região toma um perfil parabólico. Essa diferença pode ser explicada pela existência de dois regimes de incandescência: combustão dentro dos poros e combustão somente na superfície, de acordo com o proposto por Kanury (1994). As placas planas tiveram um comportamento semelhante ao dos cilindros secos, porém em uma escala de tempo muito maior. Valores médios das velocidades das frentes de temperaturas de 100, 250 e 500 ºC foram calculados a partir das curvas de medidas de temperaturas. Todos os cilindros e todas as placas paralelas sofreram ignição. Pôde-se observar que ocorreu diminuição das velocidades das frentes com o aumento dos teores de umidade nos cilindros. A orientação das placas em relação às fibras afetou as velocidades das frentes de secagem e reação, sendo essas velocidades maiores para as amostras com orientação das fibras paralelas à superfície de incidência da radiação do que para aquelas com orientação das fibras perpendicular à superfície de incidência da radiação. Isso pode estar associado à maior facilidade de propagação de voláteis e vapor de água no interior da amostra quando a superfície de incidência da radiação está orientada perpendicularmente ao sentido das fibras, resfriando os termopares e aumentando o tempo para que se atinjam as temperaturas das frentes. Imagens espectrais das chamas das quatro espécies madeira sob a potência de aquecimento de 2000 W foram apresentadas, permitindo a avaliação da 281 distribuição de alguns radicais dentro das chamas produzidas pela queima de cilindros. Alguns dos perfis obtidos para o comprimento de 801 nm (fuligem) apresentaram patamares na intensidade de 250 em escala de cinza. Isso deveu-se à saturação do sensor CCD da câmera pela grande quantidade de luz emitida pela fuligem. Comparando-se o modelo numérico com os resultados experimentais verificase que a evolução de massas e as taxas de consumo tiveram boa concordância enquanto as temperaturas alcançadas no modelo teórico são baixas em relação às medidas experimentais, embora sigam tendências similares. Pretende-se, posteriormente, investigar quais os parâmetros cinéticos mais adequados para simular todos os teores de umidade e para as demais espécies de madeira. Um refinamento do algoritmo deverá ser implementado visando acelerar sua convergência para taxas mais rápidas de pirólise e de incandescência o que permitirá reproduzir mais precisamente os perfis de temperatura. Deve-se notar também que existem duas regiões de pirólise na queima de madeira, uma região endotérmica e uma região exotérmica, mas que não foram consideradas no modelo, o que também causou a má reprodutibilidade dos perfis de temperatura. Finalmente, a construção da bancada experimental permitirá a realização de medidas das características de queima de outros materiais, particularmente os carbonizáveis que incluem os materiais poliméricos e os materiais celulósicos. Os dados já obtidos serão úteis para diversas aplicações, como a prevenção e o controle de incêndios e a validação de códigos numéricos de propagação de fogo e de incêndios. 282 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Abu-Said, M.; Atreya, A. Effect of water on piloted ignition of cellulosic materials. Gaithersburg, MD: NIST, 1989. 189p. (NIST GCR-89-561). Anderson, G.W. A burning rate model for charring materials. Gaithersburg, MD: NIST, 1997. (NIST-GCR-97-725). Araújo, T.M.; Carvalho, J.A.; Higuchi, N.; Brasil, A.C.P.; Mesquita, A.L.A. A tropical rainforest clearing experiment by biomass burning in the State of Pará, Brazil. Atmospheric Environment, v. 33, n. 13, p. 1991-1998, June 1999. Atreya, A.; Carpentier, C.; Harkleroad, M. 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de massa de cilindros de eucalipto com 0 % H2O. 289 1,0 Pn59 (0%H2O) Pn76 (0%H2O) Pn72 (0%H2O) Pn87 (0%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.5 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 0 % H2O. 1,0 Eb43 (0%H2O) Eb30 (0%H2O) Eb19 (0%H2O) Eb29 (0%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.6 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com 0 % H2O. 290 1,0 Ip01 (0%H2O) Ip02 (0%H2O) Ip03 (0%H2O) Ip04 (0%H2O) 0,8 m/mo 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.7 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. 1,0 Ec28 (0%H2O) Ec25 (0%H2O) Ec14 (0%H2O) Ec21 (0%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.8 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com 0 % H2O. 291 0,18 Pn59 (0%H2O) -dm/dt (g/s) 0,16 Pn76 (0%H2O) 0,14 Pn72 (0%H2O) 0,12 Pn87 (0%H2O) 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.9 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 0 % H2O. 0,20 Eb43 (0%H2O) 0,18 Eb30 (0%H2O) 0,16 Eb19 (0%H2O) -dm/dt (g/s) 0,14 Eb29 (0%H2O) 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.10 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com 0 % H2O. 292 0,22 Ip01 (0%H2O) Ip02 (0%H2O) Ip03 (0%H2O) Ip04 (0%H2O) 0,20 0,18 -dm/dt (g/s) 0,16 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 tempo (s) Figura A.11 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. 0,20 Ec28 (0%H2O) 0,18 Ec25 (0%H2O) 0,16 Ec14 (0%H2O) -dm/dt (g/s) 0,14 Ec21 (0%H2O) 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.12 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com 0 % H2O. 293 1,0 Pn59 (0%H2O) Pn76 (0%H2O) Pn72 (0%H2O) Pn87 (0%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.13 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 0 % H2O. 1,6 Eb43 (0%H2O) Eb30 (0%H2O) Eb19 (0%H2O) Eb29 (0%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.14 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com 0 % H2O. 294 1,0 Ip01 (0%H2O) Ip02 (0%H2O) Ip03 (0%H2O) Ip04 (0%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 tempo (s) Figura A.15 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. 1,0 Ec28 (0%H2O) Ec25 (0%H2O) Ec14 (0%H2O) Ec21 (0%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.16 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 0 % H2O. 295 35 Pn73 (20%H2O) Pn23 (20%H2O) Pn95 (20%H2O) Pn84 (20%H2O) 30 massa (g) 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.17 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 20 % H2O. 24 Eb13 (20%H2O) Eb50 (20%H2O) Eb42 (20%H2O) Eb45 (20%H2O) 20 massa (g) 16 12 8 4 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.18 – Evolução de massa de cilindros de embaúba com 20 % H2O. 296 45 Ip02' (20%H2O) Ip07 (20%H2O) Ip39 (20%H2O) Ip43 (20%H2O) 40 35 massa (g) 30 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.19 – Evolução de massa de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. 50 Ec30 (20%H2O) Ec26 (20%H2O) Ec09 (20%H2O) Ec08 (20%H2O) 45 40 massa (g) 35 30 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.20 – Evolução de massa de cilindros de eucalipto com 20 % H2O. 297 1,0 Pn73 (20%H2O) Pn23 (20%H2O) Pn95 (20%H2O) Pn84 (20%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.21 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 20 % H2O. 1,0 Eb13 (20%H2O) Eb50 (20%H2O) Eb42 (20%H2O) Eb45 (20%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.22 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com 20 % H2O. 298 1,0 Ip02 (20%H2O) Ip07 (20%H2O) 0,8 Ip39 (20%H2O) Ip43 (20%H2O) m/mo 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.23 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. 1,0 Ec30 (20%H2O) Ec26 (20%H2O) Ec90 (20%H2O) Ec08 (20%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.24 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com 20 % H2O. 299 0,16 Pn73 (20%H2O) 0,14 Pn23 (20%H2O) 0,12 Pn95 (20%H2O) -dm/dt (g/s) Pn84 (20%H2O) 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.25 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 20 % H2O. 0,16 Eb13 (20%H2O) 0,14 Eb50 (20%H2O) 0,12 Eb42 (20%H2O) -dm/dt (g/s) Eb45 (20%H2O) 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.26 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com 20 % H2O. 300 0,20 Ip02' (20%H2O) Ip07 (20%H2O) Ip39 (20%H2O) Ip43 (20%H2O) 0,18 0,16 -dm/dt (g/s) 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.27 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. 0,18 Ec30 (20%H2O) -dm/dt (g/s) 0,16 Ec26 (20%H2O) 0,14 Ec09 (20%H2O) 0,12 Ec08 (20%H2O) 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.28 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com 20 % H2O. 301 1,0 Pn73 (20%H2O) Pn23 (20%H2O) Pn95 (20%H2O) Pn84 (20%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.29 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 20 % H2O. 1,6 Eb13 (20%H2O) Eb50 (20%H2O) Eb42 (20%H2O) Eb45 (20%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.30 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com 20 % H2O. 302 1,0 Ip02' (20%H20) Ip07 (10%H20) Ip39 (20%H2O) Ip43 (20%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.31 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. 1,0 Ec30 (20%H2O) Ec26 (20%H2O) Ec09 (20%H2O) Ec08 (20%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.32 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 20 % H2O. 303 40 Pn40 (40%H2O) Pn61 (40%H2O) Pn62 (40%H2O) Pn70 (40%H2O) Pn80 (40%H2O) 35 massa (g) 30 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.33 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 40 % H2O. 25 Eb02 (40%H2O) Eb21 (40%H2O) Eb48 (40%H2O) Eb46 (40%H2O) massa (g) 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.34 – Evolução de massa de cilindros de embaúba com 40 % H2O. 304 55 Ip15 (40%H2O) Ip22 (40%H2O) Ip41 (40%H2O) Ip47 (40%H2O) 50 45 massa (g) 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.35 – Evolução de massa de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. 60 Ec16 (40%H2O) Ec27 (40%H2O) Ec13 (40%H2O) Ec18 (40%H2O) 55 50 45 massa (g) 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.36 – Evolução de massa de cilindros de eucalipto com 40 % H2O. 305 1,0 Pn40 (40%H2O) Pn61 (40%H2O) Pn62 (40%H2O) Pn70 (40%H2O) Pn80 (40%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.37 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 40 % H2O. 1,0 Eb02 (40%H2O) Eb21 (40%H2O) Eb48 (40%H2O) Eb46 (40%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.38 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com 40 % H2O. 306 1,0 Ip15 (40%H2O) Ip22 (40%H2O) Ip41 (40%H2O) Ip47 (40%H2O) 0,8 m/mo 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.39 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. 1,0 Ec16 (40%H2O) Ec27 (40%H2O) Ec13 (40%H2O) Ec18 (40%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.40 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com 40 % H2O. 307 0,08 Pn40 (40%H2O) Pn61 (40%H2O) Pn62 (40%H2O) Pn70 (40%H2O) Pn80 (40%H2O) -dm/dt (g/s) 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.41 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 40 % H2O. 0,16 Eb02 (40%H2O) 0,14 Eb21 (40%H2O) 0,12 Eb48 (40%H2O) -dm/dt (g/s) Eb46 (40%H2O) 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.42 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com 40 % H2O. 308 0,20 Ip15 (40%H2O) 0,18 Ip22 (40%H2O) 0,16 Ip41 (40%H2O) -dm/dt (g/s) 0,14 Ip47 (40%H2O) 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.43 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. 0,18 Ec16 (40%H2O) -dm/dt (g/s) 0,16 Ec27 (40%H2O) 0,14 Ec13 (40%H2O) 0,12 Ec18 (40%H2O) 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.44 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com 40 % H2O. 309 1,0 Pn40 (40%H2O) Pn61 (40%H2O) Pn62 (40%H2O) Pn70 (40%H2O) Pn80 (40%H2O) -(100/m)(dm/dt) (1/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.45 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 40 % H2O. 1,6 Eb02 (40%H2O) Eb21 (40%H2O) Eb48 (40%H2O) Eb46 (40%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.46 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com 40 % H2O. 310 1,0 Ip15 (40%H20) Ip22 (40%H20) Ip41 (40%H2O) Ip47 (40%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 tempo (s) Figura A.47 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. 1,0 Ec16 (40%H2O) Ec27 (40%H2O) Ec13 (40%H2O) Ec18 (40%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.48 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 40 % H2O. 311 50 Pn64 (60%H2O) Pn65 (60%H2O) Pn75 (60%H2O) Pn24 (60%H2O) Pn85 (60%H2O) 45 40 massa (g) 35 30 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.49 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 60% H2O. 30 Eb01 (60%H2O) Eb53 (60%H2O) Eb32 (60%H2O) Eb49 (60%H2O) 25 massa (g) 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.50 – Evolução de massa de cilindros de embaúba com 60% H2O. 312 60 Ip9 (60%H2O) Ip14 (60%H2O) Ip23 (60%H2O) Ip38 (60%H2O) 55 50 45 massa (g) 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 massa (g) Figura A.51 – Evolução de massa de cilindros de ipê branco com 60% H2O. 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Ec23 (60%H2O) Ec37 (60%H2O) Ec10 (60%H2O) Ec36 (60%H2O) 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.52 – Evolução de massa de cilindros de eucalipto com 60% H2O. 313 1,0 Pn64 (60%H2O) Pn65 (60%H2O) Pn75 (60%H2O) Pn24 (60%H2O) Pn85 (60%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.53 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 60% H2O. 1,0 Eb01 (60%H2O) Eb53 (60%H2O) Eb32 (60%H2O) Eb49 (60%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.54 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com 60% H2O. 314 1,0 Ip9 (60%H2O) Ip14 (60%H2O) 0,8 Ip23 (60%H2O) Ip38 (60%H2O) m/mo 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.55 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com 60% H2O. 1,0 Ec23 (60%H2O) Ec37 (60%H2O) Ec10 (60%H2O) Ec36 (60%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.56 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com 60% H2O. 315 0,18 Pn64 (60%H2O) Pn65 (60%H2O) Pn75 (60%H2O) Pn24 (60%H2O) Pn85 (60%H2O) 0,16 0,14 -dm/dt (g/s) 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.57 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 60% H2O. 0,16 Eb01 (60%H2O) 0,14 Eb53 (60%H2O) 0,12 Eb32 (60%H2O) -dm/dt (g/s) Eb49 (60%H2O) 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.58 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com 60% H2O. 316 0,20 Ip9 (60%H2O) -dm/dt (g/s) 0,18 Ip14 (60%H2O) 0,16 Ip23 (60%H2O) 0,14 Ip38 (60%H2O) 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.59 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com 60% H2O. 0,16 Ec23 (60%H2O) 0,14 Ec37 (60%H2O) 0,12 Ec10 (60%H2O) -dm/dt (g/s) Ec36 (60%H2O) 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.60 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com 60% H2O. 317 1,0 Pn64 (60%H2O) Pn65 (60%H2O) Pn75 (60%H2O) Pn24 (60%H2O) Pn85 (60%H2O) -(100/m)(dm/dt) (1/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.61 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 60% H2O. 1,6 Eb01 (60%H2O) Eb53 (60%H2O) Eb32 (60%H2O) Eb49 (60%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.62 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com 60% H2O. 318 1,0 Ip9 (30%H20) Ip14 (60%H20) Ip23 (60%H2O) Ip38 (60%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.63 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com 60% H2O. 1,0 Ec23 (60%H2O) Ec37 (60%H2O) Ec10 (60%H2O) Ec36 (60%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.64 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 60% H2O. 319 55 Pn07 (80%H2O) Pn71 (80%H2O) Pn19 (80%H2O) Pn30 (80%H2O) Pn90 (80%H2O) 50 45 massa (g) 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.65 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 80% H2O. 35 Eb04 (80%H2O) Eb23 (80%H2O) Eb31 (80%H2O) Eb34 (80%H2O) 30 massa (g) 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.66 – Evolução de massa de cilindros de embaúba com 80% H2O. 320 massa (g) 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Ip10 (80%H2O) Ip34 (80%H2O) Ip35 (80%H2O) Ip36 (80%H2O) 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 massa (g) Figura A.67 – Evolução de massa de cilindros de ipê branco com 80% H2O. 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Ec04 (80%H2O) Ec34 (80%H2O) Ec33 (80%H2O) Ec05 (80%H2O) 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.68 – Evolução de massa de cilindros de eucalipto com 80% H2O. 321 1,0 Pn07 (80%H2O) Pn71 (80%H2O) Pn19 (80%H2O) Pn30 (80%H2O) Pn90 (80%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.69 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 80% H2O. 1,0 Eb04 (80%H2O) Eb23 (80%H2O) Eb31 (80%H2O) Eb34 (80%H2O) 0,8 m/mo 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.70 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com 80% H2O. 322 1,0 Ip10 (80%H2O) Ip34 (80%H2O) Ip35 (80%H2O) Ip36 (80%H2O) 0,8 m/mo 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Fugura A.71 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com 80% H2O. 1,0 Ec04 (80%H2O) Ec34 (80%H2O) Ec33 (80%H2O) Ec05 (80%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.72 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com 80% H2O. 323 0,12 Pn07 (80%H2O) Pn71 (80%H2O) Pn19 (80%H2O) Pn30 (80%H2O) Pn90 (80%H2O) 0,10 -dm/dt (g/s) 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.73 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 80% H2O. 0,10 Eb04 (80%H2O) Eb23 (80%H2O) 0,08 Eb31 (80%H2O) -dm/dt (g/s) Eb34 (80%H2O) 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.74 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com 80% H2O. 324 0,20 Ip10 (80%H2O) Ip34 (80%H2O) Ip35 (80%H2O) Ip36 (80%H2O) 0,18 0,16 -dm/dt (g/s) 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.75 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com 80% H2O. 0,16 Ec04 (80%H2O) 0,14 Ec34 (80%H2O) 0,12 Ec33 (80%H2O) -dm/dt (g/s) Ec05 (80%H2O) 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.76 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com 80% H2O. 325 1,0 P07 (80%H2O) P71 (80%H2O) P19 (80%H2O) P30 (80%H2O) P90 (80%H2O) -(100/m)(dm/dt) (1/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.77 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 80% H2O. 1,6 Eb04 (80%H2O) Eb23 (80%H2O) Eb31 (80%H2O) Eb34 (80%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.78 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com 80% H2O. 326 1,0 Ip10 (80%H20) Ip34 (80%H20) Ip35 (80%H2O) Ip36 (80%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.79 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com 80% H2O. 1,0 Ec04 (80%H2O) Ec34 (80%H2O) Ec33 (80%H2O) Ec05 (80%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.80 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 80% H2O. 327 60 Pn03 (100%H2O) Pn68 (100%H2O) Pn13 (100%H2O) Pn06 (100%H2O) Pn96 (100%H2O) 55 50 45 massa (g) 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.81 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 100 % H2O. 35 Eb16 (100%H2O) Eb33 (100%H2O) Eb41 (100%H2O) Eb54 (100%H2O) 30 massa (g) 25 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.82 – Evolução de massa de cilindros de embaúba com 100% H2O. 328 massa (g) 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Ip01' (100%H2O) Ip17 (100%H2O) Ip42 (100%H2O) Ip44 (100%H2O) 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.83 – Evolução de massa de cilindros de ipê branco com 100% H2O. 80 Ec04 (80%H2O) Ec34 (80%H2O) Ec33 (80%H2O) Ec05 (80%H2O) 70 massa (g) 60 50 40 30 20 10 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.84 – Evolução de massa de cilindros de eucalipto com 100% H2O. 329 1,0 Pn03 (100%H2O) Pn68 (100%H2O) Pn13 (100%H2O) Pn06 (100%H2O) Pn96 (100%H2O) 0,8 m/m0 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.85 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 100% H2O. 1,0 Eb16 (100%H2O) Eb33 (100%H2O) Eb41 (100%H2O) Eb54 (100%H2O) 0,8 m/mo 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.86 – Evolução de massa normalizada de cilindros de embaúba com 100% H2O. 330 1,0 Ip01' (100%H2O) Ip17 (100%H2O) 0,8 Ip42 (100%H2O) Ip44 (100%H2O) m/mo 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.87 – Evolução de massa normalizada de cilindros de ipê branco com 100% H2O. 1.0 Ec32 (100%H2O) Ec03 (100%H2O) Ec29 (100%H2O) Ec06 (100%H2O) 0.8 m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.88 – Evolução de massa normalizada de cilindros de eucalipto com 100% H2O. 331 0,08 Pn03 (100%H2O) Pn68 (100%H2O) Pn13 (100%H2O) Pn06 (100%H2O) Pn96 (100%H2O) -dm/dt (g/s) 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.89 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 100% H2O. 0,08 Eb16 (100%H2O) Eb33 (100%H2O) Eb41 (100%H2O) 0,06 -dm/dt (g/s) Eb54 (100%H2O) 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.90 – Taxa de consumo de massa de cilindros de embaúba com 100% H2O. 332 0.20 Ip01' (100%H2O) 0.18 Ip17 (100%H2O) 0.16 Ip42 (100%H2O) -dm/dt (g/s) 0.14 Ip44 (100%H2O) 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.91 – Taxa de consumo de massa de cilindros de ipê branco com 100% H2O. 0,14 Ec32 (100%H2O) 0,12 Ec03 (100%H2O) Ec29 (100%H2O) -dm/dt (g/s) 0,10 Ec06 (100%H2O) 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.92 – Taxa de consumo de massa de cilindros de eucalipto com 100% H2O. 333 1,0 Pn03 (100%H2O) Pn68 (100%H2O) Pn13 (100%H2O) Pn06 (100%H2O) Pn96 (100%H2O) -(100/m)(dm/dt) (1/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.93 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 100% H2O. 1,6 Eb16 (100%H2O) Eb33 (100%H2O) Eb41 (100%H2O) Eb54 (100%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.94 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de embaúba com 100% H2O. 334 1,0 Ip01' (100%H20) Ip17 (100%H20) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 Ip42 (100%H2O) Ip44 (100%H2O) 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.95 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de ipê branco com 100% H2O. 1,0 Ec32 (100%H2O) Ec03 (100%H2O) Ec29 (100%H2O) Ec06 (100%H2O) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura A.96 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de eucalipto com 100% H2O. 335 336 APÊNDICE B EMISSÕES DE O2 DURANTE A QUEIMA DE CILINDROS SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE UMIDADE, DIÂMETRO E POTÊNCIA DE AQUECIMENTO E EMISSÕES DE O2 DURANTE A QUEIMA DE PLACAS PLANAS 22.0 O2 (Eb43-0%H2O) O2 (Eb19-0%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.1 – Emissões de O2 de cilindros de embaúba com 0 % H2O. 22.0 O2 (Eb13-20%H2O) O2 (Eb42-20%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.2 – Emissões de O2 de cilindros de embaúba com 20 % H2O. 337 22.0 O2 (Eb02-40%H2O) O2 (Eb46-40%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.3 – Emissões de O2 de cilindros de embaúba com 40 % H2O. 22.0 O2 (Eb01-60%H2O) O2 (Eb49-60%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.4 – Emissões de O2 de cilindros de embaúba com 60 % H2O. 338 22.0 O2 (Eb31-80%H2O) O2 (Eb34-80%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.5 – Emissões de O2 de cilindros de embaúba com 80 % H2O. 22.0 O2 (Eb16-100%H2O) O2 (Eb33-100%H2O) O2 (Eb54-100%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.6 – Emissões de O2 de cilindros de embaúba com 100 % H2O. 339 22.0 O2 (Pn59-0%H2O) O2 (Pn76-0%H2O) fração molar [%] 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.7 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 0 % H2O. 22.0 O2 (Pn73-20%H2O) O2 (Pn23-20%H2O) fração molar [%] 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.8 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 20 % H2O. 340 22.0 O2 (Pn61-40%H2O) O2 (Pn62-40%H2O) O2 (Pn70-40%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.9 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 40 % H2O. 22.0 O2 (Pn64-60%H2O) O2 (Pn75-60%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.10 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 60 % H2O. 341 22.0 O2 (Pn07-80%H2O) O2 (Pn19-80%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.11 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 80 % H2O. 22.0 O2 (Pn68-100%H2O) O2 (Pn06-100%H2O) fração molar [%] 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo [s] 1200 1400 1600 Figura B.12 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 100 % H2O. 342 22.0 O2 (Ip46-0%H2O) O2 (Ip06-0%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.13 – Emissões de O2 de cilindros de ipê branco com 0 % H2O. 22.0 O2 (Ip30-20%H2O) O2 (Ip33-20%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.14 – Emissões de O2 de cilindros de ipê branco com 20 % H2O. 343 22.0 O2 (Ip29-40%H2O) O2 (Ip25-40%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.15 – Emissões de O2 de cilindros de ipê branco com 40 % H2O. 22.0 O2 (Ip28-60%H2O) O2 (Ip31-60%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.16 – Emissões de O2 de cilindros de ipê branco com 60 % H2O. 344 22.0 O2 (Ip40-80%H2O) O2 (Ip37-80%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.17 – Emissões de O2 de cilindros de ipê branco com 80 % H2O. 22.0 O2 (Ip27-100%H2O) O2 (Ip45-100%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.18 – Emissões de O2 de cilindros de ipê branco com 100 % H2O. 345 22.0 O2 (Ec21-0%H2O) O2 (Ec25-0%H2O) O2 (Ec28-0%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.19 – Emissões de O2 de cilindros de eucalipto com 0 % H2O. 22.0 O2 (Ec30-20%H2O) O2(Ec09-20%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.20 – Emissões de O2 de cilindros de eucalipto com 20 % H2O. 346 22.0 O2 (Ec13-40%H2O) O2(Ec27-40%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.21 – Emissões de O2 de cilindros de eucalipto com 40 % H2O. 22.0 O2 (Ec23-60%H2O) O2 (Ec10-60%H2O) O2 (Ec36-60%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.22 – Emissões de O2 de cilindros de eucalipto com 60 % H2O. 347 22.0 O2 (Ec34-80%H2O) O2 (Ec33-80%H2O) O2 (Ec05-80%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.23 – Emissões de O2 de cilindros de eucalipto com 80 % H2O. 22.0 O2 (Ec03-100%H2O) O2 (Ec29-100%H2O) O2 (Ec06-100%H2O) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.24 – Emissões de O2 de cilindros de eucalipto com 100 % H2O. 348 22.0 O2 (Pn69-15mm) O2 (Pn66-15mm) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.25 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. 22.0 O2 (Pn55-20mm) O2 (Pn51-20mm) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.26 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. 349 22.0 O2 (Pn20-25mm) O2 (Pn57-25mm) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.27 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. 22.0 O2 (Pn59-30mm) O2 (Pn76-30mm) Fração molar [%] 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.28 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. 350 22.0 O2 (Pn100-1250 W) O2 (Pn102-1250 W) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.29 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. 22.0 O2 (Pn94-1500 W) O2 (Pn104-1500 W) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.30 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. 351 22.0 O2 (Pn78-1750 W) O2 (Pn92-1750 W) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.31 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. 22.0 O2 (Pn99-2000 W) O2 (Pn105-2000 W) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura B.32 – Emissões de O2 de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. 352 22.0 O2 (Paralelo1) O2 (Paralelo2) O2 (Paralelo3) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 4200 Figura B.33 – Emissões de O2 de placa plana de pinho orientada paralelamente ao sentido dos grãos. 22.0 O2 (Perpendicular1) O2 (Perpendicular2) O2 (Perpendicular3) fração molar (%) 21.5 21.0 20.5 20.0 0 Figura B.34 – 600 1200 1800 2400 tempo (s) 3000 3600 Emissões de O2 de placa plana de perpendicularmente ao sentido dos grãos. 353 4200 pinho orientada 354 APÊNDICE C EVOLUÇÕES DE MASSAS, MASSAS NORMALISADAS, TAXAS DE CONSUMO E TAXAS DE CONSUMO PERCENTUAL INSTANTÂNEO DE MASSA DE AMOSTRAS CILÍNDRICAS DE PINHO COM DIFERENTES DIÂMETROS E SUBMETIDAS A DIFERENTES POTÊNCIAS DE AQUECIMENTO 10 Pn58 (15mm) Pn69 (15mm) Pn48 (15mm) Pn66 (15mm) massa (g) 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.1 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. 20 Pn60 (20mm) Pn55 (20mm) Pn39 (20mm) Pn51 (20mm) 18 16 massa (g) 14 12 10 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.2 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. 355 30 Pn53 (25mm) Pn20 (25mm) Pn56 (25mm) Pn57 (25mm) 25 massa (g) 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.3 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. 30 Pn59 (30mm) Pn76 (30mm) Pn72 (30mm) Pn87 (30mm) 25 massa (g) 20 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.4 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. 356 1.0 Pn58 (15mm) Pn69 (15mm) Pn48 (15mm) Pn66 (15mm) 0.8 m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.5 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. 1.0 Pn60 (20mm) Pn55 (20mm) Pn39 (20mm) Pn51 (20mm) 0.8 m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.6 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. 357 1.0 Pn53 (25mm) Pn20 (25mm) Pn56 (25mm) Pn57 (25mm) 0.8 m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.7 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. 1.0 Pn59 (30mm) Pn76 (30mm) Pn72 (30mm) Pn87 (30mm) 0.8 m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.8 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. 358 0.12 Pn58 (15mm) Pn69 (15mm) 0.10 Pn48 (15mm) Pn66 (15mm) -dm/dt (g/s) 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.9 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. 0.16 Pn60 (20mm) 0.14 Pn55 (20mm) 0.12 Pn39 (20mm) -dm/dt (g/s) Pn51 (20mm) 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.10 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. 359 0.18 Pn53 (25mm) -dm/dt (g/s) 0.16 Pn20 (25mm) 0.14 Pn56 (25mm) 0.12 Pn57 (25mm) 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.11 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. 0.18 Pn59 (30mm) -dm/dt (g/s) 0.16 Pn76 (30mm) 0.14 Pn72 (30mm) 0.12 Pn87 (30mm) 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.12 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. 360 2.0 Pn58 (15mm) Pn69 (15mm) Pn48 (15mm) Pn66 (15mm) 1.8 -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1.6 1.4 1.2 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.13 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 15 mm de diâmetro. 2.0 Pn60 (20mm) Pn55 (20mm) Pn39 (20mm) Pn51 (20mm) 1.8 -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1.6 1.4 1.2 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.14 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 20 mm de diâmetro. 361 2.0 Pn53 (25mm) Pn20 (25mm) Pn56 (25mm) Pn57 (25mm) 1.8 -(100/m)(dm/dt) (%/s) 1.6 1.4 1.2 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.15 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 25 mm de diâmetro. 1.0 Pn59 (30mm) Pn76 (30mm) Pn72 (30mm) Pn87 (30mm) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.16 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro. 362 25 Pn100 (1250 W) Pn103 (1250 W) 20 massa (g) Pn102 (1250 W) 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.17 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. 25 Pn94 (1500 W) Pn86 (1500 W) 20 massa (g) Pn104 (1500 W) 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.18 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. 363 25 Pn78 (1750 W) Pn98 (1750 W) 20 massa (g) Pn92 (1750 W) 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.19 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. 25 Pn99 (2000 W) Pn101 (2000 W) 20 massa (g) Pn105 (2000 W) 15 10 5 0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.20 – Evolução de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. 364 1.0 Pn100 (1250 W) Pn103 (1250 W) 0.8 Pn102 (1250 W) m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.21 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. 1.0 Pn94 (1500 W) Pn86 (1500 W) 0.8 Pn104 (1500 W) m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.22 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. 365 1.0 Pn78 (1750 W) Pn98 (1750 W) 0.8 Pn92 (1750 W) m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.23 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. 1.0 Pn99 (2000 W) Pn101 (2000 W) 0.8 Pn105 (2000 W) m/m0 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.24 – Evolução de massa normalizada de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. 366 0.06 Pn100 (1250 W) Pn103 (1250 W) Pn102 (1250 W) -dm/dt (g/s) 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.25 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. 0.06 Pn94 (1500 W) Pn86 (1500 W) Pn104 (1500 W) -dm/dt (g/s) 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.26 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. 367 0.08 Pn78 (1750 W) Pn98 (1750 W) -dm/dt (g/s) 0.06 Pn92 (1750 W) 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.27 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. 0.18 Pn99 (2000 W) 0.16 Pn101 (2000 W) 0.14 Pn105 (2000 W) -dm/dt (g/s) 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.28 – Taxa de consumo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. 368 1.0 Pn100 (1250 W) Pn103 (1250 W) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0.8 Pn102 (1250 W) 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.29 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1250 W de potência de aquecimento. 1.0 Pn94 (1500 W) Pn86 (1500 W) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0.8 Pn104 (1500 W) 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.30 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1500 W de potência de aquecimento. 369 1.0 Pn78 (1750 W) Pn98 (1750 W) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0.8 Pn92 (1750 W) 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.31 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 1750 W de potência de aquecimento. 1.0 Pn99 (2000 W) Pn101 (2000 W) -(100/m)(dm/dt) (%/s) 0.8 Pn105 (2000 W) 0.6 0.4 0.2 0.0 0 200 400 600 800 1000 tempo (s) 1200 1400 1600 Figura C.32 – Taxa de consumo percentual instantâneo de massa de cilindros de pinho com 30 mm de diâmetro e submetidos a 2000 W de potência de aquecimento. 370 APÊNDICE D DESENHOS TÉCNICOS DE ALGUNS COMPONENTES DA BANCADA EXPERIMENTAL Figura D.1 – Anel de amostragem de gases. 371 Figura D.2 – Hastes de sustentação das placas refletoras de radiação (proteção da balança). 372 Figura D.3 – Conjunto: calorímetro cônico, balança e suporte dos calorímetros. 373 Figura D.4 – Base de sustentação dos calorímetros. 374 Figura D.5 – Coifa de exaustão. 375 Figura D.6 – Flange das tubulações. 376 Figura D.7 – Frasco lavador de gases. 377 Figura D.8 – Mancais da haste roscada que movimenta os calorímetros, placa de orifício e bico de tomada de pressão na placa de orifício. 378