BOLETIM TÉCNICO
NOVEMBRO • DEZEMBRO • 2005
Mercado vive
melhor ano desde
o Plano Real
Foram registradas no SND - Sistema
Nacional de Debêntures, no último
bimestre do ano, seis novas emissões
(duas das quais, ainda em análise na
CVM), totalizando R$ 5,7 bilhões. Com
isso, o volume registrado alcançou a marca
de R$ 43,4 bilhões - recorde desde a
implantação do Plano Real, em 1994 –,
enquanto o estoque do Sistema chegou a
R$ 84,9 bilhões, apresentando crescimento de mais de 90% em relação a 2004.
O principal destaque das emissões de
debêntures registradas na CVM foi a
elevada participação das empresas de
Arrendamento Mercantil: 70% do total,
equivalentes à captação de cerca de
R$ 30 bilhões. Em seguida, surgem as
companhias de Administração e
EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE DEBÊNTURES NO SND
(EM R$ BILHÕES)
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1995 1996
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
DISPONÍVEL
NO
2005
SITE
2
Participação e de Energia Elétrica, com
aproximadamente 10% para cada setor.
O fato de as emissões das empresas
de leasing geralmente estarem atreladas
Emissões
à Taxa DI fez com que, ao final de 2005,
somam
81% do estoque do SND se concentrasse
em debêntures corrigidas por esse indica- R$ 5,7 bilhões
dor. Já os papéis indexados ao IGP-M e no bimestre
ao dólar apresentaram participações de
11% e 3% do total, respectivamente.
Também por influência das companhias
de leasing, em cerca de 75% das emissões
registradas na CVM no ano, os recursos
captados foram utilizados como capital de
giro. Na seqüência, aparecem as emissões Especialistas
destinadas ao alongamento do perfil de fazem balanço
de 2005 e
endividamento, com 18%, e as direcionadas a recompra ou resgate de debên- projetam 2006
tures emitidas anteriormente pelas companhias, com cerca de 2%.
Em 2005, como observado nos últimos
anos, apesar das condições favoráveis
quanto ao risco-país, mais uma vez as
captações no mercado doméstico
ultrapassaram as realizadas no exterior,
que também registraram pequeno
crescimento. Para 2006, as perspectivas
dos analistas são positivas mas não se
espera a superação do recorde de 2005, já
que as captações das empresas de
Arrendamento Mercantil não devem
APOIO
apresentar volume tão expressivo.
Quanto ao mercado secundário de
debêntures registradas no SND, embora
o volume de negócios tenha recuado nos www.bb.com.br
últimos meses do ano, o resultado
consolidado ficou acima dos R$ 19
bilhões, com média diária de R$ 76 milhões
www.austin.com.br
e 28 negócios.
WWW.DEBENTURES.COM.BR
4
BOLETIM TÉCNICO DE DEBÊNTURES
EMISSÕES
Registros no SND
somam R$ 5,7 bilhões
no bimestre
Santander Brasil
Arrendamento Mercantil S/A
Segunda emissão, em série única
de 120 mil debêntures, totalizando
R$ 1,2 bilhão. Os recursos serão destinados à realização de
novas operações de arrendamento mercantil e alongamento
de planos de financiamento para clientes. O coordenador
líder e banco mandatário é o Banco Santander Brasil, o
agente fiduciário, a Oliveira Trust DTVM, e a instituição
depositária, o Banco Bradesco.
• Emissão: 1º/9/2005 • Vencimento: 1º/9/2020
• Juros: 100% da Taxa DI, pagos no vencimento.
Unibanco Leasing S/A
Arrendamento Mercantil
Sétima emissão, em série única de
2,4 milhões de debêntures, totalizando R$ 2,4 bilhões. Os
recursos serão destinados a novas operações de
arrendamento mercantil. O coordenador líder, banco
mandatário e instituição depositária é o Unibanco e o
agente fiduciário, a Oliveira Trust DTVM.
• Emissão: 1º/11/2005 • Vencimento: 1º/11/2020
• Juros: 100% da Taxa DI, pagos no vencimento.
Itauseg Participações S/A
Primeira emissão, em série única
de 150 mil debêntures, totalizando
R$ 1,5 bilhão. Os recursos serão direcionados à aquisição da
totalidade das ações ordinárias representativas do capital
social da Itaú Seguros. O coordenador líder é o Banco Itaú
BBA, o agente fiduciário, a Pentágono DTVM, e o banco
mandatário e instituição depositária, o Banco Itaú. A emissão
está em análise na CVM.
• Emissão: 1º/11/2005 • Vencimento: 1º/11/2007
• Juros: 101,75% da Taxa DI, pagos semestralmente a
partir de 1º/5/2006.
Gafisa S/A
Terceira emissão, em série única
de 11.231 debêntures, totalizando
R$ 112,31 milhões. Os recursos serão utilizados para o
desenvolvimento de novos negócios e pagamento de dívida.
O coordenador líder é o Banco Itaú BBA, o agente
fiduciário, a Pentágono DTVM, e o banco mandatário e
instituição depositária, o Banco Itaú.
• Emissão: 1º/12/2005 • Vencimento:1º/12/2010
• Juros: Taxa DI, acrescida exponencialmente de
spread de 2% (252 dias úteis), definido em processo
de bookbuilding, pagos semestralmente a partir de
1º/6/2006. O valor nominal será amortizado em 30
parcelas mensais e consecutivas, a partir de 1º/7/2008.
Panamericano
Arrendamento Mercantil S/A
Terceira emissão, em série
única de 12,5 mil debêntures, totalizando R$ 250 milhões.
Os recursos serão destinados à liquidação da segunda
emissão de debêntures e de outras obrigações, bem como
à realização de novas operações de arrendamento
mercantil. O coordenador líder é o Banco ABC Brasil, o
agente fiduciário, a Pentágono DTVM, e o banco mandatário
e instituição depositária, o Banco Bradesco. A emissão
está em análise na CVM.
• Emissão: 1º/12/2005 • Vencimento: 1º/12/2010
• Juros: 108% da Taxa DI, pagos no vencimento.
Eletropaulo Metropolitana
Eletricidade de
São Paulo S/A
Nona emissão, em série única de 25 mil debêntures,
totalizando R$ 250 milhões. Os recursos serão utilizados
para pagamento de dívidas. O coordenador líder é o Banco
Votorantim, o agente fiduciário, a Pentágono DTVM, e o
banco mandatário e instituição depositária, o Banco Itaú.
• Emissão: 20/12/2005• Vencimento: 20/12/2013
• Juros: Taxa DI capitalizada de spread de 2,50% a.a.
(252 dias úteis), pagos semestralmente a partir de
20/6/2006. O valor nominal será amortizado em três
parcelas anuais e consecutivas, a partir de 20/12/2011.
2
BOLETIM TÉCNICO DE DEBÊNTURES
GERAL
Comitê de Valores Mobiliários
tem sua composição ampliada
maker no segmento de dívida corporativa e estudo sobre
a criação de escritura da debênture simplificada,
encaminhado à CVM em dezembro. Também foram
discutidas, entre outros assuntos, as estatísticas de
inadimplência no mercado de debêntures, visando ao
estabelecimento de critérios de classificação que permitam
a homogeneização dos eventos de não pagamento.
Após ter sido reestruturado, passando a contar com
um número maior de participantes, em especial de representantes de investidores institucionais, o Comitê de
Valores Mobiliários da ANDIMA realizou quatro reuniões
em 2005. Dentre os temas abordados, destacam-se a
reformulação do SND, avaliação da Instrução CVM nº
404, discussão sobre como estimular a figura do market
ANDIMA envia à CVM documento sobre transparência
the Corporate Bond Markets, editado pela entidade
em maio de 2004. Na carta enviada à Gerência de
Acompanhamento de Mercado da CVM, além das
observações específicas demandadas e de estudo sobre
transparência e liquidez do segmento no Brasil, a
Associação destaca algumas de suas iniciativas
relacionadas ao tema, tais como precificação, padronização de cálculos e a calculadora CONFERE de
debêntures.
Por solicitação da CVM – Comissão de Valores
Mobiliários, a ANDIMA encaminhou à Autarquia, em
dezembro, correspondência contendo considerações
sobre a transparência no mercado de títulos de dívida
privada de longo prazo. A consulta faz parte de um
processo de coleta de impressões promovido pela
Iosco - International Organization of Securities
Commissions, por meio de órgãos reguladores em
diversos países, sobre o relatório Transparency of
NOVIDADES NO SITE WWW.DEBENTURES.COM.BR
Já está disponível nosite do SND a nova consultaResultados de Bookbuilding, que possibilita ao usuário utilizar
na pesquisa diversos filtros, tais como ativo, emissor, coordenador, tipo de remuneração, período de emissão
e registro na CVM. Outra novidade é a de que odownload das informaçõesé compatível com o formato Excell.
3
BOLETIM TÉCNICO DE DEBÊNTURES
ESPECIAL
Especialistas fazem balanço
do mercado em 2005
Nesta edição de final de ano, o BTD - Boletim Técnico de Debêntures
entrevistou diversos especialistas para fazer um balanço do mercado de
debêntures em 2005 e aferir expectativas para 2006. A seguir, as declarações.
Carlos Alberto Rebello Sobrinho
Superintendente de Registro de Valores
Mobiliários da CVM
Mesmo sendo um ano eleitoral, porém, o cenário para
o mercado de debêntures no primeiro semestre apresentase muito favorável em termos de demanda, tanto pela
redução das taxas de juros quanto pela citada antecipação
de investimentos por causa das eleições. Se considerarmos
os programas de distribuição já registrados na CVM e as
emissões em análise, temos R$ 18 bilhões, a maior parte
em debêntures. Somam-se a este valor mais R$ 17 bilhões
já aprovados, mas ainda não colocados no mercado, o que
totaliza R$ 35 bilhões.
É importante destacar ainda que o mercado de
capitais está se aprofundando. Mais empresas estão
investindo via operações de securitização e fundos de
participação, os private equity, beneficiando-se das
melhores taxas e dos prazos mais longos oferecidos.
Acho que está se formando um círculo virtuoso, ou seja,
as empresas entram no mercado captando recursos em
determinados produtos e acabam se interessando em
emitir outros no futuro, como ações e debêntures. Para
atrair mais participantes, a CVM tem estudado novas
medidas para o registro de emissores, contemplando uma
graduação de exigências conforme o valor mobiliário em
questão. Hoje, para uma companhia fechada abrir seu
capital, o custo e as exigências são muito elevados, e nem
sempre valem a pena. Com essa graduação, as empresas
terão que cumprir apenas as exigências correspondentes
ao valor mobiliário que forem emitir. Assim como ocorreu
com a Instruçãonº 400, que proporcionou benefícios tanto
para emissores quanto para investidores, essa nova
instrução vai reduzir os obstáculos para que mais empresas
participem desse segmento. Já no mercado secundário,
temos um bom potencial de atração do investidor externo,
mas é necessária uma padronização das negociações,
como acontece internacionalmente. A solução pode estar
na proposta para criação da debênture simplificada. As
duas palavras mágicas para o desenvolvimento do
mercado de renda fixa são transparência e padronização,
além, é claro, de uma tributação eficiente, que não iniba
as negociações no mercado secundário.
Em 2005, quase todos os valores mobiliários tiveram
um comportamento fantástico, em termos de registro de
ofertas públicas. Ultrapassamos os R$ 70 bilhões, ante
R$ 29 bilhões no ano anterior. Houve um crescimento da
participação dos valores mobiliários de renda fixa,
principalmente de notas promissórias, debêntures, cotas
de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios e
Certificados de Recebíveis Imobiliários. Esse percentual
chegou a 77% do total, em comparação com menos de
60% em 2004, com destaque para as ofertas de debêntures,
mercado que apresentou volume considerável. Chegamos
a mais de R$ 41 bilhões em emissões, ante menos de
R$ 10 bilhões em 2004. Minha percepção é de que há um
aumento da confiança dos emissores no mercado interno
de captação. A redução das taxas de juros e o alongamento
dos prazos dão ao
investidor tempo para
se planejar e acumular recursos para
saldar suas dívidas.
O ano de 2005
também foi marcado
pela retomada das
operações de leasing,
que sempre foram
tradicionais no mercado de debêntures.
Dos R$ 41 bilhões
mencionados, cerca de R$ 29 bilhões são provenientes
dessas operações, nas quais, geralmente, os recursos
ficam com o próprio grupo financeiro, mas uma parte vai
para o crédito da atividade de leasing, que está se
expandindo. Este fenômeno também pode ser creditado a
um movimento preventivo, para o caso de haver volatilidade
em função da eleição presidencial em 2006.
4
BOLETIM TÉCNICO DE DEBÊNTURES
ESPECIAL
Sérgio Cutolo
Presidente do Comitê de Valores
Mobiliários da ANDIMA
Carlos Kawall
Diretor da Área Financeira do BNDES
Do ponto de vista do BNDES, é importante ressaltar
a marca recorde de R$ 70 bilhões em operações registradas
com valores mobiliários, pois esse crescimento do mercado
de capitais impulsiona o desenvolvimento econômico, indo
ao encontro dos objetivos do Banco. Mas há aspectos
qualitativos que deixam a desejar. De certa forma, parte
desses números representa um financiamento bancário
indireto, por conta das emissões de leasing. A questão
mais importante, além do mercado secundário, é o que está
sendo financiado em termos de novos investimentos e
acréscimo de capacidade produtiva. A expectativa para
2006 é de que aumente o direcionamento dos recursos
para investimentos produtivos e expansão da capacidade
instalada e competitiva das empresas, de modo que o
mercado de títulos corporativos seja uma opção efetiva de
funding para as companhias brasileiras. À medida
que esse movimento cresça,
pode vir a ampliar a liquidez
no mercado secundário,
formando um círculo virtuoso: maior liquidez atrai
novas emissões, e maiores
volumes de emissões
atraem mais liquidez. Este
é o movimento esperado:
captações expressivas,
mas com mais atores no
mercado, sejam emissores
ou investidores.
O mercado está apostando na proposta de criação da
debênture simplificada para movimentar o segmento, pois
uma padronização mínima é importante. O BNDES
participou de todas as discussões sobre essa proposta e
está estudando a possibilidade de realizar, em 2006, pela
primeira vez no mercado doméstico, uma emissão para
complementar suas fontes de financiamento. Estimular
seus clientes para que façam o mesmo é também uma das
iniciativas que o Banco pretende tomar para que o mercado
de títulos corporativos se diversifique e ganhe liquidez.
Acho importante destacar que esse período de queda de
taxas de juros vai beneficiar o mercado de debêntures em
2006. O ideal seria a combinação entre um cenário de
crescimento econômico mais robusto e taxas de juros reais
mais baixas.
As debêntures foram o grande destaque das atividades
do Comitê, que debateu a reformulação do SND, avaliou
as repercussões da Instrução nº 404 da CVM e discutiu
a minuta da escritura para a
debênture simplificada, entre
outros assuntos. Vale ainda
ressaltar que, sob a ótica da
representatividade, participaram das reuniões não apenas
os agentes financeiros, mas
também os investidores institucionais, fato que deu grande
abrangência aos debates
envolvendo os interesses de
todos os atores do mercado de capitais. Com relação a
2006, dada a expectativa de maior crescimento econômico,
o mercado deverá manter a expansão observada nos dois
últimos anos. O ritmo da queda dos juros e o controle dos
gastos públicos obviamente serão determinantes para o
aumento da dívida corporativa. De modo geral, as empresas
estão desalavancadas, com boa qualidade de crédito. Mas
é preciso ampliar o espectro de emissores, pois no passado
recente as emissões concentraram-se demasiadamente
nas empresas consideradas investment grade.
Francisco Claudio Duda
Diretor de Mercado de Capitais e
Investimentos do Banco do Brasil
O ano de 2005 ratificou a tendência das empresas de
buscar o mercado de capitais como alternativa de
financiamento. Em termos de
volume, superou a mais
otimista das previsões, o que
nos permite traçar para 2006
um cenário de manutenção
do quadro de operações tanto
em renda fixa quanto em renda
variável, com recuo da taxa
de juros maior do que em
2005 e manutenção dos bons
fundamentos macroeconômicos internos e externos.
5
BOLETIM TÉCNICO DE DEBÊNTURES
ESPECIAL
Theodoro Messa
Diretor de Investimentos da Icatu Hartford
com o objetivo de aumentar a liquidez desse mercado. Entre
eles, a escritura de debênture simplificada, que deve facilitar
o processo de emissão e aumentar a padronização dos
instrumentos; a divulgação de taxas referenciais, colaborando para a transparência do mercado; e o lançamento da
CONFERE, que fornece uma série de informações necessárias às negociações dos títulos no mercado secundário.
O ano de 2005 foi muito positivo para o mercado de
debêntures. Além dos volumes recordes de emissões,
podemos citar o claro aumento de liquidez no mercado
secundário e a colocação de papéis com prazos cada vez
mais longos. O processo de elevação dos juros certamente
freou um pouco a busca pelo mercado de capitais por parte
de um número maior de empresas, mas o recuo das taxas,
já iniciado, deverá servir como incentivador para o
desenvolvimento em 2006. Esperamos uma ampliação da
quantidade de participantes, proporcionando um mercado com mais
alternativas de perfil de crédito, prazo
e até mesmo de sofisticação de
estrutura, como debêntures conversíveis e outras espécies. Esperamos
também um aumento das emissões
que busquem recursos para investimentos em novos projetos, em vez de
capital de giro, como acontece hoje na
maior parte dos casos. É importante
citar também os esforços realizados
Erik da Costa Breyer
Diretor Financeiro da Neoenergia
Dentre as inúmeras alternativas de captação a que o
Grupo Neoenergia e suas controladas tiveram acesso em
2005, a opção que melhor atendeu aos quesitos prazo e
custo foi a emissão de debêntures no mercado local. Nesta
modalidade, foi captado R$ 1,6 bilhão em 2005, em condições
significativamente melhores do que nas emissões anteriores.
Essas novas operações foram importantes para a
companhia adequar seu passivo ao perfil do negócio.
O alongamento do prazo e a redução do custo da dívida
contribuíram também para a melhora do rating de todo o
grupo, fortalecendo seu posicionamento estratégico para
novas oportunidades no setor elétrico brasileiro.
ESTATÍSTICAS
REPACTUAÇÕES NO B IMESTRE
Emissor
Data
Ativo
Condições
Anteriores
Novas
Condições
Data
Início
Data
Término
Próxima
Repactuação
BFB Leasing
Cemig
Gerdau
Iochpe-Maxion
BVA Empreend.
BVA Empreend.
1/11/2005
1/11/2005
1/11/2005
1/11/2005
30/12/2005
30/12/2005
BFBL34
CMIG11
GGBR13
MAXI11
BVAE11
BVAE21
23,5% a.a.
IGP-M + 12,7% a.a.
Taxa DI - 2% a.a.
INPC + 12% a.a.
105% da Taxa DI
105% da Taxa DI
100% da Taxa DI
Taxa DI + 1,2% a.a.
Inalterada
Inalterada
Inalterada
Inalterada
1/11/2005
1/11/2005
1/11/2005
1/11/2005
30/12/2005
31/12/2005
1/11/2010
1/11/2009
1/11/2006
1/11/2006
18/2/2006
18/2/2006
1/11/2010
1/11/2006
1/11/2006
-
EMISSÕES EM ANÁLISE NA CVM - POSIÇÃO NO ÚLTIMO DIA DO BIMESTRE
Emissor
Saneago
Itauseg Participações
Panamericano Leasing
Petroflex
Vivax
Cadip
Piratininga de Força e Luz
Entrada
na CVM
17/8/2005
4/10/2005
27/10/2005
23/11/2005
15/12/2005
16/12/2005
21/12/2005
Volume
(R$mil)
40.000,00
1.500.000,00
250.000,00
160.000,00
220.000,00
30.000,00
400.000,00
Série/
Emissão
Classe
Única/2ª
Única/1ª
Única/3ª
Única/4º
Única/2ª
Única/9ª
Única/1ª
Não Conversível
Não Conversível
Não Conversível
Não Conversível
Não Conversível
Não Conversível
Não Conversível
6
Coordenador
Líder
Unibanco
Banco Itaú BBA
Banco ABC Brasil
Banco ABN Amro Real
Banco Itaú BBA
Banco Banrisul
Banco Santander Brasil
BOLETIM TÉCNICO DE DEBÊNTURES
ESTATÍSTICAS
RESULTADOS DE BOOKBUILDING
Emissor
Ativo
Data do Leilão
Proposto
Resultado
Gafisa
INHA13
16/12/2005
Taxa DI + spread
Taxa DI + 2,00% a.a.
CARACTERÍSTICAS DOS ATIVOS REGISTRADOS NO SNDNO BIMESTRE
Registro/
Emissor
Nov/05
Unibanco Leasing
Dez/05
Santander Brasil Leasing
Itauseg Participações
Gafisa
Eletropaulo
Panamericano Leasing
Emissão/
Série
Volume
(R$ mil)
Garantia/
Espécie
Forma
Classe
Remuneração Amortização
7ª/Única
2.400.000,00
Subordinada
Escritural
Não Conversível
100% da Taxa DI
-
2ª/Única
1ª/Única
3ª/Única
9ª/Única
3ª/Única
1.200.000,00
1.500.000,00
112.310,00
250.000,00
250.000,00
Subordinada
Subordinada
Quirografária
Quirografária
Subordinada
Escritural
Escritural
Escritural
Escritural
Escritural
Não Conversível
Não Conversível
Não Conversível
Não Conversível
Não Conversível
100% da Taxa DI
101,75% da Taxa DI
Taxa DI + 2,00% a. a.
Taxa DI + 2,50% a. a.
108% da Taxa DI
Mensal
Anual
-
ATIVOS E XCLUÍDOS DO SNDNO B IMESTRE
Emissor
Cesp
Saneago
Neoenergia
Cesp
Marlim
Marlim
Panamericano Leasing
Votorantim Finanças
Bradesplan
Direct
Acesita
Codunas
Codunas
Método Engenharia
Método Engenharia
Método Engenharia
Cecrisa
Kepler Weber
Ativo
CSPP9
SNGO11
NEOE12
CSPQ9
MRLM11
MRLM21
PNAM12
VTRF13
BDPL12
DTCY11
ACST15
CDUN11
CDUN12
MENG13
MENG23
MTDO12
CRCS13
KEPL14
Data
1/11/2005
1/11/2005
14/11/2005
1/12/2005
1/12/2005
1/12/2005
1/12/2005
1/12/2005
6/12/2005
7/12/2005
8/12/2005
14/12/2005
14/12/2005
16/12/2005
16/12/2005
16/12/2005
20/12/2005
29/12/2005
Motivo
Volume da Emissão
Estoque (R$)
Vencimento Final
Vencimento Final
Resgate Total Antecipado
Vencimento Final
Vencimento Final
Vencimento Final
Vencimento Final
Vencimento Final
Cancelamento
Cancelamento
Cancelamento
Conversão Total
Conversão Total
Cancelamento
Cancelamento
Cancelamento
Vencimento Final
Cancelamento
250.000.000,00
2.808.000,00
215.000.000,00
250.000.000,00
700.000.000,00
300.000.000,00
150.000.000,00
400.000.000,00
700.000.000,00
6.330.000,00
424.550.000,00
5.600.000,00
1.700.000,00
5.366.000,00
4.084.000,00
21.525.000,00
36.000.000,00
56.300.000,00
39.766.210,75
1.099.575,53
227.469.967,49
41.970.761,58
766.918.026,82
338.608.633,95
17.922.847,74
238.859.626,30
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
934.755,40
0,00
VENCIMENTOS P ROGRAMADOS PARA O PRÓXIMO BIMESTRE
Emissor
Cesp
Cesp
Cataguazes Leopoldina
Manasa
BVA Empreendimentos
BVA Empreendimentos
Ativo
CSP R9
CSP S9
CFCL23
MNS 12
BVAE11
BVAE21
Data
Volume da Emissão (R$ mil)
1/1/2006
1/2/2006
1/2/2006
1/2/2006
18/2/2006
18/2/2006
25.000,00
25.000,00
25.000,00
12.912.000,00 (a)
15.000,00
15.000,00
(a) Volume emitido em NCz$
BOLETIM T ÉCNICO DE D EBÊNTURES
Superintendência de Desenvolvimento: Luiz Macahyba Gerência Operacional: Bianca Gonçalves Paschoal Assistentes de Operações: Vívian M. de
Editado pela Gerência Operacional da ANDIMA.
Figueiredo Corradin, Nelson Joia Jr., Fábio Chung e Luís Filipe Teles - Telefone
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