SORO
ANTIBOTRÓPICO
(Anti - B. jararaca, B.
jararacussu, B.
alternatus,
B. neuwiedi e B.
moojeni)
FORMA
FARMACÊUTICA
APRESENTAÇÃO
E
O SORO ANTIBOTRÓPICO é uma
solução injetável de fração F(ab’)2 de
imunoglobulinas específicas purificadas, a
ser administrada por via intravenosa, que
conferem
imunidade
passiva.
São
derivadas de plasmas de eqüinos
hiperimunizados com venenos de serpentes
do gênero Bothrops, espécies B. jararaca,
B. jararacussu, B. alternatus, B. neuwiedi e
B. moojeni.
É apresentado em frasco ampola de 10 mL
em caixa contendo 4 unidades.
de
neutralizar
o
efeito
dos
envenenamentos
causados
por
picadas de serpentes do gênero
Bothrops, espécies B. jararaca, B.
jararacussu, B. alternatus, B. neuwiedi
e B. moojeni vulgarmente conhecidas
em algumas regiões do Brasil como:
jararaca, jararacuçu, urutu, jararaca
pintada e caiçaca.
ATENÇÃO: O Soro Antibotrópico é o único
medicamento eficaz para o tratamento de
picadas por serpentes do gênero Bothrops.
Este soro não é indicado em casos de
acidentes provocados por outras serpentes
(cascavel, coral e surucucu). É importante,
assim, o reconhecimento da serpente ou o
diagnóstico do acidente botrópico por
médico especializado, através dos sintomas
característicos que o acidentado apresenta.
3. Quando não devo usar este
medicamento?
Contra-indicações
COMPOSIÇÃO
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Praticamente não existem. Nos pacientes
com antecedentes alérgicos ou que já
tenham feito uso de soro de origem eqüina,
a infusão intravenosa do Soro Antibotrópico
deverá ser feita em condições de estrita
assistência médica, para observar o
aparecimento de reações e iniciar o
tratamento indicado.
1. Como este medicamento funciona?
Advertências
Os anticorpos, frações F(ab’)2 das
imunoglobulinas específicas contidos no
soro, ligam-se especificamente às toxinas
do veneno, neutralizando-as. Conforme
dados existentes na literatura, quanto mais
precoce for a administração do soro maior é
a sua eficácia terapêutica, desta forma, o
tratamento deve ser iniciado o mais rápido
possível.
O Soro Antibotrópico deve ser aplicado sob
supervisão médica, pela via intravenosa,
seguindo as doses recomendadas (VIDE
POSOLOGIA), sob a forma de infusão lenta
e em AMBIENTE HOSPITALAR pois pode
desencadear
reações
alérgicas,
de
intensidade
variáveis,algumas
delas
potencialmente graves como choque
anafilático.
2. Por que este medicamento foi
indicado?
Este
soro
contém
anticorpos específicos com capacidade
Não usar garrotes ou torniquetes.
Não fazer incisões no local da picada.
4. Como devo usar este medicamento?
Uso restrito a hospitais.
Não ingerir líquidos tóxicos ou bebidas
alcoólicas.
É recomendado ao acidentado repouso e
hidratação.
Precauções
USO PEDIÁTRICO E ADULTO
Cada frasco ampola com 10 mL contém:
• Fração F(ab’)2 de Imunoglobulinas que
neutralizam no mínimo 50 mg de veneno de
referência de Bothrops jararaca
• Fenol (máximo)...............35 mg
• Solução fisiológica q.s.p.. 10 ml
Não aplicar qualquer produto no local da
picada.
Aspecto físico e características
organolépticas
A solução injetável contida no frasco
ampola deve ser límpida e transparente ou
levemente opalescente.
O uso do Soro Antibotrópico na gravidez
não é contra-indicado, porém o médico
deve ser sempre informado, bem como se
estiver amamentando.
Este produto não deve ser usado se houver
turvação ou presença de precipitados.
Informe ao médico se for portador de
insuficiência cardíaca.
Caracterizado o acidente botrópico, a
soroterapia deverá ser instituída o mais
precocemente possível e a dose a ser
aplicada varia de acordo com a gravidade
do caso, conforme recomendação do
Manual de Diagnóstico e Tratamento de
Acidentes por Animas Peçonhentos do
Ministério da Saúde(2001).
Interações Medicamentosas e
alimentares
Não existem informações que contra
indiquem o uso de soro com outros
medicamentos, porém todo o medicamento
que estiver sendo utilizado pelo paciente
deverá ser informado ao médico.
A alimentação prévia e/ou ingestão de
bebidas alcoólicas não contra indicam o
uso, mas impõe cuidado mais rigoroso
desses
pacientes
pelo
risco
de
complicações relacionadas a vômito
(aspiração).
A via de administração é sempre a
intravenosa, porque proporciona melhores
resultados em tempo mais curto.
Não há contra-indicação relativa a faixas
etárias.
Informe ao médico o aparecimento de
reações indesejáveis.
Informe ao seu médico se você está
fazendo
uso
de
algum
outro
medicamento.
Posologia
A necessidade de doses adicionais deverá
ser avaliada de acordo com a evolução do
quadro clínico.
Para o sucesso do tratamento, o
acidentado deve procurar imediatamente o
serviço
médico para obtenção de
diagnóstico rápido e início da soroterapia.
Não use o medicamento com prazo de
validade vencido. Antes de usar observe
o aspecto do medicamento.
5. Quais os males que este medicamento
pode
causar?
A administração de soros hiperimunes pode
ser acompanhada de reações do tipo
alérgico, de graus variáveis. As mais
freqüentemente
observadas
são:
prurido/rubor cutâneo, urticária, tosse
seca/rouquidão,
náuseas/vômito,
crise
asmática.
Reações graves são pouco freqüentes.
Nestes casos, os pacientes podem
apresentar arritmias cardíacas, hipotensão
arterial, choque e/ou quadro obstrutivo das
vias respiratórias. O choque anafilático foi
descrito em 1:50.000 pacientes que fizeram
uso do soro eqüino. Se surgir qualquer
reação inesperada após o uso do soro
procure imediatamente o serviço médico.
6. O que fazer se alguém usar uma
grande quantidade deste medicamento
de uma só vez? A dose a ser aplicada
varia de acordo com a gravidade do caso
sendo estabelecida e administrada pelo
médico.
Não
existem informações de casos e/ou
conseqüências da aplicação de superdoses
de Soro Antibotrópico.
7. Onde e como devo guardar este
medicamento?
O Soro Antibotrópico deve ser conservado
na temperatura de refrigeração, de 2 a 8
ºC.
O SORO NÃO DEVE SER COLOCADO NO
CONGELADOR OU FREEZER, O
CONGELAMENTO É ESTRITAMENTE
CONTRA-INDICADO.
Todo medicamento deve ser mantido
fora do alcance das crianças.
Este medicamento, depois de aberto,
deverá ser consumido imediatamente.
Compareça ao serviço médico nos
prazos estabelecidos para o retorno
possibilitando acompanhamento médico
adequado.
Prazo de validade
O prazo de validade do soro é de 3 anos a
partir da data de fabricação, conforme
indicado na embalagem, desde que o
produto seja mantido sob refrigeração, a
temperatura entre 2 e 8°C.
INFORMAÇÕES
TÉCNICAS
PROFISSIONAL DE SAÚDE
AO
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
O Soro Antibotrópico é uma solução
contendo frações F(ab’)2 de
imunoglobulinas de origem eqüina,
específicas para a neutralização do veneno
de serpentes do gênero Bothrops, das
espécies B. jararaca, B. jararacussu, B.
alternatus, B. neuwiedi e B. moojeni.
Foi obtido a partir de plasma hiperimune de
eqüídeos
hígidos
rigorosamente
controlados do ponto de vista sanitário e
clínico, imunizados com mistura de veneno
de serpentes das espécies B. jararaca, B.
jararacussu, B. alternatus, B. neuwiedi e B.
moojeni. O pool de plasma foi submetido à
precipitação protéica por sulfato de amônio
(HEBERT, 1973), digestão enzimática pela
pepsina e termodesnaturação, conforme
trabalhos de POPE (1938,1939) e HARMS
(1948), dessalinização e concentração. A
atividade
biológica
neutralizante
da
letalidade dos venenos é avaliada pela
proteção em camundongos (dose efetiva
50%).
A fração F(ab’)2, resultante da ação da
pepsina
sobre
a
molécula
de
imunoglobulina, apresenta menor potencial
de indução de reações alérgicas devido a
eliminação da fração Fc da imunoglobulina
e a diminuição na formação de agregados
protéicos (Dart & Horowitz, 1996).
A soroterapia antiveneno tem como
finalidade a neutralização da maior
quantidade possível de veneno circulante,
reduzindo o risco de envenenamento
sistêmico e complicações potencialmente
fatais como choque e insuficiência renal
aguda (IRA).
Estas
imunoglobulinas
conferem
ao
indivíduo imunidade passiva, artificialmente
adquirida, seu modo de ação é através da
reação
antígeno-anticorpo,
ao
nível
humoral. Esta imunidade é temporária,
estando limitada ao período de 1 a 2
semanas.
A via de administração é sempre a
intravenosa, porque proporciona melhores
resultados em tempo mais curto.
Resultados de eficácia
Os soros heterólogos de origem eqüina
vêm sendo produzidos e utilizados no
Brasil nos últimos quarenta anos, no
tratamento de envenenamentos por
animais peçonhentos, recomendado
pelos protocolos do Ministério da
Saúde, demonstrando segurança e
eficácia.
A eficácia terapêutica é dependente do
tempo de início do tratamento e da dose,
devendo, portanto ser iniciado o mais
rapidamente possível e na dose
recomendada.
Os vários estudos disponíveis na literatura,
empregando animais de experimentação,
comprovam a eficácia do soro na
neutralização das ações proteolíticas,
coagulantes e hemorrágicas dos venenos
botrópicos.
A baixa taxa de letalidade observada nos
casos de acidentes ofídicos no Brasil, de
0,45%, é um indicador da eficácia do soro
(Manual de Diagnóstico e Tratamento de
Acidentes por Animas Peçonhentos do
Ministério da Saúde, 2001).
INDICAÇÕES
Este soro contém anticorpos específicos
com capacidade de neutralizar o efeito dos
envenenamentos causados por picadas de
serpentes do gênero Bothrops, das
espécies B. jararaca, B. jararacussu, B.
alternatus, B. neuwiedi e B. moojeni
vulgarmente conhecidas em algumas
regiões
do
Brasil
como:
jararaca,
jararacuçu, urutu, jararaca pintada e
caiçaca.
Conforme dados existentes na literatura, a
eficácia terapêutica é dependente do tempo
de início do tratamento e da dose, devendo,
portanto ser iniciado o mais rapidamente
possível e na dose recomendada. Deve-se
considerar o estado do paciente e a
evolução do quadro, podendo ser
necessária dose complementar conforme
evolução.
O Soro Antibotrópico é o único
medicamento eficaz para o tratamento de
picadas por serpentes do gênero Bothrops.
Este soro não é indicado em casos de
acidentes provocados serpentes dos
gêneros Crotalus, Micrurus e Lachesis. É
importante, assim, o reconhecimento da
serpente ou o diagnóstico do acidente
botrópico,
através
dos
sintomas
característicos.
CARACTERÍSTICAS
BOTRÓPICOS
DOS
ACIDENTES
A grande maioria dos acidentes ofídicos no
Brasil é causada por serpentes do gênero
Bothrops, sendo responsável por cerca de
90% dos envenenamentos por animais
peçonhentos. O veneno apresenta ação
proteolítica, coagulante e hemorrágica
podendo levar a manifestações clínicas
locais e sistêmicas.
As manifestações no local da picada
caracterizam-se por:
•
Dor e edema endurado de intensidade
variável e, em geral, de instalação
precoce e caráter progressivo;
•
Equimoses e sangramentos no ponto da
picada são freqüentes;
•
Infartamento ganglionar, bolhas e
abscesso podem aparecer na evolução,
acompanhada ou não de necrose.
As manifestações sistêmicas caracterizamse por:
•
Sangramentos em ferimentos cutâneos
pré-existentes, hemorragias à distância
como
gengivorragias,
epistaxes,
hematêmese e hematúria, e alteração
da coagulação sanguínea.
•
Podem ocorrer náuseas, vômitos,
sudorese e hipotensão arterial.
•
Nos casos graves podem ocorrer
choque e insuficiência renal aguda
(IRA).
O acidente botrópico pode ser classificado
em:
a) Leve: é a forma mais comum de
envenenamento caracterizada por dor,
edema e equimose local discreto ou
ausente,
manifestação
hemorrágica
discreta ou ausente, com ou sem alteração
no tempo de coagulação.
b) Moderado: dor, edema e equimose local
evidente que ultrapassa o segmento
anatômico picado, acompanhado ou não de
alterações
hemorrágicas
locais
ou
sistêmicas, com ou sem alteração no tempo
de coagulação.
c) Grave: edema local endurado intenso e
extenso, podendo atingir todo o membro
picado, geralmente acompanhado de
equimose, dor intensa e, eventualmente
bolhas. Podem aparecer sinais de isquemia
local. Manifestações sistêmicas como
hipotensão arterial, choque, oligoanúria ou
hemorragias intensas definem o caso como
grave independentemente do quadro local,
com ou sem alteração no tempo de
coagulação.
Observações:
- TC normal até 10 minutos, TC prolongado
de 10 a 30 minutos e TC incoagulável maior
que 30 minutos.
- podem ocorrer casos graves com apenas
manifestações locais intensas
Podem ocorrer complicações locais como
síndrome
compartimenta
que
se
desenvolve
no
membro
atingindo
produzindo isquemia de extremidades,
abcessos e necroses devido à ação
proteolítica do veneno. Complicações
sistêmicas como choque e IRA.
CONTRA-INDICAÇÕES
Contra indicações praticamente inexistem,
porém deve ser usado com precaução em
pacientes com antecedentes alérgicos ou
que já tenham feito uso de soro de origem
eqüina. Nestes casos, podem ser
administrados
anti-histamínicos
(antagonistas H1 e H2) e corticóides com 15
minutos de antecedência a soroterapia, que
deverá ser realizada em condições de
estrita observação médica.
MODO DE USAR E CUIDADOS DE
CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO
O soro deve estar límpido e transparente ou
levemente opalescente. Não devendo ser
usado se houver turvação ou presença de
precipitados.
A via de administração é sempre a
intravenosa, que proporciona melhores
resultados em tempo mais curto. O soro
deve ser administrado em dose única,
podendo ser necessária dose adicional
dependendo da gravidade e evolução do
paciente. Deve ser injetado sob supervisão
médica nas doses recomendadas (ver
posologia).
O produto deve ser conservado e
transportado à temperatura de 2°C a 8°C.
O congelamento é estritamente contraindicado.
O prazo de validade e o número do lote
estão indicados na caixa e no frasco
ampola. Não usar o soro após o
vencimento.
Uma vez aberto o frasco ampola, o soro
deve ser usado imediatamente.
POSOLOGIA
Caracterizado o acidente botrópico, a
soroterapia deverá ser instituída o mais
precocemente possível. A dose a ser
aplicada varia de acordo com a gravidade
do caso, como recomendado pelo Manual
de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes
por Animas Peçonhentos do Ministério da
Saúde (2001). A dose utilizada deve ser a
mesma para adultos e crianças, visto ser o
objetivo do tratamento neutralizar a maior
quantidade possível de veneno circulante
independendo do peso do paciente.
Recomenda-se diluir o soro em solução
salina ou soro glicosado a 5%, numa razão
de 1:2 a 1:5 e infundir num volume de 8 a
12 mL por minuto, observando possível
sobrecarga de volume em crianças e
pacientes com insuficiência cardíaca.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS
GRUPOS DE RISCO.
CLASSIFICA
ÇÃO DO
TRATAMENTO
ACIDENTE
2 a 4 frascos ampolas
LEVE
de Soro Antibotrópico
por via intravenosa
4 a 8 frascos
MODERADO
ampolas de Soro
Antibotrópico por via
intravenosa
12 frascos ampolas
GRAVE
de Soro Antibotrópico
por via intravenosa
Observações:
- Pode haver mudança de classificação do
acidente e as doses recomendadas em
cada caso poderão ser modificadas a
critério médico, podendo ser aplicadas
doses adicionais de acordo com a evolução
do quadro clínico apresentado pelo
paciente.
- O soro, diluído ou não, deve ser infundido
entre 20 e 60 minutos, sob estrita vigilância
médica ou de enfermagem.
A dose utilizada deve ser a mesma para
adultos e crianças, visto ser o objetivo do
tratamento neutralizar a maior quantidade
possível
de
veneno
circulante
independendo do peso do paciente.
Observar possível sobrecarga de volume
em crianças e pacientes com insuficiência
cardíaca.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E
ALIMENTARES
Não existem informações que contra
indiquem o uso concomitante de soro com
outros medicamentos, porém o médico
deve se informar sobre os medicamentos
em uso pelo paciente. A alimentação prévia
e/ou ingestão de bebidas alcoólicas não
contra indicam o uso, mas impõe cuidado
mais rigoroso desses pacientes pelo risco
de complicações relacionadas a vômito
(aspiração).
REAÇÕES ADVERSAS
Por se tratar de soro heterólogo é possível
o aparecimento de reações precoces e
tardias.
Reações Precoces
ADVERTÊNCIAS
A via de administração é sempre a
intravenosa. Não aplicar o soro no local da
picada.
A Insuficiência Renal Aguda (IRA) é a
complicação mais temida no acidente
botrópico, portanto o monitoramento da
função renal e cuidados especiais precoces
de hidratação devem ser observados.
Para acompanhamento médico adequado é
imprescindível o retorno do paciente.
São de freqüência variável e podem ocorrer
durante a infusão do soro e nas primeiras
duas horas subseqüentes após a sua
administração.
Comumente
são
consideradas leves, todavia, é conveniente
que os pacientes sejam mantidos em
observação, no mínimo 24 horas para
detecção de outras reações que possam
ser relacionadas à soroterapia. Os sinais e
sintomas mais freqüentemente observados
são: urticária, tremores, tosse, náuseas, dor
abdominal, prurido e rubor facial. Mais
raramente são observadas reações graves,
semelhantes à reação anafilática ou
anafilactóide, e nestes casos, os pacientes
apresentam
arritmias
cardíacas
e
hipotensão arterial, choque e/ou quadro
obstrutivo das vias respiratórias, estas
reações ocorrem com maior freqüência
entre pacientes anteriormente tratados com
soro de origem eqüina.
Os fatores que podem favorecer o
aparecimento das reações precoces são:
•
Dose, concentração protéica e
velocidade de infusão
•
Atopia
•
Sensibilização à proteína eqüina
•
Administração rápida do soro por
via intravenosa
Prevenção: Estudos demonstram que não
está indicada a realização do teste de
sensibilidade antes da aplicação do soro. A
critério médico poderá ser utilizada prémedicação com drogas anti-histamínicas
(antagonistas H1 e H2) e corticosteróide,
com a finalidade de prevenir e reduzir a
freqüência de reações precoces a
soroterapia em pacientes com histórico de
alergia de natureza diversa ou uso anterior
de soro de origem eqüina.
Tratamento: O indicado para as reações
precoces é semelhante àquele indicado
para reações alérgicas e de anafilaxia
sistêmica. Nas reações precoces mais
graves como o choque “anafilático” e a
insuficiência respiratória obstrutiva devemse suspender temporariamente a infusão do
soro e tratar as reações apresentadas. Uma
vez controlada a reação precoce grave, a
soroterapia antiveneno deve ser reiniciada
conforme a dose recomendada inicialmente
e soro infundido mais lentamente.
Reações Tardias
São, em geral, benignas e ocorrem de 5 a
24 dias após a administração do soro.
Caracterizam-se por: febre, urticária,
artralgia, linfo-adenomegalia e, mais
raramente, comprometimento neurológico
ou renal. Esta reação é também conhecida
pelo nome de Doença do Soro.
Tratamento: o indicado para as reações
tardias é semelhante àquele indicado para
reações do tipo imunocomplexos e deve ser
tratado de acordo com a sua intensidade.
SUPERDOSE
SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO
CLIENTE
A posologia é estabelecida de acordo com
a gravidade do caso e a evolução do
quadro clínico, não se observando
superdosagem nas doses recomendadas.
Não há informações de casos e/ou
conseqüências da aplicação de superdoses
do Soro Antibotrópico.
6.
Pope C.G. Br. J. Exp. Pathol., 19: 24551, 1938.
FONE: (0xx41) 3673-88-00
7.
Indústria Brasileira
O produto deve ser conservado e
transportado a temperatura de 2°C a 8°C.
O congelamento é estritamente contraindicado.
the
optimal
and goat antisera. Hebert G. A. et al.
Applied Microbiology, 25: 26-36, 1973.
acidentes por animais peçonhentos. 2ª
ed. Brasília: Fundação Nacional de
Saúde, 2001.
2.
Normas
Técnicas
de
de
Produção
Qualidade
de
e
Soros
Antiofídicos, Antitóxicos e Anti-rábico.
Portaria n° 174, de 11 de novembro de
1996,
Farmacêutico Responsável:
Sanitária do Ministério da Saúde.
3.
CRF-9 1978 - PR
da
Animais
Secretaria
Peçonhentos
de
Vigilância
no
Brasil:
biologia, clínica e terapêutica dos
acidentes. João Luiz Costa Cardoso et
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
DO PARANÁ
al. São Paulo: Savier, 2003.
4.
Envenomings and their Treatments.
Dart R. C. & Horowitz R. S. Foundation
Maciel Mérieux, 1996.
5.
The purification of antitoxic plasmas by
enzyme
CNPJ: 76.683.986/0051-72
of
ammonium sulfate concentration for the
Nº de registro no MS: 1.1731.0002.001-9
PIRAQUARA - PR.
Determination
Manual de diagnóstico e tratamento de
Controle
CEP 83.302-200
in
fractionation of rabbit, sheep, horse
Somente utilize o soro dentro do prazo de
validade.
AVENIDA SÃO ROQUE,716 – JARDIM
SANTA MÔNICA
proteins
Br. J. Exp. Pathol., 20: 201-12,1939.
8.
Proibida a venda ao comércio.
1.
CENTRO DE PRODUÇÃO E PESQUISAS
DE IMUNOBIOLÓGICOS - C.P.P.I.
and
after partial enzyme action. Pope C.G.
PRAZO DE VALIDADE
Takako Miyawaki
antitoxins
immunesera. II – Heat denaturation
Uso restrito a hospitais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O prazo de validade do soro é de 3 anos a
partir da data de fabricação, conforme
indicado na embalagem, desde que seja
rigorosamente respeitada a condição de
armazenamento
do
produto,
sob
refrigeração, a temperatura entre 2 e 8°C.
The actions of proteolytic enzymes on
the
Dispensação sob prescrição médica.
ARMAZENAGEM
Disaggregation of proteins by enzymes.
treatment
denaturation.
Biochemical
London, 1948.
and
Harms
Journal,
heat
A.
43:
The
390-397.
Revisão 6 : maio/08
Download

2. Por que este medicamento foi indicado?