A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COMO FERRAMENTA COMPETITIVA NO AGRONEGÓCIO Simone Pereira1, Roberta Manfron de Paula2 1 Graduanda em Administração de Empresas da Universidade do Vale do Sapucaí – Univás – Av. Prefeito Tuany Toledo 470 – Fátima I – 37.550-000 Pouso Alegre – MG – Brasil [email protected] 2 Professora auxiliar da Universidade do Vale do Sapucaí – Univás – Av. Prefeito Tuany Toledo 470 – Fátima I – 37.550-000 Pouso Alegre – MG – Brasil - Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional – MGDR – Universidade de Taubaté – Rua Visconde do Rio Branco, 210 Centro - 12020-040 - Taubaté - SP Brasil – [email protected] Resumo- Este artigo apresenta o conceito da inovação tecnológica como diferencial competitivo para o agronegócio. O objetivo desse trabalho é identificar como a inovação, ao longo do tempo, contribuiu para a descomoditização de produtos agroalimentares e tornou-se uma estratégia de diferencial competitivo abordando desde os primeiros conceitos de inovação até as mais diferentes formas de inovar, seja em produtos ou processos. O trabalho foi embasado por meio de pesquisa bibliográfica. Os resultados obtidos neste levantamento bibliográfico demonstram que o nível de competitividade no segmento do agronegócio tem se tornado cada vez mais acirrado, visto que as empresas rurais não se limitam apenas à produção em si, mas estão preocupadas com todo o elo que as cerca. Por isso o conceito isolado de produção agrícola passa a ser desconsiderado tendo em vista a importância de uma seqüência de fatores e agentes que formam cadeia produtiva, que vai desde o início da produção agrícola, passando pelo processamento (quando necessário), armazenamento, distribuição e venda. Palavras-chave: Inovação Tecnológica, Agronegócio, Competitividade Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Introdução Atualmente, a dinâmica da economia e da sociedade exige, cada vez mais, uma quebra de paradigmas e a busca por uma adaptação constante às novas informações que ‘decolam’ no cotidiano rapidamente são difundidas. Em decorrência deste fato, a agricultura no Brasil teve seu papel principal modificado. As novas tendências e exigências de mercado atribuíram à agricultura uma nova dimensão: O agronegócio. O produtor rural deixou, há algum tempo, de ser apenas um fornecedor de matéria prima. Ele passou ser visto como uma parte do elo que há entre a produção, a transformação e a comercialização de produtos, ou seja, deve haver uma visão sistêmica onde produção e comercialização não são duas atividades paralelas, mas sim, conjuntas. O uso da inovação tecnológica na agricultura e no agronegócio justifica-se pelo fato das inovações estarem sendo implementadas no setor como uma fonte de superação dos obstáculos naturais e econômicos, considerando que a aplicação de novos processos tem sido determinante na competitividade das empresas que exploram recursos naturais Este artigo tem por objetivo ressaltar a importância da inovação tecnológica no agronegócio da agricultura, tando em processos quanto em produtos como ferramenta competitiva para a empresa rural. Metodologia Este trabalho foi estruturado por meio de pesquisa bibliográfica baseado em informações de autores específicos sobre a inovação tecnológica associada ao segmento do agronegócio. A inovação no princípio do mundo De acordo com Queiróz e Zuin (2006), “nos primeiros tempos do chamado Velho Mundo, a inovação acontecia de forma empírica nas pequenas comunidades rurais e servia XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 1 indistintamente ao desenvolvimento da agricultura, da indústria e do comércio”. (pag.1). A Revolução Industrial em meados do século XVIII teve como conseqüência fatores tecnológicos que modificaram, na época, a produção, a economia e a sociedade, e teve como foco a automação da indústria têxtil com o desenvolvimento da máquina a vapor, a divisão do trabalho em série e o surgimento do capitalismo, que é o protagonista da economia até os dias atuais. Segundo Freeman e Soete, (2008), nesta época surgiram o telégrafo elétrico, o dínamo e o motor elétrico. A lâmpada incandescente, criada por Thomas Edison, foi apenas o início de uma série de inovações no campo da eletricidade. Joseph Schumpeter, (apud FREEMAN; SOETE, 2008, afirma que: “As sucessivas revoluções industriais foram baseadas na transformação qualitativa da economia por novas tecnologias, muito mais do que pelo simples crescimento quantitativo de determinados ramos industriais.” (p. 48) Segundo Stal et al (2006), Schumpeter dividiu a mudança tecnológica em três estágios: a invenção, que é uma idéia ainda não explorada comercialmente; a inovação, concretizada pela primeira transação comercial da invenção; e a difusão, caracterizada pela propagação da inovação nos mercados potenciais. Neste contexto, Schumpeter não enfocou as inovações incrementais, que são os aprimoramentos contínuos nos processos de inovação. As fontes para a obtenção de tecnologia são variáveis. De acordo com Stal et al (2006), as fontes de inovação podem ser oriundas de dentro da própria empresa nos setores de P&D, Engenharia e Marketing; podem ser externas, no caso oriundas de fornecedores, clientes e da aquisição de equipamentos. Pode ser de fonte de domínio publico, a qual estão ligados artigos científicos e teses ou de universidades, centros de pesquisa, empresas de licenciamento de patentes e aquisição de know-how. A inovação e o empreendedorismo De acordo com Drucker, “a inovação é o instrumento específico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente ou um serviço diferente”. (1986, p.25). O empreendedor tecnológico é aquele que percebe oportunidades ou então, as cria. Para Dornelas, “o empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização”. (2008, p.1). E acrescentou que “o empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX.” (Timmons, 1990 apud Dornelas, 2008, p. 5). Hamel (2007) afirma que “legítimos inovadores nunca se sujeitam à situação como ela é; em vez disso sonham com a maneira como ela poderia ser.” (p. 15). Esta afirmação propõe que os empreendimentos inovadores vão sempre além da situação a qual se vive em um determinado momento, dentro ou fora de uma empresa. Sugere ir além e desafiar as próprias idéias, conceitos e preconceitos. Vantagem inovadoras competitiva de empresas Os processos de inovação estão diretamente ligados ao fator competitivo de uma empresa ou setor. É possível que uma empresa recém constituída conquiste uma posição de destaque frente a uma marca ou empresa de sucesso se lançar mão de um produto ou serviço ainda não comercializável. Segundo Stal et al (2006), a competitividade das empresas depende do esforço que um país dedica aos sistemas de inovação tecnológica, e acrescenta que “a tecnologia é vista como uma fonte de competitividade estrutural para um país, uma oportunidade para se mudar a estrutura das vantagens comparativas e também como uma maneira de se substituir inputs usados na produção”. (p. 39). Para Dolsi (1988, apud Stal 2006), “a inovação tecnológica é uma atividade acumulativa”. (p. 47). O agronegócio O termo agronegócio chegou ao Brasil por volta de 1980, ainda em inglês e traduzia o novo significado das propriedades rurais, que deixavam de ser auto-suficientes. O termo agricultura, então, passou a ser pouco abrangente. A divisão do setor em primário, secundário e terciário caiu em desuso a partir do momento em que as atividades “dentro da porteira” tornaram-se parte efetiva do processo, ou seja, a propriedade rural não existe sem um planejamento contínuo, acompanhamento de mercado, previsão de demanda, de despesas e de receitas. A propriedade rural passa então a ser entendida como a atividade central do agronegócio. “A empresa rural deve ser vista como um sistema, em que os objetivos estratégicos devem estar interligados para a busca do XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 2 desenvolvimento de novos produtos.” (ZUIN, ALLIPRANDINI, 2006, p.255). Filho (2009) et al descreve em um breve relato, alguns marcos da agricultura brasileira e enfoca que de 1500 a 1822 apenas 32% do valor que saía do país, em libras esterlinas, correspondiam aos metais preciosos enquanto o açúcar chegou a 56% das exportações do país. Foi quando os europeus passaram a fabricar o açúcar de beterraba em função da diminuição radical do escoamento de cana. Entrou em cena então o café, exatamente em 1731 que teve sua expansão com a política de D. João ordenando que todos os nobres o plantassem. (FILHO, 2009) A exportação do produto acelerou a economia nacional até a queda da bolsa de Nova York, em 1929, quando uma grande quantidade do produto encontrava-se estocada devido a uma superprodução, o que acarretou uma crise no setor cafeeiro abalando a economia nacional da época. (FILHO, 2009) Ao longo do tempo, alguns outros produtos tiveram destaque nas exportações brasileiras de produtos agropecuários, como a borracha, açúcar, álcool, sucos de frutas, soja, carne, tabaco, couro, algodão, milho, produtos orgânicos e mais recentemente, os biocombustíveis. Segundo Borrás e Toledo (2006), “o agronegócio é responsável por 33% do Produto interno Bruto do Brasil (PIB), 42% das exportações totais e 37% dos empregos brasileiros. Além disso, o país é um dos líderes mundiais na produção e exportação de vários produtos agropecuários.” matéria prima em produto final e a produção de matérias primas, que inclui a agricultura. Destaca ainda que uma etapa da cadeia influencie fortemente as outras etapas, caracterizando uma verticalidade no processo. Outro fator determinante é a demanda, ou seja, ela determina a produtividade e o fluxo de serviços da cadeia produtiva. Para Borras e Toledo (2006), a dinâmica e o bom funcionamento da cadeia se devem a uma boa coordenação da mesma, as quais podem aumentar a eficiência garantindo sua alavancagem e aumentando também sua competitividade. A cadeia produtiva engloba todos os ciclos consecutivos de produção divididos em etapas de diferentes processos desde a transformação até a comercialização. Este conceito não restringe os participantes a uma só região assim como não abrange o papel de outros agentes como mercado, apoio técnico, instituições de financiamento e pesquisa. A figura 1 destaca o agronegócio como o agente central da cadeia produtiva onde todos os outros agentes são interdependentes e são consideradas atividades de suporte à atividade central. Da agricultura familiar à empresa rural O crescimento da atividade agrícola no Brasil nas últimas décadas acarretou uma transformação no cenário neste setor. As atividades agrícolas de subsistência, embora ainda existentes, diminuíram radicalmente, dada a importância da atividade agrícola como um fator de representatividade nacional e internacional para a economia do país. O sistema de produção agrícola há alguns anos, consistia na não especialização de uma só cultura dentro das propriedades, ou seja, produziam e processavam vários produtos dentro da propriedade. Cadeias de produção agroalimentares Figura 1 – A cadeia produtiva no agronegócio. Fonte: Instituto Inovação, 2006. A inovação tecnológica como ferramenta competitiva no agronegócio Araújo (2008) enfoca o avanço tecnológico como o fator decisivo para o aumento dos índices de produtividade. As principais mudanças ocorridas foram: • Perda da auto-suficiência da propriedade rural por dependerem cada vez mais de serviços, informações e produtos externos; • Especialização de atividades dentro das empresas rurais; • Necessidade de meios de armazenamento As cadeias de produção agroalimentares, de acordo com Batalha e Silva (2008), são compostas por três macroseguimentos: a comercialização, que inclui a logística de distribuição; a industrialização, que são as empresas responsáveis pela transformação da XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 3 e transporte adequados, assim como um software para gerenciar os processos; • O enfrentamento da globalização da economia tendo como conseqüência a conquista do mercado. Os produtos agrícolas são classificados como tipo commodities. Zuin e Alliprandini (2006), conceituam commodities como o tipo de mercadoria em estado bruto ou com grau muito pequeno de industrialização, baixo grau de diferenciação e que podem ser estocados. O mercado dos produtos do tipo commodities necessita de avanços tecnológicos constantes por se tratar de produtos pouco ou nada modificados. Isso torna o processo produtivo cada vez mais dependente de suporte técnico e fontes de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia. Através desses recursos, pode-se adquirir uma qualidade diferenciada com custos menores, além da satisfação do cliente pela qualidade final do produto. Os produtos agrícolas, especificamente os agro-alimentares, sofreram nos últimos anos um processo de diferenciação especifica por parte de seus produtores. Cada vez mais, preocupados em abranger um mercado ainda maior e atingir ao máximo a satisfação de seus clientes e consumidores, viram-se obrigados a implementar técnicas de diferenciação agregando valor aos seus produtos. Zuin e Alliprandini (2006) definiram o modelo linear para a inovação na agropecuária, que é considerado um modelo clássico e há mais de 20 anos é aplicado em muitos países. Consiste na geração do conhecimento a partir das universidades (pesquisa), na extensão da nova tecnologia até as empresas do setor como um órgão de instrução para a empresa rural, a qual aplicará de fato a nova tecnologia. A figura 2 ilustra o modelo linear de inovação para a agropecuária. PESQUISA Universidade EXTENSÃO Empresas APLICACAO Empresa Rural Figura 2 - Modelo Linear para a inovação para a agropecuária. Fonte: Zuin e Alliprandini (2006), adaptado pela autora Para Vilckas e Nantes (2006), “agregar valor aos produtos de origem rural tornou-se uma questão fundamental para os produtores, por meio dos quais esses podem permanecer e alcançar novos mercados”. (p. 176.) O processo de agregação de valor aos produtos rurais corresponde a uma descomoditização de acordo com uma política mercadológica pré-estabelecida e construindo uma vantagem competitiva. Queiroz (2006) definiu ferramentas de controle da inovação na propriedade rural, citadas como: ● Agregação da estratégia tecnológica com a estratégia global da empresa para um embasamento tanto quantitativo quanto qualitativo nas modificações da empresa rural; ● Controle das atividades rurais através de um gerenciamento por um sistema de especifico o qual auxilie de forma precisa o gestor na tomada de decisões; ● Sistema de custeio, ou seja, um sistema de avaliação de custos e medidas financeiras como receita líquida, receita bruta e ponto de equilíbrio ● Sistema de medição de desempenho para avaliar se a empresa atingiu seus objetivos estratégicos com base no seu planejamento assim como para obtenção de indicadores de desempenho. “A boa utilização destas ferramentas se deve a uma boa adaptação da empresa para com as mesmas e na preocupação em realizar um planejamento criterioso antes das ações serem postas em pratica. (...) O norteador das atividades inovativas deverá ser a estratégia”. (Queiroz, 2006, p. 318). Para Santini et al (2006), “a agricultura possui em seu bojo uma série de características capazes de afetar a dinâmica e, conseqüentemente, a ocorrência de trajetórias tecnológicas. Inicialmente, as bases técnicas da produção dependem grandemente das condições naturais que afetam as tendências tecnológicas”. (p. 232). Conclusão A prática da inovação no segmento da agricultura e do agronegócio não requer uma intensidade pré-determinada em pesquisa e desenvolvimento. Ela surge de acordo com as necessidades de demanda e exigência do mercado consumidor. Por se tratar de um setor onde o grau de apropriabilidade é muito pequeno, o interesse em pesquisas e desenvolvimento se torna precário, no entanto, a tecnologia tem contribuído de forma efetiva nos processos agroindustriais. A adequação das técnicas inovadoras de produção e beneficiamento de produtos agrícolas por meio da tecnologia inserida é tão importante quanto à própria inovação tecnológica, pois a introdução de uma nova tecnologia deve estar de acordo com características específicas de cada empresa ou setor, levando em consideração sua localização, recursos naturais, intelectuais e econômicos. A mudança estrutural nas formas de produção agrícola é o reflexo de uma série de inovacões XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 4 concebidas pelo empresário rural como formas de aumentar a competitividade no setor. Embora não haja uma garantia de apropriabilidade intelectual dos produtos agrícolas, estes têm se tornado cada vez mais diferenciados e competitivos dentro dos seus respectivos mercados. As maiores concentrações de pesquisas e desenvolvimento de tecnologias para o agronegócio ainda estão concentradas na produção de insumos e mudas para plantio. A adaptacão de novas tecnologias para plantio e processamento de produtos agroalimentares através de máquinas e implementos agrícolas, geralmente com tecnologias vindas de fora do país, também ocupam uma grande proporção nas inovações neste setor. Em suma, as adaptações em processos produtivos são mais comuns do que a criação e o desenvolvimento da tecnologia para o agronegócio. A criação de produtos, embalgens e a agregação de valor às commodiites agrícolas e aos produtos agroalimentares ainda ocorre em um processo lento e dependende fortemente da visão empreendedora do empresário rural. Os consumidores, principalmente de produtos agroalimentares, estão cada vez mais preocupados com a qualidade e com a praticidade dos produtos que consomem. Este fato faz crescer a necessidade da busca contínua por processos que garantam a excelência da qualidade final do produto atendendo as expectativas dos clientes. O Brasil se destaca na exportação mundial de grãos e também pela sua riqueza natural reconhecida mundialmente, em contrapartida sofre com a falta de recursos tecnológicos para um processamento adequado de seus produtos. O que deve haver, ainda, para o sucesso do produto final a ser exportado, são recursos financeiros aplicados ao potencial produtivo do país e ao potencial intelectual dos empreendedores rurais. Agronegócios: gestão e inovação. São Paulo: Saraiva, 2006. BREEN, Bil. HAMEL, Gary. O Futuro da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2007. DORNELAS, José Carlos Assis; Empreendedorismo: Transformando Idéias em Negócios. São Paulo: Campus, 2008. DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. Tradução de Carlos Malferrari. São Paulo: Cengage Laerning, 1986. EMBRAPA. Pesquisa, desenvolvimento e inovação para o agronegócio brasileiro – Cenários 2002 2012. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. Disponível em http://www.embrapa.br/publicacoes/institucionais/ cenarios1.pdf/view. Acesso em 15 de abril de 2009. FILHO, Antonio Campelo Ferreira; VITERBO, Jean Carlo; PINTO, João Carlos de Souza; VAZ, José Carlo; MANDEL, Pérsio Alberto; MOREIRA, Raul Francisco; SANTOS, Rudinei dos; HUGO, Victor; Inovações de Sucesso. In: BARBIERI, José Carlos; SIMANTOB, Moysés Alberto. Organizações Inovadoras do Setor Financeiro: teorias e casos de sucesso. São Paulo: Saraiva, 2009. FREEMAN, Chris. SOETE, Luc. A economia da inovação industrial. Campinas: Unicamp, 2008. Instituto inovação. Agronegócios – As oportunidades continuam. Disponível em: http://www.institutoinovacao.com.br/downloads/in ovacao_agronegocios.pdf. Acesso 15/04/09. SBRAGIA, Roberto; STAL, Eva; CAMPANÁRIO, Milton de Abreu; ANDREASSI, Tales; Inovação: Como vencer esse desafio empresarial. São Paulo: Clio, 2006. Referências ARAÚJO, Massilon J. Fundamentos de Agronegócios. São Paulo: Atlas, 2008. BATALHA, Mário Otávio. Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2008. BORRÁS, Miguel Angel Aires; TOLEDO, José Carlos de. A Coordenação de Cadeias Agroindustriais: Garantindo a Qualidade e Competitividade no Agronegócio. In: ZUIN, Luís Fernando Soares; QUEIROZ, Timóteo Ramos. SANTINI, Giuliana Aparecida. SOUZA, Roberta de Castro. QUEIROZ, Timóteo Ramos. FILHO, Hildo Meirelles de Souza; Conceitos de inovação no Agronegócio. In: ZUIN, Luís Fernando Soares; QUEIROZ, Timóteo Ramos. Agronegócios: gestão e inovação. São Paulo: Saraiva, 2006 TIGRE, Paulo Bastos. Gestão da inovação: a economia da tecnologia do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. VILCKAS, Mariângela; NANTES, José Flávio Diniz. Planejamento e Agregação de Valor nos XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 5 Empreendimentos Rurais. In: ZUIN, Luís Fernando Soares; QUEIROZ, Timóteo Ramos. Agronegócios: gestão e inovação. São Paulo: Saraiva, 2006. ZUIN, Luís Fernando Soares; ALLIPRANDINI, Dário Henrique. Gestão da inovação na produção agropecuária (GIPA). In: ZUIN, Luís Fernando Soares; QUEIROZ, Timóteo Ramos. Agronegócios: gestão e inovação. São Paulo: Saraiva, 2006. ZUIN, Luís Fernando Soares; ALLIPRANDINI, Dário Henrique. Gestão da inovação na produção agropecuária (GIPA). Agronegócios: gestão e inovação. São Paulo: Saraiva, 2006. . XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 6