Redes de alta velocidade Aula 12 Modelos OSI e PRM OSI (“open systems interconnection) Modelo de protocolo desenvolvido nos anos 80 por várias organizações de padrões, especialmente ITU-T e ISO. O modelo é organizado em 7 camadas. Cada camada acomoda muitos protocolos, que podem ser utilizados de acordo com a necessidade do usuário. Modelo permite que 2 usuários utilizem um protocolo específico, escolhido com base na sessão que se desenvolve entre eles. 2 Camadas OSI Aplicação 7 •sintaxe de dados •conversão de sintaxe •estrutura de dados Apresentação 6 Sessão 5 •def. serviços de rede •qualidade do serviço •integridade ponta-a-ponta •programas de aplicações •controle da sessão Transporte 4 Rede 3 •integridade da linha (canal) •verificação de erros •controle de fluxo •seqüenciação do enlace •interface de aplicações •transferência de arquivos •correio eletrônico •banco de dados •operações da rede •comutação e roteamento •interfaces de redes Linha 2 Físico 1 •temporização •conectores •espec. ópticas e elétricas 3 A Recomendação (ou protocolo) X.25 do ITU-T refere-se aos 3 primeiros níveis. Modelo referencial de protocolo-1 Plano de usuário responsável pela transferência de informações de usuários Plano de controle responsável pelas funções e protocolos de sinalização entre os diversos objetos (nós de redes ou equipamentos de usuários) Plano de gerenciamento estabelecimento de conexões e gerenciamento de todos os níveis (plano de usuário e de controle) PLANO DE GERENCIAMENTO PLANO DE CONTROLE E SINALIZAÇÃO PLANO DE USUÁRIO PRM: Protocol Reference Model para RDSI-FL Recomendação I.321 (ITU, abril de 1991) 4 Modelo referencial de protocolo PLANO DE GERENCIAMENTO NÍVEIS SUPERIORES NÍVEL DE ADAPTAÇÃO (AAL) NÍVEL DE REDE (ATM) PLANO DE CONTROLE E SINALIZAÇÃO PLANO DE USUÁRIO NÍVEL FÍSICO 5 Modelo referencial de protocolo Níveis superiores (dependem do tipo de serviço ou aplicação) Nível de adaptação (AAL) Subnível AAL de convergência (CS) Nível de rede (ATM) Nível físico (PM) Subnível AAL de segmentação e remontagem (SAR) Subnível ATM de canal virtual (VC) Subnível ATM de rota (caminho) virtual (VP) Subnível PM de convergência de transmissão (TC) Subnível PM dependente do meio (PMD) AAL: ATM adaptation layer; CS: convergence sublayer; SAR: segmentation and reassembling; VC: virtual channel; VP: virtual path; TC: transmission convergence; PM: physical medium; PMD: physical medium dependent 6 Modelos OSI e PRM PLANO DE GERENCIAMENTO Aplicação 7 Apresentação 6 Sessão 5 Transporte 4 Rede 3 PLANO DE CONTROLE E SINALIZAÇÃO PLANO DE USUÁRIO Linha 2 Físico 1 OSI: plano PRM: tridimensional 7 Funções principais dos níveis Níveis OSI equivalentes Níveis ATM 3e4 AAL 2e3 ATM Subníveis ATM CS SAR Funções Recuperação do relógio Montagem e decomposição das PDUs Detecção de perda e inserção de células Segmentação e remontagem Controle de fluxo Geração/extração do cabeçalho de célula Gerenciamento de canais/rotas virtuais AAL: ATM adaptation layer; CS: convergence sublayer; SAR: segmentation and reassembling; PDU: protocol data unit 8 Funções principais dos níveis2 Níveis OSI Níveis Subníveis Funções equivalentes 1e2 ATM FÍSICO ATM TC PMD Adaptação taxa de célula com taxa de bit Verificação/geração CRC de cabeçalho Geração de células Empacot/desempacot células do módulo de transporte Geração módulo de transporte (STM/STS) Sincronismo de bit Acesso físico à rede (HDSL ou FTTC) TC: transmission convergence; PMD: physical medium dependent; CRC: cyclic redundancy check; STM: synchronous transport module; STS: synchronous transport signal; HDSL: high-speed digital subscriber line; FTTC: fiber to the curb 9 Modelo de rede ATM (PRM, I.321) Níveis superiores Níveis superiores Protocolo de adaptação ATM AAL AAL ATM ATM ATM ATM FÍSICO FÍSICO FÍSICO FÍSICO Nó 2 Equipamento terminal (TE) Equipamento terminal (TE) Nó 1 UNI NNI UNI ATM: asynchronous transfer mode; AAL: ATM adaptation layer; UNI: user network interface; NNI: network node interface 10 Hierarquias de aplicação e transporte na rede ATM Hierarquia Aplicação Transporte Níveis superiores (aplicações) Subníveis CS (convergence sublayer) AAL SAR (segmentation and reassembly) comutação VC (virtual channel) Nível ATM comutação VP (virtual path) rota de transmissão (path) Nível físico linha (line) (SONET/SDH) seção de regeneração (section) conversão eletroóptica ATM ATM FÍSICO FÍSICO 11 Hierarquia de transporte ATM Hierarquia de transporte formada pelo nível de rede ATM e o nível físico nível físico pode ser par trançado de assinante ou canal óptico de SDH UNI (user network interface) protocolos da hierarquia de transporte efetuam a comunicação entre os equipamentos terminais do usuário e o nó da rede via UNI NNI (network node interface) protocolos da hierarquia de transporte efetuam a comunicação entre 2 nós da rede via NNI 12 Hierarquia de aplicação Hierarquia de aplicação formada pelos níveis superiores e o nível de adaptação ATM (AAL) Protocolos comunicação ponta-a-ponta entre os equipamentos de usuários Níveis superiores Níveis superiores Protocolo de adaptação ATM AAL AAL ATM ATM ATM ATM FÍSICO FÍSICO FÍSICO FÍSICO Equipamento terminal (TE) Nó 1 Nó 2 Equipamento terminal (TE) 13 UNI NNI UNI Canal e rotas virtuais Canal e rota virtuais Usuário A Conexão de Rota Virtual (VPC) ATM A Conexão de Rota Virtual (VPC) ATM B Conexão de Rota Virtual (VPC) ATM C Usuário B Conexão de Rota Virtual (VPC) Conexão de Canal Virtual (VCC) Rotas (caminhos) virtuais (VP) encadeadas (VPC) entre os diversos estágios da rede ATM formam um canal virtual (VC) conectando (VCC) os usuários A e B VCC só possui significado entre 2 pontos terminais usuário-usuário; usuário-rede; rede-rede 15 Canal e rota virtuais A rede ATM monta um canal virtual (VC) a partir do encadeamento de várias rotas virtuais (VP) Uma maneira adequada de entender a relação entre VP e VC é considerar que os VCs estão contidos nos VPs O enlace físico pode ser um enlace via fibra óptica (SONET), SDH, PDH, rádio Rota virtual (VP) Canal virtual (VC) Enlace físico 16 Canal e rota virtuais: uma analogia Cidade A Cidade C Cidade B Rotas virtuais caminho virtual Cidade D 17 Canal e rota virtuais Usuário A Conexão de Rota Virtual (VPC) ATM A Conexão de Rota Virtual (VPC) ATM B Conexão de Rota Virtual (VPC) ATM C Usuário B Conexão de Rota Virtual (VPC) Conexão de Canal Virtual (VCC) Circuitos virtuais podem ser de 2 tipos circuitos comutados (SVC-switched virtual channel) alocados conforme a demanda de tráfego circuitos permanentes (PVC-permanent virtual channel) alocados permanentemente para um determinado tráfego 18 Conexões ATM UNI A A Rede e comutadores UNI B E F B Enlace 1 Enlace 1 G C H D Enlace 2 VC entre usuários A e I (dados) VCs entre B e G; entre C e H (voz) VC entre usuários E, D e F (vídeo) Enlace 2 I Enlace físico ou lógico 19 Identificadores de conexão ATM A para I : UNI A, ENLACE 1, VCI 1, VPI 1 UNI B, ENLACE 2, VCI 2, VPI 2 B para G : UNI A, ENLACE 2, VCI 1, VPI 1 UNI B, ENLACE 2, VCI 1, VPI 1 C para H : UNI A, ENLACE 2, VCI 2, VPI 1 UNI B, ENLACE 2, VCI 2, VPI 1 E para F e G : UNI B, ENLACE 1, VCI 2, VPI 1 UNI A, ENLACE 2, VCI 1, VPI 2, e UNI B, ENLACE 1, VCI 1, VPI 2 20