Divulgação OTC De Luca (3º sentado, a partir da esq.) firmou parceria entre IBP e OTC a Onip”, complementou Teixeira, que teve mais um motivo para comemorar a participação brasileira. Durante o evento foi anunciada a parceria inédita do IBP na OTC Brasil, que se realizará pela segunda vez no Rio de Janeiro, entre 8 e 10 de outubro de 2013. “O IBP está feliz em somar esforços com a OTC para trazer o mais importante encontro sobre águas profundas para o mercado brasileiro”, declarou João Carlos de Luca, presidente do instituto, durante a solenidade de assinatura da parceria. Com isso, o IBP passa a fazer parte do conselho da organização da OTC, que reúne 13 entidades, todas com sede nos Estados Unidos. “Sendo o principal fórum representativo da indústria brasileira de óleo e gás e contando com o apoio de 220 empresas associadas (incluindo a Petrobras), o IBP espera reunir as principais operadoras e fornecedores deste segmento num congresso de alto nível na OTC Brasil 2013”, concluiu o executivo. De acordo com fontes da entidade, a Petrobras, que não participou da primeira edição brasileira da OTC, acompanha com interesse a consolidação dessa parceria. Visibilidade externa – Mas é a vitrine internacional, em Houston, que interessa mais aos integrantes do projeto Oil Brazil, coordenado pela Onip em 14 OTC.indd 14 parceria com a Apex, que busca dar maior visibilidade externa à cadeia de fornecedores brasileiros do setor de óleo e gás. “O setor de petróleo é globalizado por natureza e, se pretendemos ampliar a participação de empresas brasileiras no cenário internacional, precisamos ter uma presença forte no maior evento mundial do setor”, frisou Bruno Musso, superintendente da Onip. “O Brasil tem tradição nesse setor. Não podemos esquecer que a indústria local fornece bens e serviços para a Petrobras há décadas e essa expertise precisa ser mostrada de forma mais explícita ao mercado internacional”, afirmou Musso, que comandou o grupo de 28 empresas do projeto que foram à feira. “Com isso, pretendemos ampliar as oportunidades de negócios para as empresas no mercado internacional e mostrar as competências disponíveis no país.” Segundo Musso, o fluxo de visitantes no pavilhão brasileiro não foi afetado pela ausência da Petrobras. “É claro que a presença da Petrobras é sempre um atrativo adicional, que facilita o trabalho de apresentar o Brasil aos compradores internacionais”, ponderou. O superintendente da Onip destaca também a importância dos eventos paralelos à feira, organizados pela Apex, que apresentaram de forma clara as oportunidades no mercado brasileiro. “A iniciativa amplia significativamente o interesse de empresas estrangeiras detentoras de tecnologias não disponíveis no Brasil em buscar parceiros locais.” Musso pontuou que outro ponto alto da temporada em Houston foi o encontro das empresas brasileiras com a Petrobras America (PAI), organizado pela ONIP e pelo Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). “Pudemos conhecer mais de perto os projetos liderados pela PAI no Golfo do México e as possibilidades e critérios para participar deles”, acrescentou. Quem também buscou maior exposição externa foi o Centro de Tecnologia em Dutos (CTDUT), que vem se preparando para abrigar projetos também na área offshore em suas instalações no Grande Rio. “É importante participar de eventos internacionais como esse para divulgar o CTDUT em países onde existem empresas com necessidade desse tipo de laboratório e não dispõem de local apropriado para a realização de testes”, explicou o gerente executivo Arthur J. F. Braga. “Houve manifestação de interesse muito forte pelo uso de nossas instalações, principalmente pelo loop de 14 polegadas e por treinamento”, finalizou. Navipeças busca negócios – Outra entidade que estreou na OTC foi a Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav). Segundo o diretor executivo Luiz Felipe Camargo, a participação da Abenav decorreu de uma parceria com o IBP e a Apex, tendo por objetivo promover o mercado naval e offshore brasileiro. “Vimos uma oportunidade de difundir informações sobre as demandas para exploração e produção do pré-sal, regras de utilização do conteúdo local nas encomendas da Petrobras, de forma que isso incentive parcerias de empresas estrangeiras, detentoras de novas tecnologias, com a indústria brasileira, para que se instalem e produzam no Brasil”, salientou Camargo. Petróleo & Energia - abril/maio 2012 05/06/2012 18:13:42