Divulgação Graça Foster: preocupada com as metas de produção nhia, ela ressaltou que atrasos não serão tolerados, mas amenizou: “vamos seguir com o passo de acordo com o que a nossa indústria pode dar”. Para o presidente do IBP, João Carlos de Luca, a cadeia produtiva de óleo e gás está apta a dar resposta a este novo impulso. Otimista, o dirigente previu que essa rodada poderá atrair investimentos de mais de US$ 1 bilhão. E complementou: “ainda que a realização desses leilões dependa do equacionamento da questão dos royalties, o anúncio mostra o reconhecimento e o alinhamento do governo com as necessidades do setor”. Divulgação Rodadas para todos os gostos – Se os números da feira são recordes, o mesmo não se pode dizer da rodada de negócios da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), que gerou uma expectativa de R$ 152,8 milhões. Um volume bem aquém do registrado na 15ª edição da ROG (2010), que foi de R$ 438 milhões, mas que incluía a expectativa de negócios da rodada internacional (R$ 300 milhões), realizada pela primeira vez naquele ano. Se comparado apenas à rodada tradicional da edição anterior, da ordem de R$ 138 milhões, houve crescimento de quase 11% (abaixo dos 16% registrados em 2010, em relação a 2008). O que reflete o achatamento do mercado, que teve não somente uma queda na demanda por bens e serviços como também redução de valores de contratos. Em vez da rodada internacional, a Onip promoveu um “Encontro Joint Venture”, que realizou 34 reuniões entre 17 companhias nacio28 rio e oil.indd 28 nais e 13 estrangeiras, de países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Argentina, Itália e França. Mas não houve anúncio de volumes de negócios esperados desse encontro, que tem o objetivo de reunir empresas estrangeiras e nacionais para a troca de tecnologias. A Onip vai realizar pesquisas a cada seis meses, até completar um ano, para saber quais negócios foram, de fato, consumados em todas as rodadas. Segundo Bruno Musso, da Onip, 84% das empresas participantes acreditam que os negócios acordados serão concretizados. “Aquelas que já participaram de rodadas anteriores chegaram a ter um aumento de 25% em seus negócios”, revelou. A falta de expectativas da cadeia produtiva era visível no primeiro dia. Mas tudo mudou com o anúncio do leilão da ANP, possibilitando um saldo positivo deste encontro de negócios, que somou 662 reuniões, entre 32 empresas âncora e 238 companhias fornecedoras de produtos e serviços para o setor de óleo e gás – contra 596 reuniões entre 27 empresas âncoras e 233 fornecedoras em 2010. Entre as empresas âncoras estavam petroleiras como BP Energy, Chevron, Petrobras, Petro Recôncavo e Repsol, além de gigantes como Aker Solutions, AkzoNobel, Alusa, Delp, Estaleiro Mauá, Estaleiro Eisa, EBR - Estaleiros do Brasil, FMC, GE Oil & Gas, GE Energy, GE Wellstream, Mendes Júnior, Mills, Norskan – DOF Subsea, OSX, Orteng, Saipem, Sete-Brasil, STX, Sotreq, Technip, Tomé Engenharia, Transpetro, Transocean, Wärtsilä Brasil, UTC, Vanasa Multigas. “Para esta edição reunimos grandes fabricantes e procuramos diversificar em relação às MPE (médias e pequenas empresas), com o intuito de dar mais oportunidades às empresas menores”, explicou Musso, agregando que havia representantes de empresas de 16 estados. Todas tinham que estar inscritas no Convênio PetrobrasSebrae e cadastradas na Onip – ou ainda pertencer a uma Rede Petro. Ninguém entendeu o que fazia a Chevron como âncora, uma vez que suas atividades no país estão praticamente paralisadas e se restringem à contenção do óleo que vazou no campo de Frade, na Bacia de Campos. E a presença massiva do grupo GE, com três divisões, mostrou também que ele vai continuar sua estratégia agressiva de ampliar a Luca: feira foi a melhor de todos os tempos Petróleo & Energia - setembro/outubro 2012 08/10/2012 17:21:00 Cise