16OPINIÃO A GAZETA QUARTA-FEIRA, 16 DE SETEMBRO DE 2015 FOTOLEITOR O DESABAFO “Propor a volta da CPMF é admitir que este governo está falido, sem rumo. Espero que o Congresso não dê o seu aval a essa expropriação do dinheiro do povo” Nuvens protegem o Mestre Álvaro Coisas da natureza! Passando pela BR 101 sentido Vitória, próximo à Serra-Sede, leitora fotografou o Mestre Álvaro “protegido” por esta nuvem de algodão. FOTO: Rosete Gomes CARO LEITOR Esta seção está aberta a colaborações. Os leitores deverão se identificar com nome completo e telefone de contato, e enviar somente fotos de sua própria autoria. — Cármen Menezes Marchiori FALA, LEITOR Endereço: Rua Chafic Murad, 902, Monte Belo, Vitória-ES – CEP 29053-315. E-mail: [email protected]. Telefone: (27) 3321-8073. Só serão aceitas cartas assinadas. Bancada federal Estamos de olho na bancada federal capixaba. Aprovar o pacotão do desespero do governo, ainda mais a famigerada CPMF, é trair o voto popular. A sociedade brasileira, principalmente a classe média e os segmentos mais pobres, não aguenta mais pagar tanto tributo para tão pouco retorno. Senadores e deputados, olhem o compromisso com a população! Gislene F. Sobrinho, por e-mail — Pacote econômico Esperava-se que os ministros econômicos apresentassem à nação os cortes em despesas do governo que justificariam a ressurreição da CPMF; anunciava-se a extinção de ministérios e maior contenção na concessão de bolsas variadas que o consenso dos brasileiras considera as causadoras, entre outras (desvios à parte), da atual crise da nossa economia. Aliás, muito bonito o rótulo – travessia – com que as autoridades tratam o período em que os brasileiros pagarão pelos desmandos cometidos. Pois bem, pela explanação do ministro Joaquim Levy o que se viu é que as medidas saneadoras anunciadas incidirão apenas sobre servidores públicos, sobre despesas do governo com previdência social, e eventuais operações financeiras realizadas pela população, e mais, a CPMF. Enfim, sobre cortes na própria carne, até agora quase nada. A população foi convocada para participar de uma daquelas festas em que os convivas pagam pelo que consumirem. Roberto Pimentel, por e-mail, da Praia do Canto, Vitória — Crise seletiva Caramba, Só se ouve falar em crise! Que crise? Os estádios vivem lotados, assim como os ônibus interestaduais e os aviões. Fizemos os mais lindos e mais caros estádios do mundo. Sediamos uma Copa do Mundo e em seguida promoveremos as Olimpíadas. Falta verba para pagar os aposentados, somos o único país que tem 39 ministérios – os Estados Unidos, a maior potência do mundo, só têm 15. Alguma coisa está errada. Bolsa-Família, auxílio-reclusão, auxílio-paletó, auxílio-moradia para deputados e magistrados... Só os aposentados que são prejudicados? Acorda, Brasil, o gigante tem que acordar! Júlio César Frauches, por e-mail, de Guarapari — Mais impostos O que era esperado saiu como um pacote de maldades para todos os brasileiros. Mais impostos, para aumentar ainda mais a carga tributária do país, que já arrecadou mais de R$ 1,4 trilhão neste ano. O governo só pensa em arrecadar e a população não aguenta mais pagar impostos. Quem mais contribui neste país, respeitando as devidas proporções, são as pessoas físicas e os trabalhadores. Nunca na história deste país se arrecadou tanto, e o que é pior, não vemos melhorias significativas que justifique tudo isso. O governo continua com a torneira aberta e criando mais impostos. Quem poderia imaginar a ressuscitação da CPMF, a suspensão dos concursos públicos e outros cortes, tal como o congelamento dos salários dos servidores públicos durante oito meses? Por que os demais Poderes não se unem para cortar gastos, levando-se em conta as mordomias ainda existentes? Aristeu Bolonha, por e-mail — Despesas O governo ainda não assimilou o que é cortar despesas. Para o governo, cortar despesas é reduzir a dotação orçamentária para educação, saúde, desfazer de imóveis, aumentar impostos e cancelar uns poucos ministérios remanejando a maioria dos servidores para outros ministérios. Para que funcione, cortar gastos é reduzir despesas de forma permanente tais como diminuir de 39 para 12 o número de ministérios e proporcionalmente o número de ser- vidores, também cancelar mordomias e reduzir salários nos Três Poderes, onde impera o gigantismo nada condizente com a situação dos demais brasileiros. Humberto Schuwartz Soares, por e-mail — Congresso Nacional Assistir pelas TVs do Senado e Câmara aos discursos dos parlamentares é deprimente: com tantos problemas graves que o país tem, eles ficam falando de abobrinhas. Por que não focam os graves problemas, criados pela incompetência do Planalto e por não serem fiscalizados pelo Poder Legislativo ? Gastos irracionais, pibinho, inflação, aumento de impostos em vez de cortar gastos, desemprego, escândalos do mensalão, petrolão e ão, ão... Que tal atender aos desejos dos eleitores e votar o impeachment já? Mário Dente, por e-mail — FÓRUM DO LEITOR t A pergunta “A Polícia Federal pediu ao STF para ouvir Lula em inquérito da Operação Lava Jato. O que você acha disso?” (As cartas selecionadas serão publicadas domingo e segunda-feira). Participe do fórum no www.gazetaonline.com.br/euaqui FALE CONOSCO A GAZETA: Telefones – Geral: 3321-8333/ Comercial: 3321-8346/ Redação: 3321-8519/ Fax: 3321-8632/ Classitel: 3321-8600. 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