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FIERN - Consultor destaca que empresas devem avaliar melhor regime de tributação
Publicada em 9/6/2015 pelo site da FIERN.
As empresas devem buscar informações ao fazer a opção sobre regime tributário para que tenham o menor custo e possam garantir o melhor desempenho em
termos de competitividade. Esse foi uma dos principais destaques do curso ministrado pelo consultor Vicente Sevilha Júnior, em mais uma iniciativa do Projeto
Associa Indústria, que integra o Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA/FIERN/CNI), em parceria com o Sebrae.
Coube ao diretor-tesoureiro da FIERN, Roberto Serquiz, abrir o curso. Na ocasião, ele destacou que as empresas precisam buscar a eficiência nessa área.
“Estamos passando por um processo de desindustrialização e a carga tributária é um dos grandes problemas. Se discute muito a reforma no Sistema Tributário,
mas não há intenção política de implementar essa mudança. Por isso, o exercício que as empresas precisam fazer hoje é a de uma busca pela eficácia com
baixo custo”, destacou Roberto Serquiz. “Buscamos isto por intermédio deste curso ofertado pelo Programa de Desenvolvimento Associativo”, acrescentou.
O primeiro secretário da FIERN, Heyder Dantas, também participou da abertura do curso promovido pelo Projeto Associa Indústria, nesta terça-feira, 9, no
Espaço Cultural Candinha Bezerra.
O consultor Vicente Sevilha afirmou que as empresas devem, primeiro, analisar qual o regime tributária que melhor se adequa à sua realidade. A legislação
permite que se faça a opção entre o regime tributário do Simples, do Lucro Presumido e do Lucro Real. Aparentemente, o “Simples” é mais vantajoso para os
empreendimentos que se enquadram na faixa de faturamento que pode optar por esse regime, mas o consultor explica que nem sempre a opção é a mais
adequada. “Com o curso, passamos as informações e os caminhos para que se tenha uma avaliação criteriosa”, disse.
Durante o curso, Vicente Sevilha também destacou a necessidade de fortalecimento do associativismo para que a indústria conquiste mudanças no Sistema
Tributário Nacional que favoreçam a produção. Para ele, é necessário o fortalecimento dos sindicatos e demais entidades do setor e, assim, se tenha
capacidade de defender a reforma tributária. Um dos principais aspectos desta reforma, afirmou, é a unificação dos impostos de valor agregado (IPI, ICMS, PIS
E Cofins).
O evento teve a participação de dirigentes de Sindicatos, empresários e gestores de áreas administrativas e financeiras de empresas industriais do setor de
alimentos ligadas aos sindicatos: SINDAL, SINDLEITE/RN, SINDICAFÉ/RN, SINDISORVETE-RN, SICRAMIRN, SINDIPESCA/RN, SINDIFRUTAS-RN,
SINDIPAN/RN e SINDPAM.
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