SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA E IDOSAS
O serviço tem por finalidade a prevenção de agravos
que possam provocar o rompimento de vínculos
familiares e sociais dos usuários.
Visa:
A garantia de direitos;
O desenvolvimento de mecanismos para a inclusão
social;
A equiparação de oportunidades;
A participação e o desenvolvimento da autonomia das
pessoas com deficiência e pessoas idosas.
“Prevenir situações de risco, a exclusão e o isolamento.”
“Cuidar de quem cuida!”
USUÁRIOS:
Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que
vivenciam situação de vulnerabilidade social pela
fragilização de vínculos familiares e sociais e/ou pela
ausência de acesso a possibilidades de inserção,
habilitação social e comunitária, em especial:
‐Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada;
‐ Membros de famílias beneficiárias de programas de
transferência de renda.
O serviço deve contribuir:
Com a promoção do acesso aos serviços de
convivência e fortalecimento de vínculos e a
toda a rede socioassistencial;
Acesso aos serviços de outras políticas
públicas, entre elas educação, trabalho, saúde,
transporte especial e programas de
desenvolvimento de acessibilidade, serviços
setoriais e de defesa de direitos e programas
especializados de habilitação e reabilitação.
Este serviço não deve ser confundido com
visita domiciliar.
O Serviço se constitui em ações e
atividades que ultrapassam a visita
domiciliar;
É uma ação contínua e sistemática dentro
do domicílio até a superação do problema
identificado no PDU.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO USUÁRIO
O trabalho deverá ser sistematizado e planejado
por meio da elaboração de um Plano de
Desenvolvimento do Usuário – PDU.
O PDU é instrumento de observação,
planejamento e acompanhamento das ações
realizadas.
No PDU serão identificados os objetivos a serem
alcançados,
as
vulnerabilidades
e
as
potencialidades do usuário.
O PDU deverá ser elaborado, pela
equipe técnica (assistente social e
psicólogo), um plano específico para
cada usuário.
Objetiva
promover
um
acompanhamento centrado nas reais
demandas, que identifique as suas
vulnerabilidades e potencialidades;
O serviço deve desenvolver ações
extensivas aos familiares, de apoio,
informação, orientação e encaminhamento,
com foco na qualidade de vida, exercício da
cidadania e inclusão na vida social, de
caráter preventivo ao isolamento.
Grupos de cuidadores
ENTENDENDO A DIFERENÇA ENTRE O SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E IDOSAS E SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, IDOSOS(AS) E SUAS FAMÍLIAS;
Trabalho essencial ao serviço:
• Identificação / mapeamento;
• Busca ativa;
• Visita domiciliar;
• Elaboração do Plano de Desenvolvimento do
Usuário (PDU);
• Discussão do PDU pela equipe e se necessário
reunião com a equipe do CRAS para definição e
prosseguimento às ações do PDU;
• Acesso a rede de serviços socioassistenciais e
setorial;
• Encontros grupais no domicílio (reunião
com as famílias – pode‐se trabalhar os
direitos das pessoas com deficiência e idosas
e sensibilização da família que reside no
domicílio como os demais familiares em
relação à situação identificada no PDU);
• Campanhas
comunitárias
(ações
de
sensibilização que extrapolam o domicílio);
• Orientação sobre documentação
civil;
• Cadastrar a família no CADUN e
propiciar o acesso da família aos
programas de transferência de renda;
• Acesso ao BPC;
• Orientar a família na organização
dos cuidados;
• Proporcionar acesso as atividades
de lazer e ocupacionais;
• Articulação com o Ministério
Público, Conselho de Direitos,
Conselho Tutelar, quando for o caso.
• Notificação dos casos de violação
de direitos e encaminhamento ao
CREAS;
GRUPOS PARA CUIDADORES
“Tudo que existe e vive precisa ser cuidado
para continuar existindo. Uma planta, uma
criança, um idoso, o planeta Terra. Tudo o
que vive precisa ser alimentado. Assim, o
cuidado, a essência da vida humana,
precisa ser continuamente alimentado. O
cuidado vive do amor, da ternura, da carícia
e da convivência”. (BOFF, 1999)
TRABALHO INTERSETORIAL
Grupos de cuidadores são espaços de troca de experiências;
Aprendem e ensinam a arte do cuidar.
Nesses grupos é possível conversar sobre as boas experiências
e também falar sobre as angústias, medos e dificuldades.
As pessoas do grupo formam uma rede de apoio, uma vez que
todos estão unidos pelo mesmo motivo.
O grupo é aberto a todas as pessoas que estão envolvidas com o
ato de cuidar do outro, tais como: cuidadores, familiares e
amigos.
O cuidador percebe que não está sozinho, que as dúvidas e
dificuldades não são só suas e também que suas experiências
podem ser valiosas para outros cuidadores.
Elaborado por
Vania Fatima Guareski Souto
Assistente Social
[email protected]
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serviço de proteção social básica no domicílio para